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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Alfredo Borba


Alfredo Borba nasceu em São Paulo, capital, em 17 de novembro de 1926. Ele é músico e cronista esportivo. Também foi estudante de Direito das Arcadas, a USP. Dono das tardes de sabado com seu programa de calouros GAIOLA DE OURO, ele fazia uma triagem rigorosa apresentando sempre otimos calouros. Crítico musical Alfredo quebrava discos "ruins" no Programa do Flávio Cavalcanti. A primeira rádio em que Alfredo Borba trabalhou foi a Rádio Record.

Compôs várias músicas de carnaval, entre as quais, algumas de muito sucesso, como: "Gol de Baltazar" (gravada por Elza Laranjeira em 1953), "Corinthians Campeão do 1V Centenário" com Orlando Ribeiro, "Marechal da Vitória" e a "Marcha dos Campeões do Mundo".

Corinthians Campeão do IV Centenário (1954)

Em 1953 a cantora Elza Laranjeira gravou o samba "Gol de Baltazar", de Alfredo Borba, homenagem ao então artilheiro do time de futebol do Corinthians de São Paulo. Gravou também no mesmo período, em dueto com Cauby Peixoto, o samba "Já paguei o meu tributo", também de Alfredo Borba. Em 1954, gravou a marcha "É covardia", de Alfredo Borba e José Sacomani e o samba "Mulher namoradeira", de Alfredo Borba.

No mesmo ano, Elza Laranjeira gravou o samba "Gol do Brasil", de Alfredo Borba (música alusiva ao futebol, uma vez que a seleção brasileira de futebol, em junho daquele ano, participava da Copa do Mundo da Suiça). No ano seguinte, gravou o baião "Baião espanhol", de Alfredo Borba e Luiz Gaúcho. No mesmo ano, gravou mais duas composições de Alfredo Borba, a marcha "Gole de cachaça" e o samba "Lampião de querosene".

Em 1953 o cantor Cauby Peixoto gravou dois discos pelo selo Todamérica e depois assinou contrato com a gravadora Columbia na qual estreou no ano seguinte com o samba "Palácio de pobre", de Alfredo Borba e José Saccomani e a marcha "Criado mudo", de Alfredo Borba.

Em 1956, Elza Laranjeira teve uma rápida passagem pela Odeon, onde gravou o choro "pica-pau", de Alfredo Borba e José Henrique.

Em 1958 a cantora Esterzinha de Souza participou do LP "Carnaval em Lá maior" da gravadora Carnaval interpretando as marchas "A saudade não demora", de Alfredo Borba e Nilo Silva, e "De bar em bar", de Alfredo Borba, Orlando Monello e Wilson Roberto.

Em 1962 o cantor Jair Rodrigues fez “explodir” de vender e tocar (especialmente na Rádio Record) a composição feita por Alfredo Borba, “Marechal da Vitória”, apelido do chefe da delegação brasileira bicampeã do mundo no Chile.

O primeiro programa que Borba fez, chamava-se: " Discos em Ráio X". Ele quebrava discos no ar, quando não gostava. E o "patrão" , o dono da emissora, o apoiou. Era o Paulo Machado de Carvalho, grande empresário de comunicação da época. Depois , Borba trabalhou na Excelsior e na Rádio Tupi. Seu início em televisão, foi em 1968, na TV Excelsior.

Em 1969, foi para a TV Globo. Ali fez os programas: "A Gaiola de Ouro" e "As Duas Faces do Disco". Seu programa principal, chegou a ir ao ar das 21 às 24 horas. Depois da Globo, foi para a TV Bandeirantes e obteve grande audiência. E diz Borba: "Mas a emissora pegou fogo e teve uma queda. Foi uma pena. Lá era uma verdadeira família. Ninguém puxava o tapete do outro. Tenho muita saudade".

Mas Borba teve alguns problemas , pois era muito "critico" e foi afastado da Bandeirantes. Foi então para a TV Tupi,mas voltou para a Bandeirantes. Em seguida foi para a TV Gazeta e passou a trabalhar com Milton Peruzzi, na "Mesa Redonda", sobre futebol. E voltou a fazer o programa: "As Duas Faces do Disco".

Quando se aposentou, Alfredo Borba foi residir em Santos, litoral paulista,onde mora com Bianca, sua segunda esposa. Ele é pai de três filhos: Alfredo Borba Filho, Ada e Aloísio. Ele sempre foi corinthiano, mas lamenta que hoje " há muitos pés-de chinelo jogando".

CURIOSIDADE

BALTAZAR ídolo do Corinthians

Nome Completo:Oswaldo Silva
Apelidos:Cabecinha de Ouro
Nascimento:14/01/1926
Gols marcados:266
Conquistas pelo Corinthians:
Taça Rio-São Paulo 1950, 1953 e Campeonato Paulista 1951, 1952, 1954

Vindo da baixada santista onde atuava de meia pelo Jabaquara, Baltazar chegou ao Corinthians em 1945. Nos 12 anos que atuou pelo time do Parque São Jorge anotou 266 gols (e 1 contra) sendo o segundo maior artilheiro da história centenária do Timão. Baltazar defendeu 31 vezes a Seleção Brasileira, marcando, ao todo, 17 gols.

Baltazar, dizia ele mesmo, não era tão bom com a bola nos pés, mas pelo alto, de cabeça, era melhor que Pelé. Anos depois da carreira encerrada, Baltazar Cabecinha de Ouro chegou a admitir que alguns dos seus mais de 70 gols de cabeça foram na realidade com a mão.

Oswaldo Silva, o Baltazar, foi homenageado por Alfredo Borba numa marchinha carnavalesca chamada “Gol de Baltazar” que dizia assim: “Gol de Baltazar / Gol de Baltazar / Salta o Cabecinha, 1x0 no placar”. O apelido Baltazar é graças a semelhança física com um irmão mais velho, com esse nome.



Chegou ainda a ganhar um carro após um concurso pra saber qual era o jogador mais popular. O carro, por problemas elétricos, pegou fogo e prontamente a torcida o presenteou com um novo automóvel.

Outro fato curioso é que em um discurso político, Hugo Borghi então candidato ao governo, disse que o Estado precisava de alguém de cabeça. A massa prontamente respondeu gritando “Baltazar! Baltazar!”.

Atuando pelo Corinthians e após ser artilheiro do torneio Rio-São Paulo de 1950 com 9 gols, Baltazar foi convocado para a Copa do Mundo. Ainda participou das eliminatórias e da copa de 1954, na Suécia.

Anos depois de sua aposentadoria Baltazar foi homenageado no Parque São Jorge com um busto.

Seis anos após sua despedida dos gramados, foi convidado pelo Corinthians para o cargo de auxiliar técnico, cargo que exerceu até ser efetivado para técnico em 1970. Como treinador alcançou bons resultados levando a equipe a fase final do Campeonato Brasileiro, em 1971, nessa época a equipe corintiana já amargava um jejum de 17 anos sem títulos; mas as derrotas, no mesmo campeonato, combinadas a uma série de desentendimentos entre treinador e diretoria, acabaram causando sua demissão. Insistiu na carreira de técnico por alguns anos em equipes menores, contudo, sem sucesso.

Fora dos gramados, passando por dificuldades, se defendeu como pôde, vendendo livros, comerciante e por quatro anos trabalhando como carcereiro no extinto presídio do Carandiru.

Mantém ainda hoje a posição de segundo maior artilheiro do Corinthians, atrás apenas de Cláudio Christovam de Pinho, seu contemporâneo. Baltazar faleceu em 1997, em São Paulo.

Leia mais: http://www.meutimao.com.br/idolos-do-corinthians/baltazar#ixzz1nQRCESmv

FONTE

http://www.museudatv.com.br/biografias/Alfredo%20Borba.htm

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