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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Gordurinha



O cantor e compositor Waldeck Artur de Macedo, nasceu no bairro da Saúde, em Salvador, no dia 10 de agosto de 1922. Seu pai, César Guimaraes de Macedo, era militar. Sua mãe, Raimunda Azevedo de Macedo, professora primária.

Magro na juventude, se os curiosos fossem tentar adivinhar-lhe o físico tendo por base o apelido "Gordurinha", este radialista-humorista seria, até hoje, mais um enigma na história da Música Popular Brasileira. Gordurinha ganhou seu apelido em 1938, quando já trabalhava na Rádio Sociedade da Bahia.

SUA ESTRÉIA NO MUNDO DA MÚSICA

Tudo começou em 1938, quando Gordurinha fez parte do conjunto vocal "Caídos do céu" que se apresentava na Rádio Sociedade da Bahia, fazendo logo depois par cômico com o compositor Dulphe Cruz. Logo se destacou pelo seu dom de humorista e pelo sarcasmo que iria ser disseminado em suas letras anos mais tarde.

Os passos iniciais seriam dados numa Companhia Teatral. Caiu na estrada, mambembeando e povoando de música e pantomimas outras plagas.

Seu próximo passo seria um contrato na Rádio Jornal Comércio, em Recife/PE, em 1951. Depois, o jovem compositor, humorista e intérprete Gordurinha passaria pela Rádio Tamandaré, Recife/PE, onde conheceu o poeta Ascenso Ferreira, figura folclórica do Recife, Jackson do Pandeiro e Genival Lacerda. Estes dois últimos gravaram em primeira mão várias das suas composições.

Em 1952, Gordurinha foi para o Rio de Janeiro onde trabalhou nos programas Varandão da Casa Grande, na Rádio Nacional, e Café sem Concerto as Radios Tupi e Nacional, duas das maiores do país, sempre fazendo tipos humorísticos. Gordurinha tinha um sonho que já alimentava em Recife: ser contratado pela mais importante mídia do Brasil na época que era a Rádio Nacional.

A faceta humorista de Gordurinha aparece em Baiano Burro Nasce Morto, e Calouro Teimoso que tem um trecho falado, com direito a risos da platéia. Uma boa combinação de talentos.


CALOURO TEIMOSO - GORDURINHA

Do seu repúdio à colonização americana, epitomizada pela goma de mascar nasceu o bebop-samba "Chicletes com banana", em parceria com Almira Castilho, que acabou por pronunciar o tropicalismo ao sugerir antropofagicamente na letra: 'só boto bebop no meu samba quando o Tio Sam pegar no tamborim, quando ele entender que o samba não é rumba'.

CHICLETES COM BANANA - GORDURINHA


"Chicletes com Banana" foi gravada primeiro pela sambista Odete de Amaral, na Polydor, em 1958. No final de 1959 e durante todo ano de 1960, Chiclete com Banana foi uma das músicas mais tocadas em todo Brasil. A música também fez sucesso na interpretação de Jackson do Pandeiro...

Gordurinha cômpos e também gravou, o rock "Tô Doido para Ficar Maluco". Mas não foi só de glória e reconhecimento tardio a vida deste que, ao lado do Trio Nordestino, iria se transformar no baluarte do forró na Bahia.

"Meu enxoval", um samba-coco em parceria com Jackson do Pandeiro seria um dos carros chefes do disco ‘forró do Jackson’, de 61. Outro que se daria bem com uma composição do baiano seria o forrozeiro paraense Ary Lobo que prenunciou o Manguebeat (movimento musical que surgiu no Brasil, na década de 90 em Recife, que mistura ritmos regionais, como o maracatu, com rock, hip hop e música eletrônica) ao cantar: "Caranguejo-uçá, caranguejo-uçá/ A apanho ele na lama/ E boto no meu caçuá/ Caranguejo bem gordo é gaiamum/ Cada corda de 10 eu dou mais um".

Gordurinha teve seus maiores sucessos regravados por outros artistas nas décadas de 60 e 70. Além de "Chiclete com banana", de Gordurinha e Almira Castilho, o hilariante "Mambo da Cantareira" teve uma versão de Jards Macalé e a "Súplica Cearense" foi gravada por Luiz Gonzaga e também pela cantora Vanusa.

SÚPLICA CEARENSE - Gordurinha


Entre seus maiores sucessos estão: "Chiclete com Banana", "Súplica Cearense", "Baiano Burro Nasce Morto", "Baiano Não É Palhaço", "Orora Analfabeta", "Mambo da Cantareira" e "Vendedor de Caranguejo". Algumas de suas músicas foram regravadas com grande êxito, como "Chicletes com Banana", presente no disco "Expresso 2222" de Gilberto Gil, e "Vendedor de Caranguejo", também gravada por Gil em "Quanta". "Vendedor de caranguejo" foi gravado por Clara Nunes, em 74, e por Gilberto Gil no seu ‘Quanta’, de 1997.

VENDEDOR DE CARANGUEJO - Gordurinha


Gordurinha foi homenageado na década de 70 por Gilberto Gil; e também pelo cantor carioca Jards Macalé, com a regravação de Orora analfabeta, no seu 2º LP, ‘Aprendendo a nadar’, de 1974.

OUTROS SUCESSOS:

TÔ DOIDO PRA FICAR MALUCO - GORDURINHA


ANESTESIA PRA MORAL - GORDURINHA



Bossa quase Nova - Gordurinha


De trás pra frente by Gordurinha


Se chovesse no Nordeste by Gordurinha


CADEIA DA VILA - GORDURINHA


Gordurinha, irônico, crítico, gozador, apaixonado, feliz, destacou-se como um cronista do dia a dia que musicava palavras. Sendo assim, quando o carioca chamava o nordestino de “pau de arara”, Gordurinha respondia na sua música "Pau de Arara é a Vovozinha": "Vim da Bahia pro Rio de Janeiro/Pra ganhar dinheiro, desaforo não/Pau de Arara é a vovozinha /Eu só viajo é de avião..."


Elba Ramalho, que em entrevista à revista Showbizz, elogiou sua divisão de versos, se rendeu ao talento do mestre ao dar sua versão de Pau-de-arara é a Vovozinha, no seu CD Flor da Paraíba, de 1998.


A música "Pau de Arara é a Vovozinha", composição de Gordurinha, critica o bairrismo e o preconceito que surgia na época. Gordurinha, escreveu um texto na contra capa do disco do Trio Nordestino (1964) contextualizando a música que dá nome ao disco "Pau-de-arara é a vovózinha", como ele mesmo escreveu: "um baiãozinho, despretencioso como todo baião que se preza".

Uma das primeiras músicas gravadas pelo Trio Nordestino foi "Carta a Maceió", que dizia: "Mãe, tô no Rio de Janeiro/Ô mãe, tô na Guanabara/Não sou mais pau de arara/Mãe, diz pro Mano Juca/Que o Rio é uma coisa maluca:/Todo mundo tá com a nota/E ninguém tá com a cara...".


Uma crítica social ao modo de vida do carioca que estava cheio da nota, mas era nota promissória porque a nota cédula que tem a efígie/cara de grandes figuras do Império e da República, desse tipo de nota eles não tinham nada, mas aparentavam ter com aquela mania de grandeza que sempre teve o carioca.

Se Gordurinha via um nortista metido à valente ele também não perdoava e cantava em sua "Faroleiro": "Deixa de contar vantagem/Conterrâneo companheiro/Que eu também nasci no Norte/E não sou faroleiro/É muito feio o sujeito contar vantagem/Dizer que tem coragem e na hora correr/É preferível o sujeito calado/Mas que tando aperreado, faz o pau comer..."

Quando o Nordeste agonizava com o excesso de chuva, Gordurinha cantou "Súplica Cearense": "Oh! Deus! Perdoe esse pobre coitado/Que de joelho rezou um bocado/Pedindo pra chuva cair sem parar/Oh! Deus! Será que o Senhor se zangou/E só por isso o sol arretirou/Fazendo cair toda a chuva que há..."

Gordurinha cantou "Mambo da Cantareira" toda a agonia que sofria um pobre trabalhador que trabalhava no subúrbio do Rio de Janeiro e morava em Niterói: "Só vendo como é que dói/Só vendo mesmo como é que dói/Trabalhar em Madureira/Viajar na Cantareira/E morar em Niterói..."

Outras composições: Baiano Burro Nasce Morto, Orora Analfabeta, Chiclete com Banana, Funeral do Nosso Amor, Baianada, A Cadeia da Vila, Baiano da Guanabara, Baião Bem, Bossa Quase Nova, Carta dos 100 Erros, Uma Prece Para Os Homens Sem Deus, Vendedor de Caranguejo e muitas outras.

Gordurinha escreveu o texto do seu disco "Gordurinha... Um espetáculo":

"Inicialmente, devo confessar que sou fraquíssimo em matemática. Mas a continha que vou fazer agora é fácil: de 1938 a 1963... são... deixa ver... ah!... já vi!! São 25 anos. Comecei no rádio em 1938 e estamos em 1963; são 25 anos de Rádio. Gravando tenho apenas uns 7 anos. Como compositor, mais qualquer coisa... Isso lhes interessa? Não? Está difícil essa contracapa... Problema prá hoje já arranjei! Acontece que falar de mim mesmo é meio trabalhoso! Se existe um drama, êsse é um! Há quem me chame de "versátil". Francamente, não gostei do apelido. Prefiro dizer: "São 25 anos de Rádio" Isso ensina muito. Ao longo desses 25 anos aprendi muita coisa. Por exemplo: fugir de hotel (quando a despesa ultrapassa a receita). Aprendi a tocar um pouco de violão. Aprendi a pedir emprego (O Nazareno de Brito sabe disso). Aprendi a mentir. Entro em cena depois de uma bronca terrível do cobrador e rio às gargalhadas. Se a peça é dramática, amarga, tenho feito chorar, algumas vezes. Fizeram-me ator! Quem fez isso? 25 anos de Rádio! 25 anos!... Um quarto de século! Comemorei-os no Teatro Recreio, no Rio de Janeiro com uma casa cheia! Povo mentiroso! Dizem que "cartaz" não sou eu. Por que foram ao Teatro? MUITO OBRIGADO pelo trote! Adorei essa mentira (OLHE A CONTRACAPA SAINDO) Sucessos? Nunca! Não me lembro. "Baiano Burro Nasce Morto", "Mambo da Cantareira", "Paulo Afonso", "Vendedor de Caranguejo", "Chiclete com Banana", "Praça do Ferreira", são músicas que apareceram... apareceram bem. Sucesso, sucesso mesmo é "sabadabadá" e "ponhon-ponhon"... Não sei escrever "sabadabadá" nem "ponhon-ponhon". Morrerei sem fazer um SUCESSO assim com letras maiúsculas 25 anos de Rádio! Mas estou jovem ainda...Velho é a vovozinha! Comprem este disco... Tenho dito. Acabou a contracapa. Obrigado. Waldeck Artur de Macedo (Gordurinha)".

CASAMENTO: VIDA E OBRA


Atraído pelo sucesso das estações de rádio pernambucanas Gordurinha foi morar em Pernambuco no fim da década de quarenta. Chegando ao Recife foi logo contratado pela Radio Jornal do Commercio como comediante. Com pouco mais de um ano de casa fez uma paródia com uma santa da ICAR e desagradou à direção da emissora que o despediu sumariamente.

Além da Rádio Jornal, Gordurinha também trabalhou na Rádio Clube de Pernambuco e na Rádio Tamandaré. Na Rádio Tamandaré ficou muito famoso com um programa chamado “A Hora da Matraca”, onde denunciava tudo que de errado havia na cidade, mas só durou até o dia em que incomodou um político influente do Recife que pediu "sua cabeça" à direção da emissora e conseguiu.

Em Recife, além dos amigos baianos que encontrou trabalhando nas rádios recifenses, como Almeida Castro e Antonio Laborda, Gordurinha fez grande amizade com Genival Lacerda, o poeta Ascenso Ferreira e até o técnico de futebol Gentil Cardoso.

Waldeck Artur de Macedo, o Gordurinha casou-se com Vandete Osório de Araujo, a Detinha, na cidade de Delmiro Gouveia (Vila da Pedra), em 1944. Detinha e Gordurinha sofreram três tentativas frustradas de ter um filho. Primeiro, dois abortos espontâneos; e depois o falecimento de seu filho 24 horas após o seu nascimento. Em 1946, após uma gravidez tranquila nasce Walkiria Ivonete; e em 1947 Walmir Roberto. Waldinete Simone, em 1948. Em 1951, às gêmeas Walmira Regina e Waldete Avany.

Roberto Torres em seu livro "Gordurinha - Baiano Burro Nasce Morto", (pg.6) cita que Gordurinha foi para o Rio de Janeiro... e que depois de alguns meses mandou buscar Detinha em Paulo Afonso, para que alugassem uma casa na Cidade Marvilhosa e depois fossem buscar as crianças. Semanas depois da chegada de Detinha no Rio as gêmeas - que ficaram sob cuidados de familiares - adoeceram e morreram, uma após a outra.  Em desespero, Gordurinha pediu a Detinha que fosse buscar os filhos que restaram.

O que me chama atenção nesta história além da tragédia de se "perder" mais duas filhas (algo que me fez chorar ao ler) é que quando Detinha retornou com os filhos, no aeroporto, Gordurinha os recebeu de costas, perguntando quantos vieram. E só depois de ouvir a resposta "três", então, voltou-se de braços abertos, chorando e abraçando a todos.

Em 1954, Gordurinha muda-se com a família para São Paulo, onde participa de programas de duas emissoras de rádio e também faz aparições em programas humoristicos da TV Paulista, como o programa RECRUTA 23, apresentado por Manuel da Nóbrega.

Em São Paulo Gordurinha conhece Eloide Warthon, residiam em prédios vizinhos no centro da cidade. As filhas de Eloide e os filhos de Gordurinha estudavam no mesmo colégio; tornaram-se amigos. Detinha passa por mais uma gravidez problemática e perde um filho. Detinha adoece. Gordurinha assume seu caso amoroso com Eloide, mas continua morando com Detinha. Eloide engravida então Gordurinha vai morar com ela em Belo Horizonte - para realizar uma temporada artistica - levando Walkiria e as filhas de Eloide de seu casamento anterior. Deixando com Detinha Waldinete e Walmir.

Em 1957, Gordurinha teve outra passagem por Pernambuco, dessa vez mais curta, quando foi morar em Olinda. Lá nasceram as gêmeas Marileide e Marilóide. Foi nessa época também que, sensível, viu com preocupação o avanço do mar sobre a Marim dos Caetés, o que mais tarde o inspiraria a fazer um belo samba-canção em homenagem à cidade. Marim dos Caetés era o nome da capitania de Duarte Coelho em Pernambuco. Depois, Marim dos Caetés se tornou Olinda, a primeira capital de Pernambuco. Caetés eram os indígenas que lá moravam.

Depois do golpe de 1964, Gordurinha sentiu-se ameaçado por ser portador de um humor cáustico e ferino; também por pertencer ao elenco da Rádio Mayrink Veiga que era tida como um reduto da esquerda. Gordurinha temia os militares por um motivo aparentemente simples numa democracia: certa vez foi fotografado tocando violão e cantando para Jango e Leonel Brizola.

Gordurinha saiu do Rio para o Recife, de onde partia para fazer shows em vários estados do Nordeste. Foram tempos tão difíceis que voltou até a trabalhar no circo. Depois, as dificuldades lhe deram uma trégua e ainda conseguiu ser diretor artístico da Rádio Clube de Pernambuco.

Na primeira passagem de Gordurinha por Pernambuco ele estava casado Detinha. Na segunda vez, chegou com sua segunda mulher, Eloide Warthon. E na terceira e última temporada com a cantora e dançarina Shirley Torres com quem fazia shows pelo Nordeste afora e teve um caso amoroso de mais ou menos cinco anos. Foi com ela que compôs o belíssimo samba-choro chamado “Camadinha” gravado por ela (cantando) e Noca do Acordeom.

Gordurinha regressou ao Rio de Janeiro depois de se certificar que não era mais visado pelos militares, mas veio a falecer logo depois, em 16/01/1969, vítima de um enfarte fulminante. Foi enterrado em Nova Iguaçu na presença de amigos, entre eles Jackson do Pandeiro e Zé Gonzaga.

Você Sabia?


*Waldeck ganhou dos amigos de rádio o apelido de 'Gordurinha', por causa de sua magreza.

*O compositor, cantor, radialista e humorista baiano Waldeck Artur Macedo, conhecido por "Gordurinha", cursou até o segundo ano de Medicina, mas abandonou os estudos para seguir a carreira artística.

*Em 1951, Gordurinha começou a produzir e apresentar programas na Rádio Tamandaré do Recife, em Pernambuco.

*Em 1964 desagradado com o golpe militar, Gordurinha fugiu de casa deixando com os familiares a determinação para que destruíssem tudo o que parecesse comprometedor, especialmente uma foto em que aparecia tocando violão para o presidente João Goulart e o governador Leonel Brizola.

*Nas décadas de 50 e 60, Gordurinha gravou cinco discos, onde canta suas músicas humorísticas acompanhado por orquestras.

*Em 1954, Gordurinha teve sua primeira composição gravada por Jorge Veiga, o baião "Quero me casar".

*O samba "Chicletes com banana", de "Gordurinha" em parceria com Almira Castilho, foi gravado com grande sucesso, em 1959. Este samba, além de peça de teatro, foi tema de uma tira de histórias em quadrinhos, do desenhista Angeli e é nome de uma banda de música baiana.

*Gordurinha começou a carreira artística aos 16 anos, apresentando-se em um programa de calouros na Rádio Sociedade da Bahia, em Salvador. Na época participou do grupo vocal "Caídos do Céu".

*Gordurinha canta e interpreta no filme "Titio não é sopa" (1959), onde o grande maestro Radamés Gnattili, juntamente com Vicente Paiva são os responsáveis pela música do filme.

Baiano Burro Nasce Morto by Gordurinha

(cena do filme "Titio não é sopa", onde o compositor baiano Gordurinha interpreta a música "Baiano Burro Nasce Morto", ao lado do humorista Mário Tupinambá).

TITIO NÃO É SOPA, 1959, Rio de Janeiro, RJ. ficha técni- ca: prd: Alípio Ramos; pre: Osvaldo Massaini; dir: Eurides Ramos; rot: Victor Lima; arg: baseado na peça teatral "Aurora", de Henrique M. Fernandes; gtn: Oscar Nelson; fot, sng e mtg: Hélio Barrozo Netto; cen: Nicolas Lounine; mus: Radamés Gnatalli; can: Baiano burro nasce morto; Mamãe eu quero, de Assis Valente e Jararaca; cpr: Cinelândia Filmes; dis: Cinedistri; p&b, 35mm, 83 min, gen: comédia. e l e n c o: Procópio Ferreira, Eliana Macedo, Ronaldo Lupo, Herval Rossano, Afonso Stuart, Nancy Montez, Angelito Melo, Grace Moema, Zélia Guimarães, Wilson Grey, Anísio Silva, Os Luná- ticos, Gordurinha, José Policena, Paulo Carvalho, Mário Tupinambá, Rafael de Carvalho. sinopse: Milionário chega ao Rio para fiscalizar as obras de um asilo de velhos, cuja construção vinha patrocinando, e descobre que seu sobrinho desviava o dinheiro para aplicá-lo na instalação de uma boa- te. (fop: a-26)

Gordurinha faleceu em Nova Iguaçú/RJ em 16/1/1969.


Gordurinha foi homenageado com o lançamento do CD "A Confraria do Gordurinha", em rememoração aos 30 anos sem o artista. Contando com participação de: Gilberto Gil, Confraria da Basófia, Marta Millani, texto do pesquisador Roberto Torres, Nelson Bolmicar - pianista, tecladista, arranjador e produtor musical; o baixista Giroux Wanziler. O CD têm 14 faixas e foi lançado em 1999.

FONTES

Torres, Roberto. Gordurinha - Baiano Burro Nasce Morto. Coleção Gente da Bahia. 2ªed., 2009.


3 comentários:

  1. belissimo texto ,gordurinha com sua genealidade mere ser lembrado dessa forma.
    viva gordurinha


    gordurinhaneto

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  2. Fico feliz com seu comentário em meu Blog. Realmente vida e obra de Gordurinha são temas que merecem destaque. Obrigada pelo carinho!

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  3. Adorei conhecer esse mestre, porém até agora pergunto-me: Por que carta a Maceió, se ele não morou em Maceió?
    Pelo que li nessa página ele morou em Recife/PE. Pode me informar?

    Taciana Alécio

    21 de maio de 2012

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