sábado, 19 de abril de 2014

Wesley Safadão


Wesley Oliveira da Silva (Fortaleza, 6 de setembro de 1988), mais conhecido como Wesley Safadão, é um cantor, produtor e empresário brasileiro de forró eletrônico. A partir do ano de 2007 passou a fazer shows em vários estados do Nordeste, e logo passou a ter projeção nacional, se apresentando em todas as regiões do Brasil. Como líder da banda Garota Safada lançou sete discos e um álbum de vídeo, trazendo singles conhecidos como "Tentativas Em Vão", "Vai Esperar", "Disco Voador", entre outras.


Em 2015 lançou o álbum Ao Vivo em Brasilia, colocando o single "Camarote" entre as mais tocadas do país. O cantor tem um dos cachês mais caros do Brasil, juntamente com Jorge & Mateus e Ivete Sangalo.


A trajetória do artista começou em 2007, quando houve a profissionalização de um trabalho até então familiar. A banda foi criada pela família de Wesley Safadão e reunia seus irmãos e primos – todos movidos a muitos sonhos. Apaixonados pela música investiram suas pequenas economias e buscaram ajuda onde não tinham para seguir com o projeto da Banda Garota Safada – que aos poucos foi ganhando notoriedade no mercado artístico da cidade de Fortaleza, no Ceará.


Com uma batida mais acelerada e com um carisma que só Wesley Safadão possui, foi ganhando cada vez mais espaço no Nordeste, conquistando a região, e em seguida fazendo o mesmo no Norte. Hoje o artista e sua banda possuem uma média mensal de 25 apresentações.


Foi casado com Mileide Mihaile, mãe de seu filho primogênito Yhudy.

Outro grande ponto da carreira de Wesley Safadão e da Banda Garota Safada foi o da sua estreia na TV. Em 2010 o artista fez sua primeira aparição em programa com exibição nacional no Domingão do Faustão, da Rede Globo. Em seguida, voltou ao palco do Fausto Silva em menos de seis meses por aclamação popular e mostrou ao vivo oito canções.


Em 2015 Wesley lançou o single "Camarote", que ficou mais de 490 dias entre as cem canções mais compradas do iTunes. O videoclipe da canção já soma mais de 140 milhões de visualizações no YouTube.


No mesmo ano, o cantor fez uma participação especial na música "Aquele 1%" da dupla Marcos e Belutti e gravou um clipe com Ivete Sangalo intitulado "Parece Que O Vento", que está no seu DVD Ao Vivo em Brasília, lançado em novembro de 2015.



FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Wesley_Safad%C3%A3o

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Madelou de Assis



Maria de Lourdes de Assis. 1915 Rio de Janeiro, RJ 1956 Rio de Janeiro, RJ; Cantora. Moça da sociedade carioca, acabou por seguir carreira artística atuando com relativo sucesso na primeira metade da década de 1930. Seu nome artístico também foi grafado como Madelú. Casou-se em 1934 com o radialista e compositor Valdo de Abreu abandonando assim a carreira artística pouco depois do casamento.

Iniciou a carreira artística em 1932, ainda menor de idade, como apresentadora de um espetáculo em cinema no qual se apresentavam artistas de Rádio. Como era menor de idade, e apesar de não pedir autorização aos pais, foi representada na assinatura do contrato por um procurador. Seu nome, entretanto, apareceu no cartaz com a programação. Pouco depois, decidiu apresentar-se num cinema rival e causou confusão com os empresários o que levou o caso às páginas dos jornais, fazendo com que um juiz de menores proibisse sua participação em tais espetáculos. Conseguiu no entanto continuar se apresentando, então com lotações esgotadas, já que o caso tendo chegado aos jornais atraiu a atenção pública.

Ainda em 1932, iniciou carreira radiofônica na Rádio Mayrink Veiga, incentivada por Carmen Miranda, também iniciante. Na Rádio Mayrink Veiga, cantou sambas, marchas, canções e composições estrangeiras com bastante sucesso permanecendo nessa emissora por cerca de dois anos.


Ainda em 1932, gravou seu primeiro disco, pela Columbia, com a marcha "Não lhe faço mais carinhos", de J. Cabral e Dan Málio Carneiro, e o samba "Não foi desprezo", também de J. Cabral e Dan Málio Carneiro, com acompanhamento da Orquestra Columbia. Em seguida, gravou com acompanhamento da orquestra de concertos Columbia as canções "Era uma vez" e "Papai Noel, felicidade", ambas de Custódio Mesquita.

No mesmo ano, assim referiu-se a ela a revista "Fon Fon", do Rio de Janeiro: "Madelou de Assis que é uma figurinha galante da nossa alta sociedade, tem voz suavíssima que aumenta o encanto de sua graça pessoal. Artista de fina sensibilidade, a linda patrícia vem, de há muito, enchendo de harmonia nossos salões e as nossas estações de Rádio, cantando e encantando com aquela fascinação que palpita e vibra nos seus olhos de boneca".


Em 1933, apresentou-se na Rádio Record de São Paulo juntamente com Valdo Abreu e a cantora de tangos Lely Morel. Nesse período apresentou-se constantemente no "Esplêndido programa" apresentado por Valdo Abreu na Mayrink Veiga. Nesse ano, tomou parte em "espetáculo variado", muito comum na época, ocorrido no Teatro João Caetano, juntamente com Laura Suarez, Sílvio Caldas, Almirante, Patrício Teixeira e Irmãos Tapajós. 


Em seguida, fez uma temporada na Rádio Record de São Paulo juntamente com Lely Morel, Irmãos Tapajós e Valdo Abreu, além de se apresentar em diversos festivais, como um ocorrido no Teatro Santana juntamente com Lely Morel, Valdo Abreu, Irmãos Tapajós e os instrumentistas argentinos Tito Sosa, E. Portela e Muraro. De volta ao Rio de Janeiro, gravou pela RCA Victor, com acompanhamento da Orquestra Victor Brasileira, o samba-canção "Ciúme", e a canção "Praia dos beijos", especialmente escritas para ela por Valdo Abreu.


Também em 1933, apresentou-se em programa na Rádio Mayrink Veiga no qual tomaram parte Francisco Alves, Aurora Miranda, Arnaldo Pescuma, e outros. Pouco depois, fez parte do primeiro cast de artistas exclusivos contratados pelo radialista Cesar Ladeira para a Rádio Mayrink Veiga, do qual faziam parte nomes como Francisco Alves, Carmen Miranda, Mário Reis, Patrício Teixeira e Bando da Lua, entre outros. Teve também o espetáculo "Raça de caboclo" apresentada na "Casa de cabolco" em sua homenagem, com as participações de Custódio Mesquita, João Petra de Barros, Sílvio Caldas, Luiz Barbosa, Nonô, Murilo Caldas, Noel Rosa, Leo Villar, Nássara, Irmãos Tapajós, Cristóvão de Alencar e Orquestra da Casa de Caboclo.


Para o carnaval de 1934, gravou em dueto com Francisco Alves, acompanhamento da Orquestra Odeon, os sambas "Brinca coração", de Benedito Lacerda, que fez sucesso, e "Estrela da manhã", de Ary Barroso e Noel Rosa, além da marcha "A lua veio ver", dos Irmãos Valença, com adaptação de Ary Barroso.


Nesse ano, participou da primeira irradiação internacional da Rádio Mayrink Veiga conjuntamente com a Rádio Belgrano, de Buenos Aires, em programa no qual tomaram parte Jaime Yankelevisck, Custódio Mesquita, César Ladeira, Patrício Teixeira, Aurora Miranda e Carmen Miranda. Também no mesmo ano, participou juntamente com Noel Rosa, Pixinguinha, Bando da Lua, e outros, do recital apresentado pela pianista Carolina Cardoso de Menezes no salão nobre da Sociedade de Propaganda de Belas Artes.


Apresentou-se também no Teatro João Caetano no festival que mostrou as músicas classificadas no concurso carnavalesco da revista "O Malho", e do qual tomaram parte Moreira da Silva, João Petra de Barros, Cylene Fagundes e Aracy de Almeida, além de fazer parte da "Semana do samba", no Teatro Broadway juntamente com Francisco Alves, Luiz Barbosa, Almirante e orquestra Típica. Nesse espetáculo, cantou seu sucesso carnavalesco "Brinca coração", em dueto com Francisco Alves.

Ainda em 1934, pouco depois de casar-se com o radialista Valdo Abreu, embarcou para Buenos Aires para uma temporada de um mês na Rádio Belgrano juntamente com Aurora Miranda, Carmen Miranda, Custódio Mesquita, César Ladeira, Patrício Teixeira e Bando da Lua. Ainda no mesmo ano, ficou em segundo lugar em concurso realizado pelo jornal carioca "A Hora" visando a escolha do "príncipe" e da "rainha" do broadcasting carioca. Foi contratada no mesmo ano para atuar na Rádio Cruzeiro do Sul onde permaneceu por dois anos.

Em 1935, foi contratada pela Rádio Cruzeiro do Sul, de São Paulo e pela Rádio Cosmos, também paulista para temporada de oito meses. Na Rádio Cruzeiro do Sul, em São Paulo, apresentou-se no programa "Hora H" comandado por Ary Barroso e Luiz Peixoto. Em maio de 1936, atuou pela última vez em São Paulo na Rádio Cosmos e regressou ao Rio de Janeiro, onde tornou a se apresentar na Rádio Cruzeiro do Sul, participando do programa "Hora H", que na estação carioca era apresentada por Ary Barroso e Paulo Roberto. Nesse mesmo ano, abandonou a carreira artística depois de gravar nove músicas em cinco discos lançados pela Odeon, RCA Victor e Columbia.


FONTE

http://dicionariompb.com.br/madelou-de-assis/dados-artisticos

sábado, 12 de abril de 2014

Antonio Nóbrega


Antonio Nóbrega nasceu em Recife, Pernambuco, em 1952. Sua iniciação artística se deu através do violino, instrumento que sempre o acompanhará em suas diversas atividades artísticas. Entre 1968 e 1970, já participava da Orquestra de Câmara da Paraíba e da Orquestra Sinfônica do Recife. 
Em 1971 foi convidado por Ariano Suassuna para integrar o Quinteto Armorial, grupo precursor na criação de uma música de câmara brasileira de raízes populares. 








Fruto do seu envolvimento com o universo da cultura popular brasileira, a partir de 1976, começou a desenvolver um estilo próprio de criação em artes cênicas e música. A lista dos seus espetáculos é longa, dentre eles estão A Bandeira do Divino, A Arte da Cantoria, O Maracatu Misterioso, O Reino do Meio-Dia, Figural, Brincante, etc.

Em 1993 apresentou o Na Pancada do Ganzá, lançando respectivo CD.


Em 1997 foi a vez de Madeira Que Cupim Não Rói, espetáculo e também CD.

No ano de 1999, participou do Festival D’Avignon (França) com Pernambouc, preparado especialmente para o evento.

Em 2000, estreou em Lisboa O Marco do Meio-Dia, apresentando-o também em Paris, Hannover e em mais de vinte cidades brasileiras.

O ano de 2002 foi marcado pelo lançamento do espetáculo Lunário Perpétuo e por DVD homônimo.


Em 2004, em parceria com o cineasta Belisário Franca, realizou a série Danças Brasileiras, apresentada no Canal Futura.

Entre 2006 e 2007, com o título de Nove de Frevereiro, lançou espetáculo, 2 CDs e DVD dedicados ao frevo. Ainda em 2007, criou um espetáculo inteiramente dedicado à dança: Passo. Nessa mesma trilha vieram Naturalmente – Teoria e jogo de uma dança brasileira – com respectiva versão em DVD, produzido pelo SESC –, Húmus e Pai, ambos interpretados pela Cia Antonio Nóbrega de Dança, fundada em 2012.


Tem se apresentado por inúmeros países, entre eles Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Cuba, Rússia e França. Nóbrega é detentor de inúmeros prêmios, entre os quais o TIM de Música, SHELL de teatro, Mambembe, APCA, Conrado Wessel, etc. Recebeu por duas vezes a Comenda do Mérito Cultural.


Com sua mulher, Rosane Almeida, idealizou e dirige, em São Paulo, o Instituto Brincante, local de cursos, apresentações, oficinas, mostras e encontros onde o casal procura apresentar, dinamizar e difundir aspectos da cultura brasileira pouco ou não conhecidos. Em reconhecimento à sua obra, ainda em 2008, recebeu o título de Cidadão Paulistano em cerimônia na Câmara dos Deputados de São Paulo.


Em 2014, juntamente com o frevo – patrimônio imaterial da humanidade – foi o homenageado do Carnaval do Recife. Nesse mesmo ano, no mês de dezembro, o filme Brincante, que relata sua trajetória artística, é estreado em várias salas do país. Tanto o filme como os seus DVDs, todos foram dirigidos pelo fotógrafo e diretor Walter Carvalho.


Em 2015 Brincante conquista o Prêmio de Melhor Filme do Ano, categoria documentário, pela Academia Brasileira de Cinema. Em novembro é homenageado com o título de Cidadão São Paulo pelo Catraca Livre. Atualmente se dedica a escrever uma obra ensaística sobre a dança brasileira e prepara mais um novo espetáculo.


fonte

http://antonionobrega.com.br/site/biografia/