terça-feira, 19 de abril de 2011

Marcelo Janot


Marcelo Janot (DJ JANOT) é hoje reconhecido como o principal DJ especializado em música brasileira do país. Idealizador da famosa festa Brazooka, já passou pelas principais casas noturnas do Rio de Janeiro e é um dos DJs mais disputados para eventos fechados e festas de casamento, onde também toca música estrangeira.

Marcelo Janot (Rio de Janeiro, 19 de maio de 1970), é um jornalista, crítico de cinema, rádio, televisão e internete; e DJ Brasileiro. Graduado em Comunicação Social pela PUC-Rio, iniciou sua carreira jornalística em 1992, no caderno cultural da Tribuna da Imprensa, e depois passou, como repórter e crítico de cinema e música, por alguns dos mais importantes veículos de comunicação do país, como Jornal do Brasil, O Dia, Editora Abril, Multishow, entre outros. (aqui)

Atualmente, é crítico de cinema do canal Telecine, do jornal O Globo, da rádio SulAmérica Paradiso e editor do site Críticos.com.br. Paralelamente, desde 1994 vem construindo sólida carreira como DJ, o que o levou a ser reconhecido no Brasil e no exterior como o principal DJ especializado em música brasileira. Foi eleito pela Revista Época o melhor DJ do Rio no período de 2009/2010.




Sua trajetória começou meio que por acaso, quando, em 1994, resolveu fechar a boate Public & Co, no Rio, para comemorar o aniversário brincando de DJ entre amigos, a maioria jornalistas. O bom gosto de seu repertório surpreendeu os programadores da casa, que o convidaram para comandar uma noite mensal no lugar.

No ano seguinte, um empresário o procurou com a idéia de transformar o Cabaret Kalesa, um tradicional inferninho da Praça Mauá, freqüentado por marinheiros e prostitutas, em boate para modernos e descolados. Queria um DJ que tivesse um som eclético e fugisse do óbvio. O reconhecimento ao seu talento veio rápido: com som e ambiente diferentes do lugar-comum das boates cariocas, em menos de um mês a casa se tornou o maior sucesso da noite local. Ficou no Kalesa por três anos, até fechar.

Janot nunca se deixou acomodar pelo sucesso. Sempre trilhou o caminho da experimentação, mas buscando se aproximar do público. No Kalesa, testou pela primeira vez uma fórmula que o consagraria anos mais tarde: a noite dedicada à música brasileira. Também foi dos pioneiros a testar o potencial dos ritmos nordestinos na pista, no Kalesa e no Projeto Raízes (no Ballroom), muito antes de o forró virar moda na noite carioca.

Mas foi na Casa da Matriz, desde sua inauguração, em 2000, que Janot pôde colocar em prática seu conceito de música brasileira para dançar. Criou a festa Brazooka e gradativamente foi acostumando o público a redescobrir as raízes da MPB e a abrir os ouvidos para o som de grupos novos que não encontravam espaço nas rádios.

Quando a festa se tornou 100% brasileira, passou a programar, a cada noite, horas temáticas de determinado artista. Assim, apresentou às novas gerações, de forma abrangente e não apenas restrita aos hits, a qualidade do repertório de Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Elis Regina e outros. Com este trabalho de formação de platéias, Janot conseguiu fazer da carreira de DJ uma extensão da atividade jornalística. O currículo é extenso.

Em janeiro de 2006, discotecou para públicos de 100 mil pessoas no Rio e em São Paulo, abrindo para o grupo Skank, nas festas oficiais da passagem da Taça da Copa do Mundo pelo Brasil. Menos de um mês depois, foi escolhido, ao lado de Titãs e Afroreggae, para abrir o show dos Rolling Stones, na Praia de Copacabana, onde se apresentou para cerca de 1 milhão de pessoas. Em seguida, durante o carnaval, tocou no camarote da Nova Schin no Sambódromo do Rio.

Ainda em 2006, encarou mais um público gigantesco (800 mil) em sua apresentação de lançamento dos CDs "O Som Brazooka do DJ Janot" no evento Brazilian Day, em Nova York. Foi o DJ das festas dos principais prêmios de música do país, o Multishow (onde também cuidou da produção musical da cerimônia) e o TIM.

Em 2007, foi contratado para animar o carnaval de Portugal, com duas apresentações no Culturgest de Lisboa. Em julho, voltou à Praia de Copacabana, onde foi uma das atrações do mega-evento Live Earth, ao lado de Lenny Kravitz, Jorge Benjor e outros, tocando para 600 mil pessoas e com transmissão ao vivo para o mundo inteiro. Em outubro, discotecou no Maracanã, no camarote vip da CBF no jogo Brasil e Equador, pelas eliminatórias da Copa do Mundo.


Em 2008, inaugurou, com duas apresentações abrindo o show de Maria Rita no Morro da Urca, o Projeto Verde e Amarelo - live PA. Em fevereiro, abriu o show comemorativo dos 25 anos de carreira dos Paralamas do Sucesso e Titãs na Marina da Glória. Em setembro, foi uma das atrações da EXPO 2008, em Zaragoza (Espanha), e foi o DJ da inauguração do Museu do Futebol, em São Paulo.

Em 2009, fez sua segunda turnê no carnaval de Portugal, com duas apresentações em Lisboa e uma no Algarve. Foi uma das atrações do reveillon 2010 na Praia de Copacabana. Foi eleito o melhor DJ do Rio por um júri especializado organizado pela Revista Época em sua edição especial "O Melhor do Rio 2009/2010".

Em 2010, foi uma das atrações dos eventos Viradão Carioca, na Cinelândia, e do FIFA Fan Fest, na Praia de Copacabana.

Produziu e apresentou o programa semanal de rádio Identidade Brasileira, na antiga Globo FM, e segue levando sua receita de música popular de qualidade a inúmeras casas noturnas do Rio e do exterior. Também é um dos DJs mais requisitados para festas de casamento, onde também toca música estrangeira. Animou os casamentos de personalidades do meio artístico como Thiago Lacerda e Vanessa Lóes, Bruno Mazzeo e Renata Castro Barbosa, e Pedro Luís e Roberta Sá, entre outros.



O trabalho do DJ Janot de formação de público para a música brasileira de qualidade também pode ser ouvido em casa, com os dois CDs O Som Brazooka do DJ Janot (Som Livre). Os dois volumes são um passeio pela história da MPB, mostrando como músicas dos anos 60 e 70 em versões originais, intercaladas com novas canções e gravações de artistas atuais, ganham “nova cara” quando escutadas sob uma perspectiva diferente.


O CD 1 inclui “Eu Bebo Sim”, com Elizeth Cardoso, que entrou na pista da Brazooka em 2001 e até hoje é o grande hit da festa; a raridade “Jorge Maravilha”, de Chico Buarque, com a qual ele driblou a censura assinando Julinho da Adelaide; “Tenha Dó”, do Los Hermanos (o grupo, que raramente cede músicas para coletâneas, abriu uma exceção para Janot).

Há ainda a releitura de “Odara”, de Caetano Veloso, por Rappin Hood (“Rap Du Bom Parte 2”), a versão original de “Do Jeito que o Rei Mandou”, de João Nogueira, samba popularizado por Marcelo D2; e “Que pena (Ela Já Não Gosta Mais de Mim)”, de Jorge Ben, com o grupo de samba-jazz Som Três.

O CD 2 é marcado por versões ousadas para clássicos da MPB, como “Essa Moça Tá Diferente”, de Chico Buarque, pelo Bossacucanova; “Samba da Bênção”, de Vinícius de Moraes e Baden Powell, pelo Caixa Preta; e o remix dos DJs Marcelinho e Kbeça para “Vesti Azul”, de Wilson Simonal.

Traz também preciosidades que o DJ Janot garimpa nas prateleiras dos sebos, como “Só O Ome”, de Noriel Vilela, e a gravação de “Benguelê”, de Pixinguinha, feita pelo grupo alemão Fun Horns junto com os brasileiros do Baticun.

O Som Brazooka do DJ Janot traz ainda três gravações inéditas, nunca antes lançadas em CD, de artistas que despontaram pro sucesso se apresentando na Brazooka: o grupo Moinho da Bahia, com “Samba da Minha Terra”, de Dorival Caymmi; o bloco Empolga às 9, com “Dois Olhos Negros”, de Lula Queiroga; e o DJ LK, com sua composição “Ritmo Bom”, um carimbó eletrônico.

FONTE

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