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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Dora Lopes


Em 1949 após participação no programa de calouros de Ary Barroso, Dora Lopes passou a apresentar-se em diversas rádios como a Nacional e a Mayrink Veiga, sendo bastante comum apresentar-se ao lado de alguns dos grandes nomes da música popular da época, como Dalva de Oliveira, Marlene e Emilinha Borba.


Dora fez turnês pela Europa e também foi ao México.



Participou da gravação do álbum do cantor, instrumentista e compositor Ary Barroso intitulado "Fantasia carioca", disco de 1953 e que conta com a cantora interpretando a canção "Risque".




Apesar do nome de Dora Lopes (assim como o dos demais intérpretes) não constarem no disco, o instrumentista Paulo Moura (que acompanhou Ary nesta incursão pelo México) afirmou que a intérprete foi a cantora Dora.




Como compositora, no período áureo do rádio, emplacou sucessos de sua autoria, tais quais os sambas "Toalha de Mesa", "Ponto de Encontro" e "Samba na Madrugada" e a marchinha carnavalesca "Pó de Mico".


Compôs canções para artistas populares como Agnaldo Timóteo ("Amor proibido", em parceria com Clayton), Edith Veiga ("Canção de mulher sozinha" entre outras).



Sua discografia iniciou-se em 1948 pelo selo Star com um 78 rotações composto pelas canções "Volta Pro Teu Barracão" e "Roubei O Guarani", daí em diante foram mais cerca de vinte 78 rpm, 4 compactos e 4 lp's, sendo o último pelo selo Tapecar em 1976 intitulado "Esta é minha filosofia".

Dora Lopes foi jurada de programas de calouros, participou do programa Raul Gil.












Dora Freitas Lopes (Rio de Janeiro, 6 de novembro de 1922 – São Paulo, 24 de dezembro de 1983)



Em 1974, ano em que completou 52 anos, a cantora e compositora fez no quarto álbum um "testamento musical" em fala inserida no samba Ponto de encontro (Dora Lopes e Clayton Werre), lançado pela extinta gravadora RGE e relançado no formato de CD em 2017, em edição do selo Discobertas. Na faixa Homenagem (Dora Lopes), a cantora apresenta os músicos do disco em espécie de jam feita na cadência do samba. A apresentação continua na introdução do samba Tomando mais uma (Dora Lopes, Conde Fernete e Jony Santos). Em 1976, Dora, lançou Esta é minha filosofia (Tapecar), produzido por Chil Deberto.





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