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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Gabriel Grossi


Gabriel Grossi, considerado um dos maiores gaitistas do mundo na atualidade, já acompanhou e gravou com artistas como Chico Buarque, Ivan Lins, Lenine, Djavan, Milton Nascimento, Maria Bethânia, Zélia Duncan, Ney Matogrosso e integra o quinteto do bandolinista Hamilton de Holanda...

Gabriel Grossi, jovem gaitista brasiliense radicado no Rio de Janeiro, é representante de uma geração de músicos que tem causado grande impacto na cena musical brasileira. Aliando um extraordinário vigor e virtuosismo a uma sensibilidade muito própria, Gabriel transita pelos limites da gaita cromática, explorando diversos gêneros que compõem a riqueza da música brasileira.



Ele desenvolve uma linguagem de improvisação que busca caminhos expressivos e inusitados. Tem realizado shows e gravações no Brasil e no exterior ao lado de grandes nomes da música brasileira como Chico Buarque, Ivan Lins, Leila Pinheiro, João Donato, Guinga, Lenine, Djavan, Milton Nascimento, Dominguinhos, Maria Bethânia e Ney Matogrosso, entre outros, além de Hermeto Pascoal, uma de suas maior influências.

Em 2001, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde passou a integrar o grupo de Paulo Moura. Atuou em shows e gravações com vários artistas, como Zélia Duncan, Beth Carvalho, Ivan Lins, Chico Buarque, Wilson das Neves, Dominguinhos, Leila Pinheiro, Djavan, Lenine e Milton Nascimento, entre outros.


Seu disco de estréia, "Diz que fui por aí" (Delira Música), recebeu ótimas críticas, tanto em relação à concepção musical quanto ao trabalho de composição e arranjos.

Em 2005, gravou, em duo com o violonista Marco Pereira, o CD “Afinidade” (Biscoito Fino), projeto elogiado pela crítica especializada.

Também nesse ano, lançou seu primeiro disco solo, “Diz que fui por aí”, contendo suas composições “Nossa valsa” (c/ Felix Júnior), “Os curupira” e “Há Mil Tons”, além de “Cai dentro” (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), “Baião de dois” (Daniel Santiago e Caio Tibúrcio), “Rebuliço” (Hermeto Pascoal), “Folhas secas” (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito), “Quando Monk vir a Lobos” (Marco Pereira), “Ternura” (Kaximbinho), “Viajando pelo Brasil” (Hermeto Pascoal) e a faixa-título (Zé Kéti e H. Rocha).

O disco contou com a participação de Marco Pereira, Maurício Einhorn, Hamilton de Holanda e Hermeto Pascoal, entre outros músicos.





Realizou trabalhos com o clarinetista Paulo Moura e as cantoras Zélia Duncan e Beth Carvalho, com as quais gravou cds e dvd’s. "Arapuca" (Delira Música), inspirado no universo do forró, mostrando que é possível aliar a tradição da música instrumental com o gosto popular pelo ritmo dançante e vibrante da música nordestina.

Também segue em turnê com o show "Brasilianos", do bandolinista Hamilton de Holanda, compondo o seu quinteto ao lado de Daniel Santiago (violão), André Vasconcellos (baixo) e Márcio Bahia (bateria). O disco resultante desse trabalho acaba de ganhar o Prêmio Tim de Música na categoria Melhor Grupo Instrumental e está indicado ao Grammy Latino na mesma categoria.

Como integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, gravou, em 2006, o CD “Brasilianos”, ao lado de Daniel Santiago (violão), André Vasconcellos (baixo), Márcio Bahia (bateria) e Hamilton de Holanda (bandolim).

Gabriel já arrancou elogios de dois dos maiores representantes da harmônica mundial. Sobre ele, o consagrado Toots Thielemans comentou: "Fiquei muito impressionado com Gabriel Grossi, é um gaitista que toca com enorme facilidade, um músico de grande explosão. Também fiquei admirado com suas composições e seu domínio da linguagem brasileira."

Mauricio Einhorn, seu ex-professor, disse o seguinte "É um gaitista espetacular, um músico de forte personalidade movido por uma enorme paixão pela gaita e pela música."


O CD ARAPUCA

Em 2007, lançou o CD “Arapuca”, contendo suas canções “Chamego no salão”, “Forrozinho seus”, “Domingo Pascoal” e a faixa-título, além de “Forró da Penha” (João Lyra), “Festa em Olinda Party in Olinda” (Toninho Horta), “Sete anéis” (Egberto Gismonti), “Xote do Conde” (Daniel Santiago), “Spock na Escada” (Hermeto Pascoal) e “E o Bento levou” (Toninho Ferragutti). Fez show de lançamento do disco no Centro Cultural Carioca (RJ).

O novo projeto do gaitista Gabriel Grossi convida a todos para arrastar pé no salão. O cd é o resultado do encontro de alguns dos mais talentosos músicos da nova geração de instrumentistas brasileiros com as sonoridades de sua formação. Nascido e criado em Brasília — menos a cidade sede do poder e de suas contradições e mais o local do encontro, onde os regionalismos têm dimensão nacional — Gabriel Grossi busca dar à expressão tradicional da música nordestina um tratamento inovador.

O forró, como o samba, recusa-se a ser música de gueto, música só de uma região, de uma etnia, uma expressão folclórica. O forró é música de todos os brasileiros e a prova maior dessa afirmação é o fato de que compositores de diferentes regiões deixam-se tocar por sua sonoridade, deixam-se influenciar por sua dinâmica, incorporam sua linguagem e a fundem com influências que vêm de muitos outros lados.

Gabriel Grossi, Daniel Santiago, Amoy Ribas, Thiago Espírito Santo, Durval Pereira, João Lyra, Toninho Horta, Hermeto Pascoal, Toninho Ferragutti, Egberto Gismonti, cada um com sua origem e suas influências, mostram-se neste álbum forrozeiros autênticos.

A leitura do forró que esse cd propõe é a certeza de que a música brasileira está viva porque está se refazendo a todo momento.

Lançou, em 2009, o CD “Horizonte”, dedicado a três mestres do sopro: Paulo Moura, Raul de Souza e Maurício Einhorn.



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