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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Marcos Sacramento


Cantor. Compositor. Letrista. Entre os anos de 1984 e 1987, integrou o grupo carioca de rock de vanguarda Cão Sem Dono. Em 1985, participou, juntamente com o grupo, da trilha sonora do filme "A Propósito do Rio - Três Histórias dos Anos Oitenta", do cineasta Roberto Moura, sendo este o último filme estrelado por Grande Otelo.


No ano seguinte, gravou pelo Selo Boas Produções e Gravações Ltda o LP "Cão Sem Dono". O disco, além de composições dos integrantes do grupo (Marcos Sacramento, Paulo Baiano, Paulinho Roberto e Bernardo Quadros), incluiu a composição "Sinal fechado", de Paulinho da Viola, na qual Clara Sandroni faz uma participação especial, dividindo a faixa com Marcos Sacramento.

Fazendo parte deste grupo, apresentou-se em vários espaços culturais cariocas, entre eles, Parque da Catacumba, Casa de Cultura Laura Alvim, Circo Voador e em diversas capitais brasileiras lançando o disco. Ainda em 1986 participou como intérprete do disco "Custódio Mesquita - Prazer em conhecê-lo", Selo Funarte, com arranjos de Cristóvão Bastos.

No ano de 1987, foi convidado, juntamente com Marlene, a integrar o elenco do show para o lançamento do disco "Custódio Mesquita - Prazer em conhecê-lo", na Sala Funarte, em temporada de duas semanas, sempre com grande sucesso.

Entre 1988 e 1989, realizou vários shows com o grupo vocal "Figuras" e, ao lado da cantora Rita Peixoto, atuou no espetáculo "O outro lado". Neste mesmo ano, a convite da Rede Manchete de Televisão, interpretou o cantor Orlando Silva na novela "Kananga do Japão".

Entre 1990 e 1991, com o pianista e compositor Paulo Baiano, apresentou vários recitais de música popular brasileira em diversas casas de espetáculo e teatros do Rio de Janeiro, destacando-se o "Projeto 7 Vozes no Espaço 22", no Museu de Arte Moderna.

Em 1992, ao lado de Paulinho da Viola e Elton Medeiros, participou como convidado do show do poeta Sergio Natureza no projeto "Poeta, mostra a tua cara", no Jazzmania.

Em 1995, com o violonista Maurício Carrilho e o percussionista Marcos Suzano, lançou o CD "A modernidade da tradição" pelo Selo Saci, destacando-se as faixas "Morena" (Maurício Carrilho e Paulo César Pinheiro) e "Vela no breu", de Paulinho da Viola e Sergio Natureza.

O disco foi lançado em show no Jazzmania, no projeto "Quartas Musicais" do MIS (Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro), e em temporada na nova Sala Funarte, com Maurício Carrilho, Marcos Suzano, Pedro Amorim e Paulo Sérgio Santos. Ainda neste ano, juntamente com o grupo O Trio (Maurício Carrilho, Pedro Amorim e Paulo Sérgio Santos), participou do projeto "Aquarela do Rio", homenageando o compositor Custódio Mesquita, tendo também como convidado Marcos Suzano na percussão.

Neste mesmo ano de 1995, com a cantora Clara Sandroni, realizou o show em homenagem a Baden Powel, "Baden, bossas, sambas e canções", em temporada no Espaço Sérgio Porto, contando com a participação de Maurício Carrilho e dos percussionistas Zero e Negreiros.

Foi um dos convidados do cantor, compositor e apresentador Rolando Boldrin a participar de três programas da série "Estação Brasil" na rede CNT, programa no qual interpretou músicas do CD "A modernidade da tradição", e, ao lado de Clara Sandroni, os sambas de Baden Powel.

Também em 1995, participou do CD "Estácio e Flamengo - 100 anos de samba e amor", lançado pela Saci, interpretando "Gol anulado", de João Bosco e Aldir Blanc e ainda "E o juiz apitou", de Wilson Batista.

Em 1997, o CD "A modernidade da tradição", feito com o grupo O Trio e com a participação de Marcos Suzano, foi lançado pelo selo francês Buda Musique, na França, e também no restante da Europa, Estados Unidos e Japão.

O disco foi considerado pela revista "Le Monde de Musique" como o melhor disco brasileiro lançado na França naquele ano. Ainda em 1997, participou com vários outros intérpretes e compositores, como Mathilda Kóvak , do CD "O ovo", produção da Rioarte. Por essa época, fez temporada na França lançando o disco.

Em 1998 lançou o CD "Caracane", pela Dabliú Discos, interpretando composições em parceria com Paulo Baiano, sendo a faixa-título de autoria de Paulo Baiano e Sergio Natureza. No disco foram incluídas "Caricas I" e "Caricas II", parcerias de Antônio Saraiva com Sergio Natureza. Anteriormente, Marcos Sacramento já havia interpretado em outro disco a canção "Caricas I".

No ano de 1999 realizou juntamente com Clara Sandroni e o grupo Lira Carioca o espetáculo "Sinhô", lançado no CD "É sim, Sinhô" neste mesmo ano.

Em 2000 apresentou-se com Paulo Baiano no carnaval da Lapa, centro do Rio de Janeiro. Ao lado de Clara Sandroni e do grupo Lira Carioca, lançou o volume II de "É sim, Sinhô".

Em 2001, ao lado de Guilherme de Brito, apresentou o show "Homenagem a Nelson Cavaquinho", pelo projeto "Galeria Dá Samba", no Teatro da Galeria, no Rio de Janeiro.

No ano de 2002, com Clara Sandroni e Maurício Carrilho, lançou o disco "Saravá Baden Powell" pelo selo Biscoito Fino. Apresentou-se em vários shows no Rio de Janeiro, entre eles, (por duas vezes) no projeto "Quase às Sete", do Centro Cultural Calouste Gulbenkian, no Teatro Gonzaguinha e no projeto "Bolsa Nova", no Sesc de Copacabana.

Em 2003, recebeu Clara Sandroni como convidada em show no Bar- Antiquário Rio-Scenarium, no Centro do Rio de Janeiro e participou do projeto "Prêt-à-Porter", com direção artística de Sergio Natureza, no Teatro Café Pequeno, no Leblon.

Em 2003 lançou o CD "Memorável samba" pela gravadora Biscoito Fino. No disco foram reunindos sambas lançados entre 1932 e 1955, destacando-se "Só pode ser você" (Noel Rosa e Vadico), "O X do problema" (Noel Rosa), "Triste cuíca" (Noel Rosa e Hervê Cordovil), "deixa falar" (Nelson Petersen), "Fez bobagem" (Assis Valente), "Errei, erramos" (Ataulfo Alves), "Notícia" (Nelson Cavaquinho, Alcides Caminha e Norival Bahia), "Esta noite eu tive um sonho" (Wilson Batista e Moreira da Silva), "Onde está a Florisbela" (Geraldo Pereira e Ary Monteiro), "Meu rádio e meu mulato" (Herivelto Martins) e "Imperador do samba", de Waldemar Silva, entre outros.

Entre as várias críticas favoráveis do disco, destacamos: "...Sacramento garimpa com maestria a era da ouro da MPB. Desta vez, trata-se de uma coleção de sambas lançados entre 1932 e 1955 que ele recria sob modernista (mas não descaracterizadora) direção musical de Luiz Flávio Alcofra e Jaime Vignoli, do grupo Água de Moringa." (Tárik de Souza).

Fez shows de lançamento do disco "Memorável samba" no Bar- Antiquário Rio-Scenarium e no Armazém 161, ambas as casas, na Lapa, bairro do centro do Rio de Janeiro. Em 2004 apresentou-se na cidade de Sanary-sur-mer, Sul da França, em festival do qual também participaram Milton Nascimento e Henri Salvador. Logo depois, participou do "Festival de Carcassone".

Em 2005 participou do disco "Um pouco de mim - Sergio Natureza e amigos", no qual interpretou a faixa "Pelos vinte", de Paulinho da Viola e Sergio Natureza. Apresentou o show "Memorável samba" no Teatro Rival BR e ainda no Rio Scenarium, no Rio de Janeiro.


No ano de 2006, com o pianista Carlos Fuchs, lançou pelo selo Olho do Tempo o CD "Fossa nova". O disco havia sido gravado oito anos antes e nele foram incluídas 11 parceria de Marcos Sacramento (letras) e Carlos Fuchs (músicas), das quais destacam-se "Rua dos varredores", "Um brinde à solidão", "Um brinde ao desejo" e "Um samba", além de "Rua dos loucos", de Carlos Fuchs e Matilda Kovak. Neste mesmo ano lançou o CD "Sacramentos" no qual interpretou clássicos de Herivelto Martins, Noel Rosa e Baden Powell, além de composições inéditas de Paulo Baiano e ainda "Descosideração", de Luiz Flávio Alcofra.

Em 2008 o disco "A modernidade da tradição" foi relançado pela gravadora Biscoito Fino.

No ano de 2009 lançou o disco "Na cabeça" (Biscoito Fino) com 12 faixas e acompanhamento dos violonistas Zé Paulo Becker (violão de 6 cordas), Luiz Flávio Alcofra (violão de 6 cordas) e Rogério Caetano (violão de 7 cordas). No CD foram incluídas "Pavio" (Luiz Flávio Alcofra e Sergio Natureza), "Canto de quero mais" (Zé Paulo Becker e Moyseis Marques), "Um samba" (Carlos Fuchs e Marcos Sacramento), "Dia santo também" (Paulo Padilha), "Morena" (Maurício Carrilho e Paulo César Pinheiro), "Prisioneiro do mar" (Arcaraz, Marcotte e Cortazar - versão de Galvez Morales), "Último desejo" (Noel Rosa), "Sim" (Cartola e Oswaldo Martins), "Minha palhoça" (J. Cascata) e "A Rosa", de Chico Buarque, além da faixa-título destacaram-se as faixas "Na cabeça", melodia de Luiz Flávio Alcofra e letra de Marcos Sacramento.

Em 2010 apresentou-se no programa "Agora no ar", programa de auditório da Rádio Roquette-Pinto FM (com roteiro e apresentação de Ricardo Cravo Albin). Apresentou-se no show "Estamos aí" com os também cantores Moyseis Marques e Pedro Miranda e ainda no projeto "É com esse que eu vou", de Sérgio Cabral e Rosa Maria Araújo.

Neste mesmo ano lançou CD "Breque Moderno" (c/ Soraya Ravenle e Luís Filipe de Lima), disco no qual foram incluídas as inéditas "Águai de haia" (Luís Filipe de Lima e Nei Lopes) e "Disse-me-disse" (Bucy Moreira), além de regravações de "O relógio lá de casa" (Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins) e "Samba do Nepal", de Jota Canalha (heterônimo musical do cavaquinista Henrique Cazes).

O lançamento do disco ocorreu em show no Teatro Rival BR com direção cênica de Inêz Viana. Comandou uma pequena temporada de shows no Centro Cultural Carioca, no Rio de Janeiro, em que participaram os músicos Luiz Flávio Alcofra no violão, Netinho Albuquerque no pandeiro/percussões e Pedro Aune no contrabaixo, e teve as participações de Soraya Ravenle, Alfredo Del Penho, Pedro Paulo Malta, Makley Matos e Clara Sandroni. Participou do "Projeto Samba & Outras Coisas", realizado no no Teatro Sesi, com produção de Haroldo Costa e Paulo Roberto Direito.

Em 2011 apresentou-se no Teatro Carlos Gomes, em show realizado pela Secretaria Municipal de Cultura da cidade do Rio de Janeiro, para comemorar o centenário de nascimento do compositor Assis Valente. Participou, ao lado de Diana Dasha, da homenagem "É do barulho", também a Assis Valente, realizada no Sesc de Copacabana, acompanhado pela banda formada por Moreno Veloso (violão, percussão e voz), Rubinho Jacobina (violão e voz), Pedro Sá (baixo e voz), Nelson Jacobina (violão) e Domenico Lancellotti (bateria e voz).

Nesse mesmo ano participou do CD "Voando na canção", de Fred Falcão, interpretando a faixa "A cidade da seresta" (Fred Falcão), no qual também participaram artistas como Leny Andrade, Pery Ribeiro, Kay Lira, Boca Livre, Clarisse Grova, Os Cariocas, Zé Luiz Mazziotti, Claudya, Sanny Alves, Guinga, César Camargo Mariano, Maurício Einhorn, As Chicas e João Nogueira (este último, diz respeito a uma faixa bônus inédita).

Neste mesmo ano apresentou o show "Valserestas brasileiras - Marcos Sacramento e Luiz Flavio Alcofra", no Teatro do Sesi, no Centro do Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano sua gravação da música"A voz do morro" (Zé Keti) entrou para a trilha do CD de sambas da novela "Insensato Coração", da Rede Globo.

Ainda em 2011 fez uma participação especial no disco duplo "O samba carioca de Wilson Baptista", lançado pela Biscoito Fino, no qual interpretou as faixas "Apaguei o nome dela" (Haroldo Lobo, Wilson Baptista e Jorge de Castro), "Fantoche" (Wilson Baptista e Américo Seixas), "O princípio do fim" (Wilson Baptista e Jorge de Castro) e "Não sei dar adeus" (Wilson Baptista e Ataulfo Alves).

Também participou do disco "Uma flor para Nelson Cavaquinho", lançado pela Lua Music em comemoração aos 100 anos do cantor e compositor homônimo, no qual interpretou a faixa "Dona Carola" (Nelson Cavaquinho, Nourival Bahia e Walto Feitosa). Participou, como convidado do grupo Samba de Fato, da série “MPB na ABL”, realizada no Teatro R. Magalhães Jr., na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, na qual apresentou o show “Brasil pandeiro”, em homenagem a Assis Valente.

Nesse mesmo ano se apresentou ao lado de Cristina Buarque e Mariana Baltar em show inédito realizado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, celebrado o centenário do compositor Pedro Caetano.

O cantor e compositor Marcos Sacramento abriu um espaço multimídia na internet para reunir arquivos de áudio e vídeo de sua obra, informou sua assessoria de imprensa. De acordo com o texto, Sacramento tem um grande acervo em áudio e vídeo em decorrência de seus frequentes convites para projetos especiais e participações em discos e shows de colegas. E, que agora, serão compartilhados no endereço www.marcossacramento.com.br/acervo


Publicado em formato de blog, o "Acervo Marcos Sacramento" tem ferramentas interativas de compartilhamento em redes sociais como Facebook e Twitter e ainda abre espaço para comentários.

De acordo com o texto da assessoria de imprensa no site do artista, "da varanda de sua casa, Marcos Sacramento tem uma visão ampla, livre e privilegiada do centro do Rio de Janeiro. São histórias bem diferentes que se encontram naquele pedaço pulsante da cidade. Que continua até onde a vista consegue enxergar. Dentro de casa a mesma amplitude está na música."

E ainda o define nessa perfeita indefinição: "De fato taxar Marcos Sacramento simplesmente por um estilo é deixar de ver vários lados do artista. Sacramento é hoje um intérprete capaz de alinhar em um mesmo roteiro delícias de Noel Rosa ou Cartola com contemporâneos os cariocas Luis Capucho e Luiz Acofra e o paulistano Paulo Padilha."

Do Rock ao Samba

Quem conseguir entender essa visão livre não vai se surpreender quando descobrir que Marcos Sacramento estreou como cantor de uma banda de pop/rock, uma espécie de vanguarda carioca em meados dos anos 80.

Mesmo assim no disco que gravou como integrante do Cão Sem Dono trazia uma releitura para Sinal fechado, hit de Paulinho da Viola. Aqui está o mesmo Sacramento que se vê hoje em dia: um artista livre que se expressa através da música.

Ainda fazendo parte da banda, em 1986 Sacramento foi parar em um disco do Selo Funarte cantando Custódio Mesquita. No ano seguinte dividiu palco com Marlene na temporada desse lançamento durante duas semanas.

Em 1989 foi a vez de Sacramento cruzar seu caminho com o grande ídolo Orlando Silva, que viveu na novela Kananga do Japão, produção da Rede Manchete.

Modernidade da Tradição

Em A Modernidade da Tradição, seu primeiro trabalho solo, o cantor se encontrou com o violão de Maurício Carrilho e com a percussão de Marcos Suzano.

Em treze anos o disco ganhou pernas e fez sua própria história. Lançado no Brasil pelo pequeno selo Saci tornou-se artigo procurado, ainda mais com o crescente interesse pela obra do cantor.

Três anos depois da edição brasileira saiu na Europa, EUA e Japão pelo selo francês Buda Musique. A repercussão foi maior, e o álbum foi considerado o melhor disco brasileiro em 1997 pela prestigiada revista francesa Le Monde de la Musique.

O ciclo trouxe nova vida ao disco, que ganhou relançamento no Brasil em 2008 pela Biscoito Fino.

Ainda em 1994 Sacramento fez shows de lançamento do disco e participou de outra homenagem a Custódio Mesquita.

Dois músicos, três cds

No ano seguinte seria a vez de encontrar a obra de Baden Powell em uma série de shows com a cantora Clara Sandroni. Esse espetáculo rendeu um registro em estúdio, lançado em 2002.

Sacramento e Sandroni ainda se juntaram em 1999 para, dessa vez, homenagear o compositor Sinhô em um show. Esse novo encontro rendeu três CDs, o primeiro no mesmo ano, um segundo volume em 2001 e o terceiro em 2002.

Caracane

Em 1998 Sacramento lançou o álbum Caracane pelo selo paulistano Dabliú. Nesse CD apresentava suas próprias composições em parceria com Paulo Biano, além de voltar a autores como Sérgio Natureza, Antonio Saraiva e Fernando Morello.

Fossa Nova

Seu trabalho como compositor também rendeu o álbum Fossa Nova ao lado do pianista Carlos Fuchs, parceiro nas músicas. O disco, gravado ainda em 1998, só foi lançado em 2005.

Memorável Samba

Com o nome bem comentado e despertando cada vez mais atenção para sua música, em 2003 Sacramento lançou o álbum Memorável Samba pela Biscoito Fino. Abrindo um novo tempo em sua carreira, o disco recebeu diversos elogios da imprensa, com sua leitura especial para sambas compostos entre 1932 e 1955.

Sacramentos

O show seguiu esse sucesso com apresentações no Brasil e Europa durante três anos. O sucesso abriu caminho para o CD Sacramentos, lançado novamente pela Biscoito Fino em 2006. Primeiro disco batizado com seu nome continuou a incursão por autores clássicos como Noel Rosa, Ataulfo Alves, Cartola e Baden Powell.

Sacramento assina uma parceria com Paulo Baiano e ainda incluiu nomes contemporâneos como Fátima Guedes e Luiz Flávio Alcofra, autor da faixa título, homenagem a Sacramento: “Do canto eu fiz minha fé”, dispara a letra.

A incansável busca por novidades para seu repertório faz Sacramento se multiplicar. Ainda na estrada com o show que resume sua carreira, em 2008 montou novo espetáculo com sonoridade variada e espaço para diversas experiências musicais.

No mesmo ano participou do projeto Interseções cantando valsas brasileiras no palco sagrado da Sala Cecília Meireles. O projeto foi encerrado com apresentação do pianista italiano Stefano Bollani, que convidou Sacramento para participar de seu show no Festival Umbria Jazz Orvieto, em janeiro de 2009.

Na Cabeça

Em junho de 2009 a Biscoito Fino lança “Na Cabeça”, o quarto CD de Marcos Sacramento por essa gravadora. Para esse novo álbum, Marcos convidou Rogério Caetano, Zé Paulo Becker e Luiz Flávio Alcofra.

Liberdade sem Fronteiras

O talento dá as possibilidades, a inteligência cria os caminhos. Sem seguir receitas ou se adequar aos rótulos de mercado, Marcos Sacramento voa dentro de sua música. O único compromisso que assina é com sua liberdade de escolher o que canta. Nessa visão ampla do artista a música não tem fronteiras.

FONTE

ESTADÃO

LANALAPA

DICIONÁRIO MPB

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