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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Marcos Valle


O 'Som Brasil' de 22 de outubro/2010, prestou homenagem ao cantor, compositor e instrumentista Marcos Valle. Com apresentação de Camila Pitanga, o programa trouxe ao palco Jair Oliveira, Tulipa Ruiz, Monique Kessous e o próprio Marcos Valle. Entre os clássicos criados por Valle estão: "Samba de Verão", "Estrelar" e "Um novo tempo", composta em parceria com Nelson Motta e Paulo Sérgio Valle, e a trilha comemorativa dos finais de ano da Rede Globo.



Nesta edição do 'Som Brasil' Jair cantou "Gente" e "Mustang Cor de Sangue", Monique relembra "Viola Enluarada" e "Que Bandeira". Tulipa interpretou "Black is beautiful" e "Os Grilos". Como não poderia deixar de ser, Marcos levou sua emoção ao palco com "Samba de Verão" e "Preciso Aprender a Ser Só", com participação especial de Zelia Duncan.


Ao longo de seus 47 anos de carreira, Valle coleciona 25 álbuns. Apesar de ter sido consagrado como um dos principais nomes da segunda geração da Bossa Nova, chegando a formar um grupo com Dorival Caymmi e Edu Lobo, foi nas boates inglesas que ele voltou à tona com suas composições eletrônicas. Hoje, ele é requisitado nas pistas internacionais.

O reconhecimento de Marcos Valle é notório não só velho continente. Graças ao seu sucesso, ele tem excursionado também pelos Estados Unidos e Japão. A cantora Emma Bunton, ex-integrante das Spice Girls, gravou uma composição do brasileiro em seu álbum “Free Me” (2204). A música “Crickets Sing for Anamaria”, é uma versão em inglês de “Os Grilos”, escrita pelo compositor, em 1967. A gravação foi considerada pelos críticos britânicos como um dos destaques do CD da cantora.


Marcos Kostenbader Valle (Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1943) é um compositor, cantor, instrumentista, jornalista, repórter da TV Diário e arranjador brasileiro.

Valle foi um dos principais nomes da música popular brasileira nos anos 60 e começo dos 70. É irmão do letrista Paulo Sérgio Valle e primo do compositor Pingarilho.

Começou a estudar piano clássico aos seis anos de idade e formou-se em piano e teoria musical em 1956. O primeiro sucesso da dupla Marcos e Paulo Sérgio foi Sonho de Maria, em 1963.

Marcos começou tocando no trio formado por ele, Edu Lobo e Dori Caymmi. Em 1964, sua canção Samba de Verão atingiu o segundo lugar nas paradas de sucesso estadunidenses, e teve pelo menos 80 versões gravadas nos EUA.

Escreveu muitos temas para telenovelas, dentre elas Pigmaleão 70 e Os Ossos do Barão. Nos anos 70, a TV Globo encomendou aos irmãos Valle e Nelson Motta que fizessem uma canção de natal para o fim do ano, com os atores das telenovelas e artistas da Rede Globo cantando. A canção "Um Novo Tempo", tornou-se um sucesso tão grande que nunca mais saiu do ar, sendo presença obrigatória no Natal da Rede Globo até hoje.

Jet-Samba foi o primeiro disco gravado no Brasil após dezenove anos, e o primeiro totalmente instrumental em 38 anos, com Valle comandando toda a produção e também assinando os arranjos. Seu último trabalho é o CD e DVD Marcos Valle Conecta, lançado em 2008.


Dados Artísticos

Considerado como um dos integrantes da segunda geração da bossa nova, iniciou sua carreira artística em 1961 integrando um trio, juntamente com Edu Lobo e Dori Caymmi.

Nessa época, começou a compor suas primeiras músicas em parceria com o irmão Paulo Sérgio Valle. O trabalho da dupla foi registrado, pela primeira vez, em 1963, com a gravação da canção "Sonho de Maria", pelo Tamba Trio.


Em 1962, gravou seu primeiro LP, "Samba demais", registrando suas composições "Amor de nada", "Razão do amor", "Tudo de você", "Sonho de Maria", "E vem o sol" e "Ainda mais lindo", todas em parceria com Paulo Sérgio Valle, além das canções "Vivo sonhando" (Tom Jobim), "Moça flor", (Durval Ferreira e Lula Freire), "Canção pequenina" (Pingarilho), "Ela é carioca" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Ilusão à toa" (Johnny Alf) e "A morte de um Deus de sal" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli). O disco foi contemplado com vários prêmios. Nessa época, começou a apresentar-se em shows.

Em 1965, participou do espetáculo "A bossa no Paramount", realizado no Teatro Paramount (SP), no qual interpretou duas canções inéditas que se tornariam emblemáticas em sua carreira de compositor: "Preciso aprender a ser só" e "Terra de ninguém", ambas com Paulo Sérgio Valle. A segunda, contou com a participação de Elis Regina, então em início de carreira, alcançando, de imediato, enorme sucesso.

Nesse mesmo ano, lançou o disco autoral "O compositor e o cantor Marcos Valle", com destaque para as canções "Gente", "Preciso aprender a ser só", "Samba de verão", "A resposta" e "Deus brasileiro", todas com Paulo Sérgio Valle. Ainda em 1965, viajou para os Estados Unidos, onde fez parte, durante sete meses, do conjunto de Sérgio Mendes, Brasil’65, com o qual se apresentou em casas noturnas, universidades e no programa de televisão de Andy Williams.

Em 1966, a gravação de Walter Wanderley de sua música "Samba de Verão" (c/ Paulo Sérgio Valle) alcançou o 2º lugar nas paradas de sucesso norte-americanas, recebendo, mais tarde, em torno de 80 regravações nesse país. Voltou para o Brasil ainda nesse ano.

Em 1967, lançou o LP "Braziliance! A música de Marcos Valle", registrando suas canções "Os grilos", "Preciso aprender a ser só", "Batucada surgiu", "Samba de verão", "Vamos pranchar", "Deus brasileiro", "Patricinha", "Passa por mim" e "Se você soubesse", todas com Paulo Sérgio Valle, "Seu encanto" (c/ Paulo Sérgio Valle e Pingarilho), "Dorme profundo" (c/ Pingarilho) e "Tanto andei".

Ainda nesse ano, gravou o LP "Viola enluarada", exclusivamente autoral, com destaque para a faixa-título (c/ Paulo Sérgio Valle), gravada em duo com Milton Nascimento, um de seus maiores sucessos, além de "Próton elétron nêutron", "Maria da favela", "Homem do meu mundo", "Terra de ninguém", "Eu", "Tião Braço Forte" e "O amor é chama", todas com Paulo Sérgio Valle, "Viagem" (c/ Ronaldo Bastos), "Bloco do eu sozinho" (c/ Ruy Guerra), "Réquiem" (c/ Milton Nascimento, Ruy Guerra e Ronaldo Bastos) e "Pelas ruas do Recife" (c/ Paulo Sérgio Valle e Novelli).

Em 1968 lançou, nos Estados Unidos, o LP "Samba’68", contendo versões assinadas por Ray Gilbert para algumas de suas canções, como "The answer" e "If you went away" ("A resposta" e "Preciso aprender a ser só", respectivamente), além de "So nice" (Summer samba), versão de Norman Gimbel para "Samba de verão".

Marcos Valle e Andy Willians cantam "Samba de Verão"




Em 1969, gravou o LP "Mustang cor de sangue", com destaque para a faixa título e para a canção "Dia de vitória", ambas com Paulo Sérgio Valle.

Na década de 1970, teve intensa atuação em trilhas sonoras de novelas. Atuou, também, na área publicitária, tendo assinado diversos jingles de muito sucesso, com destaque para "Hoje é um novo dia", tema de fim de ano da Rede Globo, até hoje veiculado pela emissora.

Em 1970, gravou o LP "Marcos Valle", com destaque para "Quarentão simpático" (c/ Paulo Sérgio Valle) e "Pigmalião" (c/ Paulo Sérgio Valle e Novelli).

Em 1971, lançou o LP "Garra", com destaque para "Com mais de 30", "Black is beautiful" e "Minha voz virá do sol da América", todas com Paulo Sérgio Valle, e "Que bandeira" (c/ Paulo Sérgio Valle e Mariozinho Rocha). Ainda nesse ano, venceu a IV Olimpíada da Canção de Atenas com "Minha voz virá do sol da América", defendida por Cláudia.

Em 1972, lançou o LP "Vento sul", registrando composições próprias, como "Revolução orgânica", "Malena" e a faixa-título, todas com Paulo Sérgio Valle, além de "Vôo cego" (Cláudio Guimarães) e "Paisagem de Mariana" (Frederyko), entre outras.

Em 1973, gravou o LP "Previsão do tempo", exclusivamente autoral, que incluiu as canções "Flamengo até morrer", "Os ossos do barão" e "Tiu-ba-la-quieba", todas com Paulo Sérgio Valle, além de "Não tem nada não" (c/ João Donato e Eumir Deodato), entre outras. Ainda nesse ano, compôs a trilha sonora do filme "O fabuloso Fittipaldi", registrada em disco.

Em 1974, gravou o LP "Marcos Valle", contendo, entre outras, suas canções "No rumo do sol", "Meu herói" e "Casamento, filhos e convenções", todas com Paulo Sérgio Valle.

De 1975 a 1980, morou nos Estados Unidos, onde participou do LP de Sarah Vaughn "Songs of the Beatles", interpretando com a cantora a faixa "Something" (George Harrison). Trabalhou, também, com Airto Moreira, com quem dividiu os arranjos do disco "Touching you, touching me", gravado pelo intrumentista e compositor, indicado para o Prêmio Grammy.


Teve, também, canções de sua autoria gravadas por artistas norte-americanos, como o grupo Chicago e a cantora Sarah Vaughn, que registrou as versões "If you went away" e "The face I love" (respectivamente "Preciso aprender a ser só" e "Seu encanto") no disco "I love Brazil".



Em 1981, retornou para o Brasil. Nesse mesmo ano, lançou o LP "Vontade de rever você", em que registrou composições próprias, como "Bicho no cio" e "Velhos surfistas querendo voar", (ambas com Paulo Sérgio Valle e Leon Ware), e "A Paraíba não é Chicago" (c/ Paulo Sérgio Valle, Laudir de Oliveira, Leon Ware e Peter Cetera), entre outras.

Em 1983, gravou o LP "Marcos Valle", contendo exclusivamente canções de sua autoria, como "Estrelar", "Fogo do sol", "Samba de verão" e "Viola enluarada" todas com Paulo Sérgio Valle.

Viola Enluarada - Leila Pinheiro & Marcos Valle


Em 1984, lançou um compacto simples contendo a canção "Bicicleta", que se tornou outro grande sucesso.


Em 1986, gravou o LP "Tempo da gente", exclusivamente autoral, contendo as canções "O tempo da gente" (c/ Paulo Sérgio Valle e Ary Carvalho), "Sem você não dá" (c/ Erasmo Carlos), "Tá tudo bem" (c/ Vinícius Cantuária) e "Pior que é" (c/ Eumir Deodato), entre outras.

A partir de 1990, suas músicas começaram a ser muito executadas em pistas de dança de casas noturnas de Londres, alcançando um grande sucesso em outros países da Europa e no Japão.

Em 1995, recebeu o título de "Homem do Momento", conferido pela revista inglesa "Straight no chased". A partir desse ano, seus discos "The essential Marcos Valle", "The essential Marcos Valle 2", "Previsão do tempo", "O compositor e o cantor" e "Vontade de rever você" começaram a ser lançados nos mercados europeu e japonês.

Em 1998, gravou o CD "Nova bossa nova", contendo composições próprias, como "Novo visual (New look)", "Abandono (Abandon)", "Cidade aberta (Open city)" e "Bahia blue", entre outras. Ainda nesse ano, foi lançado o "Songbook Marcos Valle", produzido por Almir Chediak, contendo parte expressiva de sua obra.

Em 1999, apresentou-se no "Festival de Verão: Rio, sempre Bossa Nova", projeto da Prefeitura do Rio de Janeiro realizado no Parque Garota de Ipanema.

Em 2000, realizou, com Victor Biglione e os músicos canadenses Jean Pierre Zanella (sax e flauta) Jean-François Groulx (sintetizador), Jim Hillman (bateria) e Norman Lachapelle (baixo), o show de encerramento das comemorações dos 500 anos do Brasil, em Montreal.

Em 2001, participou, ao lado de Roberto Menescal, Wanda Sá e Danilo Caymmi, do Fare Festival, realizado em Pavia (Itália) pela Società dell’Academia, em colaboração com a prefeitura da cidade. Nesse mesmo ano, lançou o CD "Bossa entre amigos", gravado ao vivo, com Roberto Menescal e Wanda Sá, no Teatro Rival.

Em 2003, lançou, com Victor Biglione, o CD "Live in Montreal", registro ao vivo do espetáculo realizado em 2000 no Canadá.

Em 2004, participou, ao lado de Gilberto Gil e outros artistas, da gravação do CD "Hino do Fome Zero" (Roberto Menescal e Abel Silva). Também nesse ano, apresentou-se, ao lado de Johnny Alf, João Donato, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Wanda Sá, Leny Andrade, Pery Ribeiro, Durval Ferreira, Eliane Elias, Os Cariocas e Bossacucanova, no espetáculo "Bossa Nova in Concert", realizado no Canecão (RJ).

O show foi apresentado por Miele e contou com uma banda de apoio formada por Durval Ferreira (violão), Adriano Giffoni (contrabaixo), Marcio Bahia (bateria), Fernando Merlino (teclados), Ricardo Pontes (sax e flauta) e Jessé Sadoc (trompete), concepção e direção artística de Solange Kafuri, direção musical de Roberto Menescal, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, cenários de Ney Madeira e Lídia Kosovski, e projeções de Sílvio Braga.

Em 2005, apresentou-se no Songbook Café (RJ). Também nesse ano, esteve no palco do Bar do Tom (RJ), ao lado de Roberto Menescal, Wanda Sá e Carlos Lyra, com o show "Bossa entre amigos".

Ainda em 2005, participou da segunda apresentação do espetáculo "Bossa Nova in Concert", no Parque dos Patins (RJ). Nesse mesmo ano, lançou o CD "Jet-Samba".

"Jet-Samba", grevado no Rio de Janeiro, disco de drum´n´bossa tem como destaques as canções "Selva de Pedra", "Campina Grande" e "Esperando o Messias". O êxito de Jet-Samba” junto a crítica foi confirmado com a sua premiação pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), em 2005. Além disso, o show de lançamento do CD ficou entre os melhores do ano na lista do jornal O Globo.

Em 2006, foi contemplado com o prêmio Tim, na categoria Melhor Disco Instrumental, pelo CD Jet-Samba, cuja produção foi assinada pelo próprio artista.

No ano seguinte, após realizar turnê de 20 shows pela Europa, foi o homenageado no mês de junho pelo Instituto Cultural Cravo Albin na série "Sarau da Pedra", projeto realizado com patrocínio da Repsol YPF e apoio da gravadora Biscoito Fino.



No evento, foi afixada no Mural da Música do instituto, diante da presença de várias personalidades da cena cultural carioca, uma placa com seu nome, a ele dedicada pela relevância de sua obra musical. Produzida por Heloisa Tapajós e Andrea Noronha, a comemoração contou com palestra do crítico musical Antonio Carlos Miguel e um show realizado por Kiko Continentino (teclado), Paulo Russo (contrabaixo), Marcelo Martins (sax e flauta) e Renato “Massa” Calmon, com músicas de autoria do compositor homenageado, que assumiu o teclado, ao final da apresentação, para interpretar, ao lado de Jorge Vercilo (voz e violão), a canção “Pela ciclovia”, parceria de ambos.

Em 2008, participou do espetáculo "Bossa nova 50 anos", realizado na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, acompanhado pela cantora Patrícia Alvi. Também no elenco, Carlos Lyra, Roberto Menescal, Oscar Castro Neves, Wanda Sá, Leila Pinheiro, Emílio Santiago, Zimbo Trio, Leny Andrade, Maria Rita, Fernanda Takai, João Donato, Bossacucanova e Cris Delanno.

O show, em comemoração aos 50 anos da bossa nova, e também celebrando o aniversário da cidade do Rio de Janeiro, teve concepção e direção de Solange Kafuri, direção musical de Roberto Menescal e Oscar Castro Neves, pesquisa e textos de Heloisa Tapajós, e apresentação de Miele e Thalma de Freitas.


Em 2008, lançou, com João Donato, Carlos Lyra e Roberto Menescal, o CD “Os Bossa Nova”, contendo suas canções “Até o fim” (c/ Carlos Lyra), “Gente” (c/ Paulo Sérgio Valle), “Entardecendo” (c/ João Donato) e “Bossa entre amigos” (c/ Roberto Menescal), além de “Samba do carioca” (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes), “Tereza da praia” (Tom Jobim e Billy Blanco), “De um jeito diferente” (João Donato e Lysias Ênio), “Sextante” (Carlos Lyra), “Vagamente” (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), “A cara do Rio” (Roberto Menescal e João Donato), “Ciúme” (Carlos Lyra), “Balansamba” (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), “Até quem sabe” (João Donato e Lysias Ênio) e o meddley “Bewitched, bothered and bewildered” (Richard Rodgers e Lorenz Hart)/”Este seu olhar” (Tom Jobim)/”Só em teus braços” (Tom Jobim). Participaram também do disco os músicos Jorge Helder (baixo), Paulo Braga (bateria), Jessé Sadoc (trompete), Dirceu Leite (sax e flauta), Jaques Morelenbaum (cello) e Carlos Bala (bateria).


Lançou, em 2009, ao lado de Celso Fonseca, o CD “Página Central”, contendo 12 inéditas parcerias de ambos: “Vim dizer que sim”, “Faz de conta”, “Azul cristal”, “Vôo livre”, “Ela é aquela”, “Pra tocar assim”, “Encantadas”, “Quase perto”, “No balanço do meu samba”, “Três da tarde”, “Curvas do tempo” e a faixa-título. O disco contou com a participação do Grupo Azymuth, de Jaques Morelenbaum e da cantora Patrícia Alví.

FONTE

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