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domingo, 16 de janeiro de 2011
Herivelto Martins
O agente da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, Félix Bueno Martins, tinha o gosto pelo teatro e organizava espetáculos teatrais e bandas, num lugarejo chamado Rodeio, hoje, Paulo de Frontin. A empolgação do velho Félix era tanta que empregava todo o seu salário nessa atividade.
Seu filho Herivelto Martins, aos cinco anos já participava não só dessas representações, mas junto com seus três irmãos vendia doces feitos pela mãe para suprir as necessidades domésticas. Ao mesmo tempo Herivelto Martins aprendia os segredos da representação teatral e circense, o que de muito lhe serviu até firmar-se como artista e compositor. Jamais esqueceu sua primeira experiência em um teatrinho infantil montado com irmãos e amigos da vizinhança, num palco no quintal de casa, onde até os adultos iam ver aquela "brincadeira de criança" por 200 réis.
Assim "nasceu" um dos grandes personagens de nossa música popular: Herivelto Martins. Herivelto compôs vários clássicos do gênero samba, eternizados nas vozes do Trio de Ouro e de inúmeros intérpretes da MPB como Francisco Alves, Aracy de Almeida, Sílvio Caldas, Aurora Miranda, Carmen Miranda, Nelson Gonçalves e muitos outros. Hoje, a par de inúmeras gravações e orquestrações internacionais, suas inesquecíveis composições têm em seu filho Pery Ribeiro um de seus maiores intérpretes.
Pensando em Ti
(Pensando em Ti - na voz de Pery Ribeiro - aqui em homenagem a José Messias)
Eu amanheço pensando em ti
Eu anoiteço pensando em ti
Eu não te esqueço
É dia e noite pensando em ti
Eu vejo a vida pela luz dos olhos teus
Me deixa ao menos, por favor, pensar em Deus
Nos cigarros que eu fumo
Te vejo nas espirais
Nos livros que eu tento ler
Em cada frase tu estás
Nas orações que eu faço
Eu encontro os olhos teus
Me deixa ao menos, por favor, pensar em Deus
Pedro, Antonio e João
Com a Filha De João
Antônio Ia Se Casar
Mas Pedro Fugiu Com a Noiva
Na Hora De Ir Pro Altar
A Fogueira Está Queimando
E Um Balão Está Subindo
Antônio Estava Chorando
E Pedro Estava Sorrindo
E no Fim Dessa História
Ao Apagar-se a Fogueira
João Consolava Antônio
Que Caiu na Bebedeira
VIDA E OBRA
Herivelto de Oliveira Martins (Engenheiro Paulo de Frontin, 30 de janeiro de 1912 — Rio de Janeiro, 17 de setembro de 1992) foi um compositor, cantor, músico e ator brasileiro.
Filho do agente ferroviário Félix Bueno Martins e da costureira e doceira Dona Carlota, nascido no distrito de Rodeio, em Engenheiro Paulo de Frontin, Herivelto Martins, aos três anos de idade, já se apresentava de casaca, declamando versos em eventos organizados por seu pai.
Em 1916, a família mudou-se para Barra do Piraí, onde "seu" Félix fundou a Sociedade Dramática Dançante Carnavalesca Florescente de Barra do Piraí, que além de bailes, criava e dirigia espetáculos teatrais. Ele organizou, ainda, o grupo Pastorinhas de Barra do Piraí, que se apresentava no Natal, com Herivelto vestido de Papai Noel.
As atividades artísticas do pai motivaram o pequeno Herivelto a criar o seu próprio grupo teatral, com seus irmãos Hedelacy, Hedenir e Holdira e algumas meninos da vizinhança. Aos 9 anos de idade, compôs a paródia Quero Uma Mulher Bem Nua (Quiero una mujer desnuda) e o samba Nunca Mais, que não foi gravado.
Aos 10 anos aprendeu música na Sociedade Musical União dos Artistas, de Barra do Piraí, onde tocou bombardino, pistom, e caixa, até a idade de 19 anos, mas apresentava preferência pelo violão e cavaquinho, que já "arranhava". Entre 1922 e 1931, participou como músico da banda da Sociedade Musical União dos Artistas de Barra do Piraí.
Os problemas financeiros eram constantes, assim como as discussões domésticas. Herivelto e seus irmãos ajudavam, vendendo os doces que sua mãe fazia. A família acabou falindo e perdendo a casa, para pagamento de dívidas da Sociedade fundada por "Seu" Félix. Aos 12 anos de idade, Herivelto foi ser caixeiro em uma loja de móveis, emprego que o pai lhe arranjou.
Em 1925, com apenas 13 anos, Herivelto conheceu os artistas circenses Zeca Lima e Colosso, que passavam pela cidade, e com eles formou um trio e seguiu para Juparanã, onde apresentaram um grandioso espetáculo. Durante um ano, o trio apresentou-se pelo interior do Rio de Janeiro, até que, procurados pela Polícia, Colosso e Zeca Lima foram presos em Vassouras e o delegado mandou Herivelto para casa.
Em 1930, com a promoção de "Seu" Félix, a família foi morar no Brás, a Rua Saião Lobato, em São Paulo e se empregou em um botequim, onde ganhou o apelido de Carioca.
Após mais uma discussão com o pai, aos 18 anos de idade e com apenas 1 conto e 200 réis no bolso, Herivelto partiu para o Rio de Janeiro, com o desejo de tentar uma carreira artística. Ele passou a dividir o aluguel de um pequeno quarto com seu irmão, Hedelacy, e mais seis rapazes, quatro deles mortos na Revolução de 32. Para sobreviver, teve de vender o relógio Roskoff "Estrada de Ferro", presente de seu padrinho.
No Rio de Janeiro, Herivelto foi palhaço de circo, vendedor, ajudante de contabilidade e, aos sábados, fazia barbas na barbearia onde o irmão Hedelacy trabalhava. Com o dinheiro da gorjeta, garantia o "Feijão à Camões" (prato fundo com feijão preto e uma colher de arroz no meio), do Bar de "Seu" Machado", da semana.
Foi no Bar de "Seu" Machado que Herivelto recebeu o convite de "Seu" Licínio, para gerenciar sua barbearia no Morro de São Carlos. Era sua oportunidade de conhecer os grandes sambistas que ali moravam. Foi no São Carlos onde Herivelto conheceu o compositor José Luís da Costa - Príncipe Pretinho - que lhe apresentou a J.B. de Carvalho, do Conjunto Tupi, amigo do dono da gravadora RCA Victor.
Em 1932, Herivelto Martins, através de uma parceria com J.B. de Carvalho, conseguiu lançar, pela RCA Victor, sua composição "Da Cor do Meu Violão", homenagem a uma namorada que teve no bairro do Carvão, em Barra do Piraí, que seu pai insistia em dizer que era escura demais para ele.
A marchinha fez grande sucesso no carnaval daquele ano, o que levou Herivelto a integrar o coro do Conjunto Tupi como ritmista. Ele inovou ao fazer breques durante as gravações, quando isso não era permitido, e por essa e outras iniciativas, Mister Evans, diretor geral da RCA Victor, o promoveu a diretor do coro.
No início da década de 30, Herivelto conheceu Maria Aparecida Pereira de Mello, sua primeira mulher, com quem teve os filhos Hélcio Pereira Martins e Hélio Pereira Martins. A convivência durou, aproximadamente, cinco anos. Separaram-se por Maria não aguentar mais as bebedeiras e traições de Herivelto.
Em 1932, Herivelto Martins conheceu Francisco Sena, seu colega no Conjunto Tupi, e com ele começou a ensaiar algumas canções, entre as quais a música Preto e Branco. No ano seguinte, o Teatro Odeon estava em busca de um grupo que pudesse se apresentar nos intervalos das sessões. O Conjunto Tupi se apresentou e não foi aprovado.
A convite de Vicente Marzulo, Herivelto e Francisco fizeram o teste, em dueto, chamando a atenção de todos. Foram contratados. o nome da Dupla, O Preto e O Branco, foi dado por Marzulo. Herivelto passou a compor para a dupla.
Em 1933, Herivelto teve mais duas músicas gravadas: O Terço do Zé Faustino, com Euclides J. Moreira, pelo Conjunto Tupi, e O Enterro da Filomena, pelo Conjunto RCA.
Em uma época em que o samba ainda não havia descido o morro e ganhado a cidade, Herivelto criou várias músicas para homenagear a Estação Primeira de Mangueira, entre elas: "Saudosa Mangueira" e "Lá em Mangueira".
Em 1934, Herivelto gravou, com Francisco Sena, o primeiro disco da Dupla Preto e Branco, lançado pela Odeon, contendo os sambas "Quatro Horas", com Sena, e "Preto e Branco", de sua autoria. Compôs, em parceria com Francisco Sena, as marchas "A Vida é Boa", gravada por Carlos Galhardo e "Vamos Soltar Balão", gravada pela Dupla. Gravou, ainda, "Como é Belo", de Gastão Viana e Pereira Filho.
Em 1935, a Dupla Preto e Branco gravou as marchas "Bronzeada", de Moisés Friedman e Pedro Paraguassu, "Passado, presente, futuro", de sua autoria, "Um pouquinho só" e "Bela morena", ambas de Príncipe Pretinho, e fez algumas apresentações na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, mas o sucesso foi interrompido com a morte de Francisco Sena.
Herivelto passou a atuar sozinho, até ser contratado pelo Teatro Pátria, de Pascoal Segreto, no Largo da Cancela, em São Cristóvão, onde criou o palhaço caipira Zé Catinga, que fez muito sucesso, principalmente com as crianças.
No ano seguinte, um amigo de infância de Herivelto lhe apresentou seu irmão, o cantor e compositor Nilo Chagas, com quem formou a nova Dupla Preto e Branco, por ter gostado da voz de Nilo.
Em 1935, no Cine Pátria, Herivelto conheceu Dalva de Oliveira e passaram a cantar em dueto. Dalva era dona de uma voz poderosa por quem Herivelto se apaixonou.
Iniciaram um namoro e, no ano seguinte, iniciaram uma convivência conjugal, oficializada em 1939 num ritual de umbanda, que gerou os filhos Pery Ribeiro e Ubiratan de Oliveira Martins.
Em 1937, a Dupla Preto e Branco gravou, junto com Dalva de Oliveira, o batuque Itaquari e a marcha Ceci e Peri, ambas do Príncipe Pretinho. O disco foi um sucesso, rendendo várias apresentações nas Rádios. Foi César Ladeira, em seu programa na Rádio Mayrink Veiga, que pela primeira vez anunciou o Trio de Ouro.
A União de Dalva e Herivelto durou até 1947, quando as constantes brigas e traições da parte dele deram fim ao casamento...
Em 1946, Herivelto passou a namorar a Aeromoça Lurdes Nura Torelly, uma mulher desquitada que tinha um filho do 1º casamento. Ela uma mulher rica, prima do Barão de Itararé.
Em 1949, após a separação oficial do casal e o final da primeira formação do Trio de Ouro, Herivelto e Dalva iniciaram uma discussão, inclusive através das composições que gravaram, bastante explorada pelos jornais e revistas da época.
Depois de uma pequena turne na Venezuela, Herivelto sai de casa, logo depois, tira de Dalva a guarda dos filhos, e os manda para um internato. Passa a publicar em todos os jornais que Dalva é prostituta e promove orgias dentro de casa, o que a levou a fazer as canções "de guerra" um para o outro.
Herivelto Martins tem sua trajetória dividida em duas partes: antes e depois de Dalva de Oliveira, de 1936 até 1950, quando se separaram definitivamente.
A vida conjugal de Herivelto e Dalva foi sempre muito tumultuada. Após 10 anos de casamento e dois filhos Pery e Ubiratan, separaram-se, protagonizando um escândalo nacional, divulgado pela imprensa.
Esse episódio serviu para fortalecer a carreira de Herivelto, pois, diante do sofrimento da separação, fez letras que eram maravilhosas, retratando fielmente, a crise que estava vivendo.
A partir daí houve um verdadeiro duelo musical, ele de um lado, juntamente com David Nasser (jornalista e compositor) e Dalva de outro, sustentada por letras/músicas de Ataulfo Alves, Nelson Cavaquinho,Mário Rossi, J. Piedade e Marino Pinto.
Tudo começou com o samba de Herivelto "Cabelos Brancos", respondido por Dalva com o "Tudo acabado", de J. Piedade e Osvaldo Martins.
Herivelto respondia com outras canções como "Caminhemos", "Quarto Vazio", "Caminho Certo" e "Segredo".
Dalva rebatia com "Calúnia", "Errei sim" e "Mentira de Amor". E o público brasileiro era quem ganhava. A época era de viver uma boa fossa e as música embalavam os suspiros a favor, ora de Herivelto, ora de Dalva.
Herivelto conheceu Lurdes Torelly, seu grande amor e companheira pelo resto da vida. Em 1952, Herivelto e Lurdes passaram a viver juntos, tendo oficializado a união em 1978. Herivelto e Lurdes geraram os filhos: Fernando José (já falecido), a atriz Yaçanã Martins e Herivelto Filho, além dele criar o filho de Lurdes como seu. O casamento durou 44 anos, até a morte de Lurdes, em 1990...
Em 1986, Herivelto Martins foi homenageado pela escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo "Tá na hora do samba, que fala mais alto, que fala primeiro", o homenageado participou do desfile.
Em 2010, Herivelto foi homenageado na minissérie "Dalva e Herivelto, (Rede Globo) uma canção de amor", microssérie em cinco capítulos, protagonizada por Adriana Esteves e Fábio Assunção, trazendo à tona a trajetória de dois grandes artistas, extremamente passionais em tudo que faziam.
- É uma história de amor, um grande drama, um novelão que emocionou o país na época em que aconteceu. Essa foi, talvez, uma das mais ruidosas separações que o Brasil já conheceu – afirma a autora Maria Adelaide Amaral, ressaltando que trata-se de uma obra de ficção: - Não faço telejornalismo, mas teledramaturgia. Não tive o compromisso com a estrita realidade dos fatos, quis fazer o que me parecia mais emocionante aos olhos de quem vai assistir.
Retratada nas décadas de 1930 a 1970, a microssérie resgata a Era do Rádio, época em que a televisão praticamente não existia, sendo um artigo de luxo para poucos. Por isso, o rádio reinava absoluto junto à população, revelando seus grandes ídolos: cantores que enfeitiçavam multidões com suas vozes potentes e músicas de letras quase ingênuas, mas de grande força dramática. Caso de Marlene (na trama, vivida por Rita Elmôr), Emilinha Borba (Soraya Ravenle), as irmãs Linda (Cláudia Netto) e Dircinha Batista (Luciana Fregolente), Francisco Alves (Fernando Eiras) e Orlando Silva (Édio Nunes). Nessa lista, é claro, entram Dalva de Oliveira, Herivelto Martins e Nilo Chagas (Maurício Xavier), que juntos formaram o que se denominou Trio de Ouro, conjunto vocal de tremendo sucesso, que badalou nas rádios Mayrink Veiga e Nacional e, depois, no Cassino da Urca.
CURIOSIDADES
*As canções de Herivelto Martins saíram do anonimato nas vozes de Silvio Caldas (que gravou a marcha "Samaritana") e de Aracy de Almeida ("Pedindo a São João").
*Durante as décadas de 40 e 50, no auge da carreira, compôs clássicos, como: "Praça Onze", "Isaura", "A Lapa", "Caminhemos", "Atiraste uma Pedra", "Negro Telefone".
*O samba "Ave Maria do Morro", de 1942, para muitos a sua maior canção, causou ao mesmo tempo ódio e paixão – no Brasil foi condenado como sacrilégio pelo cardeal Sebastião Leme e na Europa adotado como canção religiosa.
*O tumultuado casamento com Dalva, que terminou no fim da década de 40, contribuiu, ironicamente, para um grande duelo entre os compositores e intérpretes da época. Por causa da briga conjugal, que se tornou pública, houve uma racha no meio artístico. Ao lado de Herivelto, ficaram Lupicínio Rodrigues ("Vingança"), Nelson Cavaquinho ("Palhaço") e Wilson Batista ("Calúnia)". Com Dalva, Ataulfo Alves ("Errei, Sim"), Marino Pinto e Mário Rossi ("Abajur Lilás") e Heitor dos Prazeres ("Tudo Acabado"). Acabaram todos fazendo sucesso e se divertindo por causa dos tabefes musicais trocados pelo casal.
*Em 1950 Herivelto ganhou um avião de presente do presidente Adhemar de Barros, em troca de "Vou Votar em Madureira", uma marchinha feita para a sua campanha presidencial.
*O Trio de Ouro seguiu com outras formações até terminar em 1957.
*Herivelto Martins passou a se apresentar em alguns festivais e a dirigir grupos de sambas.
*Em 1971, Herivelto foi eleito presidente do Sindicato de Compositores do Rio de Janeiro, mas foi impedido pela ditadura militar de tomar posse, acusado de subversivo.
*Em 1992, alguns meses antes de sua morte, foi lançada a biografia "Herivelto Martins: uma escola de samba" (Ensaio Editora), dos jornalistas Jonas Vieira e Natalício Norberto.
*Herivelto Martins Filho, de 51 anos, é filho de Herivelto Martins, cantor e compositor famoso, que terá a vida “contada” na minissérie “Dalva e Herivelto”. Ele, porém, é filho de aeromoça Lurdes Nura Torelli. Ele é médico residente em Dourados/MS. Segundo ele, a escolha pela cidade foi devido à carreira. Martins atuou como diretor técnico do Hospital da Vida (antigo Trauma) e hoje é concursado pela prefeitura com vínculo no HU (Hospital Universitário). Questionado a respeito de como se sente hoje, com a história do pai e da família exposta para mais de 150 milhões de expectadores, ele explica que não é um documentário, que tem o compromisso com a exploração da realidade, mas uma minissérie, semelhante a uma telenovela. “Tem muita coisa que não é bem isso”, diz ele. Martins é categórico ao afirmar a inteligência do pai. “Ele era um gênio”, diz. (aqui)
*Em destaque na televisão com a minissérie Dalva e Herivelto, de Maria Adelaide Amaral, a história do compositor Herivelto Martins também foi conhecida pela visão dele próprio, durante sua participação no programa Ensaio, dirigido por Fernando Faro e gravado em 1990, na TV Cultura. Herivelto abriu o programa lembrando como foi o fim de um dos mais importantes símbolos musicais brasileiros, local que o inspirou, ao lado de Grande Otelo, para compor um de seus maiores sucessos, a música
"Praça Onze". A infância, o início na música, seu primeiro instrumento - um reco-reco - e o começo da carreira profissional, com as primeiras gravações em disco de cera, também são mencionados.
Numa conversa intimista, o músico explica como aconteceu a formação da dupla Preto e Branco e do Trio de Ouro, formado por ele, Nilo Sergio e pela cantora Dalva de Oliveira, com a qual viveria uma conturbada história de amor, retratada na citada minissérie global. (aqui)
*Parte da Reportagem sobre a morte de "Herivelto Martins". 1992
FONTE
memorialdafama
MSaqui
SITELETRAS
Wikipédia
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