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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mateus Sartori


É admirável a carreira de Mateus Sartori, em suas pesquisas ele busca sempre resgatar a memória de grandes nomes da MPB e tamanho reconhecimento ao destaque de vida e obra destes artistas conquistam status de homenagem...

Mateus Sartori nasceu em Franca, cidade do interior de São Paulo, onde teve ainda muito pequeno, o seu primeiro deslumbramento com a música. Foram nos saraus familiares, ouvindo seu avô Waldomiro, multi-instrumentista e sua mãe Cidinha, que o pequeno Mateus, de ouvidos atentos, se encantou pelas primeiras notas e toda a fortuna da música.

Aos 13 anos já morando em Mogi das Cruzes, ingressou no Coral da UMC (Universidade de Mogi das Cruzes), chamando a atenção da maestrina Dulce Primo, quem o aprimorou a musicalidade e o direcionou nos estudos.

A busca do aprimoramento musical o levou a se matricular na Escola Municipal de Música de São Paulo (1996), e um ano depois, ingressou na Universidade Livre de Música Maestro Tom Jobim, consideradas importantes escolas para músicos de todo o País.

Há quem considere a Arquitetura e a Música artes irmãs. Uma se encarrega de organizar o espaço e outra o tempo. Mateus Sartori se encontrava então no período seguinte, na árdua tarefa de organizar seu tempo para cursar Arquitetura, enquanto continuava a se entregar sem reservas à música.


Sua participação no Festival de Música de Curitiba-PR de 1996, o primeiro festival de sua vida, enveredou mais um caminho por ser trilhado. Foram nos festivais de Campos do Jordão, Curitiba, Londrina e Juiz de Fora que pôde nesses trânsitos de artistas, partilhar informações e experiências com nomes como Guinga, Jane Duboc, Mônica Salmaso, Consilha La Torre, Clara Sandroni, Grupo Vocal Garganta Profunda e muitas outras feras da MPB.

Essas experiências tiveram tal importância em sua vida artística, que como bom capricorniano, passou a aplicá-las em sua relação com a música: as canções não eram mais as mesmas. Os palcos nos quais pisava, agora tinham o brilho e a precisão de quem se debruça na escolha de tema e das canções, e de quem pensa em cada detalhe, arregaçando as mangas para até afinar a luz se for preciso.

Em 2006, lança seu primeiro CD: "TODOS OS CANTOS". O primeiro registro sério de uma voz que não será esquecida, entre outras vidas, pelo seu legato, afinação, nuances e densidade. Com produção musical de Mario Gil, o Cd conta com a participação de Guinga, Renato Braz e Nailor "Proveta".



No final de 2007, lança o CD "DOIS DE FEVEREIRO", trabalho este que homenageia o compositor baiano Dorival Caymmi, gravado sob produção do renomado Rodolfo Stroeter e com participações especiais de oito violonistas de destaque na Música Brasileira, entre eles: Guinga, Paulo Bellinati, Webster Santos, Mario Gil, Jardel Caetano, Edmilson Capelupi, Diego Figueiredo e Chico Saraiva.


Com o CD “DOIS DE FEVEREIRO”, Sartori foi destaque em vários veículos de comunicação de prestígio do país e freqüentou alguns dos principais palcos e projetos musicais, entre eles: Auditório Ibirapuera (SP), Museu de Arte da Pampulha (BH), principais SESCS da Capital Paulista e do Interior de São Paulo, entre outros.

MATEUS SARTORI e IVAN LINS - Lembra de Mim


MATEUS SARTORI e IVAN LINS - Guarde nos Olhos


Lançou em agosto de 2009 o projeto VILA DE SANT´ANNA, que tem como objetivo principal registrar e divulgar a produção musical da cidade de Mogi das Cruzes-SP. Neste, Sartori produz e grava 11 compositores mogianos no CD "BARROCO".

Em 2009, gravou no CD “100 ANOS ATAULFO ALVES” interpretando a faixa “Meu Lamento” ao lado do grande violonista brasileiro Alessandro Penezzi. Este conta ainda com grandes nomes da música brasileira, entre eles: Elza Soares, Simoninha, Beth Carvalho, Ná Ozetti, Fafá de Belém e Elba Ramalho.



Em 2010, gravou no CD “100 ANOS ADONIRAN BARBOSA” lançado pela gravadora Lua Music, dividindo as músicas “Jogue a Chave” e “Não tem Solução” com a cantora Fabiana Cozza.

Ainda este ano, sob a produção do pianista Tiago Costa, lançará o CD “FRANCISCOS NA VOZ DE MATEUS SARTORI”, terceiro trabalho da carreira do cantor, resultado de uma pesquisa que Sartori vem desenvolvendo desde 2008, visitando as obras de Chico Anysio à Chico Buarque, do sambista Chico da Silva ao paraibano Chico César e do mais antigo Francisco Mattoso ao mais novo Chico Saraiva.

O repertório homenageia dez “Franciscos e Chicos” da Música Brasileira, passando por diversos períodos, estilos, sonoridades e personalidades, entre eles: Chico Buarque, Chico César, Chico Anysio, Chico Pinheiro, Chico Saraiva, Chico Amaral, Chico da Silva, Francisco Itamar Assumpção, Francisco Mattoso e Francisco Bosco.



Essa mistura pode ser traduzida como um “mosaico”, que na união de pequenas peças de tamanhos, materiais e texturas diferentes, formam um obra de arte em sua finalização.

Alinhavado pelo tema e também pela sonoridade moderna com arranjos originais e despojados, o CD “FRANCISCOS”, conta com a participação de músicos de destaque no cenário musical brasileiro além das participações especiais de Chico César e Chico Pinheiro.

FONTE

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