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sábado, 26 de maio de 2012

Eliane Elias


Eliane Elias (São Paulo, 19 de março de 1960) é uma pianista e cantora brasileira. Começou a tocar piano aos 6 anos de idade. Sua mãe Lucy era uma pianista clássica. A paulistana Eliane Elias, nova-iorquina desde 1981, é pianista de técnica primorosa e brilhante jazzwoman, como atestam álbuns gravados entre 1989 e 1995, do nível de "Solos and Duets" (Blue Note 32073), com mestre Herbie Hancock em seis das 11 faixas; "Double Rainbow: The Music of Jobim" (Verve 527222), ao lado do saxofonista Joe Henderson; e "Plays Jobim" (BN 93089). Três indicações para o Grammy.



Em 1973, aos 13 anos de idade, iniciou seus estudos de piano no Centro Livre de Aprendizagem Musical - CLAM com Amilton Godoy, pianista do Zimbo Trio.

Aos dezessete começou a se apresentar tocando suas composições próprias. Após uma turnê em 1981 com Eddie Gomez, foi encorajada a se mudar para Nova Iorque.

Em Nova Iorque, foi convidada a se juntar à banda Steps Ahead, gravando um álbum com eles em 1983. Após sair do grupo, trabalhou com o trumpetista Randy Brecker, com o qual se casou.

Eliane gravou inúmeros discos, entre eles um dueto com Herbie Hancock. Após 1989, coneçou a cantar em suas gravações.

Eliane é agora casada com o baixista Marc Johnson.


Nos últimos anos, Eliane fez uma opção francamente comercial, visando às paradas de sucessos, com discos nos quais seus razoáveis dotes de cantora de bossa-jazz smooth estão em primeiro plano, em detrimento de sua arte pianística ("Kissed by Nature" e "Dreamer", selo Bluebird, de 2000 e 2004, respectivamente, são exemplos óbvios). "Impulsive!" (Stunt 102), no qual a pianista (e compositora) se apresenta com a Danish Radio Orchestra, em envolventes arranjos do grande Bob Brookmeyer, foi honrosa exceção, e um dos cinco CDs indicados para o Grammy 2001-02, na categoria Best Large Jazz Ensemble, afinal conquistado por "Homage to Count Basie" (DMP 529), da orquestra do sax tenor Bob Mintzer (uma das atrações do próximo TIM Festival).

Apesar de selecionado para o Grammy e dos aplausos da crítica especializada - e certamente por não ser comercial -, o disco não teve maior repercussão. Eliane Elias é, já há algum tempo, na vida e na música, partner de Marc Johnson, um dos mais técnicos e elegantes baixistas da cena contemporânea, revelado, ainda bem jovem, no derradeiro trio do pianista Bill Evans (1978-80).

Agora, a pianista-compositora (de sólida formação clássica) ingressa, pelas "mãos de Johnson", no catálogo da gravadora ECM, de Manfred Eicher - a etiqueta por excelência do jazz camerístico, com um peculiar toque europeu, e também a casa de músicos do quilate de Keith Jarrett, Dave Holland, Charles Lloyd, Gary Peacock e do próprio Marc Johnson (o CD Bass desires, de 1985, com Bill Frisell e John Scofield, foi o primeiro).

Em "Shades of Jade" (ECM 1894), registro lançado lá fora , Johnson lidera um quinteto (Elias; Joe Lovano, sax tenor; Scofield, guitarra; Joey Baron, bateria; Alain Mallet, órgão, em duas faixas). Mas o crítico Norman Weinstein, ao comentar o disco em All About Jazz, escreve, com toda razão, ser "incompreensível" que o nome de Eliane não apareça em realce na capa, em face da importância de sua atuação "em múltiplos papéis, como pianista, compositora e co-produtora (com Eicher)".

Das dez faixas do álbum, ela assina as três mais meditativas, realçando a influência de Bill Evans ("Apareceu", "In 30 hours" e "Snow"). Johnson é o autor de "Ton sur Ton", "Blue Nefertiti" (o mais vivo e boppish momento da sessão), "Since you asked", "Raise" (bluesy com textura sonora encorpada pelo órgão de Mallet), "All yours" e a faixa-título (uma densa e serena homenagem a Scott LaFaro, o baixista precocemente falecido do primeiro e lendário trio de Bill Evans, e autor de "Jade Visions", geradora de "Shades of Jade").


O novo cd de Johnson-Elias é na mesma linha de "Lift every voice" (ECM 1832/3), do saxofonista Charles Lloyd (Geri Allen, piano; John Abercrombie, guitarra; Marc Johnson, baixo; Billy Hart, bateria) ou de I have the room above her (ECM 1902), com o trio do baterista Paul Motian (Joe Lovano e Bill Frisell). Ou seja, jazz refinado, no qual a individualidade e a criatividade de cada um dos músicos formam um todo harmonicamente difuso, com preciosos achados melódicos e clima sonoro de extremo bom gosto.

Chicletes com Banana (Gordurinha e Almira Castilho) Eliane Elias

Discografia
1990: Eliane Elias Plays Jobim
1990: So Far So Close
1991: A Long Story
1992: Fantasia
1993: Paulistana
1995: Cross Currents
1995: Best of
1995: Solos and Duets
1997: The Three Americas
1998: Sings Jobim
2000: Everything I Love
2001: Impulsive!
2001: The Best of Eliane Elias, Vol. 1: Originals
2002: Kissed By Nature
2003: Timeless Eliane Elias
2003: Brazilian Classics
2004: Giants of Jazz: Eliane Elias
2004: Dreamer
2005: Sings & Plays
2006: Around the City
2007: Something For You: Eliane Elias Sings & Plays Bill Evans
2008: Bossa Nova Stories


Radicada em Nova York há 30 anos, a pianista e cantora Eliane Elias - conhecida por seu estilo distinto, que mistura as raízes brasileiras ao jazz clássico, e primeira mulher instrumentista a ter a foto estampada na prestigiada revista de jazz "Down Beat" - está de férias no Brasil.


Com três indicações para o Grammy no currículo e a carreira consolidada, Eliane tem feito turnês para divulgar "Light My Fire", seu 21º álbum. Lançado em 2011, o CD recebeu críticas positivas nos principais jornais ("The New York Times") e revistas ("Down Beat"). Em novembro, Eliane apresentou-se no Théâtre du Châtelet, em Paris, para duas mil pessoas. Fez uma série de shows em Manhattan. Logo mais segue para Canadá, Estados Unidos, Europa e Ásia.

"Eu trabalho no mundo todo, só o Brasil é que não sabe", diz num lamento. Curiosamente, o restaurante que Eliane escolheu para este "À Mesa com o Valor" - "Fogo de Chão" - está mais presente nos EUA do que aqui - das 25 unidades 18 estão em solo americano.

A paulistana de 51 anos compareceu toda de preto. Blusa e saia justa, sandálias de salto alto e um cinto grosso. Parou na porta, tirou os óculos escuros e ajeitou o cabelo. Logo nos avistou. Pudera. Nessa sexta-feira de janeiro há mais garçom que freguês na churrascaria da avenida Santo Amaro. Eliane caminha até nós. O braço direito está ocupado com a bolsa; o outro, solto, segue o suingue dos passos.

Logo que se senta, Eliane conta que traria mais gente para a entrevista - seu baixista, seu produtor e seu marido. Mas Felipe Gagliardi - assessor de imprensa que a acompanha - recomendou que ela estivesse só. "Tive que esclarecer para o Felipe que 'toda essa gente' é uma pessoa só: o Marc."

Marc Johnson é baixista - tocou com Bill Evans, um dos mais importantes músicos de jazz da história - e marido de Eliane há mais de 20 anos. Quando se conheceram, ficaram apenas amigos. Eliane estava casada com o trompetista Randy Brecker, com quem teve Amanda - hoje cantora e compositora. A relação com Johnson só mudou quando começaram a trabalhar juntos - em trio de piano, baixo e bateria, sua formação favorita.

Como quem escuta a distância, o marido liga para o celular dela.

Há um time de garçons em volta da mesa, aguardando os pedidos. A artista vai de caipiroska de kiwi e anuncia: "Não estou comendo carne. Tem peixe?" Os funcionários, em coro, respondem: "Não". Um tem um espeto de maminha sangrando na mão. "Frango?" O mais solícito dá um passo à frente. "Sim." Eliane pede, então, que lhe preparem só o peito. "Ah, mocinho, é sem manteiga nem gordura. Só no sal."

Resolvido o problema, a preocupação da pianista recai sobre as fotos. "Precisa mesmo?" A repórter fotográfica Ana Paula Paiva a tranquiliza. Ela, por fim, se deixa fotografar.

Pausa nos flashes e copo cheio de caipirinha, Eliane propõe um brinde. "Estou com fominha agora." E vai se servir no bufê de saladas. Volta com o prato repleto e colorido. "Olha, o prato pode fotografar à vontade", diz em tom de brincadeira." Pode dar um close-up e usar a luz que você quiser."
Após espetar um champignon, Eliane conta que nasceu em 19 de março, dia de São José. Sua mãe achou por bem dar-lhe o nome de Joseli, em homenagem ao santo. Mas bastou notar suas "mãos de pianista" para mudar de ideia. Era necessário encontrar nome mais apropriado para uma estrela, com letras combinando, feito Marilyn Monroe e Greta Garbo. Assim Joseli virou Eliane Elias e aos 7 anos aprendeu a tocar piano.


Carregava música na veia. Os bisavós maternos cantavam ópera, a avó tocava violão e compunha - Eliane gravou uma música da avó, "Coming and Going". A mãe era pianista clássica e apreciadora de jazz, tinha uma coleção de LPs. A menina sentava-se ao lado da vitrola e, de tanto ouvi-los, aprendeu a tirar as melodias e tocá-las. "Coisa que não tinha nada a ver com minha idade." Eliane notou que todos os discos de jazz tinham sido produzidos em Nova York. "É para lá que vou", pensou.

Com 12 anos Eliane compunha. Aos 15, dava aulas e cuidava do departamento de piano da escola Zimbo Trio, de Amilton Godoy, Rubens Barsotti e Luiz Chaves. Ainda adolescente, enquanto seus colegas de escola dormiam ou estudavam, a instrumentistas entrava pela madrugada tocando em bares paulistanos. Numa dessas noites, Toquinho estava na plateia do Opus 2004, clube de jazz onde a jovem se apresentava. Impressionado com o que ouviu, convidou Eliane para tocar no show de comemoração dos dez anos de sua parceria com Vinicius de Moraes. Eram temporadas grandes em vários países da América do Sul. "A princípio eu não queria ir. Imagine, viajar tanto assim. Eu estava no fim do colegial. Mas não perderia essa oportunidade por nada."

Um garçom se aproxima com o frango num espeto. "Nossa, estou falando tanto e mal comi." Eliane se serve de uma fatia fina e retoma a conversa. "Era um show produzido. E isso me deu uma perspectiva de apresentação que é diferente da de jazz. Mostrou uma forma mais aberta de lidar com a plateia."

Vinicius, Eliane relata, entrava no palco dançando, com um copo de uísque na mão e contando causos. O Poetinha, apelido que Tom Jobim lhe cunhou, tinha pavor de viajar de avião. Beijar os penduricalhos que carregava no pescoço e jogar um monte de farinha no chão do aeroporto fazia parte do seu rol de superstições. "Vinicius já não estava bem de saúde. Tinha diabete e precisava de ajuda para se vestir e colocar as meias. Mas nem assim perdeu o charme. Ele era muito engraçadinho."

A pianista dá um gole na caipirinha e recorda que o Poetinha tinha loucura por banheira. Pedia para o Toquinho levar um banco ao banheiro e os dois compunham lá mesmo. "Tomar banho é como voltar ao útero materno", dizia ele. "Tanto que Vinicius morreu depois de passar mal numa banheira."


Só há duas mesas ocupadas no salão imenso. Os garçons continuam ao redor, a postos.

Aos 21 anos, Eliane decidiu que era hora de ir para Nova York. Na bagagem levou uma fita cassete com seu trabalho, suas economias e o desejo de vencer lá fora. Alugou um apartamento e, antes mesmo de providenciar os móveis, foi atrás de um piano para alugar. Recém-chegada, ela não possuía os documentos exigidos para a negociação e o funcionário da loja lhe negou o pedido.

Saudosa do companheiro de cauda, a moça - num inglês capenga - pediu para tocar ao menos uma vez antes de ir embora. Seus dedos reencontraram o teclado e a loja ficou tomada de melodia. Finda a música e prestes a se levantar, Eliane notou um senhor que a observava. "Go on. Please. Go on", ele pediu.

O sujeito ali parado era nada menos que o presidente da Steinway, fabricante de pianos. O homem apreciou o talento da moça e mandou que entregassem um piano em sua casa. "Pensei: algum dia vou retribuir." Dois anos depois, Eliane comprou este mesmo Steinway. Três estão no seu apartamento em Manhattan - que tem vista para a cidade de um lado e para o East River do outro. Os dois pianos restantes Eliane deixa na sua casa em East Hampton - reduto de celebridades, como Madona, Robert De Niro, Steven Spielberg.


Quando se mudou para Nova York, o acesso à cena do jazz era basicamente para homens. Havia cantoras de jazz, mas instrumentistas era raro. A moça loira, linda e estrangeira não se intimidou. "Chegava com minha fita cassete e dizia: 'Muito prazer, sou pianista'. A primeira reação dos músicos era olhar para a mulher, não para a artista. Estavam mais interessados em observar o suingue de seus passos do que em ouvir a melodia de seu piano. Foi Eliane começar a tocar para ser respeitada. "Fui aceita imediatamente. Reverenciada até."

"Vai uma fraldinha aí?" Eliane ignora a oferta do garçom e garfa um pedaço de frango, até então esquecido no prato.

Baixistas e guitarristas podem levar os próprios instrumentos para as apresentações. O mesmo não ocorre com os pianistas, que têm de se acostumar com o instrumento oferecido no local. "E piano é como gente. Cada um tem seu jeito, sua personalidade e sua alma". E cuidar dessas almas é complicado.

Os pianos são afetados também pelo lugar onde estão. No Brasil - explica -, a umidade do ar faz que as teclas de madeira inchem. O teclado fica mais pesado e exige esforço maior do artista. Já nos Estados Unidos o vilão é o ar seco, que pode rachar a caixa do instrumento. Para evitar surpresas desagradáveis, Eliane instalou um umidificador em um de seus pianos - o predileto - que mede a temperatura e evita que ocorra esse tipo de problema.


Eliane, no Fogo de Chão: "O piano é continuidade da minha alma. O piano não me esconde, ele me declara".

E quanto à plateia, há diferenças? "Sim. Os orientais costumam ser muito reservados." A pianista lembra-se do susto na primeira vez em que se apresentou no Japão. Findo o show, em vez de aplausos, reinou um silêncio interminável. Nenhuma reação da plateia. Desconcertada, quis sumir, quiçá cometer o haraquiri. Os músicos vieram em seu socorro e começaram a aplaudir. Enfim a plateia, em pé, empolgou-se e não parou de pedir bis.

Na saída, ainda sem entender o que ocorrera, Eliane indagou a um japonês o porquê de tanta demora. "'It is so beautiful', ele me dizia abaixando a cabeça. 'Mas é um desrespeito bater palma no momento em que a pessoa está sentindo a música. Fomos tocados', ele dizia, emocionado, apontando o coração."


O garçom agora traz porções de banana frita, arroz e batata. A pianista conta, enquanto se serve, que costuma se apresentar descalça. Entra em cena sobre saltos bem altos e cumprimenta a plateia. Sentada ao piano, livra-se dos sapatos sem que ninguém perceba. O segredo - revela - é usar sapatos de número maior do que o seu. Um dó para tirar e um ré para calçar. Fácil assim. "As pessoas que descobrem perguntam: 'Ah, você gosta de tocar descalça para ter contato com o solo'. Eu queria tanto falar que é a magia da comunhão com a terra. Mas não é."

O motivo dos pés descalços é prosaico - evitar fazer barulho e atrapalhar a apresentação. Os pés da pianista batem sem parar ao ritmo da música e os palcos são de madeira. Se ficasse de sapatos, o ruído seria alto demais e iria comprometer o show.

Cantar não estava nos planos de Eliane, que se preparou a vida toda para ser pianista de jazz. "Não existe barreira entre o instrumento e eu. O piano é continuidade da minha alma, do meu corpo. O piano não me esconde, ele me declara. O que eu tiver para expressar vai por ali", diz, estendendo os braços para a frente e tocando com os dedos no ar.

Em 1998, por sugestão da gravadora com a qual trabalhava, a EMI, lançou o álbum "Eliane Elias Sings Jobim", em que a tônica foi a voz. "Quase tiveram que amarrar minhas mãos para trás para que eu focasse no canto", brinca. "O disco estourou nos Estados Unidos, foi o número um em todas as paradas."

Eliane tem preparador de voz - William Riley, o mesmo que presta serviços para Lady Gaga e Stevie Wonder. Ele recomenda que a artista não coma nada três horas antes do show - para evitar refluxos -, que não ingira laticínios - para a voz não ficar anasalada -, não fale e não tome bebida alcoólica.

- Sente falta do tempo em que só tocava?

- Nem me fale. Jantava, conversava e ia direto para o palco, mesmo doente. Cantar exige muitos cuidados. Se você não dorme bem - o que acontece sempre nas viagens -, a voz fica mais grave. Se vai gravar pela manhã, é necessário mudar o tom.


Mas hoje ela se considera uma artista mais completa: "Abri mais um canal de expressão".

Eliane já tomou a caipirinha, agora caça os kiwis no fundo do copo. "É a melhor parte da bebida", afirma, colocando um pedaço da fruta na boca. A rotina de turnê não é só glamour e exige energia. "Vou te dizer uma coisa. Cansa. Cansa muito." A artista tem que acordar cedo para o check-in. Do aeroporto vai direto para o teatro. Monta o palco, ensaia, come qualquer coisa ali mesmo, quando come, aquece a voz e corre para se arrumar. No dia seguinte, lá vai ela novamente.

O garçom leva os pratos. Eliane pede mamão de sobremesa e conta que a turnê que fará logo mais pela Europa será puxada e sem dias livres. "Com o tempo acho que os músicos tendem a diminuir o ritmo."


No último show que fez em Paris, Eliane contou com a presença de um convidado "mais que especial", o jazzista belga Toots Thielemans, especialista em gaita que completa 80 anos em abril. "Como ele toca lindo, é um exemplo para a gente."

A última vez em que ela se apresentou para os brasileiros foi em 2005. "Eu gostaria de vir, adoraria, mas não me chamam." Eliane pergunta, ressentida, já atrasada para o próximo encontro: "Represento nosso país lá fora, como não ver?" Então se despede, pega bolsa e vai embora seguida pelo séquito de garçons.

Para os compatriotas, resta ouvir a canção de Gilberto Gil presente no mais recente álbum de Eliane: "(...) Pra você que me esqueceu/ aquele abraço/ Todo o povo brasileiro/ aquele abraço (...)"


FONTE

http://www.valor.com.br/cultura/2506606/uma-jazzista-made-brazil


http://pt.wikipedia.org/wiki/Eliane_Elias

http://www.clubedejazz.com.br/noticias/noticia.php?noticia_id=212

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