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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Jozi Lucka


A voz, aguda e afinada, faz par com guitarras e violões. Jozi Lucka transita em uma congestionada estrada de cantoras brasileiras que fazem pop rock. Em um cenário cheio de novos nomes fazendo a mesma música, ela consegue se destacar pela personalidade. Seu som tem impressão digital e qualidade. O CD Intacta, lançado em 2002, mostra a força da cantora e compositora.


Em Nova Friburgo, cidade da serra fluminense, Jozi cresceu ouvindo clássicos da música brasileira interpretados pela mãe em casa. Aos onze anos surpreendeu professores e colegas cantando um clássico dor-de-cotovelo de Lupicínio Rodrigues, Vingança.

Dois anos depois, influenciada pela geração B-Rock que surgia na televisão, montou sua própria banda e, na contra-mão dos colegas e parceiros, insistia em cantar o repertório de grandes medalhões como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Aperfeiçoando técnica e emoção, Jozi se preparou para assumir, de frente, o palco. Enquanto isso participava de trabalhos de Emílio Santiago, Danilo Caymmi, Roberto Menescal e Maria Creuza. Mas a personalidade artística já gritava em canções que ganhou de presente de Fátima Guedes, Lenine e Moacyr Luz.

O convívio com esse rico repertório despertou em Jozi um lado compositora que não conhecia. Na hora de gravar seu primeiro CD solo, o independente Intacta, Jozi acertou a fugir do lugar comum dos grandes sucessos e optou por gravar seu próprio repertório.

Dividindo parcerias com Tainã, Paulo Gava, Ricardo Guimarães, Sani Guerra e Regina Vergaças, Jozi juntou 12 músicas em uma coleção eclética que passeia por rocks, blues e baladas pops. Sem grandes pretensões e conceitos, apenas o tipo de música que flui agradável e natural, sem fórmulas e roteiros.

Talvez esteja aí o grande destaque do trabalho de Jozi, a sua honestidade artística. Entre os refrões clonados e vozes confundíves que ganham as rádios, Jozi ousa mostrar um outro caminho, uma estrada com sua própria paisagem. Beto Feitosa Site Ziriguidum Música UOL 2006.

"Jozi faz o pop elegante, harmonias sagazes, letras bem estruturadas, comunicação imediata. Ainda por cima canta muito bem." Fátima Guedes

A música brasileira em pleno renascimento, já está apta a conhecer o talento de Jozi Lucka, cantora e compositora de excelente gosto e excelente material vocal. Jozi é super antenada com as tendências do seu tempo e sabe transmitir a todos o pensamento e as emoções da melhor música brasileira." Fátima Guedes


Em 2004 a cantora e compositora friburguense Jozi Lucka encarou mais um desafio na carreira e preparou o lançamento do segundo CD Cor a mais só com músicas inéditas e de sua composição. Gravado em 2003 no estúdio LR, em Bom Jardim, o CD percorre uma estética musical diferenciada, reunindo experiências de estilos e ritmos vivenciados pela artista.

São 14 canções, que vão da MPB e pop-rock à batida do baião e do reggae, com pitadas de música flamenca. “Como diz o título, este trabalho autoral propõe as nuances de uma cor a mais, transmitida através do canto e na sonoridade dos arranjos musicais”, explicou Jozi.

O CD, uma produção independente e genuinamente friburguense, contou apenas com a participação de músicos locais. “Nova Friburgo é um celeiro de talentos. Por isso, quis privilegiar os músicos daqui neste novo trabalho”, disse a cantora.

No site www. myspace.com/josilucka é possível ouvir Ton sur ton, composta por Jozi em parceria com Regina Vergaças e com um lindíssimo arranjo de sopros de Paulo Newton. Também é possível ouvir duas canções feitas em parceria com Sany Guerra: Palavras em vão e Quantum. Esta última foi a única finalista do estado do Rio ao Prêmio Tom Jobim, promovido em Brasília no ano passado. A música também foi um dos destaques do show realizado pela cantora no último Festival de Inverno.

Segundo Jozi, as letras das canções trazem uma visão do poeta que observa o dia-a-dia numa sociedade moderna. “Num olhar amoroso, mas questionador diante do mundo e dos acontecimentos, com qualidade para os ouvidos e para a alma”, diz ela, que também compôs algumas músicas do novo CD com Paulo Gava e Zé Renato Daudt.
  • Uma rica trajetória musical

Friburguense, Jozy montou sua primeira banda aos 13 anos, com alguns amigos do colégio. Desde então, descobriu que tinha nascido para a música. Em 1987, foi para o Rio de Janeiro aprimorar seus conhecimentos e desempenho vocal no Conservatório Brasileiro de Música.

A oportunidade de mostrar seu trabalho ao conceituado produtor musical Roberto Menescal deu início a uma rica trajetória no cenário da MPB. Menescal se encantou com a voz de Jozi, convidando-a para trabalhar com ele. Da estreia nos vocais do disco de Emílio Santiago à gravação de um CD inteiramente seu – Winter Romance – para o mercado japonês, Jozi Lucka fez participações em CDs de artistas como Maria Creuza e Danilo Caymmi.

Entre as apresentações no show Ditos e Feitos, com Roberto Menescal, Jozi seguia adiante, se firmando como intérprete. Um momento ímpar foi sua participação no Projeto Aquarius, com a Orquestra Sinfônica Brasileira, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky, cantando para mais de 60 mil pessoas nas areias do Leme. “Foi a minha maior emoção”, revelou Jozi.


Em 2002, já de volta a Nova Friburgo, lançou seu primeiro CD para o mercado brasileiro, Intacta, e ganhou espaço na MTV com o clipe da música Empate, que passou a ser executada nas rádios e ganhou mundo nas asas da internet, além de ser uma das finalistas do Prêmio Tim, na categoria revelação. Também foi a única artista brasileira finalista ao prêmio de música Alcatel, realizado em Portugal, no ano de 2004.

FONTE

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