domingo, 21 de dezembro de 2014

Dilsinho


Dilson Scher, mais conhecido como Dilsinho (Rio de Janeiro, 26 de junho de 1992), é um cantor e compositor brasileiro, considerado a maior promessa do samba atualmente.



Várias músicas de sua autoria foram gravadas por astros de primeira constelação, como Thiaguinho, Sorriso Maroto e Alexandre Pires, sendo a composição mais famosa o hit “Maluca Pirada”, sucesso na voz de Alexandre Pires ao lado de Mumuzinho.


Com 13 anos, Dilsinho ganhou seu primeiro violão, de seu pai. Aos 14 anos, junto ao seu primo Daniel, se apresentou profissionalmente pela primeira vez em um bar no Village. Em sua longa parceria com o primo, Dilsinho tocou em diversos bares e restaurantes da Ilha do Governador e em 2009 com mais dois amigos, Gabriel e Marcinho, surgiu o "Grupo Para de Kaô". Nas apresentações, uma música inédita de autoria do Dilsinho se tornaria um sucesso: “Maluca Pirada”.



Em novembro de 2012, com o fim do Grupo Para de Kaô, Dilsinho começou a gravação de seu primeiro CD, produzido pela dupla Bruno Cardoso e Lelê, integrantes do grupo Sorriso Maroto.

Em 2013, gravou seu primeiro álbum, homônimo. Seu primeiro single de trabalho, “Já Que Você Não Me Quer Mais” logo estourou nas rádios, aparecendo entre as 10 músicas mais tocadas do país, e segundo a gravadora, chegou a ter mais de 20 mil downloads no iTunes em uma semana.


Composições de sucesso gravadas por outros artistas
  • "Na Beira do Prato" - gravada pelo grupo Bom Gosto com participação de Thiaguinho.
  • "Aí Que Eu Gosto e Vou Pra Cima" e "Pra Você Escutar" - ambas no novo EP do Sorriso Maroto.
  • "Do Outro Lado do Mundo" e "Pensando em Você", interpretadas pelo ator e cantor Thiago Martins.
  • "Maluca Pirada" - gravada por Alexandre Pires ao lado de Mumuzinho.
  • "Brincadeira de fazer neném" - gravada pelo grupo Nosso Sentimento.




FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dilsinho

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Ludmilla


Ludmila Oliveira da Silva (Duque de Caxias ou Rio de Janeiro, 24 de abril de 1995), mais conhecida como Ludmilla e, anteriormente, como MC Beyoncé, é uma cantora e compositora brasileira de dance-pop e música pop que alcançou à fama em 2012 com a canção "Fala Mal de Mim".


Em 2014 assinou contrato com a gravadora Warner Music para lançar seu primeiro álbum de estúdio, Hoje que foi lançado em 26 de agosto de 2014. "Sem Querer", "Hoje", "Te Ensinei Certin", "Não Quero Mais" e "24 Horas por Dia", foram lançados como singles de avanço.

Ludmilla nasceu em 24 de abril de 1995 filha de Silvana Oliveira que é quem atualmente cuida do seu dinheiro. Algumas fontes apontam que ela nasceu em Duque de Caxias e outras na cidade do Rio de Janeiro, mas sabe-se que foi criada no subúrbio de Duque de Caxias. Com oito anos, Ludmilla já soltava a voz cantando nos pagodes da família e parentes, junto com o grupo de pagode do padrasto, foi ali que a família percebeu que a cantora tinha talento. Seu antigo nome artístico era inspirado na cantora estadunidense Beyoncé.

Ludmilla começou postando vídeos cantando no site YouTube, que não tinham muitas visualizações. Até que um dia ela foi numa festa e uma pessoa que fazia as batidas falou que precisava de alguém que cantasse. Ela era a única da rua que cantava e sabia rimar na hora. Arriscou e todo mundo adorou.


Os organizadores de festas começaram a chama-lá para cantar. O tio de Ludmilla levou-a para um cara que trabalhava com funk, e foi quando, ela gravou a música "Fala Mal de Mim" em maio de 2012, conquistando mais de 15 milhões de visualizações no YouTube. Ficou famosa pela sua voz estridente e marcante, além das letras falando de mulheres invejosas e exaltando sua personalidade. O vídeo-clipe oficial, publicado em outubro do mesmo ano, contabiliza mais de 4 milhões. A faixa produzida por DJ Will 22 tem em sua introdução um sample do clássico gospel "Oh Happy Day", na versão do St. Francis Choir oriunda da trilha sonora do filme Mudança de Hábito 2, e precede o alerta da MC àqueles que a invejam, na letra cujo refrão diz: "Não olha pro lado, quem tá passando é o bonde/Se ficar de caozada, a porrada come".


Desde então, a artista se apresentou como MC Beyoncé em casas de shows por todo o país e participado de programas de televisão, como Legendários da Rede Record, Esquenta! e Encontro com Fátima Bernardes da Rede Globo, The Noite e De Frente com Gabi do SBT.

2013: Troca de nome artístico
Em 2013, Ludmilla disse que foi ameaçada por seu empresário e anunciou o fim da carreira. A cantora gravou um vídeo dizendo: "Oi, gente, eu não estou aqui para dar boas notícias. Meu sonho sempre foi ter uma banda, dançarinos, tudo. Só que eu descobri que estava sendo muito roubada pelo meu empresário. Então eu não queria, na minha vida inteira, ficar naquela mesmice, eu queria banda, dançarinos, ser uma artista mesmo. E ele nunca quis investir em mim. Quando fui tentar andar com minhas próprias pernas, ele começou a ameaçar minha família, minha mãe, e até eu mesma de morte. Acabando com meu sonho. Então eu queria avisar pra vocês que eu não canto mais, que a MC Beyoncé acabou".

Depois, a cantora gravou um segundo vídeo, dizendo que o vídeo anterior foi um mal-entendido e que e iria continuar na carreira. Desde então, ela passou se chamar apenas MC Ludmilla, seu nome de batismo. O anúncio foi feito pela própria funkeira em seu Twitter no dia 6 de julho de 2013.

A funkeira foi obrigada a mudar de nome devido ao rompimento do contrato com o seu empresário, MC Roba Cena, que se diz dono da marca "MC Beyoncé". Também mudou o nome pois o nome da cantora Beyoncé é muito forte no mercado. Ela teve que cumprir a agenda de shows até julho depois, passou a ser mais independente profissionalmente. Segundo seu ex-empresário, o rompimento foi amigável e motivado pelo fato de Ludmilla querer passar a lucrar sozinha com seus shows.


2014-15: Hoje 
Em 2014, alterou seu nome artístico de MC Beyoncé para Ludmilla. No dia 14 de janeiro de 2014, a canção "Sem Querer" foi liberada no iTunes como primeiro single de sua carreira sob seu nome verdadeiro. O videoclipe oficial foi lançado um dia depois.[26] Ao lançar essa canção usou o nome MC Ludmilla.

No início de 2014, após fazer sucesso como MC Beyoncé, Ludmilla recomeça carreira com novo visual e assina contrato com a Warner Music Brasil para lançar o seu primeiro álbum com a gravadora com uma pegada pop e totalmente repaginada, e retirou o "MC" do nome antes de lançar seu primeiro álbum com a gravadora. Em entrevista à Rádio BEAT98, ela explicou que muita gente no mercado musical tem preconceito quando o artista chega com o “MC” no nome, mesmo se a música for boa.


A nova fase incluiu um staff com 16 profissionais, entre banda, bailarinos, DJ, um técnico de som, além de dois personal stylist e duas assessoras, uma de imprensa e a outra da gravadora, além da mãe e do tio empresário. Com o cachê triplicado e um número que chegava a trinta shows por mês.

O primeiro álbum de estúdio de Ludmilla chamado Hoje foi lançado no dia 26 de agosto de 2014 pela gravadora Warner Music e teve as participações dos cantores Belo e Buchecha.


No dia 20 de junho de 2014, Ludmilla lançou a música de mesmo título e seu respectivo clipe. No dia 4 de fevereiro de 2015, Ludmilla anunciou pelas suas redes sociais o lançamento do videoclipe do seu terceiro single "Te Ensinei Certin", composto por Jhama.


O videoclipe teve estreia no dia 10 de fevereiro de 2015 no canal Multishow e logo após no Youtube. O vídeo possui a direção de João Woo e Rabu Gonzales. No dia 1 de junho de 2015 foi liberado o single "Não Quero Mais". O videoclipe dirigido por Rafael Rocha e Lucas Carneiro Neves e foi lançado no dia 13 de julho de 2015.


A versão do disco conta com a participação do cantor Belo, porém para o lançamento como single uma versão solo foi realizada. A canção "24 Horas por Dia" foi lançada em 15 de outubro de 2015 nas rádios brasileiras como o quinto single do disco. O videoclipe foi liberado no dia 18 de dezembro de 2015 no site YouTube, e foi dirigido por Felipe Sassi.

Ludmilla em abril de 2016 durante um show2016-presente: A Danada Sou Eu e parcerias[editar | editar código-fonte]
A previsão é que o próximo álbum de Ludmilla chegue ao mercado em maio de 2016. Esse será o seu segundo trabalho pela Warner Music Brasil.


No dia 14 de janeiro foi lançanda a música "Não Me Toca" do cantor Zé Felipe com participação de Ludmilla. DJ Tubarão fez uma parceria com Ludmilla para lançar seu primeiro single oficial em todo o Brasil, "Sem Noção". Ludmilla colaborou com o cantor Biel para juntos lançarem a música "Melhor Assim".


Em 17 de junho de 2016 lançou o single "Bom" tornando o primeiro single de seu segundo álbum de estúdio, A Danada Sou Eu.


A cantora Beyoncé foi a maior influência pra Ludmilla.


O gênero musical de Ludmilla é classificado como funk melody. Algumas canções como "Não Quero Mais" apresentam outros gêneros e influências, como o R&B. A voz de Ludmilla é classificada como Meio-Soprano, cuja extensão vocal abrange 2,1 oitavas. Agilidade vocal é o ponto forte de seu canto, mesmo com pouco treinamento aparente, Ludmilla consegue executar melismas de dificuldade considerável em andamentos rápidos, demonstrando o potencial de seu pequeno e delicado instrumento de canto; sua prévia aptidão ao registro misto também não fica de fora.

Ludmilla não demonstra ter um primoroso conhecimento a respeito da conciliação do apoio com a respiração, fazendo com que suas notas agudas em registro misto tornem-se tensas e menos salubres, mesmo tendo facilidade com esta região de sua voz. A forma com que Ludmilla articula também torna o fluxo de ar menos fluido, fazendo com que seu fraseado torne-se menos claro e preciso.


Influências

"Eu vim de onde ela veio, ela também não era ninguém, bateram muito a porta na cara dela, então ela lutou pra caramba e isso me deu muita força e inspiração pra ir atrás dos meu sonhos também".— Ludmilla sobre Beyoncé, sua maior influência.


Ludmilla cita como sua maior influência a cantora, compositora e atriz norte-americana Beyoncé, um dos grandes nomes da música mundial, em uma entrevista para o programa de televisão dominical brasileiro Domingo Espetacular da Rede Record. Ludmilla diz que num certo dia foi a uma feira e enquanto seus pais estavam comendo pasteis ela estava olhando um DVD da cantora e ficou admirada pela coreografia e a bela voz, desde então Beyoncé virou quase uma obsessão na vida da cantora, a fixação pela popstar tirava a mãe Silvana do sério. Ludmilla a homenageou ao escolher seu primeiro nome artístico nomeado MC Beyoncé.


Na tarde de 23 de maio de 2016, a cantora se dirigiu até a Delegacia de Repressão Contra Crimes de Informática (DRCI) para registrar ocorrência contra um homem que teria feito comentários racistas sobre ela em uma rede social. No dia seguinte o suspeito foi convidado a depor e confessou o crime de cometer ofensas raciais na Internet contra a cantora Ludmilla. O delegado titular da DRCI indiciou o autor pelo crime de injúria preconceituosa, com a pena aumentada devido ao crime ser cometido pela internet.

FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ludmilla_(cantora)

domingo, 30 de novembro de 2014

The Beach Boys


Em 1961, sob o sol da Califórnia, surgiu uma banda formada pelos três irmãos Wilson, o primo Mike e o amigo Alan. The Beach Boys foram sucesso absoluto nas paradas norte-americanas. Sua "surf music" e seus vocais primorosos embalavam as loucas novidades do pós-guerra. Mas, de repente, veio a invasão britânica, Beatles à frente, e tudo mudou para os rapazes californianos. Competitivos, especialmente o líder Brian Wilson, sempre quiseram estar um passo à frente dos Beatles. Tarefa difícil, que custou a Brian o agravamento de sua esquizofrenia. Mesmo assim compuseram uma obra-prima chamada "Pet Sounds". Vamos à história.


Os Beach Boys em foto de 1964: “surf music” e disputa com os Beatles. No alto, da esquerda para a direita, a formação original, com Mike Love, Brian Wilson e Dennis Wilson. Abaixo deles, da esquerda para a direita, Al Jardine e Carl Wilson.

Foram dois anos de competição palmo a palmo, cabeça a cabeça, desde que, em 1965, a América foi invadida. Uma horda de bandas britânicas aportou nas lojas de discos e rádios norte-americanas, desbancando os ídolos locais. Em meio a ranger de dentes e muita inveja, a british invasion – ou invasão britânica- redefiniu as linhas do rock. Nessa luta criativa e produtiva de acordes de letras, dois grupos podem perfeitamente sintetizar essa disputa. No canto americano, The Beach Boys, meninos dourados pelo sol da Califórnia. No canto inglês, os Beatles, quatro garotos fustigados pelos ventos gelados do norte. Desse embate, a vitória foi da música, mas com algumas baixas. O Oceano Atlântico deixava de ser um obstáculo. Dos Beatles muito se sabe. Fiquemos nos Beach Boys.

Muito surf – O ano de 1961 prometia ser mais agitado no cenário musical. As demandas do pós-guerra forçavam os mercados a se reinventar. De uma hora para outra, inquietos baby boomers passaram a representar mais de 20% da população americana. Em toda parte, novas necessidades. Não foi diferente na pequena Hawthorne, Califórnia, onde os irmãos Brian, Carl e Dennis Wilson, mais o primo Mike Love e o amigo Alan Jardine decidiram deixar de lado os salões de baile, com suas orquestras, para cantar histórias sobre belas garotas, praias e muito surf.


Metamorfose: os Beach Boys em 1963, 1968 e 2012: longa carreira de sucessos.

Nasciam os Beach Boys, que entre 63/64/65 lideraram, absolutos, as paradas de sucessos dos Estados Unidos. Música de consumo rápido, mas muito bem elaborada, com vocais de harmonias inconfundíveis. A ordem era Surfin’ USA.

Sotaque inglês – Tudo ia muito bem, quando, em 1963, do outro lado do oceano, vieram os ecos com sotaque inglês de I Want to Hold Your Hand.

Precedidos de um marketing massivo, os Beatles chegavam para desbancar os jovens yankees. E, pouco a pouco, conseguiram. A beatlemania se instalava nos Estados Unidos e no Canadá.

Confronto – Como combater a onda britânica, a não ser com boa música, com músicas melhores do que as deles?

Do lado de cá do oceano Atlântico era preciso abandonar a ingenuidade e tornar letras e melodias mais elaboradas e introspectivas. O lado de lá, os ingleses teriam de melhorar um pouco mais. Help, em agosto de 1965, foi um bom começo. E não era fazendo surfmusic ou gravando covers dos Beatles, como fizeram no álbum Beach Boys Party, de novembro do mesmo ano, que os meninos californianos iriam conseguir alguma coisa. Foco era a palavra. E, nesse quesito, os ingleses saíram na frente. Em dezembro de 1965, lançaram Rubber Soul e perderam a inocência.

O álbum Pet Sounds, de 1966: resposta dos Beach Boys a Rubber Soul, dos Beatles.

Pet Sounds – Foi nesse momento que Brian Wilson fez os Beach Boys darem o troco, com estilo e refinamento. Perfeccionista, reuniu a banda e criou um dos álbuns mais bonitos do pop e de todos os tempos. Pet Sounds veio a público em maio de 1966 e tornou-se um ícone precioso e cultuado até hoje. Tem músicas lindas, altamente inspiradas, com vocais que emocionam, entre elas Would’nt Be Nice e God Only Knows.
Abaixo, Wouldn’t Be Nice, em clipe original de 1966:

God Only Knows, em clipe original de 1966, também do álbum Pet Sounds:

E quando se imaginou que os garotos americanos haviam despachado os ingleses cabeludos de volta para sua ilha chuvosa, eis que, três meses depois, os Beatles lhes apontavam um Revolver altamente revolucionário. Foi um golpe duro demais para Wilson.
O DVD Endless Harmony, no qual Brian Wilson confessa sua inveja do sucesso dos Beatles.

Confissão – “Morríamos de inveja do sucesso dos Beatles”, disse um sincero e pesaroso Brian. A frase e o sentimento nela embutido podem ser conferidos no DVD Beach Boys, Endless Harmony (US$ 18,59 na Amazon, frete não incluído).

Com o argumento correto de que Pet Sounds era um trabalho primoroso, Paul McCartney chamou Brian Wilson de “Mozart do pop” e disse que se inspiraria no álbum para concluir seu novo trabalho.

Há quem diga que essa frase de Paul foi apenas uma maneira de provocar os outros três beatles a se superarem cada vez mais. A estratégia parece ter funcionado, pois em 1º de junho de 1967, surgiu Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.

Paul, no tempo dos Beatles: uma obsessão.

Obsessão – Um novo e pesado baque para Wilson. O inconformismo com o sucesso dos Beatles nos Estados Unidos e as drogas, principalmente o LSD, agravaram profundamente um quadro já existente de esquizofrenia e Brian surtou.

Infelizmente, a inveja produtiva e criativa do início transformou-se em grave doença mental e em uma obsessão: Paul McCartney, o alvo a ser batido.

O não-álbum – Imediatamente após Pepper ter chegado aos Estados Unidos, Brian Wilson recolheu-se em estúdio. A ideia era criar algo melhor ainda, um álbum chamado Smile. O que deveria ser uma obra-prima transformou-se no canto do cisne dos Beach Boys. Smile foi um não-álbum, um disco abandonado em 1967, ainda em fase de montagem.

O caos mental de Brian, seus delírios sonoros (que desagradaram o resto da banda) e suas letras incompreensíveis fizeram com que os Beach Boys, já com nova formação, só retomassem esse projeto anos depois, em 2004, e lançassem o álbum em 2011, em comemoração aos 50 anos da banda. Ao longo desse caminho, Dennis Wilson, o único surfista da banda, morreu afogado em 28 de dezembro de 1983. Carl Wilson morreu em 6 de fevereiro de 1998, de câncer no pulmão. De Smile, apenas a música Good Vibrations foi finalizada em 1967. Outras, como Cabin Essence, Our Prayer, e Surf’s Up figuraram em álbuns posteriores da banda, entre 1968 e 1971.


Ouça Good Vibrations, ao vivo, em 1976:

Os 50 anos – Em 2011, 50 anos depois do nascimento da banda, os Beach Boys, já setentões, saíram em turnê. Da formação original, Brian Wilson, Mike Love e Alan Jardine. Os vocais e as harmonias continuavam lá, apesar do tempo. Ao todo, a banda gravou 20 álbuns de estúdio, quatro ao vivo, lançaram 12 coletâneas, sem contar inúmeros singles. Um pouco trêmulo, mas recuperado, Brian Wilson fez as pazes consigo mesmo e com Paul McCartney, seu rival imaginário. Ambos tocaram e cantaram juntos em várias oportunidades.

Homenagem – Bem recentemente, um belo clipe de God Only Knows, produzido pela BBC, reuniu nomes da nova e da velha guarda do pop, num arranjo primoroso que contou com o próprio Brian Wilson. Uma merecida homenagem



fonte

http://cultura.estadao.com.br/blogs/sonoridades/beach-boys-uma-banda-movida-a-muito-talento-e-alguma-inveja/

Subsonica



Subsonica é um grupo italiano de synth rock formado em 1996 em Turin unindo alguns dos melhores exponentes da cena musical alternativa Torinense. Max Casacci, guitarrista e operador de som era do grupo reggae Africa Unite. Boosta e Samuel tocavam na banda cover chamada Amici di Roland. Ninja, depois de uma experiência no Karamamma, tocava bateria na turnê de Ornella Vanoni. Pierfunk tinha colaborado em inúmeros álbuns de outros artistas italianos entre os quais Loredana Bertè e Marcella Bella.






Para o nome da Banda, Samuel propôs Sonica, como uma canção de Marlene Kuntz. Max propôs Subacqueo, título de uma canção que tinha escrito como o grupo Africa Unite. Para conciliar os dois, a namorada de Max uniu os nos nomes, criando a palavra Subsonica.




quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Oriente


Formado em 2009 em Niterói (RJ), o grupo lançou seu primeiro álbum em 2011 gerando grande repercussão nacional. O hit “O Vagabundo e a Dama”, um dos singles do disco, já conta com mais de 35 milhões de visualizações no Youtube.


O segundo trabalho, Oriente Acústico mostra toda a consistência de Chino, Nissin, Geninho e Bruno Silva com arranjos caprichados num formato não muito comum aos grupos de RAP. Sucesso instantâneo, o projeto já passa de mais de 60 milhões de views.


Em 2016 a banda se prepara para o lançamento de Yin-Yang, seu segundo trabalho de estúdio e promete uma grande turnê pelo Brasil para divulgação do álbum.


Oriente é um grupo de Rap brasileiro que surgiu em Niterói, no Rio de Janeiro no ano de 2008. O grupo possui quatro integrantes, são eles: Chino, Nissin, Gabriel Silva GeninhoBeatBox. No final de 2011 lançou seu primeiro álbum com 19 faixas, chamado de Desorientado. O CD conta com participações especiais de Black Alien, Rapadura, MC Beleza, dentre outros pesos pesados. Em 2012, lançaram seu primeiro videoclipe com a canção "Mister M".

Em 3 anos o grupo tocou em eventos que teve shows de Racionais MCs, Flora Matos, BNegão, Emicida, Móveis Coloniais de Acaju, ConeCrew Diretoria, tendo fãs no Brasil inteiro e também fora dele, como em Munique (Alemanha), cidade que ocorreu o Campeonato Mundial de Slackline, sendo "Máximo Respeito", música do Oriente, trilha sonora do vídeo oficial.


Além do trabalho com composições próprias, traz a característica fundamental do “freestyle” (rimas de improviso), sendo representantes do cenário carioca. Nissin Instantâneo sempre participava de batalhas de improviso, referência no cenário nacional. Geninho BeatBox iniciou com 15 anos e veio a se destacar em Niterói. Forage The Kid é DJ, beatmaker e produtor, começando as gravações do Oriente no seu home-studio. Bruno Silva, residente da comunidade da Grota, é multi-instrumentista (violino, baixo, flauta transversal e doce, bandolin, violão) desde os 8 anos, tocando em Orquestras até 2009.


Em 2016 - Gravação do clipe da música Linda, Louca e Mimada, com a participação da atriz Agatha Moreira.



FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Oriente_(banda)

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Helena Elis


Helena Elis, é uma cantora e compositora brasileira. Iniciou a carreira ao som de Luiz Gonzaga aos quatro anos influenciada pelo pai. Cantora, Violonista e Compositora Paulistana, integrante da nova safra da MPB.



Dentre suas composições, tornou-se mais conhecida pela canção “Lugares Proibidos”, que virou hit em 2007 na programação das rádios de MPB adulta e fora regravada por grupos de pagode e bandas de forró.


Entre 2008/2009, em outra releitura do grupo de Samba Doce Encontro, 'alcançou o 3º lugar nas paradas musicais das rádios do Brasil.

Realizou diversos shows pelo Brasil conquistando públicos e críticos. Hoje, cada vez mais se aprimorando em suas construções musicais, fato que ela atribui à Universidade de Letras, e com um perfil de show completamente autoral e álbuns produzidos por grandes produtores como Humberto Lima, Ivan Teixeira e Daniel Pereira.


Helena Elis pontua sensualidade e romantismo, em seu CD "Voz" (2011), o 6º trabalho autoral de sua carreira, porém pela primeira vez, fez parcerias de composição com importantes nomes do meio artístico e literário, como o jornalista, locutor e escritor Paulo Galvão do livro O Bilhete Premiado, adotado este ano pela Secretaria de educação estadual; a escritora Rose Carreira, de quem musicou o poema Voz do intrigante livro Timidez Poética o qual virou o tema do CD; e o produtor cultural Ton Teshima, com "Você Dentro De Mim", cujo conteúdo é levemente erótico e leva a plateia a um divertido delírio. As faixas “Não é Assim” e “Primeiras Intenções” vem ganhando cada vez mais espaços em rádios adultas e surpreendentemente nas rádios mais populares do Brasil.


Helena tem uma maneira muito especial e sofisticada de interpretar a musica popular brasileira. Por isso em 2014 esta estreando um novo show chamado "Todas as Canções" onde ela rele os grandes clássicos da música popular brasileira e entremeia algumas de suas canções.


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Onze:20



Onze:20 é uma banda de reggae brasileira formada em 2006 em Juiz de Fora, Minas Gerais. O nome da banda é a hora exata em que os integrantes da banda se perguntavam qual seria o nome da banda. Seus integrantes são Vitin (vocal), Chris Baumgratz (guitarra), Fabio Barroso (guitarra), Marlos (baixo) e Fábio Mendes (bateria), Athos (tecladista). A banda criou um estilo para denominar, o estilo da banda, chamado RootsRockReggae. Ficaram conhecidos nacionalmente com a música "Meu Lugar", que está no segundo disco da banda, chamado Nossa Barraca.


O início dessa trajetória se deu quando amigos que participavam de outras bandas expoentes do cenário musical de Juiz de Fora, viram influências em comum como: Foo Fighters, New Found Glory, Millencolin, Incubus. Depois de algumas ‘jams’ o entrosamento foi tanto que decidiram então montar um projeto com composições próprias e releituras de clássicos da música nacional e internacional. A partir desse ponto, surgiram várias composições próprias onde, através de uma identidade musical única que conseguisse expressar o mesmo ponto de vista da banda, e assim aspiravam atingir o âmago dos fãs e admiradores.


Em 2007 lançaram sua demo a Hora em Que Tudo Começou.Em 2010 lançaram o primeiro álbum de estúdio, intitulado Efedrina. Já no ano seguinte, em 2012, lançaram o segundo álbum, A Nossa Barraca, contendo 11 faixas, pela Radar Records. O sucesso foi obtido quando lançaram o single "Meu Lugar" no dia 09/08/2012 no Youtube. Um ano mais tarde, em 2013, veio o terceiro álbum em estúdio, intitulado Pra Você.


Em 2014 foi lançado o Vida Loka, quarto álbum da banda. Nome da banda: “ A mudança para Onze:20, para eles foi totalmente espontânea: “O nome veio de uma ideia minha que queria um relógio marcando sempre a mesma hora como símbolo do "Fração de Segundo" e aí na reunião perguntaram: ‘Que horas a gente vai colocar?’. Aí e perguntei que horas eram naquele momento e responderam: "11:20". Na hora fiquei pensativo e sugeri o nome da banda mudar para Onze:20. Em um primeiro momento ninguém gostou mas depois disso, várias coisas aconteceram em volta do número "1120": Táxi, conta em mercado, horário de médico. A gente não teve como escapar desse nome (risos)”.


FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Onze:20

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sábado, 11 de outubro de 2014

Natiruts



Natiruts é uma banda brasileira de reggae pop formada em Brasília em 1996. Chamada inicialmente Nativus, a banda de reggae foi rebatizada de Natiruts devido a um grupo catarinense de música regional, Os Nativos, que entrou com um processo.


A banda brasíliense defende o reggae de raiz mas incorporou ao som uma grande influência brasileira. Quando ainda chamava-se Nativus, o grupo vendeu 40 mil discos independentes com o sucesso "Presente de um beija-flor", até ser contratada pela EMI. A nova edição do disco, Nativus, vendeu 450 mil cópias. O segundo disco, Povo Brasileiro, foi produzido por Liminha e, como o reggae de Bob Marley, tem músicas com mensagens de alto teor político, como "Proteja-se e lute" e "Povo brasileiro".


Sem muitas novidades na sonoridade da banda, em 2001, é lançado “Verbalize”, com destaque para as faixas “Verbalize" e "Andei Só”, hits da época. O terceiro álbum traz também a participação especial de Rodolfo Abrantes, antigo vocalista dos Raimundos, na faixa "Homem do Povo". Em 2002, gravam o disco Qu4tro , que marca a saída do guitarrista Kiko Peres da banda. Natiruts ressurge com Nossa Missão, lançado em 2005. Neste disco, produzido pelo próprio Alexandre Carlo, vocalista e principal compositor do grupo, o grande diferencial é a aproximação com o Dub, a vertente mais psicodélica do reggae, que incorpora experimentações, sem contenção na adição de efeitos, como Delays e Reverbs, surgida na Jamaica dos anos 70.

Surgida no ano de 1996 em Brasília por Alexandre Carlo, que na época, estudante universitário, tinha a música como válvula de escape das suas alegrias e desilusões com a realidade brasileira. Sem pretensões maiores, visto que já estava encaminhado na profissão de analista de sistemas, compunha canções no estilo que mais se sentia à vontade: o reggae. Numa das cervejadas do time de futebol da UnB conheceu Waldivino Pires de Moraes Jr, mais conhecido como Juninho. Por volta de agosto de 1994 na casa do amigo Juninho, Alexandre apresentaria, pela primeira vez, sua mais nova composição - Surfista do Lago Paranoá.

Foi então que Alexandre convidou Luis Mauricio e Bruno Dourado, companheiros de time de futebol na UnB, para assumirem o baixo e a percussão. A primeira apresentação da banda, que então se chamava Nativus, aconteceu no dia 29 de março de 1996, na casa de um amigo de infância de Luís Mauricio e Bruno Dourado. Neste mesmo dia, André Carneiro foi convidado para ser o guitarrista solo. Dias depois, foi a vez de Izabella Rocha entrar para equipe, assumindo o posto de backing vocal. Depois de muitos ensaios e alguns shows, Carneiro resolveu deixar o grupo, dando lugar a Kiko Peres. Fizeram alguns ensaios com essa formação.

A princípio, era uma banda de reggae comum de quatro componentes, no entanto a influência da música brasileira era forte nas melodias e harmonias das músicas e a necessidade de se fazer um reggae roots brasileiro era definitiva. Por isso fez-se necessária a inclusão de mais elementos musicais na banda. A partir daí a banda criaria identidade própria. O próximo passo, era gravar uma demo, que foi gravada ainda na época das fitas cassetes. A reprodução era caseira, nos velhos três em um duplo deck. O grupo escolheu o nome Nativus como ideal para a nova banda. A aceitação foi boa por parte das críticas. Alguns shows aconteceram e logo concretizou-se a possibilidade de se gravar um CD, intitulado Nativus. Kiko Peres tinha um amigo da cena musical brasiliense que estava radicado no Rio de Janeiro havia algum tempo. Esse amigo estava trabalhando num grande estúdio carioca e talvez conseguisse um esquema de pagamento por partes da tal gravação. Esse amigo era Tom Capone que acabou participando de uma faixa e posteriormente produziria dois discos da banda, o Verbalize e o Qu4tro que contou com Tonho Gebara na guitarra solo.

A banda teve que alterar o nome para Natiruts por volta de 1999 devido a um grupo gaúcho de música regional de nome similar, Os Nativos, que entrou com um processo contra os brasilienses. A banda defende o reggae de raiz mas incorporou ao som uma grande influência brasileira. Quando ainda chamava-se Nativus, o grupo vendeu 40 mil discos independentes com o sucesso "Presente de um beija-flor", até ser contratada pela EMI. A nova edição do disco, Nativus, vendeu 450 mil cópias.

O segundo disco, Povo brasileiro, foi produzido por Liminha e, como o reggae de Bob Marley, tem músicas com mensagens de alto teor político, como "Proteja-se e lute" e "Povo brasileiro". Sem muitas novidades na sonoridade da banda, em 2001, é lançado Verbalize, com destaque para as faixas "Verbalize" e "Andei Só", hits da época. O terceiro álbum traz também a participação especial de Rodolfo, antigo vocalista dos Raimundos, na faixa "Homem do Povo". Em 2002, gravam o disco "Quatro", que marca a saída do guitarrista Kiko Péres da banda.

Natiruts ressurge com Nossa Missão, lançado em 2005. Neste disco, produzido pelo próprio Alexandre Carlo, vocalista e principal compositor do grupo, o grande diferencial é a aproximação com o Dub, a vertente mais psicodélica do reggae, que incorpora experimentações, sem contenção na adição de efeitos, como delays e reverbs, surgida na Jamaica da década de 1970, e também a aproximação de ritmos latinos vertentes do reggae como o Dancehall, Ragga e o Reggaeton.

Em 2006, o grupo lança o CD/DVD Natiruts Reggae Power, marcado pela saída dos integrantes Bruno e Izabella. Este trabalho surgiu também como uma forma de tornar mais popular o reggae no cenário nacional, com regravações de grandes sucessos da banda e comemorando os 10 anos de formação. Bom exemplo disso são faixas como 'Naticongo' e 'Leve Com Você', que mesmo já tendo sido lançadas em CDs anteriores, atingiram grande sucesso com o público que não acompanhava a banda desde o início, graças ao CD/DVD Ao Vivo.

Em 2007 ainda, foi lançado o CD Natiruts de A a Z com alguns dos maiores sucessos da banda como: 'Cantar', 'Presente de um Beija-Flor', 'Deixa o Menino Jogar etc. Já em 2009, a banda lançou o CD/DVD Raçaman (independente), voltando aos princípios da banda com mensagens da situação do país e como sempre abordando os problemas com suas letras marcantes, CD/DVD este que aproximou a banda ainda mais de seus seguidores.

No ano de 2012, a banda Natiruts aparece com uma novidade. O lançamento do CD/DVD Natiruts Acústico no Rio de Janeiro. O álbum comemora os 15 anos de carreira da banda com um registro audiovisual desplugado. O álbum foi indicado ao Grammy Latino de 2013: Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro. O CD/DVD teve a distribuição da Sony Music.

A banda lançou o álbum #NoFilter, o quarto trabalho ao vivo da banda, gravado no Rio de Janeiro na Fundição Progresso. O show aconteceu no final do mês de janeiro de 2014 durante o verão carioca, e possui além dos clássicos da banda, algumas releituras de músicas da Legião Urbana, Charlie Brown Jr. e Paralamas do Sucesso, quando o ritmo estava sempre presente por todos os lados na grande mídia. Esse DVD é também marcado pela volta de Kiko Peres à banda, tendo saído do Natiruts em 2002 e retornado em 2013.


Em janeiro de 2015, o grupo já começou o ano com a gravação de um novo DVD histórico: Natiruts Reggae Brasil. O show aconteceu em Salvador e reuniu grandes nomes do reggae no Brasil e da música pop interpretando hits do estilo musical e outros produzidos no país, como Edu Ribeiro, Armandinho, Edson Gomes, Sine Calmon, Duda Diamba, Maskavo, Chimarruts, Planta e Raiz, Ponto de Equilíbrio e Cidade Negra, além de contar com participações de Ivete Sangalo, Saulo Fernandes e Gilberto Gil.

fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Natiruts

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Forfun


Forfun foi uma banda de rock do Rio de Janeiro, formada no ano de 2001. Iniciada como um trio, no ano de 2001, era composta por Danilo Cutrim na guitarra e vocal, Vitor Isensee no baixo e Bruno Tizé na bateria. Bruno foi substituído por Nicolas Christ, um antigo amigo de escola de Danilo e baterista de várias outras bandas, como Acesso de Raiva, Riveraid, e 15 Kelvin, banda na qual os dois chegaram a tocar juntos, em 1998. Thiago Niemeyer, vocalista da banda Darvin, foi convidado e levou o grupo ao estúdio de Breno, baterista, da Darvin na época, em Niterói, onde tiveram sua primeira experiência com gravação em estúdio.


Em dois dias, eles gravaram quatro canções, e na mesma semana, contando com a ajuda de mais um grande amigo, Flash, colocaram no ar o primeiro site da banda.[carece de fontes] No mesmo ano fizeram novas gravações e lançaram duas canções num CD demo, que vendiam por cinco reais nos concertos. Paralelamente, divulgavam as faixas por meio da internet, no boca-a-boca, e de todas as maneiras possíveis.


Em seguida, a banda teve mais uma mudança de formação: Vitor foi para a segunda guitarra e Rodrigo Costa assumiu o baixo, passando também a dividir os vocais com Danilo.

2003: Das Pistas de Skate às Pistas de Dança


Em 2003, gravaram um álbum com 12 faixas, e, em fevereiro, começaram a produzir o Das Pistas de Skate às Pistas de Dança (trabalho de estréia, considerado não-oficial pela banda), no estúdio Hanói, em Botafogo. James, idealizador do selo Dry-Ice Records, embora novo na área musical, já tinha a experiência de ter produzido e distribuído pelo Brasil duas coletâneas de Hardcore (Gritando HC 1 e 2).

Ele se interessou pelo som da banda e fechou a parceria para distribuir pelo seu selo o Das Pistas de Skate às Pistas de Dança por todo o país. Começaram a produzir os primeiros vídeos da banda usando as cenas gravadas nos shows e nas viagens, estava formada a Na de 1 Produções, que teria fim três anos mais tarde. E no final daquele ano tocaram fora do estado pela primeira vez, no Festival Extreme Nuts, em Curitiba - Paraná, com Food 4 Life, A-OK, Aditive, e Bad Car Crash, entre outras.


A partir do ano de 2004 contaram com a ajuda de vários amigos pelo Brasil, que os divulgavam em sites, tais como: Punknet, Lbvidz, entre outros. Graças à essas iniciativas de amigos e fãs, produtores de shows do underground, como Adriano e Sérgio, de Curitiba, Daniel Sant' Ana, Felipe Snipes e Iguito, de Recife, começaram a os requisitar, assim tiveram oportunidade de tocar em várias cidades pelo Brasil.

2005: Teoria Dinâmica Gastativa

Em 2005 cruzaram o caminho de Liminha (músico e produtor), que produziu o primeiro álbum oficial da banda, o Teoria Dinâmica Gastativa, nos estúdios Supermusic (selo filiado a Universal Music Brasil). No álbum houve novas versões e regravações de canções do trabalho antecessor.

Dois anos mais tarde foram convidados para participar do MTV ao Vivo - 5 Bandas de Rock, ao lado de bandas da mesma geração: Fresno, Hateen, NX Zero e Moptop. Durante o MTV ao Vivo, apresentaram ao público duas faixas do então futuro disco, Polisenso: "Sigo o Som" e "Gruvi Quântico".


2007: Polisenso

Em 2007 decidiram procurar um espaço para o grupo, um lugar onde eles pudessem se encontrar para moldar o novo disco da banda. Encontraram numa pequena vila em Botafogo a "Casinha" (forma com que apelidaram o QG da banda), lá criaram seu pequeno estúdio e fizeram toda a pré-produção do álbum Polisenso. Algum tempo mais tarde seus amigos pessoais e de estrada, da banda Scracho, mudaram-se para a casa ao lado.


No final de 2008 a banda lança Polisenso, gravado entre os estúdios AR e Atemporal, e pré-produzido na Casinha. O álbum foi disponibilizado inteiro para download no site da banda. O disco também trouxe uma mudança estrutural na banda, devido à incursão no mundo dos elementos eletrônicos, o guitarrista Vitor, passou da guitarra para os sintetizadores e programações de efeitos, atuando na velha função apenas nas canções antigas, nos shows.

2011: Alegria Compartilhada e álbum ao vivo

Lançado em 2011, o terceiro álbum da banda, intitulado Alegria Compartilhada, teve produção de Daniel Ganjaman. O álbum contou com as participações de Black Alien, rapper, ex-integrante da banda Planet Hemp; Guto Bocão, mestre de bateria da Vai-Vai; Tiquinho, trombonista do grupo Funk Como Le Gusta; Fernando Bastos da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana; Paulinho Viveiro que toca trompete na banda do Seu Jorge e Daniel Ganjaman, que além de produzir o álbum, participou de algumas faixas tocando teclado e até cantando como backing.


No final de 2012, a banda promoveu um crowdfunding, visando arrecadar dinheiro para a gravação do seu primeiro DVD. Em dezembro de 2012 o DVD foi gravado no Circo Voador, em sua lotação máxima, contando com diversas participações especiais como Dedeco do Dibob, Liminha, o mesmo que produziu o primeiro álbum da banda o Teoria Dinâmica Gastativa, Rodrigo Lima da banda Dead Fish e Toni Garrido do Cidade Negra.


Lançado em 2013, o DVD Forfun Ao Vivo no Circo Voador também contou com três faixas inéditas em seus extras. As três fazem parte do EP Solto: "Malícia" (participação especial de Hélio Bentes do Ponto de Equilíbrio), "Ahorita" e "Terra de Cego". A tour do DVD rodou o Brasil inteiro.

2014- 2015: Nu e fim da banda

Em 2014, a banda lança seu quinto e último álbum, Nu, com 11 faixas além do cover de "O Papa é Pop" (Engenheiros do Hawaii). Na noite de 9 de junho de 2015, a banda publicou um texto em sua página do Facebook informando o fim das suas atividades (ou uma "ruptura"), em busca de novos projetos pessoais. No mesmo anúncio, a banda pretende fazer uma turnê de despedida no mesmo ano, como uma forma de dizer "até logo", já que a banda afirma que "O Forfun está encerrando um ciclo mas a banda não se encerra, pois estará curtindo sua aposentadoria enquanto seus eternos operários vão seguir trabalhando em outros projetos".


Integrantes
Danilo Cutrim - vocal e guitarra
Rodrigo Costa - vocal e baixo
Vitor Isensee - guitarra, samplers, sintetizadores, teclados, escaleta e vocal
Nicolas Christ - bateria e backing vocal
Banda de apoio[editar | editar código-fonte]
Jósefaldo Reis - percussão
Lelei Gracindo / Zoreba - saxofone
Jeferson Victor / Zé Carlos - trompete


Contribuições e projetos
Em 2005, Danilo participou do VMB, fazendo parte do coral da música "Nós Vamos Invadir Sua Praia" ao lado do Ultraje a Rigor. Também estavam no coral Dedeco do Dibob, Thiago Pedalino do Ramirez e Bianca Jordão.


Em 2006, o Forfun foi convidado para participar do especial Renato Russo - Uma Celebração, organizado pelo canal Multishow, onde tocaram a faixa música "Metrópole". Outros artistas como Dinho Ouro Preto do Capital Inicial, Fernanda Takai e John do Pato Fu, Titãs, Leela e Biquíni Cavadão também participaram.


Em 2007, o Forfun foi convidado pelo Charlie Brown Jr. para participar da conclusão e gravação da oitava faixa - "O Universo a Nosso Favor" do nono álbum da banda santista, intitulado Ritmo, Ritual e Responsa.


Em 2009, a banda se juntou a outros nomes da música brasileira como Autoramas, Detonautas Roque Clube, Elis Regina, Milton Nascimento e Frejat para gravar seu terceiro volume da trilogia de revisitações ao repertório dos Beatles de 1969, no qual fizeram regravação da faixa "Octopus's Garden", do álbum Beatles ´69 - Vol. 03: Abbey Road Revisited.


Ainda no mesmo ano, Vitor e Danilo começaram a arquitetar um projeto de música eletrônica, paralelo ao Forfun, que batizaram de Hanumam (o nome veio do famoso deus macaco da religião hinduísta). Dois anos mais tarde lançaram o micro álbum Terra Virar Mente. A faixa que dá nome ao micro álbum é uma parceria com a banda Vivendo do Ócio.

Em 2011, Rodrigo entrou para o projeto Bloco do Eu Sozinho, um tributo em comemoração aos 10 anos do segundo álbum da banda Los Hermanos. O projeto teve início no festival Abril Pro Rock (PE). Além de Rodrigo, participam da homenagem os integrantes da própria Los Hermanos, Rodrigo Barba, Bubu Trompete e Gabriel Bubu, além de Melvin, baixista do Carbona. O repertório é montado pelas 14 faixas do álbum.


Nesse mesmo ano, Vitor e Rodrigo fizeram participação na faixa "Lado Bê" do segundo álbum da banda Scracho, intitulado Mundo a Descobrir.

Ainda no mesmo ano, foram divulgadas algumas canções que fariam parte da trilha sonora de um suposto programa que seria dirigido pelo Danilo (o Favela S.A), entre elas estava o samba "Na Minha Laje", que é uma parceria dos dois integrantes do Forfun com o músico João Nitcho e que conta com a voz da Mariana Volker.

Em 2012, os integrantes do Forfun se uniram novamente à cantora Mariana Volker em um projeto em tributo à cantora nigeriana Sade Adu, intitulado Só Sade.

Ainda em 2012, Vitor e Danilo se juntaram ao antigo amigo Dedeco, do Dibob, e lançaram a música em homenagem ao Rio de Janeiro, intitulada "Rio Porque Tô No Rio".

No fim de 2012, Vitor lançou seu primeiro livro, intitulado Vivas Veredas, com poesias.


Em 2013, a banda participou da primeira edição do projeto Jovens Tardes, realizado pela Rede Globo, fazendo o show de encerramento da primeira temporada. Com o sucesso, o Jovens Tardes se transformou em um CD com 18 faixas. O Forfun participa na regravação da faixa Tempo Perdido, do Legião Urbana, junto de Ganeshas, Brunno Monteiro, Jô Lutério, Laila Nassan, Luiza Baratz, Nuria Mallena e Vanessa Longoni.

Em 2016, após o anúncio do até então fim do Forfun, os ex-integrantes da banda Danilo Cutrim, Vitor Isensee e Nicolas Christ anunciaram um novo projeto chamado BRAZA, o qual teve seu primeiro álbum homônimo lançado no dia 17 de março de 2016 no site YouTube.


Projetos sociais
Polisenso Mata-Atlântica: Realizado em 2010, foi um projeto que teve como meta reverter o dinheiro arrecadado com o download remunerado do disco Polisenso pelo site Trama Virtual ao mutirão organizado pelo Programa de Voluntários do Parque Nacional da Tijuca, com o apoio da Associação Amigos do Parque Nacional da Tijuca.

Projeto Roda Gigante: Projeto em que parte da renda da venda da versão física de Alegria Compartilhada foi doada para o projeto Roda Gigante, uma iniciativa que utiliza palhaços para promover a saúde em hospitais públicos.


Televisão
Especial MTV Artista do Mês (Outubro) | MTV — 2007
Rock Estrada | Multishow — 2010
Especial MTV: Alegria.Doc | MTV — 2012
MIX Especial: Forfun | MIX TV — 2013
Forfun Ao Vivo No Circo Voador | MTV — 2014


fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Forfun