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domingo, 30 de novembro de 2014

The Beach Boys


Em 1961, sob o sol da Califórnia, surgiu uma banda formada pelos três irmãos Wilson, o primo Mike e o amigo Alan. The Beach Boys foram sucesso absoluto nas paradas norte-americanas. Sua "surf music" e seus vocais primorosos embalavam as loucas novidades do pós-guerra. Mas, de repente, veio a invasão britânica, Beatles à frente, e tudo mudou para os rapazes californianos. Competitivos, especialmente o líder Brian Wilson, sempre quiseram estar um passo à frente dos Beatles. Tarefa difícil, que custou a Brian o agravamento de sua esquizofrenia. Mesmo assim compuseram uma obra-prima chamada "Pet Sounds". Vamos à história.


Os Beach Boys em foto de 1964: “surf music” e disputa com os Beatles. No alto, da esquerda para a direita, a formação original, com Mike Love, Brian Wilson e Dennis Wilson. Abaixo deles, da esquerda para a direita, Al Jardine e Carl Wilson.

Foram dois anos de competição palmo a palmo, cabeça a cabeça, desde que, em 1965, a América foi invadida. Uma horda de bandas britânicas aportou nas lojas de discos e rádios norte-americanas, desbancando os ídolos locais. Em meio a ranger de dentes e muita inveja, a british invasion – ou invasão britânica- redefiniu as linhas do rock. Nessa luta criativa e produtiva de acordes de letras, dois grupos podem perfeitamente sintetizar essa disputa. No canto americano, The Beach Boys, meninos dourados pelo sol da Califórnia. No canto inglês, os Beatles, quatro garotos fustigados pelos ventos gelados do norte. Desse embate, a vitória foi da música, mas com algumas baixas. O Oceano Atlântico deixava de ser um obstáculo. Dos Beatles muito se sabe. Fiquemos nos Beach Boys.

Muito surf – O ano de 1961 prometia ser mais agitado no cenário musical. As demandas do pós-guerra forçavam os mercados a se reinventar. De uma hora para outra, inquietos baby boomers passaram a representar mais de 20% da população americana. Em toda parte, novas necessidades. Não foi diferente na pequena Hawthorne, Califórnia, onde os irmãos Brian, Carl e Dennis Wilson, mais o primo Mike Love e o amigo Alan Jardine decidiram deixar de lado os salões de baile, com suas orquestras, para cantar histórias sobre belas garotas, praias e muito surf.


Metamorfose: os Beach Boys em 1963, 1968 e 2012: longa carreira de sucessos.

Nasciam os Beach Boys, que entre 63/64/65 lideraram, absolutos, as paradas de sucessos dos Estados Unidos. Música de consumo rápido, mas muito bem elaborada, com vocais de harmonias inconfundíveis. A ordem era Surfin’ USA.

Sotaque inglês – Tudo ia muito bem, quando, em 1963, do outro lado do oceano, vieram os ecos com sotaque inglês de I Want to Hold Your Hand.

Precedidos de um marketing massivo, os Beatles chegavam para desbancar os jovens yankees. E, pouco a pouco, conseguiram. A beatlemania se instalava nos Estados Unidos e no Canadá.

Confronto – Como combater a onda britânica, a não ser com boa música, com músicas melhores do que as deles?

Do lado de cá do oceano Atlântico era preciso abandonar a ingenuidade e tornar letras e melodias mais elaboradas e introspectivas. O lado de lá, os ingleses teriam de melhorar um pouco mais. Help, em agosto de 1965, foi um bom começo. E não era fazendo surfmusic ou gravando covers dos Beatles, como fizeram no álbum Beach Boys Party, de novembro do mesmo ano, que os meninos californianos iriam conseguir alguma coisa. Foco era a palavra. E, nesse quesito, os ingleses saíram na frente. Em dezembro de 1965, lançaram Rubber Soul e perderam a inocência.

O álbum Pet Sounds, de 1966: resposta dos Beach Boys a Rubber Soul, dos Beatles.

Pet Sounds – Foi nesse momento que Brian Wilson fez os Beach Boys darem o troco, com estilo e refinamento. Perfeccionista, reuniu a banda e criou um dos álbuns mais bonitos do pop e de todos os tempos. Pet Sounds veio a público em maio de 1966 e tornou-se um ícone precioso e cultuado até hoje. Tem músicas lindas, altamente inspiradas, com vocais que emocionam, entre elas Would’nt Be Nice e God Only Knows.
Abaixo, Wouldn’t Be Nice, em clipe original de 1966:

God Only Knows, em clipe original de 1966, também do álbum Pet Sounds:

E quando se imaginou que os garotos americanos haviam despachado os ingleses cabeludos de volta para sua ilha chuvosa, eis que, três meses depois, os Beatles lhes apontavam um Revolver altamente revolucionário. Foi um golpe duro demais para Wilson.
O DVD Endless Harmony, no qual Brian Wilson confessa sua inveja do sucesso dos Beatles.

Confissão – “Morríamos de inveja do sucesso dos Beatles”, disse um sincero e pesaroso Brian. A frase e o sentimento nela embutido podem ser conferidos no DVD Beach Boys, Endless Harmony (US$ 18,59 na Amazon, frete não incluído).

Com o argumento correto de que Pet Sounds era um trabalho primoroso, Paul McCartney chamou Brian Wilson de “Mozart do pop” e disse que se inspiraria no álbum para concluir seu novo trabalho.

Há quem diga que essa frase de Paul foi apenas uma maneira de provocar os outros três beatles a se superarem cada vez mais. A estratégia parece ter funcionado, pois em 1º de junho de 1967, surgiu Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.

Paul, no tempo dos Beatles: uma obsessão.

Obsessão – Um novo e pesado baque para Wilson. O inconformismo com o sucesso dos Beatles nos Estados Unidos e as drogas, principalmente o LSD, agravaram profundamente um quadro já existente de esquizofrenia e Brian surtou.

Infelizmente, a inveja produtiva e criativa do início transformou-se em grave doença mental e em uma obsessão: Paul McCartney, o alvo a ser batido.

O não-álbum – Imediatamente após Pepper ter chegado aos Estados Unidos, Brian Wilson recolheu-se em estúdio. A ideia era criar algo melhor ainda, um álbum chamado Smile. O que deveria ser uma obra-prima transformou-se no canto do cisne dos Beach Boys. Smile foi um não-álbum, um disco abandonado em 1967, ainda em fase de montagem.

O caos mental de Brian, seus delírios sonoros (que desagradaram o resto da banda) e suas letras incompreensíveis fizeram com que os Beach Boys, já com nova formação, só retomassem esse projeto anos depois, em 2004, e lançassem o álbum em 2011, em comemoração aos 50 anos da banda. Ao longo desse caminho, Dennis Wilson, o único surfista da banda, morreu afogado em 28 de dezembro de 1983. Carl Wilson morreu em 6 de fevereiro de 1998, de câncer no pulmão. De Smile, apenas a música Good Vibrations foi finalizada em 1967. Outras, como Cabin Essence, Our Prayer, e Surf’s Up figuraram em álbuns posteriores da banda, entre 1968 e 1971.


Ouça Good Vibrations, ao vivo, em 1976:

Os 50 anos – Em 2011, 50 anos depois do nascimento da banda, os Beach Boys, já setentões, saíram em turnê. Da formação original, Brian Wilson, Mike Love e Alan Jardine. Os vocais e as harmonias continuavam lá, apesar do tempo. Ao todo, a banda gravou 20 álbuns de estúdio, quatro ao vivo, lançaram 12 coletâneas, sem contar inúmeros singles. Um pouco trêmulo, mas recuperado, Brian Wilson fez as pazes consigo mesmo e com Paul McCartney, seu rival imaginário. Ambos tocaram e cantaram juntos em várias oportunidades.

Homenagem – Bem recentemente, um belo clipe de God Only Knows, produzido pela BBC, reuniu nomes da nova e da velha guarda do pop, num arranjo primoroso que contou com o próprio Brian Wilson. Uma merecida homenagem



fonte

http://cultura.estadao.com.br/blogs/sonoridades/beach-boys-uma-banda-movida-a-muito-talento-e-alguma-inveja/

Subsonica



Subsonica é um grupo italiano de synth rock formado em 1996 em Turin unindo alguns dos melhores exponentes da cena musical alternativa Torinense. Max Casacci, guitarrista e operador de som era do grupo reggae Africa Unite. Boosta e Samuel tocavam na banda cover chamada Amici di Roland. Ninja, depois de uma experiência no Karamamma, tocava bateria na turnê de Ornella Vanoni. Pierfunk tinha colaborado em inúmeros álbuns de outros artistas italianos entre os quais Loredana Bertè e Marcella Bella.






Para o nome da Banda, Samuel propôs Sonica, como uma canção de Marlene Kuntz. Max propôs Subacqueo, título de uma canção que tinha escrito como o grupo Africa Unite. Para conciliar os dois, a namorada de Max uniu os nos nomes, criando a palavra Subsonica.




quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Oriente


Formado em 2009 em Niterói (RJ), o grupo lançou seu primeiro álbum em 2011 gerando grande repercussão nacional. O hit “O Vagabundo e a Dama”, um dos singles do disco, já conta com mais de 35 milhões de visualizações no Youtube.


O segundo trabalho, Oriente Acústico mostra toda a consistência de Chino, Nissin, Geninho e Bruno Silva com arranjos caprichados num formato não muito comum aos grupos de RAP. Sucesso instantâneo, o projeto já passa de mais de 60 milhões de views.


Em 2016 a banda se prepara para o lançamento de Yin-Yang, seu segundo trabalho de estúdio e promete uma grande turnê pelo Brasil para divulgação do álbum.


Oriente é um grupo de Rap brasileiro que surgiu em Niterói, no Rio de Janeiro no ano de 2008. O grupo possui quatro integrantes, são eles: Chino, Nissin, Gabriel Silva GeninhoBeatBox. No final de 2011 lançou seu primeiro álbum com 19 faixas, chamado de Desorientado. O CD conta com participações especiais de Black Alien, Rapadura, MC Beleza, dentre outros pesos pesados. Em 2012, lançaram seu primeiro videoclipe com a canção "Mister M".

Em 3 anos o grupo tocou em eventos que teve shows de Racionais MCs, Flora Matos, BNegão, Emicida, Móveis Coloniais de Acaju, ConeCrew Diretoria, tendo fãs no Brasil inteiro e também fora dele, como em Munique (Alemanha), cidade que ocorreu o Campeonato Mundial de Slackline, sendo "Máximo Respeito", música do Oriente, trilha sonora do vídeo oficial.


Além do trabalho com composições próprias, traz a característica fundamental do “freestyle” (rimas de improviso), sendo representantes do cenário carioca. Nissin Instantâneo sempre participava de batalhas de improviso, referência no cenário nacional. Geninho BeatBox iniciou com 15 anos e veio a se destacar em Niterói. Forage The Kid é DJ, beatmaker e produtor, começando as gravações do Oriente no seu home-studio. Bruno Silva, residente da comunidade da Grota, é multi-instrumentista (violino, baixo, flauta transversal e doce, bandolin, violão) desde os 8 anos, tocando em Orquestras até 2009.


Em 2016 - Gravação do clipe da música Linda, Louca e Mimada, com a participação da atriz Agatha Moreira.



FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_(banda)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Helena Elis


Helena Elis, é uma cantora e compositora brasileira. Iniciou a carreira ao som de Luiz Gonzaga aos quatro anos influenciada pelo pai. Cantora, Violonista e Compositora Paulistana, integrante da nova safra da MPB.



Dentre suas composições, tornou-se mais conhecida pela canção “Lugares Proibidos”, que virou hit em 2007 na programação das rádios de MPB adulta e fora regravada por grupos de pagode e bandas de forró.


Entre 2008/2009, em outra releitura do grupo de Samba Doce Encontro, 'alcançou o 3º lugar nas paradas musicais das rádios do Brasil.

Realizou diversos shows pelo Brasil conquistando públicos e críticos. Hoje, cada vez mais se aprimorando em suas construções musicais, fato que ela atribui à Universidade de Letras, e com um perfil de show completamente autoral e álbuns produzidos por grandes produtores como Humberto Lima, Ivan Teixeira e Daniel Pereira.


Helena Elis pontua sensualidade e romantismo, em seu CD "Voz" (2011), o 6º trabalho autoral de sua carreira, porém pela primeira vez, fez parcerias de composição com importantes nomes do meio artístico e literário, como o jornalista, locutor e escritor Paulo Galvão do livro O Bilhete Premiado, adotado este ano pela Secretaria de educação estadual; a escritora Rose Carreira, de quem musicou o poema Voz do intrigante livro Timidez Poética o qual virou o tema do CD; e o produtor cultural Ton Teshima, com "Você Dentro De Mim", cujo conteúdo é levemente erótico e leva a plateia a um divertido delírio. As faixas “Não é Assim” e “Primeiras Intenções” vem ganhando cada vez mais espaços em rádios adultas e surpreendentemente nas rádios mais populares do Brasil.


Helena tem uma maneira muito especial e sofisticada de interpretar a musica popular brasileira. Por isso em 2014 esta estreando um novo show chamado "Todas as Canções" onde ela rele os grandes clássicos da música popular brasileira e entremeia algumas de suas canções.