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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Arrigo Barnabé


Arrigo Barnabé nasceu em Londrina/PR, em 14 de setembro de 1951. Ele é um músico e ator brasileiro. Compositor renomado, tem vários discos gravados. Um de seus sucessos mais elogiados pela crítica é "Clara Crocodilo". Tem como principal característica de composição o dodecafonismo.

Em São Paulo, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (1971 a 1973) e a Escola de Comunicações e Artes (1974 a 1979), onde fez o curso de composição, no Departamento de Musica.

Ainda na década de 1970, participou do Festival Universitário da TV Cultura com a musica "Diversões eletrônicas". Lançou seu primeiro LP, Clara Crocodilo, em 1980.

Excursionou pelo Brasil em 1983, ano em que compôs a Saga de Clara Crocodilo para a Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo e grupo de rock.

Ainda em 1983, recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Gramado/RS pela musica do filme Janete, de Chico Botelho.

No ano seguinte, obteve reconhecimento internacional com seu segundo disco "Tubarões voadores" (selo Barclay), eleito pela revista francesa Jazz Hot como um dos melhores do mundo.

Em 1985 foi premiado no Riocine Festival pela musica do filme Estrela nua, de José Antônio Garcia e Ícaro Martins.

Um ano depois, a APETESP deu-lhe o prêmio de melhor composição para teatro, pela musica de Santa Joana.

No mesmo ano, lançou o LP Cidade oculta e recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Riocine Festival, pela musica do filme Cidade oculta, de Chico Botelho.

Dois anos depois, no Festival de Cinema de Brasília DF, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora, pelo filme Vera, de Sérgio Toledo.

No Festival de Cinema de Curitiba/PR de 1988, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora pela musica do filme Lua cheia, de Alain Fresnot.

Com Itamar Assumpção, participou de shows por todo o Brasil, em 1991. No ano seguinte, lançou o CD Façanhas.

Em 1993 apresentou-se no Podenville, em Berlim, Alemanha. Sua peça 'Nunca conheci quem tivesse levado porrada', para a Orquestra Jazz Sinfônica, banda de rock e quarteto de cordas, teve apresentação no Memorial da América Latina, em São Paulo, em 1994.

Em 1995 participou do Primeiro Festival de Jazz e Música Latino-Americana, em Córdoba, Argentina. No Teatro Municipal, de São Paulo, apresentou sua peça Musica para dois pianos, percussão, quarteto de cordas e banda de rock.

Trabalhou então com um grupo heterodoxo: um quinteto de percussão (do qual fazia parte), um quarteto de cordas de São Paulo e a Patife Band, de rock pesado, liderada por Paulo Barnabé, seu irmão.

Apresentou-se em 1996 no Teatro Rival, na serie Encontros Notáveis, em duo de pianos com Paulo Braga. No mesmo ano, dividiu com Tetê Espíndola um show no Centro Cultural São Paulo.

Com trabalho singular na musica brasileira, tem composições de características que vão do dodecafonismo a atonalidade.

Sempre na fronteira entre o erudito contemporâneo e o popular, na década de 1990 escreveu quartetos de cordas e peças para a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo.

Em 1997, depois de quatro anos sem gravar, lançou o CD 'Ed Mort', do selo Rob Digital, trilha sonora do filme de mesmo nome, dirigido por Alain Fresnot.

Além das trilhas sonoras dos filmes “ED Mort” de Allain Fraisnot, “Alô” de Mara Mourão (em parceria com seu irmão Paulo) e "Oriundi" de Ricardo Bravo (protagonizado por Anthony Quinn), e a música para a peça "Plaidoyer en faveur des larmes d'Heraclite" de Bruno Bayen, apresentada no Teatro Nacional de Chaillot, em Paris (junho de 2003).

Em 2004 compõe “Missa In memoriam Itamar Assumpção" apresentada em outubro no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, e lançada em cd em outubro de 2006, no Centro Cultural Banco do Brasil.

Ainda em 2004 escreve a trilha sonora para o documentário de longa metragem “Doutores da alegria” de Mara Mourão, que recebe o prêmio Sesi-Fiesp de melhor trilha sonora, em 2006.

Em 2005 se apresenta como narrador numa versão em português da “Ode a Napoleão” de Arnold Schoenberg, juntamente com o “Quarteto de cordas da cidade de São Paulo” e Paulo Braga (piano).

Ainda em 2005 escreve a ópera “Enquanto estiverem acesos os avisos luminosos” com libreto de Bruno Bayen, apresentada no SESC Ipiranda em agosto.

É professor de composição no departamento de cursos livres da ULM e idealizador e apresentador do programa Supertônica, na rádio Cultura FM, premiado em 2005 pela Associação paulista dos críticos de arte de São Paulo como Revelação de programa de rádio.

Em 2006 recebe o prêmio de melhor trilha sonora do Festival de cinema da FIESP, pela música do longa “Doutores da alegria”.

Em 2008 compõe “Caixa da música” e “Out of Cage” para o grupo de percussão “Drumming”, que, com encenação de Ricardo Pais, teve sua estréia absoluta no Teatro Nacional São João em junho deste ano.

Atualmente é artista-residente na Unicamp em São Paulo. É convidado para ser artista-residente na Unicamp durante o 1º semestre de 2008, e realiza com os alunos do curso, e alunos e professores de outros departamentos do instituto de Artes da Unicamp, o espetáculo “Salão de beleza”, apresentado no Centro de Convivência, em Campinas nos dias 8 e 9 de setembro.

Ainda em 2008 realizou a curadoria e direção artística de “Crisantemúsica”, uma série de recitais no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, evento comemorativo dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil.

Para essa série, Arrigo escreveu “Viver”, música para piano, violino, koto e guitarra elétrica, que terá sua première em 20 de maio. Atualmente escreve a trilha sonora para o filme de Allain Fraisnot
“Família muda e vende tudo”.

Tem atualmente um programa de rádio na Rádio Cultura de São Paulo, o Supertônica.

Escreveu várias composições para trilhas sonoras de filmes brasileiros.

Arrigo Barnabé é citado na música "Língua", de Caetano Veloso e "Eu Quero Saber Quem Matou" de Rogério Skylab.

Você Sabia?
*Arrigo Barnabé é citado na música "Língua", de Caetano Veloso e "Eu Quero Saber Quem Matou", de Rogério Skylab.

*Em 1983, Arrigo recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Gramado RS pela música do filme Janete, de Chico Botelho.

Arrigo Barnabé no Festival Universitário da MPB - parte 2


Arrigo Barnabé canta Ninguém Chora por Você


"O Encontro de Tom Jobim & Arrigo Barnabé"-
por Paulo Jobim, Arrigo Barnabé & Daniel Taubkin


FONTE

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