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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ná Ozzeti


Maria Cristina Ozzetti, conhecida como Ná Ozzetti, (São Paulo, 12 de dezembro de 1958) é uma cantora e compositora brasileira.

Capitu - Ná Ozetti


Aos quatro anos ganhou da irmã mais nova o apelido: Ná. Estudou piano na infância e, já adulta, formou-se em artes plásticas.

Cantora e compositora, Ná conviveu com a música desde cedo por influência do ambiente familiar, onde se apreciava as artes. Já na infância demonstrou grande interesse pelo canto, estudou piano e seus irmãos tocavam outros instrumentos musicais.

A primeira experiência em palco foi aos 15 anos como vocalista do grupo de Dante, num festival de colégios. A partir de então cantar se tornou prioridade e prática constante.Entrou na Faculdade de Artes Plásticas aos 17, e seguia estudando Música.

Aos 19 começou a ter aulas com a primeira professora de canto, a norte americana Lee Alison.
 
Em 1979, iniciou sua carreira musical com o grupo Rumo, com o qual fez muitos espetáculos e gravou 7 LPs.
 
No mesmo ano começou a ter aulas de dança com o professor Klauss Vianna, o que fez despertar sua paixão por esta arte, mantendo ao longo destes anos, a dança como principal atividade aliada ao trabalho musical. Foi aluna de Denilto Gomes, Ivaldo Bertazzo, Patrícia Noronha, Adriana Grechi, entre outros. Em 1983 fez as primeiras apresentações solo, iniciando uma sólida parceria com Dante, mantida até hoje.


Paralelamente aos solos e ao Rumo, criou e participou de outros projetos musicais, como o show “Princesa Encantada”, em 1986 com a cantora Suzana Salles.

Aos 22 anos conheceu a professora Claudia Mocchi com quem estudou canto lírico por dez anos ininterruptos.
 
Gravou o primeiro álbum solo em 1988, intitulado simplesmente Ná Ozzetti, com o qual levou o prêmio Sharp de revelação feminina na categoria MPB e Lei Sarney, como cantora revelação.No mesmo ano participou de uma série de shows na Alemanha, Áustria e Holanda à convite de Itamar Assumpção. No ano seguinte estreou, com José Miguel Wisnik, um show com músicas do compositor.
 



Em 1994, a artista lançou o CD NÁ, marcando sua estréia como compositora. Por este trabalho lhe foram atribuídos dois Prêmios Sharp, na categoria Pop/Rock, como “Melhor Disco” e “Melhor Arranjador” (este para Dante Ozzetti).

Neste período trabalhou com os arquitetos Isay Weinfeld e Marcio Kogan, que assinaram o cenário de seus shows.


No segundo CD, Ná, lançado em 1994, passou também a compor. Com este disco conquistou o prêmio Sharp do ano nas categorias de "melhor disco" e "melhor arranjo" (Dante Ozzetti) no segmento pop-rock.

Em 1996 lançou o CD Love Lee Rita, em homenagem à conterrânea Rita Lee. Seguiram-se os CDs Estopim e Show, este com clássicos da MPB.

No período de 1997/98 participou novamente de outros projetos entre eles a criação do espetáculo “Ná canta o Brasil” dirigido por Eugênia Thereza de Andrade.

Em 1999 criou o seu próprio selo fonográfico NÁ RECORDS para o lançamento do CD ESTOPIM, o quarto da carreira solo.

Neste trabalho, Ná interpreta somente canções inéditas, composições próprias e de Dante Ozzetti, ambas em parcerias com Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Itamar Assumpção.

Em 2000 recebeu o prêmio de "melhor intérprete" no Festival da Música Brasileira promovido pela Rede Globo de Televisão, interpretando a canção Show, de Luiz Tatit e Fábio Tagliaferri. Como parte da premiação, a cantora lançou pela gravadora Som Livre, o CD SHOW, onde interpreta sambas canções das décadas de 40 e 50 de compositores consagrados como Dorival Caymmi, Herivelto Martins, Maysa, Ari Barroso, entre outros.



Os anos seguintes foram marcados por uma série de apresentações por todo o país e internacionais.

Em 2004 iniciou um novo trabalho com os músicos Dante Ozzetti, Mário Manga e Sergio Reze, o qual pretende gravar e lançar em breve em CD.No mesmo ano participou do projeto “Piano e Voz” da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a convite do pianista, compositor e arranjador André Mehmari.


O encontro da dupla foi tão bem sucedido que resultou na gravação e lançamento do recente CD “Piano e Voz”. No decorrer de sua trajetória, além dos seus próprios projetos, Ná atuou no meio musical participando de inúmeros trabalhos e CDs de outros artistas.

Ná Ozzeti lança o CD Piano e Voz em 2005 em parceria com o pianista, arranjador, compositor e multiinstrumentista André Mehmari, reunindo canções nacionais de várias épocas e também internacionais.
 

 

Em 2009 lança o álbum Balangandãs, que traz canções de Assis Valente, Synval Silva, Ary Barroso, Dorival Caymmi e Braguinha, eternizadas na voz de Carmem Miranda. Por este trabalho, Ná e sua banda conquistaram o primeiro lugar da categoria de "melhor CD popular" no 5º Prêmio Bravo! Prime de Cultura.

Em março/2010, a cantora Ná Ozzeti fez uma viagem aos sambas do passado no Tom Jazz, em São Paulo. A apresentação marca o relançamento do álbum Show (2001), composto por canções que marcaram as décadas de 40 e 50.

Entre elas, estiveram: Meu Mundo Caiu (Maysa), Último Desejo (Noel Rosa), João Valentão (Dorival Caymmi), Caminhemos (Herivelto Martins), Na Batucada da Vida (Ary Barroso e Luiz Peixoto) e Show (Fábio Tagliaferri e Luiz Tatit), canção que dá nome ao disco e com a qual Ná Ozzeti ganhou o prêmio de Melhor Intérprete no Festival de Música Brasileira da Globo em 2001.



O repertório das apresentações trouxe ainda faixas de seu CD mais recente, Balangandãs, como Camisa Listrada (Assis Valente), O Tic-tac do Meu Coração (Alcyr Pires Vermelho e Walfrido Silva) e Chattanooga Choo-Choo (Mack Gordon, Harry Warren e Aloysio de Oliveira).


NA OZZETI SUA ESTUPIDEZ

FONTE
Wikipédia
R7entretenimento
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