Baiana com Percussionista - Vanessa Lima |
Gutenberg Franklin Santos, mais conhecido como Guga Santos é um instrumentista, cantor e compositor. Ministrou oficinas de percussão brasileira com ênfase nos ritmos nordestinos em eventos promovidos na França, na Itália e no Brasil, como a Semana da Consciência Negra realizada em Lion (França), o programa "Ruas e Praças", em Recife (PE), dentre outros.
Como percussionista, acompanhou grupos e artistas como Maracatu Rural Piaba de Ouro, Mestre Salustiano, Erasto Vasconcelos, Renata Rosa, Alesandra Leão Dona Cila do Coco, Quarteto de Olinda, banda Shalom Brasil, Zé Brown, O Tronco da Jurema, Mestre Galo Preto.
Participou dos CDs:
"Dois Cordões" e "Brinquedo de Tambor" de Alessandra Leão (criadora da banda Comadre Fulozinha - 1997). "Brinquedo de Tambor" (lançado sob patrocínio do Funcultura com apoio da Chesf) é um disco a ser observado com muita atenção e de forma detalhada. Seja pelo prazer que sua audição nos proporciona seja pela importante visita que faz ao maracatu, a ciranda e ao samba trata-se de uma obra madura de uma jovem consciente de sua missão na arte de seu país;
"Minha Lôa" de Naná Vasconcelos (um dos músicos brasileiros mais reverenciados aqui e no exterior), o percussionista pernambucano Naná Vasconcelos é dono de uma sonoridade ímpar... filho de um violonista de Recife, teve na infância influências musicais que iam de Villa-Lobos a Jimi Hendrix. Especializou-se em instrumentos de percussão brasileiros, particularmente o berimbau;
"Jornal da Palmeira" de Erasto Vasconcelos. O artista com mais de 40 anos de carreira viveu muita coisa antes de lançar este seu primeiro disco solo. Ele, que já esteve ao lado de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Hermeto Pascoal, Stan Getz, além da turma do Clube da Esquina e muitos outros músicos de diversas partes, volta a Olinda, sua terra natal, para ao lado da renovada (e em constante renovação!) cena musical pernambucana contemporânea gravar lá mesmo em Pernambuco 12 faixas que dizem respeito a este seu universo local, sem limitar influências ou presenças variada;
"Sonho da Rabeca" de Mestre Salú. Embalando platéias com sua rabeca ao ritmo de cocos, maracatus, cavalos-marinhos, cirandas e caboclinhos, mestre Salustiano segue influenciando as novas gerações e valorizando o que há de mais autêntico na cultura popular do Nordeste. Uma das maiores instituições da cultura popular pernambucana, Mestre Salustiano, ou Mestre Salu, como também é conhecido, chega aos 50 anos de carreira com o reconhecimento de ser um dos principais responsáveis pela preservação da ciranda, do coco, do caboclinho, do cavalo-marinho, do maracatu, entre outros folguedos, e pela atual valorização da rabeca e da viola brasileira.
FONTE
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