O dia do Rádio e do Radialista - antes comemorado no dia 21 de setembro através de decreto do governo de Getúlio Vargas que criou e regulamentou a profissão de radialista, em 1944 - passa porém, a partir do ano de 2006, a ser comemorado no dia 07 de novembro, data de aniversário do radialista Ary Barroso, um dos maiores nomes da radiofonia brasileira...
"O meu papel no rádio não foi o de sacerdote que está dizendo missa, nem do cantor que está no coro ou o organista… Foi o papel de sineiro, o homem que faz o bronze vibrar, chamando os crentes. Eu apenas vi que, para minha terra, para o meu povo, o rádio era uma nova força, uma alavanca nova de progresso. E então, agarrei a corda do sino e bati, e bati… Não fui senão um simples sineiro”. EDGARD ROQUETTE-PINTO
LEI
Lei nº. 11.327, de 24 de julho de 2006
Institui o Dia do Radialista.
O Presidente da República Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído, no calendário das efemérides nacionais, o Dia do Radialista, a ser comemorado no dia 7 de novembro, data natalícia do compositor, músico e radialista Ary Barroso.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de julho de 2006; 185º da Independência e 118º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
João Luiz Silva Ferreira
D.O.U. de 25.7.2006
Hoje comemora-se, no Brasil, o dia do radialista. Gostei do texto abaixo escrito pelo radialista Jamil Fernandes...
RADIALISTA: UM SOLITÁRIO FALANDO PARA MULTIDÕES!
Radialista. Todos nós temos o nosso preferido! Sertanejo, popular, moderno, noticioso ou esportivo. Conhecemos a sua voz, trejeitos, manias ou estilo como queira. Mas nem sempre conhecemos a pessoa física dele; não sabemos de seus problemas pessoais-familiares, suas angústias e anseios como qualquer ser humano.
Todos os dias, no mesmo horário, faça chuva ou sol, o radialista cumpre seu horário. O ouvinte nem tem noção onde mora esse profissional, os problemas que deixou em casa, se tomou ou não café da manhã ou como conseguiu chegar até ao local do trabalho. Impressionante como o ouvinte passa a ter enorme identificação com o radialista, mas ao mesmo tempo vive outra realidade pessoal, outro mundo como se diz.
O radialista é como aquele palhaço do circo, que independentemente de seu estado emocional, tem que fazer o público rir. O radialista tem que passar vida, contagiar quem está do outro lado, sob pena de ser visto como incompetente e perder o emprego.
Conheço o mundo da radiofonia…conheço o universo destes sonhadores, que amam o que fazem. Assim convido os ouvintes para uma reflexão sobre essa notável atividade, sedutora e ingrata ao mesmo tempo. Sedutora porque toca o ego do profissional – quando está em atividade – e ingrata quando ele – por qualquer motivo – fica fora do ar.
Radialista sem microfone para falar e como um palhaço sem um picadeiro, peixe sem água, passarinho sem asa. O microfone é o oxigênio do radialista. Sem ele, vai definhando…perde o prazer pela vida e morre de tristeza, hoje chamada de depressão. Conheci muitos deles por aí que não resistiram e partiram para outras blumas.
Se eu fosse Presidente da República criaria uma lei especial: TODO RADIALISTA TEM DIREITO A UM MICROFONE …PARA TORNAR O MUNDO MAIS FELIZ"
Autor: Jamil Fernandes ( Radialista )
centralradialistas@hotmail.com
FONTE: site mais noticias
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