Compositor. Instrumentista (saxofonista e flautista). Cantor. Diretor musical. Médico. Alberto José Simões de Abreu, nasceu em Salvador, Bahia, no dia 21 de fevereiro de 1948. Graduado em música (flauta) pela Universidade Federal da Bahia, e em medicina pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, é músico desde os 14 anos. Como médico legista, trabalhou, entre 1978 e 1998, no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues e lecionou Medicina Legal, durante três anos, na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Salvador.
Tuzé de Abreu. "Orientação"
Tuzé de Abreu faz parte da história da música baiana desde os anos 60 atuando como saxofonista, flautista, compositor, cantor e diretor musical. Como instrumentista trabalhou com os Doces Bárbaros (1976), tendo antes e depois trabalhado com cada um deles individualmente, mais tempo com Caetano Veloso. Único músico a gravar dois discos de Walter Smetak, tocando com ele em várias apresentações.
Foi o primeiro saxofonista solo em trio elétrico. Tocou durante oito anos em orquestra de baile, tendo tocado vários carnavais em clubes. Realizou excursão internacional com o grupo de choro “Os ingênuos”. Participou do evento “Bahia de Todos os Sambas”, em Roma (1983), tendo atuado como músico em vários grupos, e como diretor musical do saudoso Batatinha.
Foi músico e diretor musical do Balé Brasileiro da Bahia, excursionando duas vezes pela Europa. Realizou turnês de promoção turística com grupos variados, principalmente o “Quarto Crescente”, viajando mais de 20 vezes entre Europa, África e Américas. Tocou e atuou, como diretor, no grupo musical que se apresentou na Ópera de Estocolmo quando dos 50 anos da Rainha Sílvia.
Tocou e gravou com muitos artistas como: Isaac Karabichewsky, Carlinhos Brown, Rosinha de Valença, João Donato, Moraes Moreira, Luís Melodia, Cauby Peixoto, Chico Buarque, Armandinho, Paulo Moura, Nara Leão, Elomar Figueira, Os Doces Bárbaros, Gereba, entre outros.
Como compositor, tem canções gravadas por Elza Soares, Caetano Veloso, Gal Costa, Amelinha, Fagner, Rogério Duarte (como violonista e parceiro), Jussara Silveira, Greice Carvalho, Gereba e outros.
Compôs a trilha do filme “A Lenda de Ubirajara” de André Luís Oliveira, primeiro prêmio de trilha do extinto festival de Lages, Santa Catarina. Sua canção “Meteorango Kid” inspirou André Luís Oliveira, que fez o filme homônimo, famoso na contra-cultura baiana.
Compôs a trilha de “Tenda dos Milagres' de Nelson Pereira dos Santos, no qual faz uma ponta como ator. Faz também ponta como ator e participa na trilha de “O Cinema Falado” de Caetano Veloso, cantando uma das faixas do disco de Walter Smetak.
Em 2000, atuou como músico e diretor musical do grupo que abriu o show de Caetano Veloso e Maria Bethânia no auditório Atlântico do Parque da Expo, em Lisboa, em comemoração aos 500 anos de descobrimento do Brasil.
No ano seguinte, Fagner regravou sua canção "Você e tu" (c/ Gereba), que foi registrada erroneamente com o título "Eu e tu".
Em setembro de 2001 lançou o CD Tuzé de Abreu, patrocinado pela Copene e Faz Cultura, para distribuição restrita, agora licenciado pelo selo Maiaga para lançamento nacional.
É integrante do grupo do sambista Riachão, diretor musical do Grupo Barravento (da localidade de Mutá, no Recôncavo Baiano, especializado em uma modalidade de samba de roda conhecida como samba de barravento), membro da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia e presidente do Instituto Walter Smetak.
Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Caetano Veloso, Gal Costa, Tom Zé, Amelinha, Elza Soares, Paulinho Boca de Cantor, Fagner, Ana Amélia, Anastácia, Bendegó, Cláudia Versiani, Dina Tavares, Eliane, Firmino de Itapuã, Gereba, Glória Rios, Greice Carvalho, João Abreu, Jussara Silveira, Osvaldinho e Ubiratã, entre outros.
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