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sábado, 12 de junho de 2021

Aracy Cortes


Zilda de Carvalho Espíndola, conhecida como Aracy Cortes, (Rio de Janeiro, 31 de março de 1904 — Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 1985) foi uma cantora brasileira. Nascida no Estácio, foi criada pela madrinha muito severa; cresceu e mudou-se com a família para o Catumbi, aonde teve como vizinho um rapaz negro que tocava flauta, Pixinguinha, o fundador do grupo Oito batutas.


Por iniciativa própria começou a cantar em vários teatros da cidade, tornando-se conhecida pela voz de timbre soprano e o jeito personalista de cantar. O reconhecimento veio com a música Que Pedaço, de Sena Pinto (1923), e em seguida outro sucesso, Jura, de Sinhô (1928). Na esteira do sucesso e já muito enfronhada com o mundo da música, foi ela quem lançou também, na década de 1930, outros compositores, então desconhecidos: Ary Barroso e Assis Valente.


Zilda, conhecida mais tarde pelo nome artístico de Araci Cortes fez grande sucesso nas décadas de 1920 e 1930, com voz soprano, Aos 17 anos de idade, foi embora de casa para trabalhar como cantora em um circo, sendo descoberta pelo artista Luís Peixoto, quando cantava e dançava maxixes no Democrata Circo. Seu nome artístico foi dado por Mário Magalhães, crítico teatral do jornal "A Noite", quando passou a atuar teatro de revista no começo dos anos 20.

Considerada a primeira grande cantora popular brasileira, foi praticamente a única a ter sucesso na década de 20, numa época em que figuravam apenas homens entre os grandes nomes.


Em 1925, gravou seu primeiro disco, com duas músicas: A Casinha (A Casinha da Colina), de Pedro de Sá Pereira, e Petropolitana.

Já em 1928, teve enorme sucesso com o samba "Jura", de José Barbosa da Silva, mais conhecido como Sinhô. Conta-se que no dia em que a canção foi apresentada, Araci teve que repeti-la até sete vezes a pedido do público.


No mesmo ano, Araci gravou uma canção que teve enorme sucesso: Ai, Ioiô, composta por Henrique Vogeler, Luiz Peixoto e Marques Porto. A canção, cujo título original é Linda Flor, é considerada o marco inicial do gênero samba-canção.




Araci ajudou no sucesso de vários compositores, entre eles Ary Barroso. A cantora foi, junto com Francisco Alves, uma das primeiras a gravar Aquarela do Brasil.

Entre as décadas de 50 e 60, afastou-se do meio artístico. Mas, em 1965, teve uma volta triunfal com o espetáculo Rosa de Ouro, ao lado de Paulinho da Viola, Elton Medeiros e da então estreante Clementina de Jesus.




terça-feira, 1 de junho de 2021

Outra Rodada

 


1. Depois do prazer / Essa tal liberdade - SPC


2. Essas mulheres / Leandro e Leonardo


3. Um sonho a dois - Roupa Nova


4. Falando Sério - Elas cantam Roberto Carlos


5. Sem limites - Victor e Leo


6. Amei te ver - Tiago Iorc


7. Alexandre Pires