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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Serrinha e Caboclinho


Serrinha ou Antenor Serra (26/6/1917, Botucatu/SP - 19/8/1978 ), foi um cantor, compositor, e violeiro brasileiroSerrinha aprendeu a tocar viola com Lopinho, famoso violeiro de sua cidade natal. Aos 15 anos já participava de serenatas e tocava em festas. Aos 18 anos, começou a trabalhar na Estrada de Ferro Sorocabana. Era sobrinho de Raul Torres, um dos pioneiros da música sertaneja, que também trabalhava na Estrada de Ferro Sorocabana. Era o segundo dos dois filhos de um italiano motorista de praça e de Isabel, irmã de Raul Torres, cantador e compositor, talvez a mais importante expressão até hoje da música caipira, com vasta discografia e incursões pela música sertaneja em geral, tendo começado como O Embaixador da Embolada em 1927.

Serrinha & Caboclinho - Depois Que A Rosa Mudou

A toada Chitãozinho e Xororó, de Serrinha em parceria com o letrista Athos Campos, é um clássico da música brasileira.

Chitãozinho e Xororó

Desde menino, Serrinha interessava-se pela viola, sempre a rodear Lopinho, violeiro de Botucatu, para aprender os mistérios do instrumento. Botucatu, aliás, tem sido berço de gente de destaque na arte cabocla: Tinoco (da dupla com Tonico), Carreirinho, Zé da Estrada (da dupla com Pedro Bento), Angelino de Oliveira (nascido em Itaporanga/SP, mas em Botucatu desde pequeno e onde compôs a célebre Tristezas do Jeca), Raul Torres entre outros. É terra também da jornalista Rosa Nepomuceno, autora do livro Musica Caipira, Da Roça ao Rodeio, Editora 34, 1999, obra básica do assunto.

Aos 15 anos, Serrinha já tocava em festas. Em 1935, com 18 anos, é admitido como conferente na Estrada de Ferro Sorocabana. Raul Torres, seu tio, nome já consagrado por muitos sucessos, numa das idas a Botucatu, constata-se que ele possuía qualidades suficientes para ser lançado e assim propõe que formem uma nova dupla. Para tanto era preciso que Serrinha se mudasse para a capital paulista.

Serrinha e Caboclinho - No Velho Ranchinho

Em 1937, foi providenciado a transferência de Serrinha para os escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana, pois não convinha deixar a segurança desse emprego pelo risco da vida de cantador. Desse modo, tal qual Raul Torres, também ferroviário da Sorocabana, sempre ele soube conciliar ambas as atividades, deixando a música para o período da noite e os finais de semana. Aposentando-se na estrada de ferro, em 1968.


Em São Paulo, nesse mesmo ano de 1937, Raul Torres e Serrinha gravaram o primeiro disco (Cheguei na Casa da Véia/ De Terça Pra Quarta-Feira) através da gravadora Colúmbia, no total 4 discos com 8 músicas nessa marca. Ainda em 1937, a dupla transferiu-se para a RCA-Victor e nela ficou até 1940, com 33 discos e 50 músicas gravadas.


Em 1941, na Odeon, a dupla consegue a proeza de gravar 13 discos com 25 músicas em apenas uma semana de agosto desse ano! E foram páginas que enriqueceram a música sertaneja e brasileira: Cabocla Tereza, No Mourão da Porteira, Futebol da Bicharada, Adeus Campina da Serra, Que Moça Bonita!, Paraguaíta, Festança no Rancho Fundo, A Mulher e o Trem e muitas mais.


No total, gravaram 60 discos com 83 músicas. Serrinha fazia a segunda voz. Registre-se, de passagem, que Mariano da Silva (pai do acordeonista Caçuçinha) e Serrinha, em 1938, fizeram a gravação original da valsa Saudades de Matão.


Raul Torres e Serrinha depois, infelizmente, se separariam por motivos não-artísticos para nunca mais manterem qualquer tipo de relacionamento.

Quando chegou a São Paulo, em 1937, Serrinha foi morar numa pensão, onde conheceu Luiz Marino Rebelo, bombeiro de apelido Mulatinho, com o qual costumava cantar sem compromisso. Mulatinho seria mais tarde funcionário da Secretaria da Saúde. Na mesma rua morava Olinda Itália (1918), natural de Mauá, com quem Serrinha casou-se em 1940; e tiveram os filhos Sueli e Jony.


Tendo de prosseguir sua carreira, após desfeita a dupla com Raul Torres, Serrinha procurou Mulatinho e com ele formou novo duo. Sugeriu a mudança de Mulatinho para Caboclinho, mais de acordo com os gêneros sertanejos. A partir de 1943, Serrinha formou dupla com Marino Rabelo, o Caboclinho. Com a nova dupla, Serrinha pode desenvolver mais livremente sua capacidade de compositor, o que não acontecia na dupla com o tio Raul Torres, grande compositor.

Entre 1943 a 1957, é de se notar que poucas músicas não tiveram a autoria de Serrinha, com e sem parceiros, e muitas foram sucesso. A dupla Serrinha e Caboclinho gravou mais de 50 discos em 78 rpm.

Moreninha matadera

A Dupla sertaneja Antenor Serra (o Serrinha) e Marino Rabelo (o Caboclinho) formada a partir de 1943, gravou diversas modas de viola, entre as quais, "Mato-grossense", "Verdadeiro mineiro", "Mineiro caprichoso", "Moreninha matadera" e "O valor dessa viola", todas de sua autoria Serrinha; e foi premiada na Rádio Excelsior, no programa "A Hora da Peneira".

Chuá Chuá

A Dupla estreou na Victor no mesmo ano com a moda de viola "Fui nascido pra vancê" e o recortado "Recortando", ambas de Serrinha. Em seguida gravou também de autoria de Serrinha as modas de viola "Quando eu era carreiro" e "Eu nasci no mês de agosto".

Namoro na fronteira

No ano seguinte a dupla gravou a moda de viola "Patriota sertanejo", a valsa "Recordando Botucatu", ambas de Serrinha e o rasqueado "Namoro na fronteira", de Rielinho, entre outras.

Em 1945, a dupla Serrinha e Caboclinho gravou o rasqueado "Sertão de Minas", de Serrinha e Joaquim dos Santos a moda de viola "Saudades de boiadeiro" e de Serrinha a moda de viola "Caboco bão" e o rasqueado "Adeus Paraguai", entre outras.

Felicidade de caboclo

Em 1946 gravou a toada "Felicidade de caboclo", de Serrinha e Rielinho, o cateretê "Custe o que custá", de Caboclinho, a moda de viola "Cavalinho ventania", de Serrinha e Athos Campos e o rasqueado "Saudades", de Serrinha e Athos Campos.


Em 1947 gravou a toada "Chitãozinho e Xororó", parceria de Serrinha e Athos Campos e que se tornou um dos maiores clássicos da música sertaneja. No mesmo disco apareceu o rasqueado "Linda guarani", parceria com Caboclinho.

No ano seguinte gravou a moda de viola "Ambição de sertanejo", de Serrinha e Rielinho, a polca "Recordação", de Serrinha, Caboclinho e Rielinho e a moda de viola "Por teus amores", de Serrinha e Marcelino Costa Filho, entre outras.

Em 1949 gravou de Serrinha e Arlindo Pinto o valseado "Velho guasca". No mesmo período passou a gravar na Continental onde estreou como cateretê "Do que eu mais gosto", de Serrinha e Geraldo Costa e o cururu "Chorando no cururu", de Serrinha.

No ano seguinte a dupla gravou as toadas "História das lágrimas", de Ado Benatti e Serrinha e "Vamos churrasqueá", de Serrinha e as modas de viola "Os crimes do Dioguinho" e "A morte do Dioguinho", ambas de Ado Benatti, Anacleto Rosas Jr. e Serrinha.

Em 1951 a dupla gravou mais duas composições de Ado Benatti e Serrinha, as toadas "Velha palhoça" e "Bom Jesus de Pirapora". Regravou a toada Chitãozinho e Xororó na Continental (1951).

No ano seguinte foi gravada a toada "Os três beijos do calvário", de Serrinha, Campos Negreiros e Ado Benatti.

Quarto centenário

Em 1953 a dupla gravou duas homenagens à cidade de São Paulo, o catira "Quarto centenário", de Serrinha e o cateretê "Saudação a São Paulo", de Ado Benatti, Serrinha e Campos Negreiros.

O Fim do Zé Carreiro


Serrinha fazia a primeira voz. Entre os demais sucessos, O Fim do Zé Carreiro, Os Três Beijos do Calvário, Codorninha Mineira, Bom Jesus de Pirapora, Vai Canoa Vai, Velha Palhoça e outros.

Codorninha Mineira

Depois do falecimento de Caboclinho, Serrinha recomporia a dupla com Zé do Rancho (João Izidoro Pereira), sempre com Riellinho junto.

Em 1958, com a morte de Caboclinho, a dupla se desfez. Passou a fazer parceria a partir de 1958 com Zé do Rancho com quem gravou alguns discos. Formou, ainda, um trio de bastante sucesso ao lado de Rielinho e Zé do Rancho.


Serrinha é considerado, ao lado de Raul Torres, responsável pela introdução do uso do violão nas duplas caipiras.


Em 1968 Serrinha tem de deixar a vida artística por causa de problemas cardíacos. Mesmo assim vem a gravar um Lp independente em 1970. Faleceu com apenas 61 anos, em 19.8.1978, na sua Botucatu, que sempre enalteceu e amou.


Em 1981 teve a composição "Caçada de onça" gravada por Rolando Boldrin no disco "Caipira", pela RGE. O mesmo Boldrin voltou a registrá-lo em 1984 no disco "Empório brasileiro", pela Barclay, com a música "Mineiro de Monte Belo", com Lourival dos Santos.


FONTE


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Francisco Carlos


Francisco Carlos, nascido Francisco Rodrigues Filho (Rio de Janeiro, 5 de abril de 1928 — 19/8/2003) foi um cantor, compositor e pintor brasileiro.

Desde menino exteriorizava nítida tendência para a vida artística, que seus pais não aconselhavam. Aluno do colegial do Pedro II, no Rio de Janeiro, começou a matar aulas com a finalidade de participar de programas de calouros. Numa apresentação no conhecido Programa Casé, aconteceu ser descoberto pelo compositor Humberto Teixeira, que facilitou e encurtou o seu caminho.

Suas românticas apresentações e expressiva linha interpretativa, cada vez mais abriam-lhes as portas. Daí o convide de Anselmo Domingos para assinar seu primeiro contrato profissional, na Rádio Tamoio. Em menos de seis meses, recebe proposta para transferir-se para a Rádio Globo.

("Eu e o meu Coração", composição de Lupicínio Rodrigues, cantada pelo intérprete carioca Francisco Carlos. Extraída de um Disco de 78rpm)

Nascido no Rio de Janeiro, Francisco Carlos depois de breve passagem pelo Recife, fez escola de Belas Artes, chegando a graduar-se e a exercer a atividade de pintor paralelamente à de cantor, desde que em 1946 foi contratado pela Rádio Tamoio e em seguida pela Globo.

Sua estréia no disco dá-se quando, no disco Star 105, para o carnaval de 1949, grava os sambas Aumentaram Todo Mundo e Eu Não Sei, de Russo do Pandeiro, o segundo em parceria com Nestor Amaral. Meses depois, no disco 123 da Star, grava os sambas-canções Abandono, de César Formenti Neto, e Distância, neste C.D., do já famoso Fernando Lobo.

Com seu belo timbre de voz cada vez mais aprimorado, não tarda a ser contratado pela RCA-Victor, gravando, para o carnaval de 1950, a marcha Meu Brotinho, do seus padrinhos Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Seu primeiro disco saiu em 1950, na etiqueta Victor, com a marcha "Meu Brotinho" (Luiz Gonzaga/ Humberto Teixeira), que obteve grande sucesso, e o samba "Me Deixa em Paz", da mesma dupla.

Francisco Carlos - Quem dá aos pobres (carnival march - 1952/53)
(Composição de Armando Cavalcanti e Klécius Caldas - gravada por Francisco Carlos na RCA Victor em 8 de setembro/52)

Da explosão desse enorme sucesso, advém o convite para atuar na Rádio Tupi e no filme Carnaval No Fogo, da Atlântida. Rapidamente, faz-se conhecido em todo o Brasil. O jovem galã não dava conta da popularidade, num tempo em que não havia duvidosas jogadas comerciais. Com porte de galã, atuou em algumas chanchadas da época, como "Aviso aos Navegantes" (Watson Macedo).

Em 1953, foi contratado pela Rádio Nacional chegando a rivalizar com Francisco Alves entre os preferidos de seus ouvintes. Assinou, em seguida, com altivez de vencedor, contrato com a Rádio Nacional. A consagração é definitiva. Coleciona títulos e troféus, dignos de um artista de respeito internacional: O Melhor Cantor, O Cantor Mais Querido do Brasil, O Rei do Rádio. Durante alguns anos, foi o artista que mais correspondência recebeu na emissora.

Vieram mais filmes, como "Carnaval Atlândida" (José Carlos Burle), "Garotas e Samba" (Carlos Manga) e outros. Participaria de muitos outros filmes: Garotas e Samba, Aviso Aos Navegantes, Colégio de Brotos, Esse Milhão é Meu etc... Liderou paradas de sucesso, quer no gênero romântico, quer no carnaval.

Recebeu do presidente Getúlio Vargas um abraço: És o brotinho das meninas do nosso Brasil! Aliás, El Broto foi seu slogan mais conhecido. Gravou todos os gêneros: valsa, tangos, sambas, carnaval, versões e ostenta uma discografia de inúmeros sucessos, com assinatura dos mais famosos e exigentes compositores.

De Ary Barroso é Rio de Janeiro, samba-exaltação escrito para o filme Brazil, da Republic, de 1944. Ary, que teve sua Aquarela do Brasil gravada centenas de vezes por todo o mundo, com Rio de Janeiro recebeu indicação para o Oscar de melhor canção, honraria que nenhum compositor brasileiro havia conquistado.

Personalidade ímpar, fez questão de assistir à gravação de Francisco Carlos. Nos ensaios, minutos antes da gravação, gesticulava: Meu caro jovem, falta um "s" e você sabe a importância de um "s"? Um sucesso incluído também no filme Aviso Aos Navegantes.

De Alcyr Pires Vermelho e Lamartine Babo é a valsa Alma dos Violinos, que foi mostrada a diversos cantores na Rádio Nacional. Houve até um concurso para escolher quem a gravaria. Orlando Silva e Paulo Tapajós foram os selecionados, porém não a levaram ao disco. Então o cantor Moraes Neto, em 1942, acabou gravando-a no Odeon 12.161.

Mais de dez anos depois, Humberto Teixeira, que era muito amigo de Lamartine, mostrou a valsa a Francisco Carlos. Ambos foram ao encontro de Lamartine, que ouvindo disse: Gostaria de ouvir no disco! E no dia da gravação estava no estúdio, ao lado de Humberto, para aplaudir a interpretação de Chico Carlos.

Francisco Carlos - Alô Marilu
(Standard do country americano ("Hello, Mary Lou"), de autoria de Gene Pitney (1940-2006) e então sucesso de Ricky Nelson. Com letra brasileira de Ramalho Neto, foi gravado na RCA Victor por Francisco Carlos (Francisco Rodrigues Filho, Rio de Janeiro, 1928-idem, 2003) em 19 de setembro de 1961 (78 rpm 80-2379-A, matriz M2CAB-1440).
Flor Amorosa, de Joaquim Antônio da Silva Callado Júnior, editada em 1880, com versos bem posteriores de Catulo da Paixão Cearense, teve gravações cantadas por Aristarco Dias Brandão, em 1913, e pela soprano Abigail Aléssio Parecis, em 1929.

A produção do filme Esse Milhão É Meu sugeriu a Francisco Carlos que cantasse algo "da antiga". Procurou ele então seu grande amigo e diretor da Rádio Nacional Paulo Tapajós, também pesquisador musical, que lhe mostrou a polca-choro Flor Amorosa, já completamente esquecida. O sucesso tamanho que, até recentemente, foi tema de novela.

Vestido de Noiva é uma valsa de Francisco Alves e David Nasser, uma dupla de respeito. Aproximado pela cantora Aracy de Almeida, Francisco Alves tornou-se amigo e incentivador do jovem cantor e lhe ofereceu esta valsa nos corredores da Rádio Nacional. Tudo certo, marcaram o dia da gravação. De tão entusiasmado, Francisco Alves praticamente dividiu a regência com o maestro Lindolfo Gaya. Seu entusiasmo revestia-se de sentimento oposto: a valsa tinha tido inspiração no momento triste em que recebeu a notícia do casamento de ex-namorada.

Anjo da Noite, conta o compositor Klécius Caldas, nasceu porque seu amigo e parceiro Armando Cavalcanti ofereceu-lhe um livro exatamente com esse título, mas pelo qual não sentia nenhuma atração. Sempre que se encontravam, surgia a cobrança: E aí? Leu, gostou? Sem ter lido, qual a resposta? Até que um dia, em homenagem a Armando, escreveu um samba falando de uma mulher que passava as noites nos cabarés, acreditando que essa fosse a história do livro. Quando Armando ouviu, achou lindo, somente com um reparo: A história do livro, meu amigo, é sobre uma freira que tomava conta de doentes e todas as noites visitava-os em seus quartos no hospital. Por isso era conhecida como Anjo da Noite!

Vencedor na arte de cantar, Francisco Carlos desde a infância exerce outra atividade, a pintura. Cursou a Escola Nacional de Belas Artes e foi aluno do renomado Oswaldo Teixeira. Não tarda também em se tornar conhecido como pintor e recebe vários prêmios. Seus quadros foram expostos nos mais importantes salões do Brasil e do exterior, principalmente Paris, onde residiu por algum tempo.

FRANCISCO CARLOS - NÃO QUERO MAIS AMAR

O “Cantor Enamorado do Brasil” receberia ainda outro título que o marcaria definitivamente: El Broto, referência a seu grande sucesso "Alô Brotinho".

Em fins dos anos 50, rivalizaria com o cantor Cauby Peixoto a preferência das "macacas de auditório". Foi o primeiro ídolo jovem da linhagem dos "Carlos" que se seguiriam.

Em 1962 ainda chegou a excursionar pela Europa com a V Caravana da UBC, mas pouco depois abandonou a carreira, trocando-a por sua profissão de origem: a de pintor (estilo acadêmico).

FONTE

http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/francisco-carlos

http://www.cinemabrasileiro.net/franciscocarlos.html

http://cifrantiga2.blogspot.com/2006/09/francisco-carlos.html

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Arnaldo Cohen


Arnaldo Cohen (Rio de Janeiro, 22 de abril de 1948) é um dos mais importantes pianistas brasileiros. Graduou-se no Rio de Janeiro com o grau máximo em piano e violino, ganhou o prêmio Busoni de piano na Itália e radicou-se em Londres em 1981.



Cohen já realizou mais de dois mil concertos pelo mundo, em teatros de prestígio como o Concertgebouw de Amsterdã, Champs Elysées de Paris, Albert Hall de Londres, a Sydney Opera House na Austrália, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, entre muitos outros.



Recentemente, o brasileiro figurou na lista das dez melhores gravações da revista Gramophone, bíblia do mercado fonográfico, lugar esse ocupado pela primeira vez por um artista brasileiro.


Arnaldo Cohen transita também com desenvoltura pelo campo camerístico, sendo que, durante vários anos, integrou o Trio Amadeus, além de atuar regularmente com quartetos como o Lindsay, Endellion, Orlando, Chilingirian, entre outros. Desde 2004 vive nos Estados Unidos.

Estudou Engenharia na Escola Politécnica do Rio de Janeiro (1966 -1967).


FONTE

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arnaldo_Cohen

Antonio Menezes


Violoncelista pernambucano (23/8/1957-), considerado um dos maiores instrumentistas da especialidade em todo o mundo, Antônio Jerônimo de Menezes Neto nasceu no Recife, filho do trompetista João Jerônimo de Menezes.


Com 1 ano, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, porque o pai foi convidado para ser músico do Teatro Municipal. Aos 10 anos, começa a estudar violoncelo, incentivado pelo pai. Mostrou talento sendo aprovado em vários concursos no Brasil, entre eles a prova para solista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Aos 17, foi estudar na Europa.


Frequentou a Escola Superior de Música de Dusseldorf e depois seguiu para Stuttgart. Em 1977 obteve o primeiro lugar, por unanimidade, no Concurso Internacional de Munique, na Alemanha, competindo com 40 candidatos.


Em 1982 venceu o Concurso Tchaikovsky de Moscou e inicia uma carreira brilhante. Fez gravações com o maestro Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmônica de Berlim.

Em 1997 gravou o CD Preludiando, com clássicos do choro e músicas de sua autoria.


Mora em Basel, na Suíça, com a mulher, a pianista filipina Cecile Licad, também conhecida internacionalmente.


FONTE

http://www.algosobre.com.br/biografias/antonio-menezes.html

Nelson Freire


Nelson Freire (Boa Esperança de Minas, 18 de outubro de 1944) é um pianista brasileiro reconhecido internacionalmente.

Nelson Freire começou a tocar piano quando tinha três anos, surpreendendo a todos ao tocar de memórias peças que haviam sido executadas pela sua irmã. Seus principais professores no Brasil foram Nise Obino e Lúcia Branco, que havia estudado com um aluno de Franz Liszt. Em seu primeiro recital, aos 8 anos de idade, Nelson escolheu a Sonata em La maior, K. 331 de Mozart.

Em 1957, aos 12 anos de idade, Nelson Freire foi o sétimo colocado no Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, cujo vencedor foi o austríaco Alexander Jenner, e na prova final executou o Concerto para piano Nº 5 "Imperador", de Beethoven. O júri do Concurso era composto por Marguerite Long, Guiomar Novaes e Lili Kraus. Ganhou do então Presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, uma bolsa de estudos para ir a Viena aprender com Bruno Sidelhofer, que também ensinou Friedrich Gulda.

Em 1964, Nelson Freire conquistou o primeiro lugar no Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta em Lisboa e em Londres recebeu as medalhas de ouro Dinu Lipatti e Harriet Cohen.

Nelson Freire embarcou em sua carreira internacional em 1959, dando recitais e concertos nas maiores cidades da Europa, Estados Unidos, América Central e do América do Sul, Japão e Israel. Trabalhou também com muitos dos mais prestigiados regentes, incluindo Pierre Boulez, Eugen Jochum, Lorin Maazel, Charles Dutoit, Kurt Masur, André Previn, David Zinman, Vaclav Neumann, Valery Gergiev, Rudolf Kempe (com quem realizou diversas turnês para os Estados Unidos e Alemanha com a Royal Philharmonic Orchestra), Gennady Rozhdestvensky, Hans Graf, Hugh Wolff, Roberto Carnevale, John Nelson e Seiji Ozawa.

Apresentou-se como convidado de orquestras de prestígio, tais como: Berliner Philharmoniker, Münchner Philharmoniker, Bayerische Rundfunk Orchester, Royal Concertgebouw Orchester, Rotterdam Philharmonic Orchestra, Tonhalle Orchester Zurich, Wiener Symphoniker, Czech Philharmonic, Orchestre de la Suisse Romande, London Symphony Orchestra, Royal Philharmonic Orchestra, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Israel Philharmonic, Orchestre de Paris, Orchestre National de France, Philharmonique de Radio France, Orchestre de Monte Carlo e outras orquestras de Baltimore, Boston, Chicago, Cleveland, Los Angeles, Montreal, Nova York e Filadélfia.

Em Varsóvia (1999), Nelson Freire realizou um triunfo genuíno com sua interpretação do Concerto para Piano e Orquestra n. 2 de Chopin, marcando os 150 anos de aniversário da morte do compositor. Em dezembro de 2001, presidiu o júri do Concurso de Piano Marguerite Long em Paris.

Recentemente Nelson Freire tem realizado performances no Carnegie Hall em Nova York acompanhado da Orquestra Filarmônica de Saint Petersburg, no Festival Internacional de Música Prague Spring com a Orchestre National de France e com as principais orquestras de Baltimore, Boston, Montreal, Nova York e Utah. Também tem se apresentado com a English Chamber Orchestra (na França e Portugal), Orchestre de la Radio Suisse Italienne e realizado recitais em Bruxelas, Paris, Roma, Munique, Lisboa, Luxemburgo e Zurique.

Em 2002/2003 Nelson Freite realizou duas turnês de concertos sob direção de Riccardo Chailly, com a Royal Concertgebouw Orchestra de Amsterdã e Orchestra Sinfonica di Milano Giuseppe Verdi. Ele também se apresentou com a Tonhalle Orchester Zurich e a Orquestra Sinfônica NHK de Tóquio.



Nelson Freire gravou para a Sony/CBS, Teldec, Philips e Deutsche Grammophon. Recentemente gravou os concertos para piano e orquestra de Liszt com a Dresden Philharmonic sob regência de Michel Plasson para a Berlin Classics. Sua gravação dos 24 Prelúdios de Chopin recebeu o Edison Award.

Ele tem contrato de exclusividade assinado com a Decca e o primeiro CD produzido foi dedicado as obras de Chopin, que ganhou aclamação unânime da crítica musical internacional. A gravação recebeu o Diapason d’Or e um prêmio “Choc” do Monde de la Musique. Também ficou como 10º no ranking da revista Répertoire e foi recomendado pela revista Classica. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.

No Ano Chopin 2010, Nelson Freire abre o concerto de inauguração na Sala São Paulo.

Discografia

Gravou para a Sony/CBS, Teldec, Philips e Deutsche Grammophon. Recentemente gravou os concertos para piano e orquestra de Liszt com a Dresden Philharmonic sob regência de Michel Plasson para a Berlin Classics. Sua gravação dos 24 Prelúdios de Chopin recebeu o Edison Award.

Seu álbum Chopin The Nocturnes lançado em 2010, foi seu primeiro certificado no Brasil com Disco de Ouro pela ABPD devida as mais de 40 mil cópias vendidas.



Seu último trabalho, realizado em 2011 em comemoração ao bicentenário de nascimento de Franz Liszt, é o CD intitulado "Harmonies du Soir", que homenageia o compositor húngaro (www.deccaclassics.com/cat/single?PRODUCT_NR=4782728).

Prêmios

Em 1964, conquistou o primeiro lugar no Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta em Lisboa e em Londres recebeu as medalhas de ouro Dinu Lipatti e Harriet Cohen.

Sua gravação dos 24 Prelúdios de Chopin recebeu o Edison Award. Ganhou o prêmio Classic FM Gramophone Awards (2007), pela Gravação do Ano, com o CD Brahms Pianos Concertos.

Filme

Em 2003, João Moreira Salles realizou um documentário, denominado Nelson Freire e que ganhou dois prêmios no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Som. Participou do filme a pianista argentina Martha Argerich, com quem Nelson fez varios concertos conjuntos, e de quem ele é muito próximo em talento, história e gostos.



FONTE

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Freire

Dani Black


Daniel Espíndola Black (Dani Black) filho de Tetê Espíndola e Arnaldo Black nasceu em São Paulo em 1987. Começou a cantar ainda pequeno influenciado pelo ambiente musical de sua família.

Aos 12 anos, após participar de testes de seleção com centenas de candidatos, foi contratado como cantor do programa "Gente Inocente" da Rede Globo (2000/2001). Foi logo em seguida que desabrochou como compositor, já demonstrando intimidade com seu instrumento, o violão, sempre muito “swingado” e personalista.

Dani Black - "Miragem" - Trama/Radiola 22/06/09

Nessa mesma época fez uma participação no show de Tetê, no Centro de Convenções em Campo Grande (MS), cantando suas composições, acompanhado pelo músico Toninho Porto e banda CROA. A reação do público foi imediata e entusiasmada, deixando claro o forte apelo de suas músicas, bem como sua desenvoltura e boa presença de palco.


Ainda em 2001, participou do “Festival de Boa Esperança” (MG) com a música de sua autoria, "Beije-me". Ganhou o prêmio de melhor intérprete e foi escolhido pelo júri popular como a melhor música. Um fato inédito no festival, em virtude de sua pouca idade, a concorrer somente com adultos.


Em 2003, participa com destaque do CD "Espíndola Canta" interpretando junto com Tetê a música “Ajoelha e Reza” de Arnaldo Black e Carlos Rennó.


Nesse mesmo ano a Família Espíndola grava um DVD, em show ao vivo, onde Dani Black se destaca cantando músicas de sua autoria e dando uma nova versão para "Escrito nas Estrelas" (Arnaldo Black e Carlos Rennó), o sucesso de Tetê.


Grava em Paris faixa especial "Toy Dance" no CD "Babeleyes" do compositor francês Philippe Kadosch e Tetê Espíndola, ainda a ser lançado no mercado Europeu.


Em 2004 se apresenta no lançamento do CD "Espíndola Canta" no Sesc Pompéia, além de participar em shows no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Está presente na gravação do recente CD de Tetê Espindola "Zencinema", já lançado em 2005, cantando e tocando em duas faixas ao lado de Arismar do Espírito Santo, Alexandre Mihanovich, Arnaldo Black, Wilson Teixeira e Sandro Moreno.


Participou da turnê de lançamento deste álbum, entre outros no Sesc Vila Mariana, Sesc Interlagos, Sesc Consolação, Espaço Zimbo Trio e Sala Baden Powell – Rio ( com participação especial de Ney Matogrosso).

No fim de 2005, Dani participou de 4 shows em Paris no lançamento do CD "VozVoixVoice", de Tetê Espíndola e do compositor francês Philippe Kadosch. Dani estuda há vários anos na escola de música do Zimbo Trio, o CLAM, e recentemente ingressou na Faculdade de Música Santa Marcelina. Isto por certo está formando, além de um compositor popular, um instrumentista de qualidade, o que já se torna bem visível, na sua técnica e improvisação como guitarrista e violonista.

Recentemente iniciou carreira solo, fazendo apresentações com sua excelente banda. Por mais de 4 meses esteve apresentando-se na casa "AO VIVO", local badalado em São Paulo pela amostra de música de qualidade, especialmente instrumental. Foi acompanhado pela Banda Croa, composta por Adriano Magoo nos teclados e acordeon, pelo baixista Marcelo Ribeiro e Sandro Moreno na bateria. O repertório é formado por composições próprias. Dani já está preparando para este ano o repertório e a gravação de seu primeiro CD.

(Bruna Caram convidou Dani Black para participar de seu show no Bourbon Street dia 22/03/2011 - Terça por Elas. Os dois interpretaram uma nova canção escrita por Chico César chamada 'Seu Torpedo').

Muitos olhares e ouvidos da crítica musical, de artistas, produtores e interpretes estão convergindo com especial atenção para este novo compositor e intérprete. Além disso suas composições estão agradando e muito as pessoas de 8 a 80 anos. São muito consistentes harmonicamente e com muito swing. As letras surpreendem pela sofisticação e temáticas. Misturam a visão de realidades de nossa atualidade e sintonizam o mundo interior dos sentimentos humanos de forma muito comovente. Imaginativas e bem construídas destacam um compositor precoce.


As melodias fortes colam logo no coração musical do público. É visível que Dani Black vem trazendo em sua bagagem cheia de boas referências, algo de si próprio, muito genuíno. E que vai nos oferecer alma e agregar-se a nossa história musical.

Maria Gadú e Dani Black - Só sorriso

FONTE

http://turmadamatriz.blogspot.com/2008/05/dani-black.html

É Pixinguinha


Exposição inédita percorre a vida do grande compositor e instrumentista, contando um pouco da história da música brasileira. O maior compositor de choro de todos os tempos. O maior flautista que o Brasil já teve. O maior expoente da música brasileira, ao lado de Villa-Lobos. Estes e outros títulos costumam acompanhar o nome de Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha.


Mas talvez nenhum outro ofereça a exata dimensão do artista quanto o depoimento do crítico e historiador Ary Vasconcelos: "Se você tem 15 volumes para falar de toda a música popular brasileira, fique certo de que é pouco. Mas se dispõe apenas do espaço de uma palavra, nem tudo está perdido; escreva depressa: 'Pixinguinha'".

Gênio incontestável da música no Brasil, Pixinguinha vai ganhar uma grande exposição, no ano em que completaria 115 anos de idade. É PIXINGUINHA, mostra realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil Brasília e que ocupará o Pavilhão de Vidro e a Galeria 2 do prédio brasiliense.

Um imenso acervo à disposição do visitante, que além de aprender um pouco mais sobre a vida do grande mestre da música brasileira, vai tomar contato com períodos e acontecimentos pouco comentados da história do Brasil - como o fato de Pixinguinha ter sido o primeiro orquestrador brasileiro a trabalhar junto às gravadoras.

A exposição PIXINGUINHA tem curadoria de Lu Araújo. Há vários anos, a produtora carioca está mergulhada na vida do artista:

"Pesquiso a vida e a obra de Pixinguinha desde 1997. É inegável que ele foi um dos pioneiros na cultura brasileira no século XX. Foi uma dessas figuras raras, um líder nato, um sábio, sem nunca impor condição para isso. Promoveu transformações estéticas, trouxe modernidade à música e participou de importantes momentos para o surgimento da nossa música popular, como a produção em massa de discos e surgimento do rádio no Brasil. Os projetos que realizo visam ampliar o olhar e conhecimento do público sobre este importante artista e as suas plurais atuações", revela.

Lu Araújo é também é responsável pela organização e coordenação do livro Pixinguinha - o gênio e seu tempo, que acaba de ser editado pela Casa da Palavra em parceria com Lume Arte.

O livro, que será lançado em Brasília durante a temporada da exposição, é um belíssimo trabalho de recuperação iconográfica, que apresenta o registro fotográfico de sete décadas da vida do maestro, seus grupos e parceiros, com textos do historiador André Diniz.

A mostra reúne material colhido em diversas coleções públicas e particulares, como MIS - Museu da Imagem e do Som, Fundação Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Villa-Lobos, Coleção G. Ermakoff e, especialmente do Instituto Moreira Salles, onde o acervo de Pixinguinha está depositado para recuperação e divulgação ao público.



HOMENAGEM MUSICAL

Em parceria com a Secretaria de Cultura do Distrito Federal, o Centro Cultural Banco do Brasil realizará a primeira edição do "CCBB em Concerto". A primeira edição fará homenagem ao grande mestre da música brasileira com apresentação do Concerto Pixinguinha Sinfônico, um precioso conjunto de peças sinfônicas escritas por Pixinguinha para composições como Carinhoso, Stela e Rancho Abandonado. O concerto será realizado pela Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob a regência do maestro Claudio Cohen.

Esse concerto, desconhecido do grande público, foi criado entre as décadas de 1930 e 1950 e destinado, em sua maioria, à execução nas orquestras das rádios onde Pixinguinha atuou. As peças revelam o amplo olhar deste mestre sobre a diversidade musical brasileira. O concerto será no dia 13 de março, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, às 20h, com entrada franca, numa parceria do Governo do Distrito Federal, através da Secretaria de Cultura, e do Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília.

O repertório do concerto Pixinguinha Sinfônico está registrado em CD, como parte da Série Pixinguinha (que integra três discos), lançada em 2009. A série nasceu por iniciativa de Lu Araújo com intenção de apresentar ao público o lado menos conhecido do compositor, instrumentista e, principalmente, do arranjador. O disco Pixinguinha Sinfônico foi gravado no Rio de Janeiro (outubro/08) e contou com a Orquestra Petrobras Sinfônica, sob a regência do maestro Sílvio Barbato.

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Data: 13 de março a 6 de maio de 2012
Horário: de terça a domingo, das 9h às 21h
ENTRADA FRANCA

O longa Nós Somos um Poema, produzido pela própria curadora da exposição, recupera esta histórica parceria entre os dois gigantes da música brasileira
Um dos maiores mestres do choro terá sua trajetória exposta na mostra Pixinguinha, em Brasília, de 13 de março a 06 de maio. Fotos, documentos e vídeos preencherão doze salas do Centro Cultural Banco do Brasil, idealizadas pela pesquisadora Lu Araújo, com o neto do artista, Marcelo Vianna, e o maestro Caio Cezar.


Documentário Nós somos um Poema from Lu Araújo on Vimeo.

Um dos espaços será dedicado ao filme Sol Sobre a Lama, longa dos anos 60, dirigido por Alex Viany. Na época, o cineasta convidou Pixinguinha e Vinicius de Moraes para compor a trilha sonora. Assista ao documentário Nós Somos um Poema, produzido pela própria curadora da exposição, que recupera essa histórica parceria entre os dois gigantes da música brasileira.

FONTE

bravonline

Orquestra Petrobras Sinfônica


A Orquestra Petrobras Sinfônica lançou no final de 2011 o CD Compositores Brasileiros prosseguindo, assim, com o trabalho de divulgação da música brasileira de concerto. O CD reuniu compositores de diferentes gerações, diferentes linguagens e estilos, alguns com obras já tradicionais e outros com obras encomendadas pela Opes, todas executadas com a excelente maestria do seu diretor artístico e regente titular, Isaac Karabtchevsky, que demonstra sempre ser um grande divulgador, com versões de referência, tanto em concertos quanto em gravações, de obras dos compositores brasileiros.

O álbum começa com a obra Contraponto, Ponte e Ponteio para Orquestra Sinfônica de André Mehmari, obra escrita em 2010 e gravada em junho de 2011, na Fundição Progresso. O compositor é pianista e arranjador, nascido em Niterói e radicado em São Paulo e, segundo palavras de Karabtchevsky, “o compositor realça os coloridos da orquestra para começar um país que faz das contradições sua força: do sofisticado gesto sinfônico à espontaneidade do rabequeiro, a orquestra é levada a experimentar essas diferenças que, afinal, nos tornam únicos”.

O pianista fluminense André Mehmari segue duas grandes escolas musicais. Mehmari tem uma sólida formação de música popular brasileira, especialmente a produção do Clube da Esquina – movimento liderado por artistas como Milton Nascimento e Lô Borges. Ele também se aventura pela música erudita (seu compositor predileto é o russo Igor Stravinsky), tendo escrito obras para a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e Banda Sinfônica do Estado.

Mehmari iniciou os estudos aos cinco anos de idade. Ele aprendeu com a mãe, que era professora de piano em Ribeirão Preto – cidade para qual a família de Mehmari mudou pouco tempos depois do seu nascimento. Três anos depois, ele foi estudar num conservatório musical da cidade.

Mehmari começou a trabalhar com música quando tinha onze anos de idade. Uma de suas primeiras profissões foi tocar nos bailes de Ribeirão Preto – o repertório, acredite se quiser, era composto de sambas e lambadas. Em meados da década passada, Mehmari mudou-se para São Paulo, a fim de estudar na USP.

Desde então, ele tem se destacado em várias vertentes. Tocou ao lado de cantoras como Mônica Salmaso e Ná Ozzetti. Venceu o Prêmio Visa de MPB instrumental e ganhou concursos de composição erudita.

André Mehmari tem seis discos lançados. O último foi ...De Árvores e Valsas, primeiro composto somente de material autoral.

A segunda obra é Abertura Quarta, de Ernani Aguiar, escrita em 2010 e também gravada em junho de 2011, na Fundição Progresso. “Exibe o despojamento de um compositor capaz de incorporar sutilezas em sua escrita musical, cuja elaboração vai sendo descoberta a cada nova audição”, segundo Karabtchevsky.

Ernani Henrique Chaves Aguiar (Petrópolis, Rio de Janeiro, 30 de Agosto de 1950) é um compositor, maestro de grupo coral e musicólogo brasileiro. Aperfeiçoou-se na Argentina e na Itália. Atuou como solista e regente no Brasil e no exterior. Regente da capela da Catedral de Petrópolis. Por sua dedicação à obra de Carlos Gomes, a Câmara Municipal de Campinas concedeu-lhe a "Medalha Carlos Gomes"

O compositor, violista e maestro Ernani Aguiar é um dos mais respeitados compositores brasileiros da atualidade. Ele estudou com Paulina d’Ambrósio e Santino Parpinelli (violino e viola), César Guerra-Peixe (composição), Carlos Alberto Pinto Fonseca (regência) e Jean-Jacques Pagnot (música de câmara). Foi bolsista do Mozarteum Argentino, tendo estudado com Sérgio Lorenzi. No Conservatório Cherubini, em Florença (Itália), estudou com Roberto Micchelucci (violino), Annibale Gianuario (regência), Franco Rossi (música de câmara) e Mário Fabbri (história da música).

Fez cursos de aperfeiçoamento em regência com Franco Ferra, Adone Zecchi, Giuseppe Montanari e Sergiu Celibidache. Foi professor de regência do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO e é professor da Escola de Música da UFRJ. Como pesquisador, tem sua atenção totalmente voltada para a música brasileira do período colonial, tendo realizado edição crítica de grande quantidade de obras. Membro da Academia Brasileira de Música, Ernani Aguiar recebeu em 1990 o título de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro.

A terceira obra é o Estro Armônico, de Edino Krieger, nascido em Brusque, Santa Catarina, uma das obras importantes do autor, escrita em 1975. Segundo o regente titular do conjunto, “a obra explora as dinâmicas e timbres de casa naipe, utilizando estruturas harmônicas de forma muito original. Como de hábito, uma peça que demonstra precisão técnica e coesão de estilo de um de nossos grandes compositores".

Edino Krieger (Brusque, Santa Catarina, 17 de março de 1928) é um compositor brasileiro. Desenvolve uma trajetória polimorfa.

Sua primeira obra, de 1944, é uma Sonata para violino em estilo barroco que relembra Corelli. Do mesmo ano é seu Improviso, já seguindo o impressionismo musical.

Nos Estados Unidos começou seu desligamento da escola dodecafonista e suas explorações com novas técnicas de harmonia e orquestração, como fruto de seu contato com Milhaud e Aaron Copland.

A década de 1950 começa com trabalhos de índole neoclássica como o Rondò fantasia e a grande Abertura sinfônica, inspirados na escola de Hindemith, e envereda pelo universo dos regionalismos, compondo canções como Tu e o vento, Balada do desesperado e Desafio.

A fase londrina é caracterizada por um certo retraimento, preocupando-se mais com o maior acabamento formal e com uma busca de novos horizontes. Disto surgem obras de alta qualidade e de caráter nacionalista, como o 1º Quarteto de Cordas, o Concerto para piano e orquestra, a Sonatina para piano solo e a suíte Brasiliana, uma de suas composições mais conhecidas e apreciadas pelo grande público.

As décadas de 1960 e 1970 foram marcadas pelo surgimento de algumas de suas peças mais significativas: o Ludus Symphonicus (1965), escrito para o 3º Festival de Música de Caracas e estreada pela Orquestra Filarmônica da Filadélfia, o bailado Convergências (1968); o Canticum Naturale (1972), para soprano e orquestra, baseada em cantos de pássaros e ruídos ambientais da Amazônia; Ritmata (1974), para violão solo, de grande sucesso, e o notável Estro Armonico, de 1975, uma de suas obras-primas, organizada em um sistema de serialismo vertical de grande coesão estrutural.

A quarta e última obra do CD é Movimentos Sinfônicos, de Marlos Nobre, nascido em Recife, Pernambuco. A obra foi escrita em 2011 e teve sua estreia mundial em março do mesmo ano com gravação ao vivo, no Theatro Municipal do Rio. Segundo Karabtchevsky, “os Movimentos Sinfônicos compostos por Marlos Nobre atravessam minha própria biografia e refletem o processo criativo de um artista para quem a emoção tem exercido casa vez maior protagonismo.

Chama a atenção na obra a alternância entre climas e o uso dos volumes sonoros da orquestra como recursos expressivos, contando com a participação de vozes que tornam o discurso sinfônico ainda mais intenso
”. O compositor Marlos Nobre é ganhador do Prêmio Tomás Luis de Victoria, um dos mais cobiçados prêmios de música do mundo.

Apontado pela critica especializada como o autor brasileiro mais executado no mundo, depois de Heitor Villa Lobos, o compositor, regente e pianista pernambucano Marlos Nobre é também o mais assediado. O maestro tem agenda lotada por todo este ano com trabalhos no Brasil, na Argentina, em Cuba e na Europa.

No dia 27 de março/2011, a Petrobras patrocinou a estreia mundial de “Movimentos Sinfônicos”, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com regência do maestro Isaac Karabtchevesky. A obra, encomendada pela empresa a Marlos Nobre, é em três partes interligadas e sem interrupção. “Nela eu exploro minhas novas descobertas e concepções na estrutura e escritura sinfônica”, disse o maestro a Algomais, “ampliando para uma linguagem cada vez mais direta e comunicativa”.

O maestro também explicou como se deu o processo de criação de “Movimentos Sinfônicos”: “A obra me saiu com uma tremenda energia rítmica e impulso constante, terminando com uma grande surpresa, uma espécie de coral nos metais circundado por toda a explosão sonora da orquestra”.

Depois da estreia, a obra foi repetida pela OSB e Karabtchevesky na Sala São Paulo e no Festival Internacional de Campos do Jordão em julho/2011 e também será gravada em CD.

Marlos Nobre revelou detalhes de sua movimentada agenda para 2011. Ele recebeu encomenda da FH Records da Bélgica, para quem está escrevendo uma nova sonata para violão solo que integrará em primeira audição mundial o segundo CD solo do violonista Odair Assad, a quem a composição é dedicada. O mesmo CD conterá outra encomenda da Records, o “Concerto Para Violão e Orquestra”.

Marlos Nobre disse que por encomenda do 9º Simpósio Mundial de Música Coral da Federação Internacional de Corais escreveu uma nova obra para Côro misto, “Maracatu Para Côro”, que será estreada pelo Coral do Simposium Mundial por ocasião da solenidade inaugural, em 3 de agosto próximo, em Buenos Aires, na Argentina. O maestro planeja atender convite da Casa de Las Américas, de Havana (Cuba), para concertos de suas obras e participação no Júri Internacional do Concurso de Jovens Compositores das Américas.

A pianista Clélia Iruzun lança ainda este ano um CD integralmente dedicado à obra de Marlos Nobre, pelo selo inglês Lorelt. O disco foi gravado em Londres em estúdio, segundo o compositor, “com piano de excepcional qualidade”.

Em 2011, o maestro completou 52 anos de carreira artística contabilizando mais de 250 obras divididas entre orquestra, música de câmara, instrumental e vocal, peças para viola, piano, cello e instrumentos de percussão solos, que estão catalogadas no livro “Marlos Nobre – El Sonido Del Realismo Mágico”, do escritor espanhol Tomás Marco. O livro foi editado por ocasião do Prêmio Tomás Luís de Victoria, ganho pelo maestro por unanimidade na Espanha em 2005.

Toda a obra de Marlos Nobre foi editada na Alemanha, com mais de 60 Cds lançados fora do Brasil por algumas das maiores orquestras do mundo como a Royal Filarmônica de Londres, Orquestra de Paris, a Suisse Romande e a Orquestra da Ópera de Nice.

Afora a composição, Marlos Nobre exerceu cargos importantes e recebeu mais de 40 encomendas das mais importantes instituições culturais e musicais do planeta. Foi diretor musical da Rádio MEC, dos Concertos Para a Juventude (TV Globo), do Instituto Nacional de Música (Funarte) – organizou os concursos Jovens Solistas, Corais Universitários, Bandas de Música etc.

Também foi eleito por aclamação, em 1985, presidente do Conselho Internacional de Música da Unesco. É Oficial da Ordem das Letras e Artes da França, Oficial da Ordem Rio Branco, Grande Oficial da Ordem ao Mérito de Brasília, professor convidado das Universidades de Yale, Juilliar School, Indiana e Texas (USA), do Conservatório Real de Bruxelas (Bélgica) e Gaudeamus (Holanda).

Recebeu diversas condecorações em países ibero-americanos como Cuba, México e Venezuela. É membro de honra dos Concursos Rubinstein, em Israel; Santander, na Espanha; Alberto Ginastera (seu ex-professor), na Suíça e do Comitê de Artes Olímpicas de Paris.

No Recife, em maio de 2009, o Festival Virtuosi (consórcio artístico-musical de Rafael e Ana Lúcia Garcia), único no Brasil a apresentar uma semana de música erudita em dezembro, dedicou-lhe três noites no Teatro Santa Isabel com músicos e solistas internacionais. Em novembro, a Orquestra Sinfônica de São Paulo fez o mesmo, com peças inéditas, na Sala São Paulo. Em 2010, tornou-se Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco.

Cinco anos antes, porém, em 2005, o “Ano Brasill-França” mostrou peças exclusivas de Marlos Nobre e Villa Lobos, concertos registrados em CD importado da “Channel Classics”. Da obra de Marlos Nobre os destaques ficam por conta de “Divertimento”, “Concerto Breve”, “Concertante do Imaginário” (para piano e orquestra), “Convergências”, Mosaico”, “In Memoriam”, “Passacalia”, “kabbalah” (para orquestra), “Cantata do Chimborazo (para coro, solistas e orquestra), “Canto a Garcia Lorca” (para voz e instrumentos), “Biosfera e Concerto para Cordas” (para orquestra de cordas), “Momentos I a IV”, “Reminiscências (para violão), “Rhythmetron” (para percussão), “Variações Rítmicas” (para piano e percussão). Além de “O Quarteto de Cordas”, “O Quinteto de Sopros”, “2 Frevos para Piano Solo” (o segundo, dedicado a Ariano Suassuna, inédito em CD), “Amazônia Ignota (para 4 flautas, percussão e piano), “Mandala” (para violino, clarinete e piano), “Cantoria Concertante” (para orquestra de câmara).

O CD Compositores Brasileiros teve o excelente e sensível trabalho de gravação, edição, mixagem e masterização de Eduardo Monteiro. O BRAVO da coluna por esse trabalho de excelência da Orquestra Petrobras Sinfônica, com o brilhantismo do maestro Isaac Karabtchevsky, grande defensor, divulgador, conhecedor e parceiro da música brasileira de concerto.

Um Pouco de História

A Orquestra Petrobras Sinfônica - OPES é patrocinada integralmente pela Petrobras desde a sua fundação, em 1987, e tem como principal objetivo difundir a música erudita e popular, em todos os segmentos sociais.

Em sua formação atual, a OPES possui 80 músicos e tem como regente e diretor artístico, desde 2004, o maestro Isaac Karabtchevsky, reconhecido internacionalmente por sua atuação dentro e fora do país.

As temporadas anuais da Orquestra incluem as séries de concertos principais Djanira e Portinari, com grandes solistas e regentes convidados; a Série Casa Grande, no Leblon; a Mestre Athayde, em igrejas; os Ensaios Abertos, na Fundição Progresso; e Projetos Sociais.

Orquestra Petrobras Sinfônica é hoje uma das mais tradicionais e conceituadas orquestras brasileiras. Foi criada em 1972 pelo maestro Armando Prazeres (1934-1999). Com uma frutífera mescla de músicos jovens e experientes, a Petrobras Sinfônica tem como regente titular o maestro Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.

A orquestra ganhou impulso e vigor a partir da parceria firmada com a Petrobras, maior empresa brasileira e grande investidora privada no campo das artes. Desde então, destaca-se por sua força sinfônica e o refinamento crescente de sua identidade sonora, chegando hoje à maturidade com uma formação de mais de 80 instrumentistas, e uma média de 60 apresentações por temporada. A Petrobras Sinfônica possui proposta administrativa inovadora, sendo a única no país gerida pelos próprios músicos, a exemplo da Filarmônica de Viena.

A Petrobras Sinfônica realiza a temporada no Rio de Janeiro com as suas duas séries tradicionais que homenageiam grandes nomes da pintura brasileira: Djanira e Portinari, no Theatro Municipal; além das séries Mestre Athayde, com concertos gratuitos nas igrejas do Rio e Série Metrônomo, que apresenta concertos didáticos, com músicas consagradas no cenário da música clássica, e exploram a formação e organização de uma Orquestra Sinfônica.

O compromisso da orquestra com a democratização do acesso à música fica evidente com o grande número de concertos gratuitos de sua temporada: nos eventos ao ar livre do projeto Aquarius, no projeto Ensaios Abertos na Fundição Progresso e no baixo preço cobrado em seus concertos com bilheteria.

Atributo importante da orquestra é seu compromisso com a música brasileira, seja através de gravações, seja pelo número expressivo de compositores brasileiros presentes em sua programação. A busca pela ampliação do universo da música sinfônica leva a Petrobras Sinfônica a ultrapassar fronteiras, como o diálogo com a música popular realizado na série MPB & Jazz, dirigida por Wagner Tiso, ou na leitura de novos repertórios, fazendo com que a música contemporânea esteja sempre presente.

Ao longo de sua trajetória, a Petrobras Sinfônica recebe regularmente os mais importantes artistas brasileiros, como Nelson Freire, Antônio Meneses e Arnaldo Cohen, e grandes nomes internacionais, como Joshua Bell, Boris Belkin, Sarah Chang, Maria João Pires, David Garrett e Krzysztof Penderecki, entre outros.

Com atuação em diversos projetos musicais e em várias cidades do Brasil, a Petrobras Sinfônica consolida-se como uma das mais atuantes orquestras brasileiras, mantendo-se fiel ao princípio de ser a música uma linguagem universal, para além de limites sociais ou movimentos estéticos. “Nosso objetivo é fazer da excelência da nossa música a emoção daqueles que nos acompanham” (Isaac Karabtchevsky).

Discografia

OPPM – 1988 - O primeiro CD da orquestra é inteiramente de músicas brasileiras, inclusive algumas inéditas, como a Sinfonieta nº 1, de Villa-Lobos, e a Sinfonietta Prima, de Ernani Aguiar. O toque mais popular foi dado com a inclusão de quatro canções de Hekel Tavares, interpretadas pela cantora Ithamara Koorax. Último registro do trabalho de Armando Prazeres antes de sua morte, em janeiro de 1999.

OPPM ao vivo no Theatro Municipal I – 2001 - Este CD é fruto de uma parceria de vários anos com o pianista e compositor Wagner Tiso. Foi gravado ao vivo e lançado em dezembro daquele ano - com obras de Tiso, Tom Jobim e Gershwin e regência do maestro Roberto Tibiriçá.

OPPM ao vivo no Theatro Municipal II – 2002 - Este CD traz as inéditas Choros nº 6, de Villa-Lobos, além de O Trenzinho do Caipira, do mesmo compositor, e Concerto para Piano e Orquestra em Formas Brasileiras, de Hekel Tavares, com o pianista Arnaldo Cohen e regência de Roberto Tibiriçá.

A Petrobras Sinfônica e Isaak Karabtchevsky – Uma coletânea - 2008 - Este CD traz trechos de obras de Mahler, Ravel, Villa-Lobos, Tchaikovsky, Ripper e Stravinsky, escolhidos e regidos pelo maestro Isaak Karabtchevsky.

Guerra-Peixe - Orquestra Petrobras Sinfônica – 2010 - Gravado na sala de ensaios da orquestra, na Fundição Progresso, Lapa, e ao vivo na Sala Cecília Meireles, este CD traz a Sinfonia nº2 “Brasília” e o Tributo a Portinari. Com regências de Isaac Karabtchevsky e Carlos Prazeres, este trabalho conta, ainda, com a participação do Coral Municipal de Petrópolis, do Coral da Universidade Católica de Petrópolis e do barítono Inácio de Nonno como narrador.

CD/DVD

Radamés Gnattali – 100 anos - Gravado ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 2006, com solos de Leo Gandelman e Antonella Pareschi.

A Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos - O único trabalho exclusivo da orquestra lançado para venda, gravado ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 2007. Vozes Masculinas do Coro Sinfônico do Rio de Janeiro e soprano Mirna Rubin sob a regência de Isaac Karabtchevsky.

PARTICIPAÇÃO DA ORQUESTRA em outros trabalhos

Cenas Brasileiras com OPPM – 2001 - Este CD é fruto da mesma parceria que gerou o “OPPM ao vivo no Theatro Municipal I” entre o pianista e compositor Wagner Tiso e a orquestra. Foi gravado ao vivo em 2001 com obras de Tiso, Tom Jobim & Vinícius de Moraes e Villa-Lobos sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá.

Um som imaginário – Wagner Tiso – 60 anos – 2006 - Gravado ao vivo no Theatro Municipal, participam, além da orquestra, Milton Nascimento, Gal Costa, Cauby Peixoto, Paulo Moura, entre vários outros. Um Som Imaginário tem músicas de Wagner Tiso, Edu Lobo, Roberto e Erasmo Carlos, Ary Barroso, Milton Nascimento, Dolores Duran e Villa-Lobos com as músicas Canção do Amor e Melodia Sentimental. O regente convidado é Carlos Prazeres, atual regente assistente da Petrobras Sinfônica.

Negro Clássico - O CD é uma homenagem à presença negra na música erudita brasileira. Na faixa 20, a orquestra, com regência de Ernani Aguiar, toca o Batuque, de Lorenzo Fernandez.

Gal Acústico MTV - Participação da orquestra, a convite de Gal Costa e Wagner Tiso acompanhando-a no CD e em turnê por todo o Brasil, sendo premiada por este CD.

FILMOGRAFIA – Trilhas sonoras

- O Guarani, de Norma Benguell

- Carlota Joaquina, de Carla Camurati

- Tainá, de Tânia Lamarca

- Três irmãos de sangue, de Ângela Reiniger

FONTE

JB

petrobrasinfonica

wikipédia

http://revistaalgomais.com.br/blog/?p=424

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernani_Aguiar

http://veja.abril.com.br/musica/andre-mehmari.shtml