segunda-feira, 27 de junho de 2016

Djalma Esteves


O compositor Djalma Esteves, nascido em 1910 Rio de Janeiro/RJ, foi parceiro de Vicente Paiva, Afonso Teixeira, Felisberto Martins e Milton de Oliveira, entre outros. Em 1934, teve suas primeiras composições gravadas, o samba "Sinos de natal", parceria com Vicente Paiva, lançado por Aurora Miranda na Odeon, e a marcha "Solta o balão", com Sátiro de Melo, por Cirene Fagundes, também na Odeon. Em 1935, outras duas parcerias com Vicente Paiva foram gravadas por Aurora Miranda: a marcha "Linda primavera" e o samba "A turma chorou".

Dance rumba

Em 1936, Moreira da Silva gravou na Columbia o samba "Adeus...vou partir", com Moreira da Silva. Em 1937, duas de suas rumbas foram gravadas por Carmen Miranda na Odeon, "Dance rumba", com Bucy Moreira, e "Em tudo, menos em ti", com Osvaldo Santiago.

Em tudo, menos em ti

Nesse ano, J. B. de Carvalho gravou na Victor a batucada "Foste embora", com Carlos Almeida e Raul Resende, enquanto José Lemos registrou a marcha "Até a lua gostou", com Milton de Oliveira e Raul Resende.

Em 1938, teve duas músicas gravadas por Linda Batista em dupla com Fernando Álvares no primeiro disco da cantora na Odeon, as rumbas "Chimarrão" e "Churrasco", esta última, parceria com Augusto Garcez. No mesmo ano, Patrício Teixeira lançou pela Victor os sambas "Chorar é desabafar", com Milton de Oliveira e J. Andrade, e "Magoado", com Milton de Oliveira e Raul Resende. Ainda neste ano, Fernando Alvarez gravou na Victor o samba "Pensei em ti", com Augusto Garcez. Em 1938, duas de suas marchas foram gravadas na Columbia pelo cantor Joaquim Pimentel: "Olha a onda", com Raul Resende, e "Eu tive uma morena", com Nelson de Castro.

No tronco da amendoeira

Em 1939, o samba-batuque "No tronco da amendoeira" foi gravado com sucesso por Patrício Teixeira na Victor em disco que trazia também o samba "Foste louca", com Milton de Oliveira.

És Louca (Foste Louca)


A rumba-canção "Luar do Rio", com Miguel Baúso, foi registrado pelas Irmãs Medina na Odeon. Nesse ano, os sambas "Em sonhos eu te beijei", com Milton de Oliveira, e "Quando o meu amor morreu", com J. B. de Carvalho e Milton de Oliveira, foram gravados na Odeon por J. B. de Carvalho.


Também pela Odeon, Moreira da Silva lançou a batucada "Adeus orgia, adeus", com Felisberto Martins. Ainda nesse ano, o samba "Maior prazer", com Buci Moreira, foi gravado na Columbia pela cantora Carmen Barbosa, e a marcha "Linda mexicana", com Edgard Freitas e David Nasser, foi lançada, também na Columbia, por Francisco Alves.

Linda mexicana

Em 1940, fez com E. Treitas e F. Santos o samba "Casinha amarela" que Moreira da Silva gravou na Odeon. No mesmo ano, Nicodemos Resende gravou na Odeon o samba "A mulher é assim", e a marcha "Linda holandesa", ambas com Luis Siciliano, e Patrício Teixeira registrou na Victor o samba "Ao lado da linda Mangueira", com Milton de Oliveira. Também em 1940, Moreira da Silva gravou na Victor os sambas "Deusa da Vila", com David Nasser, e "Assim termina um grande amor", com Moreira da Silva e Miguel Baúso. 

Assim termina um grande amor

Em 1941, Nicodemos Resende gravou na Odeon a marcha "Mulher bonita", com Antenor Borges e Afonso Teixeira, e a marcha-rancho "Camponesa", com Luiz Siciliano e Henrique Gomes, enquanto Patrício Teixeira lançou pela Victor o samba "Fui eu", com Milton de Oliveira. Outra parceria com Milton de Oliveira foi gravada no mesmo ano por Osvaldo Novarro na Victor, o samba "Não sei". Também em 1941, teve dois sambas gravados na Victor por Cyro Monteiro: "Se eu lhe perder", com Luiz Siciliano e Afonso Teixeira, e "Criança louca", com Afonso Teixeira.

O samba "Quem é que está com a razão", com Estanislau Silva e Augusto Garcez, foi lançado por Cyro Monteiro em 1942, pela gravadora Victor, mesmo ano em que Arnaldo Amaral registrou na Columbia a marcha "Vingança do padeiro", com Antenor Borges e Estanislau Silva, enquanto Patrício Teixeira, também na Victor fazia o registro do samba "Vem me ouvir", com Luiz Siciliano e Henrique Gomes.

Escandalosa

Em 1947, a rumba "Escandalosa", com Moacir Silva, foi gravada na Odeon por Aracy de Almeida com o Trio Madrigal e os Vocalistas Tropicais. Essa rumba foi sucesso nesse mesmo ano na voz de Emilinha Borba em gravação que consolidou a carreira da cantora.

Escandalosa - Rumba

Escandalosa, por Emilinha Borba

Ainda em 1947, Heleninha Costa gravou na Continental o samba "Amanhece e anoitece", com Cyro Monteiro e Antônio Fernandes. Dois anos depois, os Trigêmeos Vocalistas gravaram na Odeon o corrido "Don Pedrito", com Célio Monteiro. Ainda em 1949, Moreira da Silva gravou pelo selo Star o samba "Helena querida", com Vitor Lima.

Em 1951, o mambo "Apimentadinha", com U. Martelli, e a marcha "Vem italiana", com Célio Monteiro e Fonseca Filho, foram gravadas na Odeon pelos Trigêmios Vocalistas.

Em 1979, Maria Alcina relançou "Escandalosa" no LP "Plenitude" da gravadora Copacabana.


Djalma Esteves fez sambas e marchas, mas também se destacou como compositor de rumbas tendo músicas gravadas por alguns dos mais importantes nomes da música popular brasileira, entre os quais, Angela Maria, Emilinha Borba, Carmen Miranda, Aurora Miranda, Dircinha Batista, Moreira da Silva, Francisco Alves e Cyro Monteiro.

Escandalosa, por Gal Costa (1983)

"Escandalosa", de Moacir Silva - Djalma Esteves, sucesso que Gal Costa recuperou em seus shows, caiu com perfeição à sua voz. Programa "Gal Costa Especial", TV Manchete, 1985.
Escandalosa, por Gal Costa (1985)

Em 2000, o samba "Assim termina um grande amor", com Moreira da Silva e Miguel Baúso, foi relançado no CD "Carnaval - Sua História, Sua Glória - Vol. 08" do selo Revivendo. Embora de discreta repercussão pessoal, como compositor teve mais de trinta composições gravadas no período da "Era de ouro" da música popular brasileira.

FONTE

http://dicionariompb.com.br/djalma-esteves/biografia

sábado, 25 de junho de 2016

No Rancho Fundo


A história de No rancho fundo, composição de Lamartine Babo (1904-1963) e Ary Barroso (1903-1964), datada de 1930, começou a partir de outra canção, denominada "Na grota funda (Esse mulato vai ser meu)", criada por Ary Barroso com versos de J. Carlos, (1884-1950) renomado caricaturista que na ocasião faria sua estréia no teatro de revista. "Na grota funda" foi lançada pela cantora Aracy Cortes na data de 13 de junho de 1930, na revista "É do outro mundo", no palco do Theatro Recreio, RJ.

"Na grota funda"
Na grota funda
na virada da montanha
só se conta uma façanha
do mulato da Raimunda
Matou a nega
com um pedaço de canela
e depois sem mais aquela
foi juntá c'uma galega
Ela morreu
na virada da montanha
vai havê outra façanha
esse mulato vai sê meu
Esse mulato
vai fazendo o que ele qué
já matou duas muié
porque bamba ele é de fato
Se não morreu
vou mansá esse cachorro
na virada ali do morro
esse mulato vai sê meu.

Diz a história que Lamartine Babo esteve na platéia de referida revista, e que não teria gostado de "Na Grota Funda", letra de  J.Carlos e melodia de Ary Barroso; e então, criou a sua própria versão da música, lançando-a dias depois em seu programa "Horas Lamartinescas" na PRB-7, Radio Educadora do Rio de Janeiro. O sucesso inquestionável da nova composição teria causado o rompimento das relações entre J. Carlos e Ary Barroso.

Gravada em disco pela gravadora Victor (disco 33444), foi lançada em agosto de 1931, e publicada pela Mangione (partitura E.M. 41), "No rancho fundo" também foi interpretada no mesmo palco do Theatro Recreio pela cantora chilena Malena de Toledo, na revista "Miss Ester Lina", com estréia no dia 09 de outubro de 1931.


Conta-se que Lamartine Babo não gostou da letra, e sem mesmo pedir licença ao autor, apresentou a composição de Ary pela Radio Educadora com sua própria letra, interpretada pelo Bando de Tangará, assim inaugurando sua parceria em "O Rancho Fundo"; e que J.Carlos não aceitou o fato, pediu explicações, e a desavença com Ary Barroso foi longa.

Ary Barroso escrevera a peça musical chamada “É do Balaco-Baco”, onde incluíu o poema do caricaturista J. Carlos, chamado “Na Grota Funda”, que musicaria, depois. Eis a poesia:

Na grota funda
Na virada da montanha
Só se conta uma façanha
Do mulato da Reimunda.

Lamartine assistiu à revista musical e gostou da melodia. Foi para casa, modificou a letra e nasceu a belíssima No Rancho Fundo.

No rancho fundo
Bem pra lá do fim do mundo
Onde a dor e a saudade
Contam coisas da cidade.


Em 1931, Ary Barroso convidou Elisa Coelho para fazer a gravação de seu samba-canção "No Rancho Fundo", Ary Barroso, que era seu grande admirador, não apenas a escolheu para realizar a primeira gravação de "No rancho fundo", como também a acompanhou ao piano, com Rogério Guimarães ao violão, numa rara gravação, realizada nos estúdios da RCA Victor, onde é cantado integralmente o belo poema que projetou nacionalmente a intérprete.

NO RANCHO FUNDO
(Ary Barroso / Lamartine Babo)
No rancho fundo
Bem prá lá do fim do mundo
Onde a dor e a saudade
Contam coisas da cidade...

No rancho fundo
De olhar triste e profundo
Um moreno canta as mágoas
Tendo os olhos rasos d'água...

Pobre moreno
Que de noite no sereno
Espera a lua no terreiro
Tendo um cigarro
Por companheiro...

Sem um aceno
Ele pega na viola
E a lua por esmola
Vem pro quintal
Desse moreno...

No rancho fundo
Bem prá lá do fim do mundo
Nunca mais houve alegria
Nem de noite, nem de dia...

Os arvoredos
Já não contam
Mais segredos
E a última palmeira
Já morreu na cordilheira...

Os passarinhos
Internaram-se nos ninhos
De tão triste esta tristeza
Enche de trevas a natureza...

Tudo por que
Só por causa do moreno
Que era grande, hoje é pequeno
Pra uma casa de sapê...

Se Deus soubesse
Da tristeza lá serra
Mandaria lá prá cima
Todo o amor que há na terra...

Porque o moreno
Vive doido de saudade
Só por causa do veneno
Das mulheres da cidade...

Ele que era
O cantor da primavera
E até fez do rancho fundo
O céu melhor
Que há no mundo...

Se o sol queimando
Uma flor lá desabrocha
a montanha vai gelando
Lembrando o aroma a cabrocha
no-rancho-fundo

A música No Rancho Fundo, de Ary Barroso e Lamartine Babo (1930) esteve presente nas trilhas das novelas “Carinhoso” (1973 – Marcio Montarroyos), “Tieta” (1989/1990 - Chitãozinho e Xororó), “Fascinação” (1998 - Ney Matogrosso e Raphael Rabello); na trilha do filme “No Rancho Fundo” (1971 – Paulo Figueiredo), Trilha Sonora Êta Mundo Bom (Chitãozinho e Xororó)...



Versões

1931: Elisa Coelho (compacto 33444 lado A, RCA Victor)
1939: Sílvio Caldas (compacto 34496, lado B)
1948: Isaurinha Garcia
1955: Ary Barroso (disco Encontro Com Ary, Copacabana)
1956: João Donato & Seu Conjunto (disco Chá Dançante, Odeon)
1957: Bola Sete (disco Aqui Está Bola Sete)




1968: Os Maracajás (disco Gatos Bravos)
1970: Miltinho (disco Miltinho E A Seresta, Odeon)
1971: Eduardo Araújo (disco homônimo, Odeon)




1972: Francisco Petrônio e Dilermando Reis (disco Uma Voz e Um Violão em Serenata Volume 6, Continental)
1981: César Camargo Mariano e Hélio Delmiro (disco homônimo, EMI-Odeon)
1989: Chitãozinho & Xororó (disco Os Meninos do Brasil, PolyGram/Philips)




1990: Emílio Santiago (disco Aquarela Brasileira 3, Som Livre)
1991: Elizeth Cardoso e Raphael Rabello (disco Todo O Sentimento, 1991)
1994: Gal Costa e Raphael Rabello (disco Ary Barroso Songbook Vol. 1, Lumiar)
1998: Renato Teixeira (disco Ao Vivo No Rio - 30 Anos de Romaria, Kuarup)




2009: Fábio Jr. (disco Romântico, Sony Music)

2011: Chitãozinho & Xororó, participação de Maria Gadú (disco 40 Anos - Sinfônico)



2014: César Menotti & Fabiano (disco Memórias Anos 80 & 90, Som Livre)
2014: Paula Fernandes (disco Um Barzinho, um Violão - Novelas Anos 80, Vol. 2, Zeca Pagodiscos/Universal)




2016: António Zambujo e Miguel Araújo




Os maiores sucessos de Ary Barroso foram "Aquarela do Brasil", "No Tabuleiro da Baiana", "Boneca de Pixe" (com Luis Iglésias), "Na Baixa do Sapateiro", "Dá Nela", "É Luxo Só", "No Rancho Fundo" (com Lamartine Babo), "Risque", "Faceira" e muitos outros.



Entre os grandes sucessos de Lamartine Babo estão "Teu Cabelo Não Nega" (com Irmãos Valença), "No Rancho Fundo" (com Ary Barroso), "Rasguei a Minha Fantasia", "Isto é Lá Com Santo Antônio", "Chegou a Hora da Fogueira", "Nada Além", "A.E.I.O.U." (com Noel Rosa). Foi o autor dos hinos de 11 clubes de futebol do Rio de Janeiro, entre os quais Flamengo, Fluminense, Vasco da Gama, Botafogo e América seu clube de coração.



José Carlos de Brito e Cunha, conhecido como J. Carlos, (Rio de Janeiro, 18 de junho de 1884 — Rio de Janeiro, 2 de outubro de 1950) foi um chargista, ilustrador e designer gráfico brasileiro. J. Carlos também fez esculturas, foi autor de teatro de revista, letrista de samba, e é considerado um dos maiores representantes do estilo art déco no design gráfico brasileiro. Seu primeiro trabalho foi publicado em 1902, na revista Tagarela, com uma legenda explicando ser aquele o desenho de um principiante, mas, em seguida, passa a colaborar regularmente com a revista e em abril do ano seguinte já desenha a capa da publicação. Os trabalhos de J. Carlos apareceriam nas melhores revistas de sua época: O Malho,O Tico Tico, Fon-Fon, Careta, A Cigarra, Vida Moderna, Eu Sei Tudo, Revista da Semana e Para Todos.

Fez histórias em quadrinhos com a negrinha Lamparina, mas seus desenhos mais conhecidos são as figuras típicas do Rio de Janeiro, os políticos da então capital federal, os sambistas, os foliões no carnaval e, principalmente, a melindrosa, uma mulher elegante e urbana que surgia com a modernidade do século XX. Juntamente com Raul Pederneiras e com Kalixto formou o triunvirato máximo da caricatura brasileira da Primeira República.

Além de variada, sua obra é bastante numerosa, sendo calculada por alguns em mais de cem mil ilustrações. Nos anos 30 J. Carlos foi o primeiro brasileiro a desenhar Mickey Mouse. Carlos desenhou o personagem em capas e peças publicitárias na revista O Tico Tico. Também foi responsável pela capa primeira edição do Suplemento Infantil do jornal A Nação, suplemento criado por Adolfo Aizen.

Em 1941, Walt Disney visitou o Brasil, Disney ficou impressionado com o estilo de J. Carlos e o convidou para trabalhar em Hollywood, o ilustrador recusou o convite, porém enviou para Disney um desenho de um papagaio que segundo alguns pesquisadores, serviu de inspiração para a criação de Zé Carioca.

No álbum Hoje é Dia de Festa de 1997, o cantor Zeca Pagodinho inseriu desenhos de J.Carlos na capa.


Fonte:



terça-feira, 14 de junho de 2016

Diário da Música ♪♫: Danilo Brito


Diário da Música ♪♫: Danilo Brito: (São Paulo, 29 de março de 1985), é um bandolinista e compositor brasileiro. Sua técnica e estilo foram aprendidos de maneira totalmente autodidática. As interpretações do instrumentista são marcadas por melodias ora suingadas, ora suaves, e já deram a ele o primeiro lugar no Prêmio Visa de música instrumental.


Danilo Brito é dos raros instrumentistas que domina técnica e interpretação. Nunca teve aulas. Aprendeu tudo escutando os velhos LPs de seu pai, desde o nascimento e, um pouco depois, participando de rodas de choros das tradicionais lojas de música do centro de São Paulo. Gravou seu primeiro CD aos 13 anos (relançado pela Eldorado em 2007), com apenas uma composição sua, a primeira, Moleque Atrevido, que dá nome ao CD.

Aos 19 anos, recebe o prêmio de Melhor Instrumentista, vencendo 514 grandes concorrentes, no 7° Prêmio Visa, considerado o prêmio mais importante dos últimos 10 anos. Vencer este prêmio cujo júri era formado por especialistas, maestros e instrumentistas teve para ele a importância de representar o reconhecimento da sua interpretação, formada autodidaticamente. Nas palavras do maestro Nelson Ayres – presidente do júri: “Danilo é detentor de uma maturidade musical e interpretação rara e impressionante”.


Em seu segundo CD, Perambulando, de 2005, gravou novas composições suas, como Sussuarana, um baião ligeiro, e o choro título do CD; além de outros autores.


Danilo tem uma constante dedicação à música brasileira instrumental, seja na preservação e divulgação do que já foi feito, seja na produção do novo. Procura disseminar a riqueza da cultura musical brasileira, seus grandes compositores e intérpretes, a criatividade genuína e a beleza da música para todas as idades, culturas e classes.


Organizou inúmeras apresentações gratuitas de música brasileira, em São Paulo, em seu Sarau de Choro e organizou as apresentações do espetáculo Roda de Choro no Auditório Ibirapuera, com grandes instrumentistas contemporâneos. Nos EUA, participou de vários festivais de bandolinistas e de música acústica internacional, apresentando-se e fazendo workshops a um público exigente.


Aos 24 anos, suas composições e seu estilo não seguem, necessariamente, modas, nem as novas nem as antigas. Elas representam entendimento cultural, dedicação, suingue e, acima de tudo, beleza. Na sua convivência com a Música, Danilo atinge as pessoas com a mesma paixão que atingiu a ele mesmo.


ENTREVISTA





FONTE

http://www.choromusic.com.br/catalogo/biografias-de-musicos/danilo-brito.html#.V2CV67srLIU

Diário da Música ♪♫: Daniel Boaventura



Diário da Música ♪♫: Daniel Boaventura: é um ator e cantor brasileiro.

A primeira vez que fiz uma postagem sobre Daniel Boaventura, estava um dia frio como hoje... e comecei assim "Aqui está fazendo muito frio!!! E, realmente não é o meu clima preferido =) Então, pensei em fazer algo que deixasse meu coração feliz: OUVIR MÚSICA. Perfeito! Daniel Boaventura. Imenso talento... O que posso fazer?! Imaginar que estou num lugar aconchegante, desfrutando de uma companhia incrível, tendo nossos olhares, palavras, carinho... embalados por excelente música!!! Achei o lugar... Eu queria postar aqui o clipe de "Hello Detroit!", com Daniel Boaventura - mas infelizmente no youtube o código deste vídeo não pode ser compartilhado!!! Please! alguém corrija isso!!! (rsrsrs)


Cinco anos se passaram, e Ninguém corrigiu o problema com o vídeo citado, =D mas como quase tudo neste mundo é perfeito, eis "Hello Detroit!", com Daniel Boaventura.


O DVD Daniel Boaventura: Ao Vivo foi lançado em janeiro de 2012, com repertório permeado por standards da Brodway e da canção americana e italiana, o cantor gravou em 5 de outubro de 2011 seu primeiro DVD, Songs 4 U, em São Paulo. Para o ator foi realização de um sonho: "A 'resposta' do público foi maior que eu imaginava", diz Daniel, aplaudido por Ike Levy e sua musa, Luciana Mello.


A Som Livre lançou em 2012 o CD Daniel Boaventura: Novelas. Uma coletânea de músicas gravadas pelo artista, famoso por sua versatilidade, e que fizeram parte das trilhas sonoras das novelas da Rede Globo. Entre as 11 canções, destacam-se "She", da trama Morde & Assopra, e "If", de Caras & Bocas. Já o hit "I'm in the Mood For Love", que foi tema do casal Maya e Raj, protagonistas de Caminho das Índias, também é um dos pontos altos do disco.


O CD também conta com a participação especial da cantora Paula Fernandes em "I Loved You", música que embalava as cenas românticas do personagem interpretado por Daniel Boaventura na novela Guerra dos Sexos.


O terceiro álbum de estúdio da Daniel Boaventura, intitulado One More Kiss, vem alinhado à turnê de lançamento por todo o Brasil com o novo show "One More Kiss Tour". O cantor mantém a linha mestra de sucesso dos seus últimos trabalhos, baseados em standards americanos e releituras dos anos 70 e 80, que venderam juntos, mais de 200.000 cópias.


O álbum foi lançado em 15 de abril de 2014, pela Sony Music, e vem contendo 12 músicas em inglês, com participação de Trijntje Costerhuis na faixa "One More Kiss Dear". E "As the World Falls Down", primeiro single do trabalho.


Após produzir três álbuns em estúdio e um ao vivo, alcançando a marca de 130 mil cópias vendidas e, depois de seis anos em duas turnês, onde se apresentou nas principais capitais brasileiras, Daniel Boaventura grava seu segundo material ao vivo.


O trabalho do artista é baseado no repertório do terceiro CD. Na apresentação, Daniel Boaventura faz uma homenagem ao cantor Roberto Carlos com três músicas do repertório do rei: "Como Vai Você", "Olha" e "Como É Grande o Meu Amor por Você".


Também outras composições como "The Lady Is a Tramp"; "Perhaps, Perhaps Perhaps" com participação especial de Carlos Rivera; "Love Me Tender" e "Your Song", que dá título ao DVD e show.


Ao final da apresentação, releituras de dance de "Moves like Jagger", "September", "Never Can Say Goodbye" e "Last Dance" estão garantidas.


Em 2016, Daniel Boaventura lançou a canção "Bésame Mucho" de Consuelo Velazquez), como trilha sonora da telenovela Êta Mundo Bom! (Rede Globo), e como novo single-promocional.


FONTE

Elias Wagner


O cantor Elias Wagner nasceu no Córrego de Santo Antônio, município de Rio Bananal em 09 de junho de 1968. Filho de Orlando Wagner e de Isabela Klippel Wagner, o penúltimo de nove irmãos. Em 1970, quando Elias tinha dois anos, ele não tomou a vacina contra a Poliomielite, e teve paralisia infantil; perdendo o movimento das pernas.


Elias Wagner cresceu ouvindo o pai tocar gaita quando chegava da roça cansado, mas ainda assim tocava todas as noites. 


Elias estudou somente até a 4.ª serie do Ensino Fundamental. Para ir a escola seu pai fez um carrinho de madeira; e todos os dias seu irmão Delmar Wagner “Chico” o levava ao colégio. Na escola Elias já mostrava interesse musical, fazia versos, paródias. Aos 16 anos sua irmã Maria Wagner deu de presente a Elias um violão.



Em 1972, quando Elias tinha apenas quatro anos a sua mãe faleceu . Em 1992 foi o seu pai que faleceu. Sozinho e morando em Governador Lindemberg/ES, Elias conheceu o Emídio, um rapaz que começava a organizar pequenos shows em bares; e assim Elias começa a sobreviver de suas canções. E a população, apoiando o seu trabalho, passa a organizar e promover festas, rifas, para comprar equipamentos para serem usados por Elias em seus shows.


Em 1999 Elias gravou o primeiro CD “Tudo e nada” e a região começa a cantar as musicas de Elias Wagner; Shows em todo Estado do Espirito Santo.


Em 2001 lança o segundo CD “É assim que eu amo” canção que mais tarde em 2006 foi regravada pelo cantor Amado Batista e é sucesso em todo Brasil.


Em 2003 já morando na cidade de Linhares e fazendo shows no Espirito Santo, na Bahia, Minas Gerais Elias lança o terceiro CD “A primeira vez” que é mais um marco na trajetória de Elias.


Em 23/08/2004, com o lançamento do CD ao vivo Elias Wagner lança o primeiro DVD ao vivo na Expolinhares com 17 mil pessoas presentes que cantaram junto com Elias.


A história de Elias Wagner ficou conhecida por todos em 2006 com o lançamento da musica "Eu não tomei a gotinha" que vendeu + de 100 mil copias no Estado.


Elias é tocado nas emissoras de radio do país e acumula admiradores de suas canções que retratam momentos da vida… Fatos amorosos, e musicas motivacionais contando e cantando a sua própria história.


Em 21/08/2015 Elias Wagner é o convidado especial para a gravação do DVD Amado Batista 40 anos com a canção de autoria de Elias “Sou igualzinho a você” e assim segue a história de um homem lutador que acredita no ser humano e na capacidade de cada um e sabe que quando se tem fé; Tudo é possível para quem tem Deus no coração.


Musicas de Elias Wagner que são um marco na trajetória do cantor… ” É assim que eu amo” Sou igualzinho a você” “Restam seis unidades” “A primeira vez” “Meu testamento” “Dois apaixonados” ” Eu não tomei a gotinha” “A luz do seu olhar” ” Um menino sonhador” e + uma serie de sucessos que o povo canta junto com Elias Wagner.


Elias já fez vários shows em todos os municípios do Espírito Santo, no Extremo Sul da Bahia, leste de Minas Gerais e vários municípios do Maranhão. Atualmente, Elias reside no município de Linhares/ES.


Nos shows Elias faz questão de falar sobre a importância da vacinação, das dificuldades que um deficiente físico encontra no meio social, falando da importância do ser humano e de como é possível acreditar em um sonho por mais impossível que pareça…


Ao todo são 12 CDs e 3 DVDs em toda a sua carreira de sucesso e fãs espalhados por todo Brasil.


FONTE

http://www.eliaswagner.com.br/?page_id=9

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Diário da Música ♪♫: Dalto


Diário da Música ♪♫: Dalto: cantor e compositor, desejava ser apenas um compositor popular, mas o que não esperava era que suas letras marcantes e seu talento vocal fariam ele alçar vôos mais altos e se consagrar no cenário musical brasileiro. “Hoje vivo caçando sonhos. Vivo o dia a dia e isso me dá o maior prazer. Meus sonhos agora são coletivos: quero o povo com um salário melhor, que as pessoas tenham segurança e que o Brasil seja um país decente”, reivindica.

Vou destacar aqui algumas canções famosas de Dalto na voz de outros intérpretes. Grande compositor e intérprete, suas músicas sempre ostentam roupagem nova não somente quando apresentadas na voz de Dalto, mas também quando interpretadas por consagrados artistas,  como Roupa Nova. Marina Lima, Byafra, que já regravaram algumas de suas músicas, repetindo o sucesso em suas gravações.

Confira abaixo uma lista preparada pelo Diário da Música de canções do artista gravadas por outros nomes consagrados da música.

ANJO, por ROUPA NOVA

Espelhos d'água
Patricia Marx & Seu Jorge

Muito Estranho, por Nando Reis

BEM TE VI, por RENATO TERRA

LEÃO FERIDO, por BYAFRA

Muito Estranho, por Ray Connif

Daniela Mercury - Um Tempo de Paixão

Leão Ferido, por Simone

Espelhos d'água, por 
Jorge Aragão & Emílio Santiago

Fecha a Porta - Erasmo Carlos

Coração Aprendiz - Fafá de Belém

ADORO - LÉO JAIME

véu dos olhos - Marina Lima



domingo, 12 de junho de 2016

Ringo Black & Kid Holiday


A dupla Ringo Black & Kid Holiday que se apresentava como a "A Nova Dupla Misteriosa", era formada pelos já conhecidos cantores e compositores Tony Damito e Carlos Cezar. Talvez por brincadeira ou por estratégia de marketing na capa do único disco lançado em 1974 a dupla Ringo Black & Kid Holiday está encapuzada.

Ringo Black


Tony Damito, cantor e compositor com mais de 500 músicas gravadas por cantores, como: Chitaozinho e Xororó, Sérgio Reis, Joana, Tião carreiro e Pardinho, Altemar Dutra, Paulo Sérgio, Lourenço e Lourival, Waldick Soriano, Lindomar Castilho, Nalva Aguiar, Jacó e Jacozinho, Chico Rey e Paraná, Cascatinha e Inhana, Ângelo Máximo, Carmem Silva, As marcianas e muitos outros; seguiu carreira solo.



Kid Holiday

João Carlos Cézar Dorácio (Pradópolis, 1942 — São Paulo, 2002) foi um compositor, instrumentista, produtor e cantor brasileiro, com brilhantes participações em festivais. Em parceria com José Fortuna, Carlos Cezar compôs mais de uma centena de belíssimas páginas, gravadas por diversos excelentes intérpretes do quilate de Sérgio Reis, Tião Carreiro e Paraíso, Chitãozinho e Xororó e Duo Ciriema, entre outros.

No II Festival Record, em 1979, apresentado por Geraldo Meirelles), os compositores Carlos Cezar e José Fortuna conquistaram três primeiros lugares, com "Riozinho" (José Fortuna - Carlos Cezar), defendida pelas Irmãs Galvão, com o próprio Carlos Cezar acompanhando-as com o Violão; "Berrante de Ouro" (José Fortuna - Carlos Cezar) defendida por "Josemar e Joselito", juntamente com José Fortuna, Carlos Cezar e Pitangueira! ; e "Brasil Viola" (José Fortuna - Carlos Cezar), Duo Ciriema.


E ainda no final da década de 70, Carlos Cezar formou com Antonio Caires Dourado a dupla Carlos Cezar & Cristiano.

Vamos conhecer um pouco mais de Tony Damito e Carlos Cezar através das músicas interpretadas pela dupla Ringo Black & Kid Holiday.

Quem Somos Nós?, por Ringo Black & Kid Holiday
Ano: 1974 Composição: Sebastião Victor/José Russo

Uai Sô, por Ringo Black & Kid Holiday
Ano: 1974 Composição: Tony Damito/Maria Helena

Tu És Minha Vida, por Ringo Black & Kid Holiday
Ano: 1974 Composição: Lubiak/Arfemo - Versão: Luciano Roberto


Vinte Anos, Ringo Black & Kid Holiday
Ano: 1974 Composição: (Tozé Brito/José Cid - Adaptação: Clayton)

Eu Quero Apenas Carinho, por Ringo Black & Kid Holiday
Ano: 1974 Composição: José Augusto/Miguel/Marcelo/Salim

Poema Sertanejo, Ringo Black & Kid Holiday
Ano: 1974 Composição: Tony Damito/Geraldo Meirelles

Coração De Luto, por Ringo Black & Kid Holiday 
Ano: 1974 Composição: Teixeirinha

Amor Sem Fronteiras, por Ringo Black & Kid Holiday
Ano: 1974 Composição: Tony Damito

Tristeza Do Jeca, por Ringo Black & Kid Holiday
Ano: 1974 Composição: (Angelino de Oliveira)

A Noite Mais Linda Do Mundo (A Felicidade)
Ringo Black & Kid Holiday/1974 Composição: Donizette