domingo, 3 de março de 2013

Miguel Proença


Miguel Proença é um pianista de música erudita brasileiro. Pianista de renome internacional, Proença está radicado no Rio de Janeiro. Já atuou em todo o Brasil e em todo o mundo, como camerista e solista.


Em sua extensa discografia de música brasileira para piano destacam-se as obras de Villa-Lobos (de cuja obra para piano é considerado um dos maiores intérpretes) e Alberto Nepomuceno. Foi diretor da Sala Cecília Meireles e da Escola de Música Villa-Lobos, e também secretário municipal de cultura do Rio de Janeiro.

Natural de Quaraí, Rio Grande do Sul, e radicado no Rio de Janeiro, Miguel Proença já atuou em todos os Estados brasileiros e diversos países da Europa, Ásia e Américas, como camerista e solista. Como camerista fez duos com Salvatore Accardo, Jean-Pierre Rampal, Leonard Rose, Paul Tortelier, Arto Noras, Janos Starker, entre outros.



Possui mais de 30 gravações de autores eruditos brasileiros, em um trabalho de pesquisa e manutenção de obra artística além de gravações CDs de repertório internacional pelo Selo Vox Classics, Alemanha, com Sonatas de Schubert e Chopin e pelo Selo M.A Music International, o CD Brazilian Impressions.



Exerceu cargos de Diretor da Sala Cecília Meireles, Diretor da Escola de Música Villa-Lobos e Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.




Recebeu em 1991, a Comenda da Ordem do Rio Branco no grau de Comendador por suas atividades no cenário musical brasileiro.


Em 1989 e 1999, foi escolhido pela APCA (Associação dos Críticos de Arte de São Paulo), como Melhor Pianista do Ano.

No ano de 2001, foi premiado com o 1º Troféu Negrinho do Pastoreio, na categoria Música Erudita, oferecido pela AGM, Associação Municipalista do Rio Grande do Sul.

Participou como jurado em vários concursos internacionais tais como Gina Bachauer em Salt Lake City, Piano Wold Master (Paris), Senigaglia (Itália) , José Iturby (Espanha) , entre outros.
Foi Diretor Artístico do Teatro do SESI-RS.


Exerceu de 1997 a 2002, o cargo de professor convidado da Universidade de Música de Karlsruhe, Alemanha.

Em 1991, recebeu a Comenda da Ordem do Rio Branco, no grau de comendador, por suas atividades no cenário musical brasileiro. Em 1988 e 1989, foi escolhido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como o melhor pianista do ano.


Em 2003, Miguel Proença fez recitais na França, Itália, Japão, Alemanha, e Eslovênia. Em 2004, integrou o júri do 5th International Tchaikovsky Competition, no Japão, e do Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta, em Portugal.

Executou a parte para piano da trilha sonora de Villa-Lobos - uma vida de paixão, filme de 2000, dirigido por Zelito Viana.

É na praia de Geribá, em Búzios, região dos Lagos do estado do Rio que um dos nomes mais importantes do piano do país vem buscar refúgio. Há 20 anos Miguel Proença,gaúcho da pequena Quaraí,RS mantém uma casa construída aos poucos com o dinheiro dos cachês recebidos por apresentações nos principais palcos do Brasil e do mundo.



No jardim, ele ergueu também o charmoso estúdio Chopin, onde recebe amigos para encontros musicais como o de sábado(15/09/2012), quando apresentou em primeira mão o CD triplo, em comemoração aos 50 anos de uma carreira musical recheada de sucessos. Um encontro reservado a parentes e poucos amigos onde foi apresentado seu mais novo trabalho, “Pianíssimo” que reúne os clássicos mais tocados pelo artista nestas cinco décadas de dedicação à música. O álbum independente deve chegar às lojas só em novembro, mas já está disponível para vendas pela internet.


 
As músicas selecionadas foram remasterizadas e fazem parte de momentos marcantes da carreira, como na época em que Miguel viveu na Alemanha, país onde fez doutorado em piano entre 1964 e 1970 e que, na década de 1990, o acolheu novamente por cinco anos como professor na Universidade de Karlsruhe. Como professor convidado na Europa, teve dezenas de alunos. Jovens pianistas de todo o mundo. “Muitos hoje são reconhecidos e fazem sucesso”, conta Miguel que era rigoroso na seleção de seus alunos. "Eram 50 candidatos por vaga na minha classe. O meu trabalho era despertar no aluno um estilo próprio de interpretação. O tocar com emoção”, diz.

Miguel Proença - Capa de seu novo CD Triplo (Foto: Reprodução/ João Alves Veiga)
Capa do CD Triplo (Foto: Reprodução/ João Leal Alves)

O novo álbum é o 25º da carreira e traz três Cds com propostas diferentes. O primeiro reúne apenas músicas de Chopin, compositor pelo qual Miguel nutre enorme admiração e respeito: ”Todo pianista precisa praticar peças de Chopin”. Para ele as obras do compositor exigem muita habilidade do músico que precisa ter muita destreza e técnica para executar aspeças.


O segundo CD traz composições mais curtas, como uma das preferidas de Miguel, “Dança dos Espíritos Abençoados”, de Gluck. “É uma das melodias mais bonitas do mundo”. Há ainda no álbum espaço para obras de Schubert, Mozart, Bach e Rachmaninoff. Um reforço ao lado tradicional clássico do pianista. Mas ao longo de sua carreira, que começou oficialmente num concerto em Porto Alegre, em 1962, Miguel Proença, também prestigiou compositores nacionais. Um bom exemplo foi a Coletânea do Piano Brasileiro, que ganhou o prêmio da Unesco de patrimônio da Música Brasileira. Foram dez CDs que resgataram o trabalho de compositores nacionais. Nomes como Lorenzo Fernandes, Alberto Nepomuceno, Edino Krieger, Camargo Guarnieri, FructuosoVianna, Radamés Gnattali e, claro, Villa Lobos. Premiada também foi a parceria com Bibi Ferreira, num CD de tango que levou o prêmio Tim de música.


Estudo precoce

Ele tinha apenas cinco anos quando começou a estudar piano. E mesmo tão novo, já parecia saber o futuro: “Eu dizia à minha mãe, desde aquela época , que eu iria muito longe, e ela reagia se dirigindo ao meu pai: Mas o que tem esta criança?” As palavras ditas à mãe vieram à lembrança no dia em que o pianista fez uma apresentação, em 2008, num dos palcos mais famosos do mundo, o Carnegie Hall, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. “Eu senti uma emoção fortíssima que somente passou com os aplausos do público”,lembra. Não era para menos. Naquele momento vieram à cabeça também todas as barreiras vencidas ao longo da carreira de pianista. A começar pela resistência inicial da família a que o menino se dedicasse à música. “Carreira artística não era bem vista na época. E os pais influenciavam muito a escolha dos filhos”, lembra.


E talvez por pressão, ele acabou cursando uma faculdade de Odontologia, em Porto Alegre, mas abandou a profissão de dentista para se dedicar integralmente à música. Mas coleciona boas histórias do tempo de estudante, quando chegou a se apresentar num famoso bordel da capital do RS. Do "infeninho" para os palcos mais famosos do mundo foi um longo caminho, de muita dedicação e paixão pela música. Aos 73 anos, Miguel olha para trás com admiração"Foi tudo muito intenso e passou muito rapido", concluiu com energia de quem ainda está disposto a enfrentar muitos outros desafios.


Serviço
O Cd triplo de Miguel Proença já pode ser adquirido pelo email delphos@delphosproducoes.com ou pelo site www.delphosproducoes.com

Projeto Piano Brasil

O Projeto Piano Brasil, realizado pela Sesi Nacional e CEEE (Companhia de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul) com apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, traz a Campo Grande, nesta terça, o pianista Miguel Proença. Com entrada franca, a apresentação única será às 20h30 no Teatro Glauce Rocha, no campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Iniciado em 2005, o Projeto Piano Brasil percorreu 13 cidades brasileiras com Miguel Proença fazendo os recitais de lançamento da coletânea Piano Brasileiro, editada pela Gravadora Biscoito Fino. O grande sucesso da tournée levou a confirmação de mais concertos para os anos subseqüentes e o projeto chega agora ao seu sexto ano, atingindo a marca de mais de 100 apresentações em cerca de 70 cidades.

Ainda pelo sucesso da tournée, Miguel Proença recebeu o Prêmio Destaque Empresarial do Sul 2006, concedido pela Revista Destaque Gaúcho, o Prêmio Líderes e Vencedores, concedido pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Prêmio Cidadão Integração em 2008, concedido pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre e o Prêmio Joaquim Felizardo em 2009 concedido pela Secretaria Municipal da Cultura de Porto Alegre.

Pelo conjunto da obra, ele também foi recentemente indicado para fazer parte da “Wall of Fame”, da Steinway&Sons, a mais importante fábrica de pianos do mundo. Hoje, o Projeto Piano Brasil constitui-se em uma das mais bem sucedidas e longevas programações da música erudita brasileira em todos os tempos e, para este ano, serão mais 20 cidades, de Norte a Sul do País, atingindo altos índices de aceitação por parte do público e da crítica, levando as obras do repertório erudito brasileiro e internacional a cidades que dificilmente recebem concertos deste nível.

Além disso, Miguel Proença vem realizando workshops em algumas cidades, revelando jovens talentos, sendo que antes da Capital ele já esteve em Aracaju (SE), Belém (PA) e Brasília (DF) e depois de Campo Grande irá para Cordeiro (RJ), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Jundiaí (SP), Juiz de Fora (MG), Manaus (AM), Maringá (PR), Natal (RN), Nova Friburgo (RJ), Recife (PE), Salto (SP), Santos (SP), Tatuí (SP), Teresópolis (RJ), Uberaba (MG) e Uberlândia (MG).




FONTE

http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Proen%C3%A7a

http://www.miguelproenca.com.br

http://g1.globo.com/rj/serra-lagos-norte/noticia/2012/09/pianista-miguel-proenca-apresenta-em-armacao-de-buzios-rj-cd-triplo.html

http://www.douradosagora.com.br/noticias/entretenimento/piano-brasil-apresenta-miguel-proenca

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