Hoje li no site MS Já Portal de Notícia a polêmica constante das trocas entre MS e MT e MT e MS... Não parece ser tão complicado assim aprender, pois o estado do Mato Grosso do Sul foi desmembrado do estado do Mato Grosso por lei complementar em 11 de outubro de 1977 e instalado em 01 de janeiro de 1979... Acredito que mais de três décadas é tempo de sobra p'ra se inteirar sobre a geografia do país em que se vive. Contudo, vira e mexe o erro está lá escancarado.
Pesquisando a biografia de Marly Marley me deparei com tal erro. O site Wikipédia e o site Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira registram que ela nasceu em "Três Lagoas/MT"; e o site Museu da TV que ela nasceu em "Três Lagoas, Minas Gerais"... quando "quase todo mundo sabe" que Três Lagoas está localizado no estado do Mato Grosso do Sul; e aqui cito como fonte da localização de Três Lagoas o site Wikipédia... =)
BIOGRAFIA
Marly Marley (Três Lagoas/MS, 5 de abril de 1938) é uma atriz, diretora de teatro, crítica musical, jurada musical e ex-vedete da época de ouro do rádio e televisão brasileiros, personalidade de destaque expressivo no cenário da cultura artística e musical nacional por várias décadas.
Nascida em Mato Grosso do Sul, Marly Marley ainda pequena, mudou-se para Lins, no estado de São Paulo, cidade que adotou de coração. Formou-se professora (magistério) e psicóloga. Porém, acabou não exercendo a profissão, vindo a dedicar-se às artes. Em sua educação musical, aprendeu a tocar os instrumentos acordeão e piano, bem como teve também aulas de canto.
Esteve no elenco de "Tá Rosa e não Está Prosa", ao lado de Zeloni e Renata Fronzi, "Precisa-se de um Presidente", com o cômico José Vasconcelos, e nas revistas "Esta Mostra Tudo" (1962), "Vai Acabar em 69" (1963), "Só Porque Você Quer" (1964) e "Pega, Mata e Come" (1965).
O carnaval é outra paixão de Marly. Ao longo de dez anos ela participou de gravações de folias carnavalescas pelo Brasil. Toda a experiência conferi-lhe vários predicados artísticos e culturais.
Marly Maley interpretou a música "Marcha da Baleia", de Henrique de Almeida, José Roy e Gentil Castro - no LP CARNAVAL DE 1961, pela gravadora Continental - LPP - 314006; participaram também desta gravação Jorge Goulart, Angela Maria, Orlando Corrêa, Gordurinha, Risadinha, Walter Levita, Jamelão, Bill Farr, Ruy Rey, Fernando Costa, Zé Fidelis, e Duo Guarujá.
LADO A
01 - PIA COTOVIA - JORGE GOULART
02 - A LUA É DOS NAMORADOS - ANGELA MARIA
03 - SALVE A BROTOLÂNDIA -ORLANDO CORRÊA
04 - OZÉBIO - ARACI COSTA
05 - MARCHA DA CANTAREIRA -GORDURINHA
06 - A MARÉ TÁ BOA - RISADINHA
07 - ÍNDIO QUER APITO - WALTER LEVITA
LADO B
01 - DEIXEI DE SOFRER - JAMELÃO
02 - A LETRA J - BILL FARR
03 - NÃO VOU QUEBRAR A JURA - RUY REY
04 - NÃO SOU DE NADA - FERNANDO COSTA
05 - VAMOS BEBER - ZÉ FIDÉLIS
06 - MARCHA DA BALEIA - MARLY MARLEY
07 - LINHA CRUZADA - DUO GUARUJÁ
Em 1961, lançou pelo selo Momo as marchas "Índio bonitinho", de Wilson Roberto e Valdir Santos, e "Gatinho angorá", de Rômulo Paes e Vera Marlene.
Em 1963, juntamente com interpretes como Chocolate, Roberto Amaral, Joel de Almeida e outros, participou da coletânea carnavalesca "Carnaval Bossa Nova", da Fermata/Momo interpretando as marchas "Joãozinho cabeçudo", de Henrique de Almeida, José Roy e C. Marques, e "O gago", de V. Marlene, Gentil Castro e Gervásio Horta.
Nesse ano, atuou no filme "Casinha pequenina", com direção de Mazzaropi.
Mazzaropi, em uma das cenas do filme, com Marly Marley |
Em 1964, Marly Marley gravou a marcha "Mamãe dê um jeitinho", de Gervásio Horta, Gentil Castro e José Roy, incluída na coletânea "Viva o carnaval" da Fermata/Momo.
No mesmo ano, participou do LP "Carnaval Brasil/ 64", da RGE com as marchas "Só quero um", de Benil Santos, Ivo Santos e Raul Sampaio, e "Leva na conversa menina", de José Roy e Henrique de Almeida.
Gravou para o carnaval de 1965, pela Musidisc, as marchas "Zé...Caninha", de Henrique de Almeida e Arnô Canegal e "Fantasiado de pavão", de Henrique de Almeida e Gervásio Horta.
No mesmo ano, Marly atuou no filme "O Puritano da Rua Augusta" com direção de Mazzaropi.
Edgar Franco, Elisabeth Hartman, Carlos Garcia, Marina Freire e Marly Marley em cena de "O Puritano da Rua Augusta" (1965), de Amácio Mazzaropi. (ainda não sei quem é o menino) |
No final da década de 60, e no auge da ditadura, lançava-se a Rede Bandeirantes de Televisão. A caçula das emissoras teve sua primeira transmissão a 13 de Maio de 1967. A emissora que faz parte do grupo Bandeirantes de Comunicação, foi fundada por João Saad, e contava com o apoio político de seu sogro, o ex-prefeito Adhemar de Barros.
A emissora paulista, apesar de ter sofrido um incêndio dois danos depois da inauguração, é a que possui o seu arquivo mais completo entre as outras emissoras de Tevê. Os teleteatros raros com Cacilda Becker, a primeira novela da emissora, programas musicais, humorísticos, ainda estão intactos.
Nesse vídeo vemos a festa de inauguração da emissora, em 1967. Aparecem como repórteres, as atrizes Cacilda Lanuza, Marly Marley e Maria Izabel de Lizandra, entrevistando personalidades como o palhaço Arrelia e atriz Miryan Pérsia.
Em 1973, Marly Marley casou-se com o humorista Ary Toledo.
Em 1977, gravou para o LP "Carnaval 78" da RCA Camden a marcha "Todo mundo quer moleza", de José Roy e Osvaldo Guilherme.
Para o carnaval de 1983, gravou a marcha "Bela Dona", de Benê Alves e Margareth Alves.
Marly produz e dirige peças teatrais, como: O vison voador. Integra, também, junto com um corpo de veteranos da cultura musical brasileira, o jurado do Programa Raul Gil.
Trabalhou por quinze anos como vedete nos teatros de revista. Depois, participou de operetas com Vicente Celestino. Participou ainda de comédias com Dercy Gonçalves, Mazzaropi e José Vasconcelos.
Em televisão, Marly passou por várias emissoras como Tupi, Excelsior, Band, SBT e Record. No cinema, estrelou três filmes com Mazzaropi, e em duas produções estrangeiras, uma mexicana e outra alemã.
Em 2006, fez uma participação especial na novela "Belíssima" interpretando uma vedete veterana juntamente com as ex-vedetes Carmem Verônica e Iris Bruzzi.
Em 2008, Marly Marley participa do filme "Chega de Saudade", do cineasta Laís Bodanzky (autor de "Bicho de Sete Cabeças"), com roteiro de Luiz Bolognesi, um longa-metragem que trata do universo e dos personagens dos salões da época de ouro do rádio, teatro e televisão no Brasil. Na história, ela interpreta a personagem Liana.
Em 2008, foi candidata a vereadora em São Paulo.
Marly integra — e já há vários anos — o corpo de jurados do Programa Raul Gil. Com notável cultura, experiência e talento musical, é considerada a primeira dama da crítica musical brasileira. Marly trabalha com Raul Gil desde 1987; sendo uma das juradas fixas do Programa Raul Gil.
Em 2009, depois de um período internada retornou ao júri do programa Raul Gil.
Em 2010, Marly Marley, 71 anos, e José Messias, 82 anos, deixaram o quadro de jurados do Programa Raul Gil (Band), depois que o diretor da atração, Raulzinho, disse que queria rejuvenescer o júri do programa do pai, Raul Gil, de 72 anos.
Ainda em 2010, tanto Marly Marley quanto José Messias voltaram integrar o quadro de jurados do Programa Raul Gil, agora no SBT.
CURIOSIDADES
- Livro conta a história das vedetes, sucesso nas décadas de 40 e 50
Em janeiro de 2011 foi lançado o livro “As Grandes Vedetes do Brasil”, da especialista em teatro musical brasileiro Neyde Veneziano, contou com a participação do escritor e pesquisador Daniel Marano. A obra reúne uma intensa pesquisa fotógrafica e depoimentos de grandes personalidades como Virgínia Lane, Mara Rúbia, Nélia Paula, Iris Brüzzi, Carmem Verônica, Marly Marley, Bibi Ferreira, entre outras famosas. São ao todo 41 vedetes do Teatro de Revista. Assuntos como rivalidade, preconceito e histórias de bastidores, são alguns dos temas abordados.
Aos 17 anos, Marly Marley olhou para a mãe e revelou que havia descoberto sua vocação: o teatro de revista. Percebeu a decepção, mas manteve-se firme. “Se ela não me aceitasse, infelizmente eu sumiria de sua vida.” Foi assim, na base da determinação, que a sul-mato-grossense radicada em São Paulo consolidou a trajetória artística. Suas pernas deixavam os fãs eufóricos, e muitos não economizavam para lhe agradar. “Recebia flores, com joias escondidas no meio do arranjo. E devolvia todas”, garante. “Aceitar presente caro significava que teria de pagar com outra moeda valiosa.” Nos anos 60, a TV descobriu Marly. Nos bastidores da Rede Bandeirantes, ela conheceu o humorista Ary Toledo, com quem é casada há 42 anos. “Nunca posei nua e não suporto piadinhas a meu respeito”, afirma ela, que ainda hoje renova o fã-clube na TV como jurada do “Programa Raul Gil”, no SBT. (leia mais aqui)
Ary Toledo fala de Marly Marley
FONTE
Boa tarde, Beth, adorei o texto, apenas duas observações → 01) "Cito" (do verbo "citar" e do substantivo "citação") é com "C" e não com "S" (eu não gosto de ficar corrigindo ninguém assim, mas enfim: eu espero que você não me leve a mal por isso!) e 02) Marly Marley já faleceu, nesse caso, está faltando atualizar...
ResponderExcluirBem, abraços e até a próxima!
\0/ fiquei em pânico pq eu faço o mesmo e parece que assim que vejo algo escrito de maneira errada quero corrigir de alguma forma pq as palavras simplesmente parecem ganhar neon e não consigo simplesmente fingir que eu não vi, Então fiquei pensando em como, quando, onde e porque deixei tal erro passar e comecei a procurar pensando que eu tivesse copiado errado de algum lugar... e assim que localizei a palavra errada comecei a rir porque o erro era meu. Obrigada!
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