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sábado, 25 de setembro de 2010

Rael


Rael da Rima é um cantor de rap brasileiro e MPB. Fez parte por mais de 10 anos do grupo de rap paulistano Pentágono, no qual gravou quatro discos autorais e em 2012, Rael anunciou oficialmente sua saída do Pentágono, Rael justificou a saída ou “afastamento” como o mesmo disse, para dedicar-se exclusivamente a sua carreira solo.


Rael começou a compor aos 16 anos. Pouco tempo depois formou junto com outros quatro integrantes o grupo Pentágono, que lançou dois discos.


Em 2005, fez uma participação no documentário norte-americano Global Lives com a canção "Vejo depois".

Em 2007 participou da primeira edição do tradicional Som Brasil, da Rede Globo, em homenagem à Vinícius de Moraes. Rael fez releituras de suas canções junto a rappers como Criolo Doido e Terra Preta. O rapper já fez a participação em músicas com artistas como Emicida, Kamau, Slim Rimografia , Don L e MC Rashid. Além do programa Som Brasil, Rael esteve presente na série Antônia, da mesma emissora.


Em 2010, Rael lançou seu primeiro single solo, intitulado "Trabalhador". Pouco tempo depois, veio o primeiro disco, intitulado MP3 - Música Popular do 3° Mundo. Para lançamento deste CD, o rapper acertou uma parceria com a gravadora Tratore.

Em 2011 fez participações no disco do Emicida intitulado Doozicabraba e a Revolução Silenciosa.


Em 2013, retira o codinome "Da Rima", mantendo apenas Rael, lançando em março deste ano o esperado disco Ainda Bem Que Eu Segui As Batidas Do Meu Coração, com produção da dupla norte-americana Beatnick & K-Salaam, que trabalham com Lauryn Hill e também assinaram "Doozicabraba e a Revolução Silenciosa", de Emicida.


FONTE
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rael_da_Rima

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

AC/DC



AC/DC é uma banda de rock formada em Sydney, Austrália em 1973, pelos irmãos Malcolm e Angus Young, sendo considerada umas das maiores e mais bem sucedidas bandas de rock de todos os tempos. O estilo musical da banda é normalmente classificado como hard rock ou blues rock, mas seus membros sempre classificaram a sua música simplesmente como "rock and roll".


O AC/DC passou por várias mudanças de alinhamento antes de lançarem o seu primeiro álbum, High Voltage, em 1975. A formação manteve-se estável até o baixista Cliff Williams substituir Mark Evans em 1977. Em 1979, a banda gravou o seu bem-sucedido álbum Highway to Hell. O vocalista e co-compositor Bon Scott faleceu em 19 de fevereiro de 1980, após consumir na noite anterior uma grande quantidade de álcool, onde o corpo foi encontrado no banco de trás do carro de Alitair Kinnear. O grupo considerou por algum tempo a separação, mas rapidamente o ex-vocalista dos Geordie, Brian Johnson, foi selecionado para o lugar de Scott. Mais tarde nesse ano, a banda lançou o seu álbum mais vendido, Back in Black.


O álbum seguinte da banda, For Those About to Rock (We Salute You), foi também bem sucedido e tornou-se o primeiro álbum da banda a atingir o 1º lugar nos Estados Unidos. O AC/DC caiu em popularidade pouco após a saída do baterista Phil Rudd em 1983. As fracas vendas continuaram até ao lançamento de The Razor's Edge em 1990. Phil Rudd regressou em 1994 e contribuiu para o álbum de 1995 da banda, Ballbreaker. Stiff Upper Lip foi lançado em 2000, sendo bem recebido pela crítica. Planos para um novo álbum foram anunciados em 2004, sendo cumpridos em 2008, com o lançamento do álbum Black Ice no dia 20 de outubro de 2008.


Em 2016, Brian Johnson foi afastado da banda por risco de surdez e Axl Rose completou a turnê do AC/DC como vocalista no seu lugar.




A banda já vendeu mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo, incluindo 71 milhões somente nos Estados Unidos Back in Black já vendeu cerca de 50 milhões de cópias mundialmente, das quais 22 nos Estados Unidos, fazendo dele o 2º álbum mais vendido de todos os tempos e o 5º mais vendido nos Estados Unidos. AC/DC ficou em quarto na lista da VH1 os "100 Maiores Artistas de Hard Rock" e foram considerados pela MTV a 7ª "Maior Banda de Heavy Metal de Todos os Tempos" e em 2004, a banda ficou em 72º na lista dos "100 Maiores Artistas de Todos os Tempos" feita pela revista Rolling Stone.

Que Haja Rock


No início
De volta a 1955
O homem não conhecia um show de rock'n'roll
E todo aquele swing
O homem branco tinha a emoção
O homem negro tinha o blues
Ninguém sabia o que eles iriam fazer
Mas Tchaikovsky deu as notícias, ele disse
Que haja luz, e houve luz
Que haja som, e houve som
Que haja baterias, e houve baterias
Que haja guitarra, e houve guitarra
Que haja rock
E veio a ocorrer
Que o rock'n'roll nasceu
Por toda parte cada banda de rock
Estava eclodindo uma tempestade
E o guitarrista ficou famoso
O empresário ficou rico
E em cada bar havia um superstar
Com uma tremenda excitação
Havia quinze milhões de dedos
Aprendendo a tocar
E dava pra você ouvir os dedos dedilhando
E é isso o que eles tinham a dizer
Que haja luz, som, baterias, e guitarras, ah
Que haja rock
Uma noite em um clube chamado "Shakin' Hand"
Havia uma banda de rock de 42 decibéis
E a música era boa
E a música era alta
E o vocalista virou e disse à multidão
Que haja rock



fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/AC/DC

Jackson do Pandeiro


Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho, foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrasta-pé, quadrilho, marcha, frevo, dentre outros. Jackson também era chamado de O Rei do Ritmo.

Do alto da serra onde fica a cidade de Areia, em plena região do brejo paraibano, avista-se lá embaixo a cidade de Alagoa Grande, com a lagoa que dá nome à cidade brilhando à luz do sol nordestino, como uma colher de prata em cima de uma toalha verde. Pois foi em Alagoa Grande, em 31 de agosto de 1919, que nasceu José Gomes Filho, que mais tarde viria a se tornar conhecido como Jackson do Pandeiro.

Queria ser sanfoneiro. Mas a sanfona era um instrumento caro, e sendo o pandeiro mais barato, foi esse que recebeu de presente da mãe, Flora Mourão, cantadora de coco, a quem desde cedo o menino ouvia cantar coco, tocando zabumba e ganzá.

Aos 13 anos, com a morte do pai, veio com a mãe e os irmãos morar em Campina Grande, onde começou a trabalhar como entregador de pão, engraxate e pequenos serviços. Na feira de Campina, entre um mandado e outro, assistia aos emboladores de coco e cantadores de viola. Ia muito ao cinema e tomou gosto pelos filmes de faroeste, admirando muito o ator Jack Perry. Nas brincadeiras de mocinho e bandido com os outros garotos, José transformava-se em Jack, nome pelo qual passou a ser conhecido. Aos dezessete anos, largou o trabalho na padaria para ser baterista no Clube Ipiranga.

Em 1939, já formava dupla com José Lacerda, irmão mais velho de Genival Lacerda. Era Jack do Pandeiro. No o início da década de 40, Jackson foi morar em João Pessoa, onde continuou a tocar nos cabarés, e logo depois na Rádio Tabajara, onde ficou até 1946. Em 1948, foi para o Recife trabalhar na Rádio Jornal do Comércio Foi aí que o diretor do programa sugeriu que ele trocasse o Jack por Jackson, que era mais sonoro e causava mais efeito quando anunciado ao microfone.



Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, foi que Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: Sebastiana, de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: Forró em Limoeiro, rojão composto por Edgar Ferreira.

Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Alburquerque, com quem se casou em 1956 vivendo com ela até 1967. Fizeram uma dupla de sucesso, ele cantando e ela dançando ao seu lado, tendo participado de dezenas de filmes nacionais. A paixão por Almira era tão grande que Jackson chegou a colocar várias músicas no nome dela. Depois doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou.

No Rio, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com O Canto da Ema, Chiclete com Banana, Um a Um e Xote de Copacabana. Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

Músicos que o acompanharam como Dominguinhos e Severo dizem que ele era um grande “sanfoneiro de boca”, o que significa que apesar de não saber tocar o instrumento ele fazia com a boca tudo aquilo que queria que o sanfoneiro executasse no instrumento. O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele.

No palco, tinha uma ginga toda especial, uma mistura de malandro carioca com nordestino. Ficou famoso pelas umbigadas que trocava com a parceira e esposa Almira.

Já com sessenta e três anos, sofrendo de diabetes, ao fazer um show em Santa Cruz de Capibaribe sentiu-se mal, mas não quis deixar o palco. Já estava enfartado mas continuou cantando, tendo feito ainda mais dois shows nessas condições, apesar do companheiro Severo, que o acompanhou durante anos na sanfona, ter insistido com ele para cancelar os compromissos: ele não permitiu. Indo depois cumprir outros compromissos em Brasília passou mal, tendo desmaiado no aeroporto e sendo transferido para o hospital. Dias depois, faleceu de embolia cerebral, em 10 de julho de 1982. Foi enterrado em 11 de julho no Cemitério do Cajú, no Rio de Janeiro.




SUCESSOS

*Garoto de Caculé, Jackson do Pandeiro e Almira(1963)
*A feira, Mônica Silveira e Nonato Buzar (1970)
*A mulher do Aníbal, Genival Macedo e Nestor de Paula (1954)


*Cabo Tenório, Rosil Cavalcanti (1954)

*Cantiga do sapo, Buco do Pandeiro e Jackson do Pandeiro (1959)
*Casaca-de-couro, Ruy de Moraes e Silva (1959)


*Chiclete com Banana, Almira Castilho e Gordurinha (1959)

*Chuchu beleza, João Silva e Raymundo Evangelista (1973)
*Coco do Norte, Rosil Cavalcanti (1955)
*Como tem Zé na Paraíba, Catulo de Paula e Manezinho Araújo (1962)
*Cremilda, Edgar Ferreira (1955)
*Cumpadre João, Jackson do Pandeiro e Rosil Cavalcanti (1958)
*Dezessete na corrente, Edgar Ferreira e Manoel Firmino Alves (1958)
*Ele disse, Edgar Ferreira (1956)
*Falso toureiro, José Gomes e Heleno Clemente (1956)
*Forró de Surubim, Antônio Barros e José Batista (1959)
*Forró em Caruaru, Zé Dantas (1955)
*Forró em Limoeiro, Edgar Ferreira (1953)
*Lágrima, Jackson do Pandeiro, José Garcia e Sebastião Nunes (1959)
*Rosa, Ruy de Moraes e Silva (1956)


*Sebastiana, Rosil Cavalcanti (1953)

*Sina de cigarra, Delmiro Ramos e Jackson do Pandeiro (1972)
*Um a um, Edgar Ferreira (1954)
*Velho gagá, Almira Castilho e Paulo Gracindo (1961)
*Vou gargalhar, Edgar Ferreira (1954)
*Xote de Copacabana, José Gomes (1954)
*Meu Enxoval, José Gomes (1954)

Discografia
1955: Jackson do Pandeiro
1956: Forró do Jackson
1957: Jackson e Almira - Os Donos do Ritmo
1958: Forró do Jackson
1959: Jackson do Pandeiro
1960: Sua Majestade - o Rei do Ritmo
1960: Cantando de Norte a Sul
1961: Ritmo, Melodia e a Personalidade de Jackson do Pandeiro
1961: Mais Ritmo
1962: A Alegria da Casa
1962: ...É Batucada!
1963: Forró do Zé Lagoa
1964: Tem Jabaculê
1964: Coisas Nossas
1965: ...E Vamos Nós!
1966: O Cabra da Peste
1967: A Braza do Norte
1970: Aqui Tô Eu
1971: O Dono do Forró
1972: Sina de Cigarra
1973: Tem Mulher, Tô Lá
1974: Nossas Raízes
1975: A Tuba da Muié
1976: É Sucesso
1977: Um Nordestino Alegre
1978: Alegria Minha Gente
1980: São João Autêntico de Jackson do Pandeiro
1981: Isso é que é Forró!
 

Você Sabia?
*Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry. A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa de rádio. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

*Jackson, que fez grande sucesso nos anos 1950, a partir de 1953, quando morava no Recife e lançou o 78 rpm com Forró em Limoeiro e Sebastiana, fez sucesso também nos últimos anos de vida, alavancado por Pixinguinha. Atualmente, sua obra vem ganhando cada vez mais reconhecimento.

*Em 2009, o compositor recebeu diversas homenagens, como tributos nas festas de São João, apresentações no Sesc, na casa Canto da Ema (São Paulo) pelo pernambucano Silvério Pessoa e um show na Praça da Paz, no bairro dos Bancários, em João Pessoa, com participação de 11 músicos e a presença da viúva de Jackson, Neuza Flores.

*Além do Memorial ao artista, Alagoa Grande também ostenta um gigantesco pórtico em forma de pandeiro, instalado na entrada da cidade, circundado por uma placa com os dizeres: "Alagoa Grande – Terra de Jackson do Pandeiro".






Fonte:

Beth Carvalho



Elizabeth Santos Leal de Carvalho, nascida no Rio de Janeiro, no dia 5 de maio de 1946, mais conhecida como Beth Carvalho, é uma cantora brasileira. Considerada uma das maiores intérpretes do Samba, Beth Carvalho iniciou sua carreira na Bossa nova. Em 66, já envolvida com o samba, participou do show “A Hora e a Vez do Samba”, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela. A partir de 73, passou a lançar um disco por ano e se tornou sucesso de vendas, emplacando vários sucessos como “1.800 Colinas”, “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”, “Firme e Forte” e “Vou Festejar”. Beth Carvalho é reconhecida por resgatar e revelar músicos e compositores do samba.


Filha de João Francisco Leal de Carvalho e Maria Nair Santos Leal de Carvalho, e irmã de Vânia Santos Leal de Carvalho. Seu contato com a música foi incentivado pela família, ainda na infância. Aos oito anos, ouvia emocionada as canções de Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, grandes amigos de seu pai, que era advogado. Sua avó Ressú tocava bandolim e violão. E sua mãe tocava piano clássico. Ainda fez balé e já na adolescência estudou violão, numa escola de música, acabando como professora de música.


Morou em vários bairros do Rio e seu pai a levava com regularidade aos ensaios das escolas de samba e rodas de samba. Nas festinhas e reuniões musicais dos anos 60, surgia a cantora Beth Carvalho, influenciada por tudo isso e pela Bossa Nova.

Em 1964, seu pai foi cassado pelo golpe militar por ter pensamentos de esquerda. Para segurar a barra pesada que sua família enfrentou durante a ditadura, Beth passou a dar aulas de violão para 40 alunos. Graças à formação política recebida de seus pais, Beth Carvalho é uma artista engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais brasileiros e de outros povos. Um exemplo recente foi a conquista, ao lado do cantor Lobão e de outros companheiros da classe artística, de um fato que até então era inédito no mundo: a numeração dos discos.


Carreira

A carreira de Beth Carvalho se originou na Bossa nova. No início de 1968 participou no movimento Música nossa, que foi fundado pelo jornalista Armando Henrique, e pelo hoje, maestro Hugo Bellard. Os espetáculos eram realizados no Teatro Santa Rosa, em Ipanema, onde teve a oportunidade de gravar uma das suas canções "O Som e o Tempo", no longplay do Música nossa. Nesta época ela gravou com o cantor Taiguara, pela gravadora Emi-Odeon.


Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música “Por quem morreu de amor”, de Menescal e Bôscoli. Em 66, já envolvida com o samba, participou do show “A Hora e a Vez do Samba”, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela.

Vieram os festivais e Beth participou de quase todos: Festival Internacional da Canção (FIC), Festival Universitário, Brasil Canta no Rio, entre outros. No FIC de 68, conquistou o 3º lugar com “Andança”, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi, e ficou conhecida em todo o país. Além de seu primeiro grande sucesso, “Andança” é o título de seu primeiro LP lançado no ano seguinte.


A partir de 73, passou a lançar um disco por ano e se tornou sucesso de vendas, emplacando vários sucessos como “1.800 Colinas”, “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”, “Firme e Forte” e “Vou Festejar”.


Beth Carvalho é reconhecida por resgatar e revelar músicos e compositores do samba. Em 72, buscou Nelson Cavaquinho para a gravação de “Folhas Secas” e em 75, fez o mesmo com Cartola, ao lançar “As Rosas Não Falam”.


Diz o poeta que todo artista tem de ir onde o povo está. Esses versos, além de grande verdade, definem com rara precisão a atitude de Beth Carvalho diante da vida. Beth é inquieta. Não espera que as coisas lhe cheguem, vai mesmo buscar. Pagodeira, conhece a fertilidade dos compositores do povo e, mais do que isso, conhece os lugares onde estão, onde vivem, onde cantam, como cantam e como tocam.


Frequentadora assídua dos pagodes, entre eles os do Cacique de Ramos, Beth Carvalho revelou artistas como o grupo Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Sombra, Sombrinha, Arlindo Cruz, Luis Carlos da Vila, Jorge Aragão e muitos outros. Por essa característica, Beth ganhou a alcunha de "Madrinha do Samba". Mais do que isso, a cantora trouxe um novo som ao samba, porque introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tan-tan e o repique de mão, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique.



A partir daí, esta sonoridade se proliferou por todo o país e Beth passou a ser chamada de Madrinha do Pagode. Sambista de maior prestígio e popularidade do Brasil, é aclamada também como Diva dos Terreiros e Rainha do Samba. Em 1979, Beth se casou com Edson de Souza Barbosa, craque do futebol brasileiro, que participou da Copa do Mundo de 66 e um grande amante do samba.

Em fevereiro de 1981 se torna mãe de uma menina linda a quem Edson deu o nome de Luana. Hoje, Luana Carvalho é atriz e cantora, e ganha aos poucos o seu merecido espaço. Para Beth, ser mãe foi e é a coisa mais importante que já aconteceu em sua vida.


Até aqui, são 42 anos de carreira, 31 discos, 2 DVDs e apresentações em diversas cidades do mundo: Angola, Atenas (onde representou o Brasil no festival “Olimpíada Mundial da Canção” em um teatro de arena construído há 400 anos a.C. Hoje, Beth tem um busto na Grécia), Berlim, Boston (na Universidade de Harvard), Buenos Aires (no Luna Park projeto “Sin Fronteiras” da cantora e amiga Mercedes Sosa), Espinho, Frankfurt, Munique, Berlim, Johannesburgo, Lisboa (no show do jornal comunista “Avante”, para um público de 300 mil pessoas), Lobito, Luanda, Madri, Miami, Montevidéu, Montreux (onde participou do famoso festival em 87, 89 e 2005), Nice, New Jersey, Nova York (no Carneggie Hall), Newark, Paris, Punta del Este, São Francisco, Soweto, Varadero (Cuba), Zurique, Milão, Padova, Toulouse e Viena.

No Japão, embora nunca tenha feito shows, vende milhares de cópias de CDs e tem sua carreira musical incluída no currículo escolar da Faculdade de Música de Kyoto.

Beth Carvalho tem 6 Prêmios Sharp, 17 Discos de Ouro, 9 de Platina, 1 DVD de platina, centenas de troféus e premiações diversas.


Em 1984, foi enredo da Escola de Samba Unidos do Cabuçú, “Beth Carvalho, a enamorada do samba”, com o qual a escola foi campeã e subiu para o Grupo Especial. Como o Sambódromo foi inaugurado neste mesmo ano, Beth e a Cabuçú foram as primeiras campeães do Sambódromo. Dentre todas as homenagens já feitas à cantora, Beth considera esta, a maior de todas. E declara: “Não existe no mundo, nada mais emocionante do que ser enredo de uma escola de samba. É a maior consagração que um artista pode ter”. Em 85, Beth foi enredo novamente. Dessa vez, da escola de samba Bohêmios de Inhaúma.


Em 1997, viu a música “Coisinha do Pai”, grande sucesso de seu repertório, ser tocada no espaço sideral, quando a engenheira brasileira da Nasa Jacqueline Lyra, programou para ‘acordar’ o robô em Marte.


Beth Carvalho gravou o 25º disco, “Pagode de Mesa” ao vivo, em apresentação na gravadora Universal Music. Max Pierre, diretor artístico da Universal, traduziu o que ela costuma fazer sempre: cantar o samba de raiz em torno das mesas de quintais, terreiros e quadras, nos pagodes que reúnem os melhores partideiros, músicos e poetas do gênero.

Embora Mangueirense de coração, Beth foi homenageada pela Velha Guarda da Portela, com uma placa alusiva ao fato de ser a cantora que mais gravou seus compositores.

Em junho de 2002, recebeu das mãos de D. Zica, viúva de Cartola, o Troféu Eletrobrás de Música Popular Brasileira. A entrega desse Troféu, realizada no Teatro Rival do Rio de Janeiro, tornou-se, com Beth Carvalho, um recorde de bilheteria da casa.

Carioca da gema e amiga de Cuba, foi solicitada pela presidência da Câmara Municipal do Rio de Janeiro para entregar a Fidel Castro, o título de Cidadão Honorário da cidade.


Seu 26º disco, “Pagode de Mesa 2”, concorreu ao Grammy Latino na categoria melhor disco de samba. O 27° foi o CD “Nome Sagrado – Beth Carvalho canta Nelson Cavaquinho”, seu compositor preferido, com participação do afilhado Zeca Pagodinho, Wilson das Neves, Guilherme de Brito (parceiro mais constante de Nelson). Este projeto foi tirado de uma gravação caseira do arquivo de Beth e vendido em bancas de jornal. A cantora obteve grande repercussão pela ousadia da empreitada e concorreu ao Prêmio TIM de Música Brasileira como melhor disco de samba.


Seu 28° CD, “Beth Carvalho canta Cartola“, foi uma compilação idealizada pelo jornalista e grande fã de Beth, Rodrigo Faour. Beth foi a intérprete preferida de Cartola e responsável pela volta desse grande mestre à mídia.

Em 2004, a cantora gravou seu primeiro DVD “Beth Carvalho, a Madrinha do Samba”, que lhe rendeu um disco de Platina. O CD que saiu junto foi disco de ouro e indicado ao Grammy Latino de 2005 como melhor álbum de samba.

Depois de lançar este trabalho com sucessos acumulados ao longo dos anos, em 2005 Beth Carvalho seguiu em turnê internacional, fechada com chave de ouro no Festival de Montreux, exatamente 18 anos após sua primeira apresentação na Suíça. Este registro será lançado em DVD pela gravadora Eagle, com distribuição na Europa, Japão, EUA e Brasil. A turnê mostrou sua força em números: mais de 10 mil pessoas assistiram ao show em Toulouse, na França, platéia lotada no Herbst Theatre, em São Francisco e lotação esgotada em Los Angeles.

Em dezembro do mesmo ano, a cantora abriu o Theatro Municipal do Rio de Janeiro para celebrar o Dia Nacional do Samba e seus 40 anos de carreira. O show antológico, que reuniu grandes sambistas da atualidade, como Dona Ivone Lara, Monarco, Nelson Sargento, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, entre outros, foi lançado em CD/DVD no fim de 2006, inaugurando seu próprio selo “Andança”.

Em 2007, a cantora lançou também pelo selo Andança, o CD/DVD “Beth Carvalho canta o Samba da Bahia”, com um repertório de sambas de compositores baianos, de diferentes gerações. O DVD foi gravado pela Conspiração Filmes em agosto de 2006, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Entre os convidados , estavam Gilberto Gil, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Olodum, Riachão, Danilo Caymmi, entre outros. O DVD traz ainda um histórico documentário sobre o samba de roda da Bahia.


Festivais

Aos dezenove anos fica em terceiro lugar no III Festival Internacional da Canção de 1968, com a canção Andança, sendo seus compositores Paulinho Tapajós, Danilo Caymmi e Edmundo Souto, vocal: Golden Boys, da TV Globo - Canal 4, do Rio de Janeiro, atual Rede Globo.

Participou dos festivais de música das TV Excelsior, TV Record e TV Tupi. É estudiosa dos sambas brasileiros. Chegando a trabalhar com o legendário escritor e compositor Nelson Sargento.

Em 1971, Beth era a supercantora da escola de samba Unidos de São Carlos, atual GRES Estácio de Sá, indo para a Estação Primeira de Mangueira, e se dedicando totalmente a verde e rosa, que são as cores da escola. Conheceu Jorge Aragão no bloco carnavalesco Cacique de Ramos, onde cantava e desfilava animada, junto com o bloco. Jorge Aragão deu para ela gravar em 1977, a música Vou Festejar, que também é compositor Nelson Cavaquinho. Ela é um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira, com dezenas de sucessos e participações importantes em diversos movimentos de apoio à música brasileira.


Turnês e descobertas

Fez turnês em Lisboa, Montreux,Paris, Madri, Atenas, Berlim, Miami e São Francisco. Nesses anos todos de carreira descobriu talentos, tais como Jorge Aragão,Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, Gracia do Salgueiro, Sombrinha, Arlindo Cruz, Quinteto em Branco e Preto, Zeca Pagodinho, Yamandú Costa e Alessandro Penezzi.

Composições e parcerias

"A velha porta" - com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós
"Afina o meu violão" - com Paulinho Tapajós e Edmundo Souto
"Canção de esperar neném" - com Paulinho Tapajós
"Joatinga" - com Edmundo Souto e Paulinho Tapajós
"Sereia" - adaptação do folclore baiano.



Espetáculos

1968 - III Festival Internacional da Canção - junto com o conjunto vocal Os Golden Boys - Maracanazinho, no Rio.
1969 - Olimpíada da Canção - realizado na Grécia
1969 - IV Festival Internacional da Canção - Maracanazinho, Rio de Janeiro.
1979 - Show Beth Carvalho - no Cine Show Madureira, no Riode Janeiro
1987 - Beth Carvalho ao vivo em Montreux
1991 - Show de Beth Carvalho - na cidade de Olimpía, SP.
1999 - Pagode de mesa - no Rio de Janeiro
1999 - Esquina carioca com Walter Alfaiate, Moacyr Luz, Luiz Carlos da Vila, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara - no Bar Pirajá, em São Paulo
2000 - convidada para participar do Show de Jorge Aragão - no Olimpo, Rio de Janeiro
2000 - Beth Carvalho e a bateria da Mangueira - no Olimpo, Rio de Janeiro.
2000 - Pagode de mesa 2 - Tom Brasil, São Paulo
2001 - Nome sagrado - Teatro Rival, Rio de Janeiro
2003 - participação especial junto com Ademilde Fonseca no espetáculo "Alma feminina", de Eliane Faria - Teatro Rival
2003 - Beth Carvalho e grupo "A fina flor do samba" - Centro Cultural Carioca - Rio de Janeiro
2004 - Riação convida Beth Carvalho - Projeto da idade do Mundo - Centro Cultural Banco do Brasil - Brasília, DF
2005 - Beth Carvalho e convidados - Almir Guinteto, Luiz Carlos da Vila, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Dona Ivone Lara, Vó Maria e Jongo da Serrinha - Teatro Municipal do Rio de Janeiro/RJ
2006 - Beth Carvalho - Teatro Municipal do Rio de Janeiro/RJ
2006 - Beth Carvalho - Teatro do Sesi - Porto Alegre, RS - Projeto Samba no Teatro
2006 - Beth Carvalho 60 anos - Canecão - Rio de Janeiro
2006 - Beth Carvalho canta o samba da Bahia - Teatro Castro Alves - Salvador/BA
2007 - Beth Carvalho canta o samba da Bahia - Canecão - Rio de Janeiro.


Você Sabia?

*Beth Carvalho é madrinha de Zeca Pagodinho na música.
*Criada na Zona Sul, já aos sete anos Beth Carvalho participava de programas de calouros, como o Trem da Alegria, da Rádio Mayrink Veiga.
*Em 1968, Beth Carvalho classificou-se em terceiro lugar no III FIC, da TV Globo, do Rio, a música "Andança" (Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi), que defendeu acompanhada dos Golden Boys.
*"Nos Botequins da Vida" (RCA), de Beth Carvalho, vendeu 400 mil cópias.



FONTE: Site Letras

domingo, 19 de setembro de 2010

Banana: a musa de várias músicas by Jorge Alberto



Hoje li o artigo Banana, a musa de várias músicas, do Jorge Alberto, lá no RECANTO DAS PALAVRAS e tive logo vários flashback...

O artigo apresenta seis músicas em que a banana é o tema ou é citada, a saber:

1) "Yes, nós temos banana"
 composição da dupla Alberto Ribeiro e João de Barro (Braguinha);

Caetano Veloso- Yes, Nos Temos Banana

2) "Chicletes com Banana"
do compositor-cantor Gordurinha (Waldeck Artur de Macedo);

Chiclete com Banana - Gordurinha

3) "Day-O" (Banana boat)
do ator/cantor norte-americano Harry Belafonte;

Harry Belafonte - Day-O (Banana Boat Song) (HQ)


Beetlejuice - Day-o (Banana Boat Song)

4) "Chiquita Bacana"
também da dupla Alberto Ribeiro/João de Barro;

Emilinha Borba - Chiquita bacana (carnival march - 1949)


Penso que inspirado no sucesso de Chiquita Banana, dos anos 40...
CHIQUITA BANANA SONG (1940s)


Chiquita Banana The Original Commercial


5) "Vendedor de Banana"
composição de Jorge Ben;

Jorge Benjor - O Vendedor de Bananas


6) PRESENTE COTIDIANO - "Quem vai querer comprar banana?"
composição de Luis Melodia.

Luiz Melodia, Presente Cotidiano


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O Jorge ainda observa que a banana "[...] só poder ser homenageada. Afinal, é do gênero Musa, da família das Musaceae. Lógico que estou falando da banana. Se você não sabe, a nossa deliciosa musa é o 4º alimento mais produzido no mundo, sendo plantada em 130 países".

Entre as músicas apresentadas no artigo eu destaquei algumas que de um modo ou outro fazem parte de minha memória musical, como a marchinha carnavalesca “Yes, Nós Temos Bananas, na voz de Caetano Veloso (na infância tive um disquinho com encarte e tudo!!!). Assistindo "Os fantasmas se divertem" (1988); um filme que mescla comédia e terror, eu também me diverti quando os fantasmas cantaram “Day-O” (Banana boat), de Harry Belafonte. E “Chicletes com Banana”, de Gordurinha e Almira Castilho uma das minhas preferidas pelo seu insight crítico social...

Resumindo, gostei tanto do artigo que pedi ao AUTOR autorização para fazer menção do mesmo aqui em meu Blog. Autorização concedida, a menção aqui está. Ressalvo: Vale a pena conferir o texto e as músicas lá na fonte...

 FONTE: Banana, a musa de várias músicas by Jorge Alberto

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Creedence Clearwater Revival


Creedence Clearwater Revival foi uma banda de country rock californiana formada por John Fogerty (guitarra e vocais principais), Tom Fogerty (guitarra), Stu Cook (baixo) e Doug Clifford (bateria), que, sob outras denominações, tocavam juntos desde 1959.

Adotaram o nome Creedence Clearwater Revival em 1967, com o qual lançaram as primeiras gravações em 1968. O nome surgiu pela junção do nome de um amigo de Tom Fogerty, "Credence Nubal", com "Clearwater", uma cerveja da época e Revival, simbolizando a união entre os membros, que já tocavam juntos desde 1959. Ao nome de Credence, adicionaram um outro e para lembrar creed (crença, credo).


Em 1968 obtiveram o primeiro disco de ouro, com o álbum de estreia, Creedence Clearwater Revival.

Ao longo da carreira, entre singles e álbuns, conquistaram nove discos de ouro e sete discos de platina, rendendo mais de 26 milhões de discos vendidos apenas nos EUA. Separaram-se em julho de 1972. John Fogerty foi quem teve mais êxito em sua carreira solo. Seu irmão Tom faleceu em 6 de setembro de 1990.


Em 1993 o Creedence Clearwater Revival foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame.

Recentemente, Stu Cook e Doug Clifford formaram o Creedence Clearwater Revisited, e passaram a excursionar pelo mundo, tocando antigos sucessos da formação original.

Atualmente, o vocalista Lenda Rocco lidera uma das maiores bandas cover do Creedence no Brasil.

Em setembro de 1959, John Fogerty (vocalista e guitarrista), Doug Clifford (bateria) e Stu Cook (baixo), ainda adolescentes, formam o The Blue Velvets. Dois meses mais tarde, Tom Fogerty (guitarrista), irmão mais velho de John, entra no grupo como cantor, mudando o nome da banda para Tommy Fogerty and The Blue Velvets.

O nome do grupo muda para The Golliwogs em 1964, após assinarem contrato com a gravadora Fantasy Records, onde John trabalhava. Nos três anos seguintes alguns compactos foram lançados, fazendo grande sucesso local.


Em 24 de dezembro de 1967, sob a influência de Saul Zaentz, novo dono da Fantasy Records, eles decidem então se tornarem profissionais. Começando pelo nome que faria história no mundo do rock: um amigo de Tom chamado Credence Nuball, um comercial da cerveja "Clearwater" e Revival, simbolizando a união do grupo, serviram de inspiração. A banda vem então com um novo estilo de música, definido por John Fogerty que, como cantor e compositor, passou a ser o centro da banda.

Em julho de 1968 é lançado o primeiro disco, Creedence Clearwater Revival e já dá ao grupo um disco de ouro. Também foram lançados os compactos "Suzie Q" (Partes 1 e 2) e "I Put a Spell on You/Walk on the Water".

O segundo álbum, Bayou Country, é lançado em janeiro de 1969 e ganha disco de platina. Lançados também o compacto "Proud Mary/Born on the Bayou", que além de ganhar disco de ouro lança o grupo para uma carreira mundial de sucesso. Em abril, são lançados os compactos "Bad Moon Rising/Lodi" e "Green River/Commotion" (do terceiro álbum), ambos recebem disco de ouro.


O terceiro disco, Green River, lançado em agosto de 1969, também recebe disco de platina. O compacto "Down on the Corner/Fortunate Son" é lançado, quarto disco de ouro.

Em novembro de 1969 é lançado o quarto disco, Willy and the Poor Boys, que também recebe disco de platina. A banda, logicamente, esteve presente no festival de Woodstock fazendo grande apresentação. O compacto "Travellin' Band/Who'll Stop the Rain" dá a banda o quinto disco de ouro, lançado em 1970.

A banda começa sua primeira turnê pela Europa, fazendo também um enorme sucesso neste continente. O compacto "Up Around the Bend/Run Through the Jungle" também é disco de ouro.

Em julho de 1970 é lançado o disco de maior sucesso da banda, Cosmo's Factory, que vende mais de três milhões de cópias, disco de platina portanto. O compacto "Lookin'Out My Back Door/Long as I Can See the Light" é lançado e também é disco de ouro.


Ainda em 1970 é lançado o sexto disco Pendulum, que também foi disco de platina, o quinto do grupo. O ambiente no grupo porém já não é dos melhores: dizem que Tom, Doug e Stu não concordam em serem apenas uma banda para John Fogerty.

Em 1971 é lançado o oitavo compacto disco de ouro: "Have You Ever Seen the Rain/Hey Tonight".

Em fevereiro de 1971 Tom Fogerty abandona o grupo para seguir carreira solo. Os outros decidem continuar como um trio, começando uma grande turnê pelos EUA e, logo em seguida, uma pela Europa. É lançado o décimo primeiro compacto, "Sweet Hitch-Hicker / Door to Door", que ainda atinge o topo das paradas.

Em 1972 perfeita turnê pela Austrália, Nova Zelândia e Japão. O compacto "Someday Never Comes / Tearin' Up the Country" é lançado, mas não faz o mesmo sucesso dos anteriores, sendo o único que não ganhou disco de ouro.

É lançado o último álbum, Mardi Gras[9], em abril de 1972, que também ganha disco de ouro. A obra mostra que o grupo está próximo da divisão, com Stu Cook e Doug Clifford compondo algumas das canções (até então John Fogerty era quem compunha a maioria das canções da banda). Em 16 de outubro a gravadora Fantasy Records anuncia oficialmente o fim de Creedence Clearwater Revival .

Todos os membros da banda participaram das gravações do álbum solo de Tom Fogerty lançado em 1974, Zephyr National. Tom Fogerty morreu em 1990, vítima de tuberculose.


Reuniões

A partir de 1995, reuniram-se eventualmente, para aparições em festivais. Stu Cook e Doug Clifford chegaram a montar uma banda chamada Creedence Clearwater Revisited que se apresentou tocando canções de seu grupo antigo. Com relação à formação original, faltam o vocalista e guitarrista John Fogerty e o guitarrista Tom Fogerty, seu irmão, que morreu em 1990.


No ano 2000, fizeram uma turnê pelo Brasil com a formação Revisited, que realizou shows no Rio de Janeiro, em São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte.

Em 2006, passaram por Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Bauru, São Paulo, Jaguariúna e Tubarão.


Em 2010, apresentaram-se em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. 

Em 2011, houve outra turnê pelo Brasil, que lotou a casa e reuniu muitos motociclistas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília. Ainda em 2011, fizeram shows no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Belo Horizonte.



fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Creedence_Clearwater_Revival

http://www.rockemgeral.com.br/2012/02/06/baixista-descarta-retorno-do-creedence/

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Eagles



Eagles foi uma banda norte-americana de rock, formada em 1971 em Los Angeles, Califórnia por Glenn Frey, Don Henley, Bernie Leadon e Randy Meisner. Os Eagles são uma das bandas mais rentáveis da indústria musical dos EUA. O seu álbum Their Greatest Hits (1971–1975) vendeu mais de 29 milhões de cópias, número recorde naquele país, e 41 milhões no mundo.


No total, os Eagles já venderam cerca de 150 milhões de álbuns e singles mundialmente, sendo 100 milhões só nos Estados Unidos. Seu hit mais famoso é "Hotel California", gravado no Criteria Studios, Miami & The Record Plant, Los Angeles.


Formado em 1971, por Randy Meisner (baixo), Bernie Leadon (guitarra e vocais), Don Henley (bateria e vocais) e Glenn Frey (guitarra e vocais) lançaram o LP de estreia em 1972, com excelente e imediata aceitação. Depois do terceiro LP, o guitarrista e vocalista Don Felder uniu-se ao grupo.


Em 1976, Bernie Leadon deixou a banda, sendo substituído por Joe Walsh. Mas ao contrário do que se poderia esperar, a alteração não prejudicou o sucesso do Eagles.


Em 1980 fizeram uma série de shows com ótima aceitação por parte do público e ganharam seis Grammy.


A última formação do grupo incluiu também Joe Vitale (teclados) e o baixista e vocalista Timothy B. Schmitt, substituindo Randy Meisner.


Glenn Frey, guitarrista da primeira formação, faleceu em 18 de janeiro de 2016, aos 67 anos, devido a complicações decorrentes de artrite reumatoide, pneumonia e durante a recuperação de uma cirurgia gastrointestinal. Em menos de dois meses após sua morte, a banda anunciou o seu fim, em entrevista à BBC.


FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eagles