sábado, 1 de janeiro de 2011
Ana de Hollanda
Diário da Música: Ana de Hollanda A cantora, compositora e atriz Ana de Hollanda é a ministra da Cultura. Filha do historiador Sérgio Buarque de Holanda e de Maria Amélia Buarque de Hollanda, ela atuou no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como diretora do Centro de Música da Funarte (Fundação Nacional de Artes), sendo responsável pela retomada de projetos como a Bienal de Música Contemporânea e o Projeto Pixinguinha.
Artista, ativista, gestora pública de cultura com longa carreira, compromisso e realizações consolidadas na área, Ana de Hollanda assumi o Ministério da Cultura, um dos maiores e mais reconhecido pela sociedade, porém também tem seu lado problemático, pautado por disputas, entraves, inseguranças jurídicas, ideologismos, perseguições e disputas de poder. Ana surge como representante de artistas, produtores e gestores culturais. E deverá reencaminhar a discussão de temas polêmicos como direito autoral e financiamento à cultura.
Ana de Hollanda torna-se a primeira mulher à frente do Ministério da Cultura no país em um governo que terá várias representantes femininas no alto escalão. Anna assume a pasta da Cultura em substituição a Juca Ferreira, atual Ministro desde 2008. Ela é reconhecida publicamente por sua sensibilidade musical e política o que configura bons prenúncios para o futuro governo.
Como gestora na área pública, esteve a frente do Setor de Música e de vários projetos nacionais e internacionais no Centro Cultural São Paulo, da Secretaria de Cultura da capital paulista, nos anos 80.
Foi secretária de cultura de Osasco/SP entre 1986 e 1988. Em âmbito nacional, foi diretora da Funarte entre 2003 e 2007, tendo sido responsável pelas políticas e atividades da área no Ministério da Cultura. Foi nesta função que reativou o consagrado Projeto Pixinguinha, levando-o a todos os estados e regiões do país.
Também conduziu o Projeto Orquestras, o Projeto de Circulação de Música de Concerto, o projeto Concertos Didáticos, o Programa Nacional de Bandas, o projeto Painéis de Bandas de Música, o Pauta Funarte de Música Brasileira e a XV e XVI Bienais de Música Brasileira Contemporânea, no Rio.
Também na Funarte coordenou o processo de criação da Câmara Setorial de Música e apoiou diversos festivais, feiras, encontros e mostras de música em todas as regiões brasileiras e organizou a caravana do Projeto Pixinguinha para o Ano do Brasil na França, em 2006.
Desde 2007, é vice-Presidente do Museu da Imagem e do Som, da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.
Carreira artística
Ana de Hollanda também seguiu a carreira artística, que corre nas veias da família. Como cantora e compositora profissional, ela tem quatro discos e interpretações em diversas obras coletivas, além de várias obras suas gravadas por outras cantoras.
Em seu repertório, Ana inclui sambas de Noel Rosa e Geraldo Pereira, canções de Chico Buarque, bossa nova e outros estilos sempre ligados à MPB. Atuou como vocalista em discos de Toquinho, Vinicius de Moraes, Fafá de Belém, Tom Jobim e outros. Além de cantora, trabalha como atriz, principalmente em musicais.
Já se apresentou em todos os estados brasileiros e em diversos países (França, Cuba, Uruguai e Angola). Como atriz, atuou em vários espetáculos no Brasil e em Cuba.
Entre 2001 e 2003, a partir de sua ideia original, trabalhou na produção executiva e na pesquisa do documentário “RAÍZES DO BRASIL – Uma Cinebiografia de Sérgio Buarque de Hollanda”.
Confira o site oficial: http://www.anadehollanda.com.br/
FONTE:
Culturaemercado
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