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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Braza



Se você acompanhou o término do Forfun, deve ter ficado um pouco confuso quando três integrantes da banda anunciaram o lançamento do projeto “Braza”. A banda Braza é formada por Nícolas Christ (bateria), Danilo Cutrim (guitarra e voz) e Vitor Isensee (teclado e voz). Pois é, queridos, só o Rodrigo Costa ficou de fora. 

Confira a conversa que nós tivemos com o Danilo para conhecer mais do Braza e entender o que aconteceu no finalzinho do Forfun: 


Vocês mal terminaram o Forfun e já criaram o Braza. Fazia tempo que o projeto estava no papel? 

Não muito. A gente decidiu parar o Forfun no meio do ano passado e acho que imediatamente depois a gente começou a convergir as ideias no Braza. Na verdade, quando você trabalha com música, sua produção nunca para, então toda hora você está fazendo melodia, letra. Esse foi só um processo que nós continuamos. 

Por que vocês quiseram formar uma banda exatamente com a mesma formação do Forfun, só que sem o Rodrigo? 

O Forfun é com o Rodrigo, então a ideia não foi formar uma banda todo mundo, sem ele. O Forfun completou 15 anos e chegou ao fim de um ciclo, é um projeto que quis dizer e disse muita coisa, teve uma trajetória bonita e cumpriu sua função. Agora é outro projeto, nós três. 


Essa pergunta é difícil, porque você está perguntando de uma forma diferente o porquê de ter acabado o Forfun. Nós não brigamos, só tomamos caminhos diferentes e as nossas ideias convergiram no Braza. Tenho certeza que o Rodrigo também vai seguir um caminho muito bonito. 

De onde veio o nome da banda? 

O nome vem de uma necessidade de externar a alma do projeto, que nada mais é do que a alma dos três juntos. É uma alma intensa, com força, com calor, com fogo, o nome encaixa perfeitamente com essa ideia. E também remete bastante ao Brasil, é importante resgatar um pouco nossas raízes e valorizar nossa cultura. 


A música “Embrasa” se assemelha muito às músicas do Forfun. Todas as músicas do álbum novo serão assim? 

Não, na verdade essa foi só a primeira música, no total são doze. É muito difícil uma música representar o disco inteiro, ou um projeto inteiro. O Braza tem uma influência muito forte do reggae e do rap, com uma atmosfera mais black, soul e funk. Claro que tem alguma veia rock, porque isso é quase genético, nós surgimos assim e é muito difícil separar. O Braza é um mix disso tudo. 


O que vocês quiseram expressar com o clipe de “Embrasa”? 

Ele é um pouco da alma do projeto, é um clipe quente, intenso, forte, ele é fogo, suor, ele é basicamente os adjetivos que a gente considera ser a alma do projeto. 


E tem outro lado importante, que é uma música que fala sobre batalha, sobre sacrifício e sobre alguma forma de se sentir vivo depois disso. Expressa a relação do homem com trabalho, que se modificou muito ao longo do tempo, e muda cada vez mais com a modernidade. As pessoas ficam presas em seus respectivos trabalhos, com más condições, ganhando pouco. Depois de uma semana inteira de trabalho, nada mais justo do que a pessoa querer sair um pouco dessa atmosfera e trocar experiências com outras pessoas, tomar uma cerveja, fumar um cigarro e dançar para se sentir vivo. 

O clipe de “Embrasa” fala um pouco dessa glória que vem depois da batalha, o povo brasileiro é muito batalhador, e nós quisemos expressar isso. 



FONTE

http://www.mtv.com.br/noticias/entrevista-membros-do-forfun-se-reunem-para-formar-a-banda-braza/



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