terça-feira, 3 de agosto de 2010

Gordurinha



O cantor e compositor Waldeck Artur de Macedo, nasceu no bairro da Saúde, em Salvador, no dia 10 de agosto de 1922. Seu pai, César Guimaraes de Macedo, era militar. Sua mãe, Raimunda Azevedo de Macedo, professora primária.

Magro na juventude, se os curiosos fossem tentar adivinhar-lhe o físico tendo por base o apelido "Gordurinha", este radialista-humorista seria, até hoje, mais um enigma na história da Música Popular Brasileira. Gordurinha ganhou seu apelido em 1938, quando já trabalhava na Rádio Sociedade da Bahia.

SUA ESTRÉIA NO MUNDO DA MÚSICA

Tudo começou em 1938, quando Gordurinha fez parte do conjunto vocal "Caídos do céu" que se apresentava na Rádio Sociedade da Bahia, fazendo logo depois par cômico com o compositor Dulphe Cruz. Logo se destacou pelo seu dom de humorista e pelo sarcasmo que iria ser disseminado em suas letras anos mais tarde.

Os passos iniciais seriam dados numa Companhia Teatral. Caiu na estrada, mambembeando e povoando de música e pantomimas outras plagas.

Seu próximo passo seria um contrato na Rádio Jornal Comércio, em Recife/PE, em 1951. Depois, o jovem compositor, humorista e intérprete Gordurinha passaria pela Rádio Tamandaré, Recife/PE, onde conheceu o poeta Ascenso Ferreira, figura folclórica do Recife, Jackson do Pandeiro e Genival Lacerda. Estes dois últimos gravaram em primeira mão várias das suas composições.

Em 1952, Gordurinha foi para o Rio de Janeiro onde trabalhou nos programas Varandão da Casa Grande, na Rádio Nacional, e Café sem Concerto as Radios Tupi e Nacional, duas das maiores do país, sempre fazendo tipos humorísticos. Gordurinha tinha um sonho que já alimentava em Recife: ser contratado pela mais importante mídia do Brasil na época que era a Rádio Nacional.

A faceta humorista de Gordurinha aparece em Baiano Burro Nasce Morto, e Calouro Teimoso que tem um trecho falado, com direito a risos da platéia. Uma boa combinação de talentos.


CALOURO TEIMOSO - GORDURINHA

Do seu repúdio à colonização americana, epitomizada pela goma de mascar nasceu o bebop-samba "Chicletes com banana", em parceria com Almira Castilho, que acabou por pronunciar o tropicalismo ao sugerir antropofagicamente na letra: 'só boto bebop no meu samba quando o Tio Sam pegar no tamborim, quando ele entender que o samba não é rumba'.

CHICLETES COM BANANA - GORDURINHA


"Chicletes com Banana" foi gravada primeiro pela sambista Odete de Amaral, na Polydor, em 1958. No final de 1959 e durante todo ano de 1960, Chiclete com Banana foi uma das músicas mais tocadas em todo Brasil. A música também fez sucesso na interpretação de Jackson do Pandeiro...

Gordurinha cômpos e também gravou, o rock "Tô Doido para Ficar Maluco". Mas não foi só de glória e reconhecimento tardio a vida deste que, ao lado do Trio Nordestino, iria se transformar no baluarte do forró na Bahia.

"Meu enxoval", um samba-coco em parceria com Jackson do Pandeiro seria um dos carros chefes do disco ‘forró do Jackson’, de 61. Outro que se daria bem com uma composição do baiano seria o forrozeiro paraense Ary Lobo que prenunciou o Manguebeat (movimento musical que surgiu no Brasil, na década de 90 em Recife, que mistura ritmos regionais, como o maracatu, com rock, hip hop e música eletrônica) ao cantar: "Caranguejo-uçá, caranguejo-uçá/ A apanho ele na lama/ E boto no meu caçuá/ Caranguejo bem gordo é gaiamum/ Cada corda de 10 eu dou mais um".

Gordurinha teve seus maiores sucessos regravados por outros artistas nas décadas de 60 e 70. Além de "Chiclete com banana", de Gordurinha e Almira Castilho, o hilariante "Mambo da Cantareira" teve uma versão de Jards Macalé e a "Súplica Cearense" foi gravada por Luiz Gonzaga e também pela cantora Vanusa.

SÚPLICA CEARENSE - Gordurinha


Entre seus maiores sucessos estão: "Chiclete com Banana", "Súplica Cearense", "Baiano Burro Nasce Morto", "Baiano Não É Palhaço", "Orora Analfabeta", "Mambo da Cantareira" e "Vendedor de Caranguejo". Algumas de suas músicas foram regravadas com grande êxito, como "Chicletes com Banana", presente no disco "Expresso 2222" de Gilberto Gil, e "Vendedor de Caranguejo", também gravada por Gil em "Quanta". "Vendedor de caranguejo" foi gravado por Clara Nunes, em 74, e por Gilberto Gil no seu ‘Quanta’, de 1997.

VENDEDOR DE CARANGUEJO - Gordurinha


Gordurinha foi homenageado na década de 70 por Gilberto Gil; e também pelo cantor carioca Jards Macalé, com a regravação de Orora analfabeta, no seu 2º LP, ‘Aprendendo a nadar’, de 1974.

OUTROS SUCESSOS:

TÔ DOIDO PRA FICAR MALUCO - GORDURINHA


ANESTESIA PRA MORAL - GORDURINHA



Bossa quase Nova - Gordurinha


De trás pra frente by Gordurinha


Se chovesse no Nordeste by Gordurinha


CADEIA DA VILA - GORDURINHA


Gordurinha, irônico, crítico, gozador, apaixonado, feliz, destacou-se como um cronista do dia a dia que musicava palavras. Sendo assim, quando o carioca chamava o nordestino de “pau de arara”, Gordurinha respondia na sua música "Pau de Arara é a Vovozinha": "Vim da Bahia pro Rio de Janeiro/Pra ganhar dinheiro, desaforo não/Pau de Arara é a vovozinha /Eu só viajo é de avião..."


Elba Ramalho, que em entrevista à revista Showbizz, elogiou sua divisão de versos, se rendeu ao talento do mestre ao dar sua versão de Pau-de-arara é a Vovozinha, no seu CD Flor da Paraíba, de 1998.


A música "Pau de Arara é a Vovozinha", composição de Gordurinha, critica o bairrismo e o preconceito que surgia na época. Gordurinha, escreveu um texto na contra capa do disco do Trio Nordestino (1964) contextualizando a música que dá nome ao disco "Pau-de-arara é a vovózinha", como ele mesmo escreveu: "um baiãozinho, despretencioso como todo baião que se preza".

Uma das primeiras músicas gravadas pelo Trio Nordestino foi "Carta a Maceió", que dizia: "Mãe, tô no Rio de Janeiro/Ô mãe, tô na Guanabara/Não sou mais pau de arara/Mãe, diz pro Mano Juca/Que o Rio é uma coisa maluca:/Todo mundo tá com a nota/E ninguém tá com a cara...".


Uma crítica social ao modo de vida do carioca que estava cheio da nota, mas era nota promissória porque a nota cédula que tem a efígie/cara de grandes figuras do Império e da República, desse tipo de nota eles não tinham nada, mas aparentavam ter com aquela mania de grandeza que sempre teve o carioca.

Se Gordurinha via um nortista metido à valente ele também não perdoava e cantava em sua "Faroleiro": "Deixa de contar vantagem/Conterrâneo companheiro/Que eu também nasci no Norte/E não sou faroleiro/É muito feio o sujeito contar vantagem/Dizer que tem coragem e na hora correr/É preferível o sujeito calado/Mas que tando aperreado, faz o pau comer..."

Quando o Nordeste agonizava com o excesso de chuva, Gordurinha cantou "Súplica Cearense": "Oh! Deus! Perdoe esse pobre coitado/Que de joelho rezou um bocado/Pedindo pra chuva cair sem parar/Oh! Deus! Será que o Senhor se zangou/E só por isso o sol arretirou/Fazendo cair toda a chuva que há..."

Gordurinha cantou "Mambo da Cantareira" toda a agonia que sofria um pobre trabalhador que trabalhava no subúrbio do Rio de Janeiro e morava em Niterói: "Só vendo como é que dói/Só vendo mesmo como é que dói/Trabalhar em Madureira/Viajar na Cantareira/E morar em Niterói..."

Outras composições: Baiano Burro Nasce Morto, Orora Analfabeta, Chiclete com Banana, Funeral do Nosso Amor, Baianada, A Cadeia da Vila, Baiano da Guanabara, Baião Bem, Bossa Quase Nova, Carta dos 100 Erros, Uma Prece Para Os Homens Sem Deus, Vendedor de Caranguejo e muitas outras.

Gordurinha escreveu o texto do seu disco "Gordurinha... Um espetáculo":

"Inicialmente, devo confessar que sou fraquíssimo em matemática. Mas a continha que vou fazer agora é fácil: de 1938 a 1963... são... deixa ver... ah!... já vi!! São 25 anos. Comecei no rádio em 1938 e estamos em 1963; são 25 anos de Rádio. Gravando tenho apenas uns 7 anos. Como compositor, mais qualquer coisa... Isso lhes interessa? Não? Está difícil essa contracapa... Problema prá hoje já arranjei! Acontece que falar de mim mesmo é meio trabalhoso! Se existe um drama, êsse é um! Há quem me chame de "versátil". Francamente, não gostei do apelido. Prefiro dizer: "São 25 anos de Rádio" Isso ensina muito. Ao longo desses 25 anos aprendi muita coisa. Por exemplo: fugir de hotel (quando a despesa ultrapassa a receita). Aprendi a tocar um pouco de violão. Aprendi a pedir emprego (O Nazareno de Brito sabe disso). Aprendi a mentir. Entro em cena depois de uma bronca terrível do cobrador e rio às gargalhadas. Se a peça é dramática, amarga, tenho feito chorar, algumas vezes. Fizeram-me ator! Quem fez isso? 25 anos de Rádio! 25 anos!... Um quarto de século! Comemorei-os no Teatro Recreio, no Rio de Janeiro com uma casa cheia! Povo mentiroso! Dizem que "cartaz" não sou eu. Por que foram ao Teatro? MUITO OBRIGADO pelo trote! Adorei essa mentira (OLHE A CONTRACAPA SAINDO) Sucessos? Nunca! Não me lembro. "Baiano Burro Nasce Morto", "Mambo da Cantareira", "Paulo Afonso", "Vendedor de Caranguejo", "Chiclete com Banana", "Praça do Ferreira", são músicas que apareceram... apareceram bem. Sucesso, sucesso mesmo é "sabadabadá" e "ponhon-ponhon"... Não sei escrever "sabadabadá" nem "ponhon-ponhon". Morrerei sem fazer um SUCESSO assim com letras maiúsculas 25 anos de Rádio! Mas estou jovem ainda...Velho é a vovozinha! Comprem este disco... Tenho dito. Acabou a contracapa. Obrigado. Waldeck Artur de Macedo (Gordurinha)".

CASAMENTO: VIDA E OBRA


Atraído pelo sucesso das estações de rádio pernambucanas Gordurinha foi morar em Pernambuco no fim da década de quarenta. Chegando ao Recife foi logo contratado pela Radio Jornal do Commercio como comediante. Com pouco mais de um ano de casa fez uma paródia com uma santa da ICAR e desagradou à direção da emissora que o despediu sumariamente.

Além da Rádio Jornal, Gordurinha também trabalhou na Rádio Clube de Pernambuco e na Rádio Tamandaré. Na Rádio Tamandaré ficou muito famoso com um programa chamado “A Hora da Matraca”, onde denunciava tudo que de errado havia na cidade, mas só durou até o dia em que incomodou um político influente do Recife que pediu "sua cabeça" à direção da emissora e conseguiu.

Em Recife, além dos amigos baianos que encontrou trabalhando nas rádios recifenses, como Almeida Castro e Antonio Laborda, Gordurinha fez grande amizade com Genival Lacerda, o poeta Ascenso Ferreira e até o técnico de futebol Gentil Cardoso.

Waldeck Artur de Macedo, o Gordurinha casou-se com Vandete Osório de Araujo, a Detinha, na cidade de Delmiro Gouveia (Vila da Pedra), em 1944. Detinha e Gordurinha sofreram três tentativas frustradas de ter um filho. Primeiro, dois abortos espontâneos; e depois o falecimento de seu filho 24 horas após o seu nascimento. Em 1946, após uma gravidez tranquila nasce Walkiria Ivonete; e em 1947 Walmir Roberto. Waldinete Simone, em 1948. Em 1951, às gêmeas Walmira Regina e Waldete Avany.

Roberto Torres em seu livro "Gordurinha - Baiano Burro Nasce Morto", (pg.6) cita que Gordurinha foi para o Rio de Janeiro... e que depois de alguns meses mandou buscar Detinha em Paulo Afonso, para que alugassem uma casa na Cidade Marvilhosa e depois fossem buscar as crianças. Semanas depois da chegada de Detinha no Rio as gêmeas - que ficaram sob cuidados de familiares - adoeceram e morreram, uma após a outra.  Em desespero, Gordurinha pediu a Detinha que fosse buscar os filhos que restaram.

O que me chama atenção nesta história além da tragédia de se "perder" mais duas filhas (algo que me fez chorar ao ler) é que quando Detinha retornou com os filhos, no aeroporto, Gordurinha os recebeu de costas, perguntando quantos vieram. E só depois de ouvir a resposta "três", então, voltou-se de braços abertos, chorando e abraçando a todos.

Em 1954, Gordurinha muda-se com a família para São Paulo, onde participa de programas de duas emissoras de rádio e também faz aparições em programas humoristicos da TV Paulista, como o programa RECRUTA 23, apresentado por Manuel da Nóbrega.

Em São Paulo Gordurinha conhece Eloide Warthon, residiam em prédios vizinhos no centro da cidade. As filhas de Eloide e os filhos de Gordurinha estudavam no mesmo colégio; tornaram-se amigos. Detinha passa por mais uma gravidez problemática e perde um filho. Detinha adoece. Gordurinha assume seu caso amoroso com Eloide, mas continua morando com Detinha. Eloide engravida então Gordurinha vai morar com ela em Belo Horizonte - para realizar uma temporada artistica - levando Walkiria e as filhas de Eloide de seu casamento anterior. Deixando com Detinha Waldinete e Walmir.

Em 1957, Gordurinha teve outra passagem por Pernambuco, dessa vez mais curta, quando foi morar em Olinda. Lá nasceram as gêmeas Marileide e Marilóide. Foi nessa época também que, sensível, viu com preocupação o avanço do mar sobre a Marim dos Caetés, o que mais tarde o inspiraria a fazer um belo samba-canção em homenagem à cidade. Marim dos Caetés era o nome da capitania de Duarte Coelho em Pernambuco. Depois, Marim dos Caetés se tornou Olinda, a primeira capital de Pernambuco. Caetés eram os indígenas que lá moravam.

Depois do golpe de 1964, Gordurinha sentiu-se ameaçado por ser portador de um humor cáustico e ferino; também por pertencer ao elenco da Rádio Mayrink Veiga que era tida como um reduto da esquerda. Gordurinha temia os militares por um motivo aparentemente simples numa democracia: certa vez foi fotografado tocando violão e cantando para Jango e Leonel Brizola.

Gordurinha saiu do Rio para o Recife, de onde partia para fazer shows em vários estados do Nordeste. Foram tempos tão difíceis que voltou até a trabalhar no circo. Depois, as dificuldades lhe deram uma trégua e ainda conseguiu ser diretor artístico da Rádio Clube de Pernambuco.

Na primeira passagem de Gordurinha por Pernambuco ele estava casado Detinha. Na segunda vez, chegou com sua segunda mulher, Eloide Warthon. E na terceira e última temporada com a cantora e dançarina Shirley Torres com quem fazia shows pelo Nordeste afora e teve um caso amoroso de mais ou menos cinco anos. Foi com ela que compôs o belíssimo samba-choro chamado “Camadinha” gravado por ela (cantando) e Noca do Acordeom.

Gordurinha regressou ao Rio de Janeiro depois de se certificar que não era mais visado pelos militares, mas veio a falecer logo depois, em 16/01/1969, vítima de um enfarte fulminante. Foi enterrado em Nova Iguaçu na presença de amigos, entre eles Jackson do Pandeiro e Zé Gonzaga.

Você Sabia?


*Waldeck ganhou dos amigos de rádio o apelido de 'Gordurinha', por causa de sua magreza.

*O compositor, cantor, radialista e humorista baiano Waldeck Artur Macedo, conhecido por "Gordurinha", cursou até o segundo ano de Medicina, mas abandonou os estudos para seguir a carreira artística.

*Em 1951, Gordurinha começou a produzir e apresentar programas na Rádio Tamandaré do Recife, em Pernambuco.

*Em 1964 desagradado com o golpe militar, Gordurinha fugiu de casa deixando com os familiares a determinação para que destruíssem tudo o que parecesse comprometedor, especialmente uma foto em que aparecia tocando violão para o presidente João Goulart e o governador Leonel Brizola.

*Nas décadas de 50 e 60, Gordurinha gravou cinco discos, onde canta suas músicas humorísticas acompanhado por orquestras.

*Em 1954, Gordurinha teve sua primeira composição gravada por Jorge Veiga, o baião "Quero me casar".

*O samba "Chicletes com banana", de "Gordurinha" em parceria com Almira Castilho, foi gravado com grande sucesso, em 1959. Este samba, além de peça de teatro, foi tema de uma tira de histórias em quadrinhos, do desenhista Angeli e é nome de uma banda de música baiana.

*Gordurinha começou a carreira artística aos 16 anos, apresentando-se em um programa de calouros na Rádio Sociedade da Bahia, em Salvador. Na época participou do grupo vocal "Caídos do Céu".

*Gordurinha canta e interpreta no filme "Titio não é sopa" (1959), onde o grande maestro Radamés Gnattili, juntamente com Vicente Paiva são os responsáveis pela música do filme.

Baiano Burro Nasce Morto by Gordurinha

(cena do filme "Titio não é sopa", onde o compositor baiano Gordurinha interpreta a música "Baiano Burro Nasce Morto", ao lado do humorista Mário Tupinambá).

TITIO NÃO É SOPA, 1959, Rio de Janeiro, RJ. ficha técni- ca: prd: Alípio Ramos; pre: Osvaldo Massaini; dir: Eurides Ramos; rot: Victor Lima; arg: baseado na peça teatral "Aurora", de Henrique M. Fernandes; gtn: Oscar Nelson; fot, sng e mtg: Hélio Barrozo Netto; cen: Nicolas Lounine; mus: Radamés Gnatalli; can: Baiano burro nasce morto; Mamãe eu quero, de Assis Valente e Jararaca; cpr: Cinelândia Filmes; dis: Cinedistri; p&b, 35mm, 83 min, gen: comédia. e l e n c o: Procópio Ferreira, Eliana Macedo, Ronaldo Lupo, Herval Rossano, Afonso Stuart, Nancy Montez, Angelito Melo, Grace Moema, Zélia Guimarães, Wilson Grey, Anísio Silva, Os Luná- ticos, Gordurinha, José Policena, Paulo Carvalho, Mário Tupinambá, Rafael de Carvalho. sinopse: Milionário chega ao Rio para fiscalizar as obras de um asilo de velhos, cuja construção vinha patrocinando, e descobre que seu sobrinho desviava o dinheiro para aplicá-lo na instalação de uma boa- te. (fop: a-26)

Gordurinha faleceu em Nova Iguaçú/RJ em 16/1/1969.


Gordurinha foi homenageado com o lançamento do CD "A Confraria do Gordurinha", em rememoração aos 30 anos sem o artista. Contando com participação de: Gilberto Gil, Confraria da Basófia, Marta Millani, texto do pesquisador Roberto Torres, Nelson Bolmicar - pianista, tecladista, arranjador e produtor musical; o baixista Giroux Wanziler. O CD têm 14 faixas e foi lançado em 1999.

FONTES

Torres, Roberto. Gordurinha - Baiano Burro Nasce Morto. Coleção Gente da Bahia. 2ªed., 2009.


sábado, 17 de julho de 2010

Dire Straits



Dire Straits foi uma banda de rock britânica formada em 1977 por Mark Knopfler (guitarra e vocais), seu irmão David Knopfler (guitarra), John Illsley (baixo) e Pick Withers (bateria). Embora formada em uma época em que o punk rock reinava absoluto, decidiram lidar com as convenções do rock clássico, firmando-se em uma sonoridade mais leve, que agradou ao público cansado do som super produzido do rock dos anos 70. Não tardou para que a banda se tornasse conhecida mundialmente, ganhando o status de disco de platina logo em seu primeiro álbum. Mesmo com "pouco" tempo de banda e apenas 6 álbuns de estúdio, a banda ultrapassou a marca de 100 milhões de discos vendidos mundialmente.

Entre suas canções mais conhecidas estão "Sultans of Swing", "Lady Writer", "Your Latest Trick ", "Romeo and Juliet", "Why Worry", "So Far Away", "Money for Nothing", "Walk of Life", "Tunnel of Love" e "Brothers in Arms".

Sultans of Swing

Lady Writer

Your Latest Trick

Romeo and Juliet

Apesar do grande sucesso, a banda terminou sem estardalhaços em 1995, quando Mark Knopfler expressou o desejo de não mais fazer turnês em larga escala, passando imediatamente a se dedicar integralmente à sua carreira solo.

O Dire Straits gravou e lançou seu primeiro e auto-intitulado álbum em 1978 embora a banda tenha sido criada em 1977. Fez sucesso inicialmente no Reino Unido, para depois se espalhar pelo resto da Europa e então Estados Unidos. O single Sultans of Swing alcançou as paradas britânicas.

O segundo álbum Communiqué foi lançado no ano seguinte. A formação da banda mudou ao longo dos anos, restando somente Mark Knopfler e John Illsley como remanescentes da formação inicial.

Dire Straits em Hamburg, 1978 John Illsley, Mark Knopfler, Pick Withers, David Knopfler.

Why Worry

Aumentando a complexidade

Em 1980 a banda lançou seu terceiro álbum, Making Movies, marcando o início de arranjos mais complexos e produções que continuariam parecidas até o final do grupo, nos anos 1990. Contendo Romeo and Juliet, que se tornou um dos maiores hits da banda, o álbum também marcou a saída de David Knopfler enquanto sua produção ainda estava em progresso. O músico foi substituído por Sid McGinnis. Making Movies ainda contava com o tecladista Roy Bittan e foi produzido por Jimmy Iovine.

So Far Away

O tecladista Alan Clark e o guitarrista Hal Lindes se uniram à banda no quarto álbum, Love Over Gold, lançado em 1982 e primeiro álbum da banda produzido por Mark Knopfler. Logo após o lançamento do álbum o baterista Pick Withers deixou a banda para uma nova carreira no jazz. Seu substituto foi Terry Williams, anteriormente no Rockpile.

Em 1983 foi lançado um EP contendo a canção Twisting by the Pool, sendo seguido pelo álbum ao vivo duplo Alchemy: Dire Straits Live, no ano seguinte.

Money for Nothing

Era Brothers in Arms

O Disco Brothers in Arms foi lançado em 1985 tornando-se, até então, o disco mais vendido do Reino Unido em todos os tempos. Alcançou também o topo das paradas em dezenas de países mundo afora, incluindo o Brasil. Foi origem de vários singles de sucesso, como o hit número 1 nos Estados Unidos Money for Nothing, que foi também o primeiro videoclipe apresentado na MTV do Reino Unido.


Houve mudanças na formação da banda, com a adição do segundo tecladista Guy Fletcher e a saída de Hal Lindes durante as gravações, tendo sido substituído por Jack Sonni. Apesar disso Hal permaneceu como membro oficial da banda até o lançamento do álbum. Além disso, Terry Williams tornou-se baterista. O sucesso comercial do disco foi ajudado pelo fato de ter sido um dos primeiros álbuns completamente gravado e produzido no então novo formato CD, levando aos admiradores da nova tecnologia a venerarem o álbum.

A turnê mundial da banda de 1985-1986 foi de sucesso fenomenal. Após tocar várias vezes no Wembley Arena, a banda também participou em 13 de julho de 1985 no Live Aid, tocando Money for Nothing com a participação nos vocais de Sting, que ajudou na composição da música. A turnê terminou no Entertainment Centre em Sydney. O sucesso do disco e a participação no Live Aid tornaram o Dire Straits a banda que mais vendeu em meados da década de 1980.

Walk of Life

Era pós-Brothers in Arms

Em 1986, após o final da turnê de suporte ao álbum Brothers in Arms, a banda estendeu-se fora da mídia e Mark Knopfler concentrou-se em projetos solo, além de trilhas sonoras. O grupo reuniu-se novamente para o concerto de aniversário de 70 anos de Nelson Mandela em 1988, que contou com outras grandes participações como o Bee Gees, Phil Collins, Eric Clapton entre outros. No mesmo ano Terry Williams deixou a banda.


Após Knopfler ter trabalhado e participado de turnê com o Notting Hillbillies, o Dire Straits reuniu-se em 1990. O resultado foi o último álbum de estúdio da banda, On Every Street (1991), com sucesso e críticas moderadas.


A turnê mundial de 1991-1992 não foi tão bem sucedida quanto a anterior.

Em 1993 foi lançado o álbum ao vivo On the Night, documentando a turnê.


Tunnel of Love

Final da banda

Seguindo o lançamento de Live at the BBC, uma coleção de gravações ao vivo de seus anos anteriores, a banda terminou sem alardes em Junho de 1995, após Knopfler expressar não querer mais grandes turnês, partindo para um trabalho em tempo integral em material solo e trilhas sonoras de filmes, enquanto os outros integrantes partiram para carreiras distintas.

Brothers in Arms


fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dire_Straits

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Maria Augusta


Maria Augusta sempre viveu dentro de um ambiente musical e, desde cedo , teve o privilégio de assistir a verdadeiras jam sessions em sua casa , com gente hoje muito famosa:Ivan Lins , Egberto Gismonti , Helio Delmiro , Gonzaguinha e muitos outros.

Carioca, Maria Augusta morou em Brasília por 15 anos. La iniciou suas incursões pela música , participando de festivais e apresentando -se em casas noturnas .

Depois de um ano realizando pesquisas e estudando em Nova York ,na New York University, voltou ao Brasil trazendo na bagagem um profundo interesse pela música americana , em especial o Jazz , com o qual flertara desde sempre.

Na sua volta ,Maria Augusta se encontra com Roberto Menescal e deste encontro resultou seu primeiro trabalho : CLASSIC IN BOSSA - o cd teve excelente crítica e é tocado em vários países pelo mundo inteiro - " …aí está um CD destinado aos que tem bom gosto e querem ouvir uma versão brasileira de dois sucessos de sempre. E ,cá pra nós, orgulhos tupiniquins à parte ,Maria Augusta está valorizando estes grandes de sempre… Apalusos em pé a Maria Augusta". ALEXANDRE GARCIA

"Maria Augusta sempre valeu a pena. É uma cantora que canta com a alma ,tem uma força interpretativa bastante forte… arte com ela não vem de fora para dentrp…Tem um bom gosto na escolha do repertório: canta bem música brasileira e standards americanos…" GUINGA

" Maria Augusta vive em tempo de jazz…" DURVAL FERREIRA.

Interesses pessoaisFotografia,artes plásticas,poesia,música,caminhar na natureza ouvindo música no i-pod,por sinal sua música com Produção de Roberto Menescal pode ser comprada no I-Tunes.
INFORMAÇÕES DE CONTATO@mariaaugustaleoniEnviar mensagem agoramariaaugusta@ig.com.br
MAIS INFORMAÇÕESSobreCantora,gravou dois discos para o exterior que já totlizaram-se em mais de 60 coletâneas onde participa com duas músicas

Biografia
MARIA AUGUSTA sempre viveu dentro de um ambiente musical e, desde cedo, teve o privilégio de assistir a verdadeiras jam-sessions em sua casa, com gente hoje muito famosa: Ivan Lins, Egberto Gismonti, Guinga, dentre outros. Seu pai, Pedro Paulo de Leoni, criou a Radiobrás, além de ter trabalhado em outras rádios como Rádio Roquette Pinto e criou a Radio Nacional Fm. Compositor bissexto,chegou a ter músicas suas gravadas por Ângela Maria e Marlene,cantora com a qual conviveu a vida inteira,assim como com Adelaide Chiozzo, outro baluarte da Música Brasileira.


Carioca, MARIA AUGUSTA morou em Brasília por 15 anos.Lá iniciou suas incursões pela música, participando de festivais e apresentando-se em casas noturnas dando canja.Aos 16 já tinha se apresentado na Itália com muito sucesso; ganhou um concurso dentre cem participantes (cujo prêmio era ir para o programa do Raul Gil) e foi convidada pela melhor casa noturna para cantar nos horários nobres,mas seu pai não deixou por ela ser menor.Passou para a Faculdade de Letras-em que se formou- e em primeiro lugar para a Faculdade de Artes Dulcina,que completou,Junto com a Faculdade Dulcina de Moraes, fazendo 4 semestres. Maria Augusta é também poeta e pintora.


Após uma temporada de um ano em Nova York,desembarcou no Rio trazendo na bagem um profundo interesse pela música americana, em especial o jazz, com o qual flertava há muito tempo, e com uma acertada decisão:cantar.Desta sua decisão, seguiram-se aulas de canto,que aprimoraram a sua técnica vocal,e o decisivo encontro com ROBERTO MENESCAL.O depoimento de Menescal explica como surgiu o convite para gravar com ele um CD de Clássicos americanos.

Com seus violões e arranjos de Menescal ,teclados de Gilson Peranzetta, contra-baixo de Adriano Giffoni e bateria de Raimundo Bittencourt Barney. O disco,hoje no exterior em vários países como Japão,Estados Unidos,Dinamarca,Singapura, etc destaca-se por trazer, na interpretação de MARIA AUGUSTA composições já consagradas por grandes interpretes , agora sublinhadas com um sotaque brasileiro pela batida intimista da Bossa Nova e executadas por Roberto Menescal, um mago da Bossa Nova.


Depois de vários elogios de gente muito gabaritada como Antônio Adolfo,Alexandre Garcia,Guinga ,João Carlos Assis Brasil, Roberto Menescal ,Billy Blanco e Durval Ferreira e baseado no primeiro disco, surgiu um convite da Revista Seleções Reader’s Digest para fazer um Segundo cd, chamado “más que nada classic in bossa”,já com algumas músicas em Português.

Fez shows com Chiquito Braga, Adriano Giffoni, Helvius Vilela, o cantor Luiz Cláudio, Marcelo Salazar, além de dividir o palco primeiro com Marlene e Miltinho e depois com Leila Pinheiro, Lucinha Lins , Erasmo Carlos ,Sebastião Tapajós, Marcel Baden, Dóris Monteiro,convidada pelo inesquecível mestre Billy Blanco.Também fez show com Edson e Tita lobo,Fernando Merlino e Don Chacal.Foi convidada pela ABL-Academia Brasileira de Letras para um show comemorativo dos 90 anos de Vinícius de Moraes.


Quem quiser saber mais ou ouvir Maria Augusta, entre no google e procure por Maria Augusta Bossa Nova, que agora passou a ser seu “sobrenome”.


Contato: mariaaugustaleon@ig.com.br

Prêmioscandidata,junto com Emílio Santiago ao prêmio Sharp 97, em idioma estrangeiro.
Informações pessoaisArtista plástica,poeta e cantora.


sábado, 3 de julho de 2010

Richard Marx





Em 1989 eu não gostava de perder um só capítulo de "Top Model" - telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo, entre 18 de setembro de 1989 e 4 de maio de 1990 - 
Assisti o reprise em 1991. Eu era fã de quase todos do elenco, ainda me lembro dos artistas que fizeram os papéis principais: Malu Mader, Taumaturgo Ferreira, Evandro Mesquita, Eva Todor, Denise del Vecchio, Gabriela Duarte, Cecil Thiré, Drica Moraes, Nuno Leal Maia, Maria Zilda Bethlem, Zezé Polessa, Alexandre Frota, Jonas Torres, Marcelo Faria, Jonas Bloch, Suzy Rêgo. A trilha sonora marcou minha história naquelas duas ocasiões. Minha filha Marianne adorava "Eu Só Quero ser Feliz" (Buana 4), música de abertura da novela. Eu gostava muito de "Oceano". de Djavan, "Dizer Não é Dizer Sim", de Kid Abelha e os Abóboras Selvagens; "Vida", de Fábio Junior; "Fica Comigo", de Placa Luminosa" Entre as nacionais e entre as internacionais Right Here Waiting, de Richard Marx. 

Richard Noel Marx (Chicago, 16 de setembro de 1963) é um cantor e compositor pop muito famoso nos anos 1980 com a canção "Right Here Waiting".


Marx é o único filho de Ruth, uma ex-cantora, e Dick Marx, um músico de jazz e fundador de uma empresa de jingles de sucesso na década de 1960.

Antes do primeiro álbum, Richard Marx cantou em comerciais e foi um vocalista de apoio de Lionel Richie. Aprendeu as habilidades comerciais que lhe fizeram uma estrela do rádio nos anos oitenta. Marx se deu bem no lançamento de seu primeiro trabalho em 1987. Não pode se deixar de falar de suas qualidades musicais, sendo um grande guitarrista, compositor, pianista e produtor. 

O primeiro hit foi Don't Mean Nothing, mas o forte mesmo são as baladas, como Right Here Waiting que o tornaram conhecido. 


Richard Marx de 1987 e Repeat Offender de 1989 foram os dois primeiros trabalhos mais importantes do início de sua carreira. Right Here Waiting é a sua mais conhecida música.


Now and Forever foi o maior hit do disco Paid Vacation de 1994, mas não teve tanto sucesso como os anteriores, e assim Marx entrou em um período de exclusão, voltando em 1997 com Flesh & Bone



Depois daquele ano, Richard Marx produziu um CD com os maiores sucessos, ao mesmo tempo em que produziu At The Beginning, um dueto com Donna Lewis que se tornou tema do filme Anastásia.



Não apenas as grandes baladas dele estão incluídas no álbum Greatest Hits, mas também há músicas mais movimentadas como Should've Known Better e Satisfied, além de outras viagens líricas - Don't Mean Nothing, Take This Heart e Hazard.





Em 1999, Richard Marx começou a trabalhar em seu próprio estúdio, enquanto isso já escrevia novas canções para o sexto álbum, além de ter tempo para se dedicar a instituições de caridade que ajudam pessoas com problemas, ou mesmo institutos de tratamento de doenças como a fibrose cística, e ainda uma lista longa de causas humanitárias.

O trabalho de Richard com outros artistas a partir de 1999 inclui a produção de músicas para Laura Pausini e Sarah Brightman. Mas ele também produziu If You Ever Leave Me para Barbra Streisand e Vince Gill. Produziu também This I Promise You para o 'N Sync, Still Holding Out For You para as garotas do grupo country SHeDAISY.




Em 2000, Marx co-escreveu e produziu canções como Angel On My Shoulder para Natalie Cole e To Where You Are para a ópera do cantor Josh Groban. Seu trabalho com Kenny Rogers incluiu duas canções, Crazy Me e I Do It For Your Love.




Por outro lado, Richard Marx escrevia as canções para o sexto álbum de estúdio. Days in Avalon foi lançado em 2000.


Depois disso, escreveu e produziu canções com Michael Bolton para o álbum Only a Woman Like You de 2001, e escreveu quatro canções com Kenny Loggins. No Japão, lançou seu álbum Days in Avalon em setembro de 2002.

Richard Marx ganhou um Grammy em 2004 para a canção Dance With My Father, que ele escreveu com Luther Vandross.


No mesmo ano, lançou o álbum My Own Best Enemy, um trabalho com 12 canções novas. 


Richard Marx escreveu todas as músicas, mas apenas com exceção de uma canção escrita por Fee Waybill. De acordo com Richard Marx, este álbum é um retorno as guitarras de base e ao rock iguais ao início de sua carreira, nos quais foi influenciado durante os anos pela R&B music e pela música country.

Quando o músico aspirante tinha 17 anos, uma fita com algumas de suas canções chegou nas mãos de Lionel Richie, que o encorajou a seguir uma carreira musical, ajudando-o a se mudar para Los Angeles. Após se formar na escola secundária, tornou-se backing-vocal dos The Commodores e também de Madonna, a partir dali, não parou mais.

Examinando os últimos anos, Marx diz que ele desfruta a sua vida nova e que não lamenta não estar mais em evidência:

- Eu não parei de cantar. Eu não parei de viajar. Eu não perdi nada disso. Eu realmente me sentia bem. Estive oito ou nove anos onde não falhamos e isso é muito ruim, pois eu pensei que ia ser sempre assim desde quando comecei.
- Não era como eu sentisse alguma amargura ou “O que vou eu fazer agora????”- eu me reinventei imediatamente como compositor e produtor para trabalhar com outras pessoas. E eu ainda penso que isso é meu futuro. Eu ainda penso que isso é onde minha carreira de 30 ano vai chegar.
- Eu fiz muito mais música nos últimos sete anos do que como um artista, pois estou saltando de um projeto a outro e a outro, e não me limito a fazer um álbum sempre a cada dois anos. Assim, eu escrevi e gravei estas canções durante os últimos sete anos. Não só consegui trabalhar com rock and roll, country, jazz, mas também com vários artistas e tipos diferentes de gravações.
- E ainda assim consegui levar minhas crianças a escola todas as manhãs e tomar café da manhã com minha esposa, quase diariamente, e voltava para casa para o jantar, quase diariamente. Eu realmente tenho uma vida normal.

Celebrando um Grammy numa pizzaria com a família pode não ter sido a primeira escolha para Marx quando foi indicado pela primeira vez em 1988, mas é aparente que ele tem uma perspectiva diferente das coisas hoje em dia. Isso se mostra nas suas letras para este novo álbum que soa mais confessional do que alguns dos trabalhos anteriores.

Richard Marx foi casado com a atriz Cynthia Rhodes, durante 25 anos. O casal teve 3 filhos: Brandon (nascido em 1990), Lucas (nascido em 1992), e Jesse (nascido em 1994).

Richard e Cynthia Rhodes conheceram-se em 1983 no filme «Staying Alive», em que a atriz fazia par romântico com John Travolta. Casaram-se em 1989 e estabeleceram-se em Chicago onde criaram os seus três filhos.


Atividades recentes

Em junho de 2008, Marx participou do programa de TV "Songwriters In The Round Presents: Legends & Lyrics." no Episodio 102 da primeira temporada, Marx aparece com Kenny Loggins, Nathan Lee, e com a banda Three Doors Down. Neste episódio aparece também uma entrevista com Diane Warren.

Numa entrevista publicada na revista Rolling Stone em Junho de 2009, Marx disse que se sentiu "envergonhado" ao ser vinculado a uma multa de $ 1,92 milhão de dólares contra Jammie Thomas-Rassetby, por conta do processo aberto pela RIAA (Recording Industry Association of America). Rasset tinha compartilhado 24 músicas no site de compartilhamento de arquivos Kazaa em 2005, e "Now and Forever" de Marx era uma das musicas.

Marx tocou piano na canção "Here", alem de produzir para Matt Scannell, participando nos vocais em duas musicas do álbum Vertical Horizon's de 2009.Também apareceu em um vídeo no YouTube "ASK KevJumba 2," cantando com KevJumba.

Em Março de 2011, Marx canta uma prova da NASCAR. Em Maio de 2011, Marx foi convidado para o palco do Curran Theatre de São Francisco, onde ocorria a noite de abertura de uma apresentação de Hugh Jackman. Ao apresentar o visitante misterioso, Jackman disse que era fundamental para ajudá-lo no show, pois já haviam ensaiado. O visitante misterioso foi revelado como sendo Marx. Eles então cantaram "Right Here Waiting", e acabaram mudando a letra do último refrão para "Right Here Waiting for Hugh".


No verão de 2011, Marx colabora com a dupla de comediantes da internet Rhett and Link.

Entre 2016 e 2017, Marx apareceu num programa de TV na Austrália, cantando "Right Here Waiting" num comercial do HotelsCombined.

O cantor também ajudou a prender um passageiro desordeiro num voo da Korean Air. Foi o próprio músico que partilhou a história nas redes sociais. Segundo Marx, o incidente aconteceu num voo de Seul, na Coreia do Sul, para Hanói, no Vietnam. O homem começou a atacar outros passageiros, criando um "caos" no avião, contou o cantor, que considerou a situação "perigosa". Numa imagem divulgada por Marx no Twitter é possível ver o cantor segurando uma corda para imobilizar o passageiro.

Richard Marx no Brasil

A primeira vez que Richard se apresentou no Brasil foi em junho de 2010, apesar de já conhecer o País. “Quando contei para meus amigos que iria fazer show no Brasil, eles ficaram muito animados. Disseram que eu tinha muita sorte”, conta. O público brasileiro conferiu a apresentação do artista norte-americano na casa de shows Via Funchal, na capital paulista, e contou com a participação do cantor Matt Scannell, parceiro de longa data de Marx. A dupla de amigos e colaboradores vieram ao país mostrar ao público brasileiro as canções dos álbuns “Emotional Remains”, “Sundown” e “Duo”, além de sucessos dos anos 80 e 90 em formato acústico.

Right Here Waiting fez parte da trilha sonora da novela Top Model, sendo o tema de amor de Duda (Malu Mader) e Lucas (Taumaturgo Ferreira). Já a musica Hazard foi tema de Stella (Beatriz Segall), na novela De Corpo e Alma.