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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Orlando Monello


Orlando Monello - (Circa 1920 São Paulo,/SP - 03/07/2009). Contador, poeta e compositor. O gosto pela música vem de menino, quando, guiado pelas mãos do pai, o italiano Humberto Monello, ele participava do Oratório do Liceu Coração de Jesus, em São Paulo.

Em 1942, a canção "Os anos carregam", com Osvaldo França, foi gravada na Victor por Nelson Gonçalves. Nelson também gravou A Mulher dos Sonhos Meus – de Ataulfo Alves – Orlando Monello; o fox-canção "Marilu", de Orlando Monello e Antônio Elias.



Em 1946, o cantor Rubens Peniche gravou na Continental os sambas "Raridade", com Gentil Castro e R. Faraone, "Pobre louca", com Gentil Castro, e a marcha "Salão dos Beneditos", com José Camargo.

Em 1948, duas marchas suas foram gravadas para o carnaval do ano seguinte: "Eu vim do Alasca", com Osvaldo França, pelos Vagalumes do Luar, e "Maria do requebrado", com Gentil Castro, por Rubens Peniche.

No começo da década de 1950, assinou várias parcerias com Francisco Alves num momento em que o cantor estava atuando muito em São Paulo.

Em 1950, na Odeon, Jamelão gravou o samba "Falso pirata", com José Roy e Avaré, Wilson Roberto a marcha "Ai, ai de mim", com José Roy, e Hebe Camargo o samba "Vou morrer de saudade", com José Roy e Sérgio Falcão.

No mesmo ano, pela Continental, o grupo vocal Vagalumes do Luar lançou a marcha "Ladra", com José Roy e M. Albuquerque, e a Dupla Ouro e Prata registrou no selo Elite Special o samba "Morena", com José Roy, e Homero Marques lançou a marcha "Banda do Jacinto", com Avaré, também na Elite Special.

Em1951, Orlando Silveira interpretou ao acordeom o samba-canção "Separação", com José Roy, e Roberto Amaral registrou na Elite Special a marcha "Pobre pierrô", com José Roy, a toada "A saudade fez morada", com Hubaldo Silva, e o samba "Mulher veneno", com Osvaldo França. Outras duas parcerias com José Roy foram gravadas no mesmo ano na Odeon, o samba "Triste final", por Norma Ardanuy, e o samba-canção "Terminou", por Orlando Ribeiro.

Em 1951 o cantor Claudionor Germano gravou a marcha Vai ser pra mim, de José Roy, Vladimir de Melo e Orlando Monello.

Nessa mesma época, fez o samba "Foi Deus" lançado na Odeon por Wilson Roberto. Teve ainda lançados o samba "Você quer voltar", com Francisco Alves e José Roy, por Hebe Camargo, e a marcha "Pinóquio", com Avaré, pela dupla Xerém e Bentinho.

Em 1952, Hebe Camargo lançou a marcha "Índio de bigode", com Francisco Alves e José Roy, João Dias o samba "Beber faz bem", com Francisco Alves e José Roy, e Hélio Sindô gravou na Continental, para o carnaval do ano seguinte, a marcha "Amor de palhaço", com Jucata.

No mesmo ano, Gilberto Alves gravou a marcha "Mascarada", com José Roy, e Francisco Carlos a marcha "Manolo", com José Roy e Luiz Costa, ambos na RCA Victor. Outras três parcerias com José Roy foram gravadas na RCA Victor ainda em 1952, a valsa "Ano novo" por Stellinha Egg, a marcha "Vou morar no deserto" por Wilson Roberto, e a marcha "Lulu" pelo grupo Titulares do Ritmo.

Em 1953, fez a versão para a valsa "Feliz casamento", de A. Sciarotta, gravada por Wilson Roberto na RCA Victor, e teve a marcha "Você, só você", com Afonso Sciarotta, gravada pela Dupla Ouro e Prata no selo Elite Special. No ano seguinte, também na RCA Victor, Wilson Roberto registrou o bolero "Maria da noite", com Wilson Roberto e o tango "Garçon".

Em 1955, "Velha Bahia", com José Camargo, foi gravada por Nelson Ferraz no LP "Brasiliana - Teatro folclórico brasileiro" da Columbia.

Em 1957, a marcha "Chora velho", com José Roy e Jucata, foi gravada por Juanita Cavalcanti na Continental. No mesmo ano, a marcha "De bar em bar", com Alfredo Borba e Wilson Roberto, foi gravada por Esterzinha de Souza no LP "Carnaval em lá maior".

Em 1958, a marcha "Carmen Sevilha", com José Roy e Washington Fernandes, foi interpretada por Francisco Carlos no LP "Carnaval RCA Victor". Ainda em 1958 a cantora Alda Perdigão gravou a marcha "Como dói", de Alfredo Borba e Orlando Monello.

Isaura Garcia gravou na Odeon em 1959, a marcha "Palanquim chinês", com José Roy.

O samba-canção "Se eu pudesse um dia", com Osvaldo França, foi gravado por Nelson Gonçalves no LP "Dos meus braços tú não sairás" de 1963.

Em 1973, a marcha "A madame das 7 luas", com Osvaldo França, foi incluída no LP "Carnaval dos quatro cantos", na interpretação de Nuno Roland.

Grande parte de sua produção foi destinada ao carnaval, para o qual compôs sambas e marchas. Teve mais de 60 composições gravadas por nomes como Hebe Camargo, Francisco Carlos, Francisco Alves, Nuno Roland, Wilson Robereto, Stelinha Egg, João Dias e Titulares do Ritmo, entre outros.

No dia 09/07/2000 na 21ª Sessão Solene em Comemoração do 68º ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA de 1932 - sob presidência de Newton Brandão, Orlando Monello leu as poesias de sua autoria "Paulista de Fibra" e "São Paulo, Meu Amor", alusivas à data. "Meus senhores, minhas senhoras, eu sou compositor da Velha Guarda, com centenas de músicas gravadas, e fui convidado para mostrar duas poesias que eu fiz. Uma lembrando os ex-combatentes, e outra falando de São Paulo", disse Orlando ao ser convidado para sua manifestação poética.
FONTE

http://www.dicionariompb.com.br/orlando-monello/biografia

http://www.al.sp.gov.br/StaticFile/integra_sessao/021aSS000709.htm

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