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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Glaucia Nahsser


Voz claríssima, cristalina e swing certo. Foram estes elogios, vindos de Roberto Menescal, que colocaram de vez Glaucia Nahsser na trilha da música. E, desde 2003, quando estreou como cantora profissional, com o CD Glaucia Nahsser, ela vem se destacando não só por valorizar as canções que interpreta, mas também por suas elogiadas composições. Agora, em Vambora, quarto disco independente da carreira lançado em outubro/2010, Glaucia Nahsser amplia os horizontes sonoros, embalando sua voz marcante em ritmos musicais variados.



Glaucia Nahsser de Carvalho nasceu no dia 06/2/1963 em Patos de Minas/MG. Cantora, compositora. Sua formação musical inclui aulas de Canto Lírico, em Belo Horizonte, e aulas de aperfeiçoamento vocal com Silvia Pinho, em São Paulo.

A possibilidade de ter a música como profissão surgiu para Glaucia quando adolescente, enquanto acompanhava uma banda de amigos indo aos seus shows. Em um desses dias, a vocalista não pôde se apresentar e Glaucia cantou em seu lugar. Agradou e chamou a atenção de um olheiro da gravadora Ariola que a convidou para fazer um teste. Mas seus pais tinham outros planos e a enviaram para estudar fora do país. Formou-se em administração de empresas e chegou a ser presidente da Associação Comercial e Industrial de Patos de Minas.



Em 2000, Glaucia resolveu dedicar-se integralmente a música. Começou a se apresentar com a banda de baile Raros, cantando músicas dos anos 70, sambas e bossas, até encontrar Anísio Dias, que compôs o repertório daquele que seria o seu primeiro e homônimo CD em 2003.

Criou o projeto "Show Sob Medida", através do qual vem realizando shows conceituais diferenciados para várias empresas, como Oesp Mídia, CTBC Telecom, ABAG, GAMBRO e Milênia, entre outras.

Em 2003, lançou seu primeiro CD, "Glaucia Nasser", contendo as canções "Lábios de cetim", "Distraído", "Antena", "Recados do coração", "Porta da noite", "Aquele olhar", "Infância", "Agosto", "Via-Lume" e "Girassóis", todas de Anísio Dias, "Cadeira de balanço" (Anísio Dias e Daniel Magalhães), "Zé Feliz"
(Renato Motha) e "Saudade na varanda" (Dalla e Wander Porto).

Foi desenvolvido em parceria com Anísio Dias, autor de 11 das 13 músicas escolhidas. O disco foi produzido por Renato Motha e contou com a participação de Décio Ramos (Uakti), Neném, Ivan Côrrea, Ricardo Fiúza e do arranjador Mauro Rodrigues. A faixa "Lábios de cetim" foi incluída na coletânea "Accoustic Brazil".



Nesse disco de estréia a cantora chamou a atenção da crítica no Brasil e no Exterior, a faixa “Lábios de cetim” foi selecionada pelo selo novaiorquino Putumayo para compor a coletânea Acoustic Brazil. No ano seguinte, Glaucia apresentou-se no Teatro Crowne Plaza (SP) e no Mistura Fina (RJ), entre outros espaços.

Em 2006, lançou o CD “Bem demais”, com as seguintes canções: “Urgente” (Alexandre Az e Edílson Dhio), “Pretensão” (Paulinho da Viola e Carlinhos Vergueiro), “Verdadeiro amor” (Alexandre Leão e Manuca Almeida), “Canção para um grande amor” (Isabela Taviani), “Sobre o tempo” (John Ulhôa), “Depois daquele olhar” (Alexandre Leão e Manuca Almeida), “Balanço Zona Sul (Tito Madi), “Drão” (Gilberto Gil), “Escândalos de luz” (Affonsinho), “Voa “(Ivan Lins e Leda Selma), “O luar vai me dizer” (Totonho Vileroy e Reinaldo Arias) e a faixa-título (Ivan Lins e Celso Viáfora). O disco foi produzido por Sergio de Carvalho.



No ano seguinte, apresentou-se em Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre, abrindo os shows de Flávio Venturini no lançamento do CD “Canção sem Fim”.

Também em 2007, participou do projeto “Álbum Duplo”, no Sesc Pompéia, cantando músicas do álbum “Clube da Esquina” ao lado de Beto Guedes, Tavito, Alda Resende, Érika Machado e Júlia Ribas.

Ainda nesse ano, apresentou-se no Canecão ao lado de Anna Luisa e Edu Krieger, no projeto “Aqui se escreve a música brasileira – Canecão 40 Anos”, cantando com Anna Luisa e Edu Krieger.

Lançou, em 2008, o CD “A vida num segundo”, contendo suas composições “Basta sentir”, “Vida em cena”, “Estação Sol”, “Povo do Brasil”, “No tom da terra”, “Tornar a ser” e “A vida num segundo”, todas com Ivan Rosa e Andréa Flor, “Sambista bom”, “Amor fugaz” e “Diário”, todas com Ivan Rosa e Marta Costa, “Introdução à Clareia” e “Clareia”, ambas com César Braga e Marta Costa, “Louca aventura” (c/ César Braga e Andréa Flor) e “Dois a se amar” (Glaucia Nasser e Andréa Flor).

O disco foi produzido pela cantora, em parceria com Luiz Enrique. Também nesse ano, fez temporada de shows pelo país e apresentou o show de encerramento do projeto “Quartas Musicais”.

A faixa "Lábios de cetim”, de seu primeiro disco, foi incluída em 2007, pelo diretor Tom McCarthy na trilha sonora do filme norte-americano The Visitor, premiado nos festivais europeus, além de receber indicação ao Oscar em 2009.


Neste ano, participou do projeto “Chuva de Estrelas”, no CCSP. Em abril de 2009, a cantora e compositora mineira conquistou o Prêmio Quartas Musicais em duas categorias: foi escolhida Cantora Revelação e a sua música "Amor fugaz" foi escolhida a Melhor Música.

Em Vambora, cantora mineira trafega pelos mais diversos ritmos e apresenta novas canções com letras de Chico Amaral, Carlos Rennó, Carlos Careqa, Chico César, Alexandre Lemos, Rodrigo Bergamota, Magno Melo, Edu Krieger, André Abujamra e Marcio Nigro.

Com André Abujamra na direção musical e Márcio Nigro (parceiro nas trilhas cinematográficas) nos arranjos e na produção, Vambora navega pelos diversos territórios da música popular brasileira e sonoridades de outros lugares do mundo, como o rock, tango, choro, samba ou reggae – e, mesmo, música árabe.

Glaucia Nahsser, em Vambora, conta com um time de músicos experientes (Naylor Proveta, Emiliano Castro, Serginho Carvalho, Hugo Hori, entre outros) e letristas talentosos como Chico Amaral, Carlos Rennó, Carlos Careqa, Chico César, Alexandre Lemos, Rodrigo Bergamota, Magno Melo, André Abujamra e Marcio Nigro. Das 12 faixas do CD, 10 são inéditas, com exceção de Mais uma Vez (Renato Russo e Flávio Venturini) e Pensando em Você (Paulinho Moska), recriações que já integravam o repertório de seus shows mais recentes.

“Deixei os letristas muito à vontade, sem dar muitos toques”, conta a cantora. “Para minha surpresa, as letras, que foram criadas a partir das melodias que fiz com Tiago Vianna e dos arranjos prontos, vieram todas com algo de minha história e, portanto, me proporcionaram um mergulho interno”.



Os arranjos e harmonias de Vambora nasceram de forma intuitiva, em geral das diferentes cores dos acordes de violões afinados de forma menos usual, como os de Michael Hedges, André Geraissati e Joni Mitchell. O que norteou basicamente o trabalho foi a vontade de resgatar as origens da música brasileira e trazê-las para o pop, recuperando a riqueza de timbres e texturas. É algo que transforma a MPB em PPB, Pop Popular Brasileiro, na definição de Glaucia Nahsser. Um exemplo claro disso, pode ser apreciado na faixa Mais uma vez, que traz uma miscelânea de ritmos harmonicamente integrados.

O resultado é que, quem já pode ouvir algumas faixas de Vambora, gostou muito. “A mineira Glaucia Nahsser demorou a começar como cantora profissional, mas começou muito bem, com uma ótima versão de Balanço Zona Sul, sucesso de Simonal. Agora vem com novo disco e novas parcerias como o grande letrista mineiro Chico Amaral, com uma levada empolgante em um clima meio árabe, que está no sangue da Nahsser. Ficou uma beleza, sô!”, comentou Nelson Motta.

FONTE
DICIONÁRIOmpb

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