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terça-feira, 7 de junho de 2016

Marcus Biancardini


Nas mãos de Marcus Biancardini, a viola passeia pelo mundo, revivendo melodias inesquecíveis, manifestações universais da arte de povos e países conhecidos, admirados.


Marcus Biancardini demonstra que, na viola, há uma “grande orquestra”, extraindo dela os sons da Harpa de Concerto, da Harpa Paraguaia,da Guitarra Portuguesa, do Cravo, da Balalaica, do Bandolim, da Calimba, da caixinha de música e até do canto da seriema. 


Marcus Biancardini (Goiânia, 25 de Outubro de 1978) é um violeiro brasileiro, ou "concertista de viola", como ele se auto-intitula.


Em 2013, ele recebeu o Troféu Jaburu, que é considerado a mais distinta comenda que o governo de Goiás concede aos nomes e valores da cultura goiana.Na apresentação, entre causos e canções, Marcus Biancardini faz uma viagem pela história da viola, passando por Tião Carreiro, Renato Andrade, Teddy Vieira e por composições próprias.


Nascido em Goiânia, Biancardini teve os primeiros contatos com a viola ainda na infância, durante festas promovidas pelo seu pai, grande apreciador de músicas de viola.


Seu primeiro contato com Renato Andrade aconteceu em Brasília, e foi definitivo para consolidar o seu estilo de tocar viola. Sua audácia e criatividade levou Renato Andrade, considerado o melhor violeiro do mundo, durante a solenidade de encerramento do Prêmio Singenta, em São Paulo, em 2005, a afirmar: "Tem um violeiro goiano, Marcus Biancardini, que é minha xerox, em técnica e repertório...".

Após a morte de Renato Andrade, sua família, cumprindo o desejo do grande mestre violeiro, entregou sua viola a Biancardini, simbolizando, com esse gesto, que este se tornara o sucessor do artista mineiro.


Durante a sua carreira, Marcus tem se apresentado por todo o Brasil e no exterior.


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