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sábado, 6 de abril de 2013

Foreigner no Brasil



A banda de rock Foreigner traz a turnê "Can't Slow Down", baseada no álbum homônimo de 2009, ao HSBC Brasil (zona sul de São Paulo) no sábado (dia 6).



Fundado em 1976, o grupo marcou a história do rock norte-americano com clássicos como "I Want to Know What Love Is", "Waiting for a Girl Like You", "Cold as Ice" e "Juke Box Hero", na voz do vocalista e compositor Lou Gramm. O artista deixou a banda em 1990; deu uma esperança aos fãs quando voltou em 1992, mas partiu novamente em 2003.

Banda de rock Foreigner toca no HSBC Brasil, em São Paulo,
no sábado (dia 6) - Crédito: Divulgação

Agora, quem comanda o Foreigner é Kelly Hansen (ex-Hurricane), e ele trouxe (boas) novidades: trabalhou com Mick Jones (compositor, guitarrista e único membro remanescente da formação original) para criar músicas, colocando um fim ao intervalo de 15 anos sem novas canções para o Foreigner.



Veja abaixo a entrevista com Tom Gimbel, guitarrista e saxofonista da banda desde 1995.

Guia Folha - O Foreigner tocará em apenas uma cidade em cada país da América Latina. Por quê? Vocês consideraram tocar em mais de uma cidade ou visitar outros lugares?
Tom Gimbel - Nós adoraríamos ficar mais tempo em cada lugar e fazer um pouco de turismo, mas... temos shows marcados em vários lugares do mundo então, infelizmente, nosso tempo é curto. E essa viagem é curta demais! Mesmo assim, estamos extremamente felizes porque tivemos tempo suficiente para vir, visitar e tocar.

Como está sendo a turnê "Can't Slow Down" até agora? Vocês foram bem recebidos na América Latina?
Sim, muito. Nós nos sentimos muito bem-vindos em todos os lugares. Somos extremamente gratos por isso.

Tem algum show na história do Foreigner que vocês acham que foi o melhor show? Algum em especial que sempre lembrarão?
Tem dezenas... vejamos... Lembramos dos festivais que fizemos recentemente com o Journey como noites verdadeiramente memoráveis. A lista de shows fenomenais é infinita... Cada noite com o Kelly [Hansen] cantando é simplesmente incrível.

"Can't Slow Down" foi o primeiro album de vocês desde 1994. Como foi o processo de criação do disco?
Foi ótimo criar um novo CD, e nós ficamos emocionados de participarmos das últimas criações de Mick [Jones].

Vocês chegaram a se preocupar com a aceitação do público?
Não, acho que não nos preocupamos muito com isso. Na verdade, estávamos tentando fazer o melhor disco possível e deixamos que o processo ocorresse naturalmente, sem muitas preocupações comerciais.

O Kelly Hansen aceitou o desafio de substituir Lou Gramm, que é um ícone dos Estados Unidos. Vocês tiveram uma boa reação dos fãs da banda?
Eu não posso responder pelo Kelly, mas posso dizer que as pessoas o aceitaram instantaneamente, porque ele é muito talentoso. Ser capaz de cantar como ele Simplesmente não há muitas pessoas no planeta que possam fazer o que ele faz.



Como foi a escolha para o novo vocalista?
Bom, a maioria de nós mora em Los Angeles e Kelly Hansen é muito conhecido por lá como um dos melhores vocalistas na área musical. Então, já o conhecíamos. Ele e Jeff [Pilson; baixista] já se conheciam há muitos anos e muita gente nos recomendou o Kelly quando começamos a procurar um vocalista. Assim que o Mick conheceu o Kelly e o ouviu cantar, ele soube que tinha encontrado nosso novo vocalista.



O Foreigner é uma banda muito importante na história do rock norte-americano. Mas aqui no Brasil muita gente não conhece o grupo muito bem, principalmente quem nasceu depois dos anos 1980. Você acha que as pessoas podem conhecer bem a banda por meio da turnê "Can't Slow Down"?
Sim, definitivamente estamos esperando por isso. Fazer alguns amigos novos e dar um oi para amigos antigos.



Você pode nos contar um pouquinho sobre o repertório do show? Podemos esperar as mesmas músicas do CD "Can't Slow Down When It's Live"?
Ah, sim! Esse CD tem as nossas versões ao vivo, músicas que ainda tocamos. Não posso revelar muito, mas posso dizer que as pessoas ouvirão todos os clássicos e hits que esperam escutar do Foreigner. E Kelly cantando agora a banda também é incrível.



Quais são as suas expectativas para o show no Brasil?
Nós esperamos ter uma apresentação fantástica aí. A última vez que tocamos no Brasil, nos divertimos muito! Eu sempre tenho ótimas expectativas em tocar com o Foreigner, especialmente com Jeff Pilson, que já era famoso pela banda Dokken. Ele é pura energia roqueira positiva. E também adoro ver o Kelly Hansen cantar. É pura perfeição vocal e ele também é um ótimo comunicador.



Vocês estão trabalhando em algum CD novo?
Ainda estamos promovendo o "Feels Like the First Time" e nossos CDs acústicos, então ainda não há tempo para um álbum novo, mas sim, estamos fazendo planos.



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