sábado, 29 de abril de 2017

Yago e Santhiago


Com quase 10 milhões de acessos no Facebook e correndo os grupos de WhatsApp de todo o país o vídeo da dupla Yago e Santhiago virou sucesso. Com imitações perfeitas de cantores renomados como Zezé di Camargo e Luciano, Luan Santana, Leonardo, Eduardo Costa, Cesar Menotti e Fabiano, Jorge e Matheus, Chrystian e Ralf, João Bosco e Vinícius, Milionário e José Rico entre outros nomes da música sertaneja, eles estouraram e hoje alavancam uma carreira promissora. O primeiro CD da carreira da dupla, "Porre da Dor" foi lançado e a agenda de shows dos cantores cresce a cada dia.

CIGANOS YAGO E SANTHIAGO E FAMÍLIA


Mas a história desses irmãos ciganos começou muito antes desse vídeo, eles estão na estrada há 18 anos, e como todo bom cigano já passaram por diversas cidades, sempre em busca do sonho da carreira musical. Ainda crianças começaram a cantar na rua e enfrentaram diversas dificuldades vividas por cantores de rua, porém com preconceito maior por serem ciganos, cultura essa que eles nunca esconderam e de que tem muito orgulho.

Na voz desses cantores ousados e talentosos músicas como "Lepo Lepo" da banda Psirico que foi febre no carnaval de 2014 e "Gordinho Gostoso" da dupla Henrique e Juliano ganham versões de ópera na voz dos tenores Yago e Santhiago.


A música faz parte da vida desses irmãos, que aprenderam a cantar e tocar diversos instrumentos com o pai que também é cantor, e esse legado eles também passam para os filhos, que mesmo com pouca idade fazem participações nos shows cantando e dançando arrocha.


A dupla Yago e Santhiago se formou oficialmente há nove anos, depois de muitas idas e vindas por todo o Brasil, enfrentando dificuldades e falta de investimentos, mas há três anos a carreira desses ciganos começou a se profissionalizar graças a um empresário do ramo hoteleiro de Campo Largo, Gil Solto, que acreditou no talento dos irmãos. Já as imitações começaram como uma brincadeira em shows no Hotel Campo Largo e hoje já são marca registrada das apresentações.


Biografia:


Os irmãos Yago e Santhiago nasceram em São Paulo –SP, mas foram criados no interior de Minas Gerais, na cidade de Poços de Caldas.


Yago começou a cantar com apenas 6 anos, fez diversas participações no programa Raul Gil e aos 9 anos de idade integrou a segunda formação do Trem da Alegria, que tinha como madrinha a apresentadora Eliana.


Santhiago já foi radialista, locutor e peão de rodeio e domador de cavalos, veio para o Paraná para fazer parte de uma banda de salsa, além de tocar em bares e festas.


A dupla participou do programa Country Star, na Band, deixando para trás sete mil e quinhentos candidatos garantindo o segundo lugar no programa.

FONTE

http://www.yagoesanthiago.com.br/#biografia

domingo, 16 de abril de 2017

Bruno Mars


Peter Gene Hernandez (Honolulu, 8 de outubro de 1985), mais conhecido pelo nome artístico Bruno Mars, é um cantor, compositor, produtor musical, e multi-instrumentista americano, nascido e criado no Havaí. Vindo de uma família com uma grande tradição musical, Mars começou a cantar e a se apresentar como um artista amador durante a infância. Depois de se formar no Ensino Médio, decidiu mudar-se para Los Angeles, na Califórnia, com o objetivo de investir cada vez mais em sua carreira musical. Em Los Angeles, ele formou a equipe de produtores The Smeezingtons, ao lado de Philip Lawrence e Ari Levine, trabalhando para a Motown Records.


Depois do seu fracasso com a gravadora Motown Records, Mars assinou com a Atlantic Records em 2009. Durante os primeiros meses como artista da editora, ele co-escreveu os arranjos e fez participações em músicas como "Nothin' on You" (2010), do rapper B.o.B, e "Billionaire" (2010), do cantor americano Travie McCoy.


Também participou da composição dos êxitos mundiais "Right Round" (2009), do rapper Flo Rida com participação de Kesha, "Wavin' Flag" (2010), do cantor somali K'naan, e "Fuck You!" (2010), de Cee Lo Green.


Em Outubro de 2010, lançou o seu álbum de estúdio de estreia, Doo-Wops & Hooligans. O álbum atingiu o seu pico na terceira colocação da tabela musical Billboard 200 nos EUA, e recebeu o certificado de disco de platina pela Recording Industry Association of America (RIAA) após vender mais de um milhão de cópias no país.


Seu primeiro single como artista principal, "Just The Way You Are" (2010), ocupou a primeira posição da tabela de singles americana Billboard Hot 100 por quatro semanas consecutivas."Grenade" (2010), ocupou a mesma posição por oito semanas não consecutivas.



O sucesso dos dois singles nos Estados Unidos fazem de Mars um dos seis artistas masculinos na história que alcançaram o topo da Billboard com os dois primeiros singles do mesmo álbum, e o primeiro a fazê-lo em treze anos. Inspirado por lendários artistas como Michael Jackson e Elvis Presley, o intérprete é considerado um dos mais "versáteis e completos artistas de música pop da atualidade", segundo um crítico do prestigiado jornal The New York Times.


Seu segundo álbum de estúdio, intitulado Unorthodox Jukebox, foi lançado em 11 de dezembro de 2012, do qual o primeiro single, a música "Locked Out of Heaven", foi lançado em 1 de outubro. No dia 13 de dezembro de 2012, "Locked Out of Heaven" assumiu a 1ª posição da Billboard Hot 100 e da Hot Digital Songs, graças a seu crescimento nas vendas digitais de 46% em relação a semana anterior. "Locked Out of Heaven" tornou Mars o artista masculino com o maior número de singles número um no menor período de tempo na parada desde 1964, quando Bobby Vinton registrou o mesmo recorde.


O segundo single do álbum, a música When I Was Your Man também chegou a primeira posição na Billboard Hot 100 e foi nomeada ao 56º Grammy Awards na categoria de Melhor Performance Pop Solo.


O terceiro single do álbum foi a canção Treasure que chegou ao top 5 da Billboard Hot 100 e o quarto e último single foi Gorilla.


Depois de terminar a Moonshine Jungle Tour, Mars começou a trabalhar em seu terceiro álbum de estúdio, 24K Magic. Ele escreveu em sua página no Facebook: "Agora é hora de começar a escrever o capítulo 3". O artista não tinha chegado a uma data para o lançamento, afirmando: "Até que seja feito ... Tem que ser tão bom, se não melhor."


Em 25 de março de 2015, o cantor e compositor foi entrevistado pela revista that's Shanghai e forneceu alguns detalhes do novo álbum, confirmando Mark Ronson e Jeff Bhasker como produtores. Ele acrescentou: "Eu quero escrever músicas melhores, eu quero fazer shows melhores, quero fazer melhores vídeos musicais, quero que meu próximo álbum seja melhor do que o primeiro e o segundo". No mesmo ano, Mars esteve envolvido na composição de "All I Ask", uma faixa do terceiro álbum de estúdio de Adele, 25.

Em 2 de dezembro de 2015, foi anunciado que o Coldplay seriam os artistas principais no show do intervalo para o Super Bowl 50 em 7 de fevereiro de 2016. Mars e Beyoncé foram os convidados do no show tornando-os os terceiro e quarto artistas a ter aparecido no show do intervalo Super Bowl duas vezes, juntamente com Justin Timberlake e Nelly, e ultrapassado apenas por Gloria Estefan, com três aparições. Nielsen Ratings confirmou que o show foi assistido por 111,9 milhões de telespectadores, tornando-se assim o terceiro show do intervalo mais visto na história após Katy Perry e Mars foram os principais artistas.


O Grammy Awards de 2016 viram o single de Mars com Mark Ronson, "Uptown Funk", ganharem o Grammy Award de Best Pop Solo Collaboration e Record of the Year, trazendo seu total de vitórias para quatro. Mars estrelou na segunda temporada de Jane, a Virgem como um convidado musical. Em 10 de maio de 2016, Billboard informou que Mars e seu gerente, Brendon Creed, se dividiram após nove anos trabalhando juntos.

No início de 2016, a Rolling Stone classificou o terceiro álbum de Mars como um dos 20 mais aguardados de 2016. O cantor esteve no estúdio com o engenheiro Charles Moniz, que o chamou de "o próximo movimento de Bruno" e confirmou que o álbum estava perto de ser concluído em fevereiro de 2016.

Mars também trabalhou com Skrillex, que afirmou: "o que estamos fazendo é tão diferente, impressionante e próximo nível e soa como nada mais que aconteceu antes". Jamareo Artis dos Hooligans, revelou que ele tem trabalhando no álbum há cerca de um ano, "tentando idéias diferentes e experimentando". Ele acrescentou "vai ter um novo som ... o material é muito groove orientado", previsto para ser lançado este ano. O cantor e compositor Andrew Wyatt também tem trabalhado no álbum.

O pai de Mars confirmou que o álbum estava programado para ser lançado em março e sete canções já foram gravadas, mas a aparição de seu filho no show do intervalo do Super Bowl levou à liberação sendo adiada por vários meses. Mars também tocou algumas de suas novas músicas para a artista americana de hip hop Missy Elliot.


"24K Magic" foi lançado como o single principal de 24K Magic em 7 de outubro de 2016. Foi promovido com o seu desempenho no Saturday Night Live e alcançou o número quatro na Billboard Hot 100. Além disso, alcançou o primeiro lugar na Bélgica, França e Nova Zelândia. Mars se apresentou em Las Vegas no MGM's Park Theatre em Monte Carlo nos dias 30 e 31 de dezembro de 2016. 24K Magic foi lançado em 18 de novembro de 2016. Recebeu críticas positivas e estreou em segundo lugar na tabela da Billboard 200.


Quem é Bruno Mars


Ele está dirigindo um Cadillac preto com janelas escurecidas, em direção a um anoitecer que tinge o horizonte de rosa. É um glorioso fim de tarde em West Hollywood, Los Angeles, e por que não seria? Bruno Mars tem mais uma música rumo ao topo das paradas, uma turnê com ingressos esgotados, uma namorada que ele ama e nenhuma preocupação. Exceto a ideia de ficar doente e cancelar um show – nunca suportaria faltar a um. Mars é um astro pop à moda antiga, bem-vestido, sedutor e de voz elástica que teria sido igualmente bem-sucedido em 1960. Ele está usando uma calça marrom elegante e camisa havaiana de manga curta com estampa de flores e aves – como nasceu no Havaí, tudo bem. Nos pés, mocassins de couro de crocodilo (sem meias). Na cabeça, um chapéu marrom. Mars é bonito de uma maneira multiétnica, quase futurista: é como se seu rosto fosse desenhado por um grupo de pesquisas. Filho de pele dourada de um judeu porto-riquenho e uma filipina, nunca pensou muito sobre raça no Havaí: “Todos meio que são mestiços ali, bronzeados de sol”, diz. “Então, para mim foi um choque chegar aqui.” Ele ficou espantado quando executivos de gravadoras tiveram dificuldade em categorizá-lo. “Eles falavam sobre ‘Que rádio tocaria isto?’ e basicamente tudo remete a ‘Quem vai comprar seus álbuns? Brancos ou negros?’”


Como Bruno Mars, ex-imitador mirim de Elvis Presley, tornou-se o homem de ouro da música pop.

Mars tem 27 anos e está no show business desde quando começou a imitar Elvis Presley com a banda da família, aos 2 anos. Isso dá um quarto de século de carreira, o que significa que ele tem mais experiência de palco do que, digamos, Justin Timberlake. O pai de Mars, Peter “Dr. Doo-Wop” Hernandez, lembra-se de diminuir as luzes na sala de parto enquanto a esposa dava à luz, para que fosse “quase como uma boate”, e de tocar “músicas antigas, mas boas”, em um toca- -fitas para dar as boas-vindas ao filho – nascido Peter G. Hernandez. Aos 4 anos, Mars apareceu como um Elvis minúsculo no filme Lua de Mel em Las Vegas e foi entrevistado pela MTV. Durante o ensino fundamental, ele cantava com a banda da família em um clube lotado, fazendo dois shows por noite. No entanto, aos 11, como explica, isso acabou. Não é difícil dizer que ele passou os últimos 16 anos tentando recuperar tudo.

Ele entra em um estacionamento subterrâneo e somos levados à sala de jantar na cobertura da filial de West Hollywood do clube Soho House, onde o artista tem a melhor mesa do lugar. O sol se pôs e as janelas mostram a maior parte de Los Angeles – incluindo a casa dele, em algum ponto de Hollywood Hills – brilhando sob seus pés.

Bruno Mars nunca teve um período de inatividade: sempre se interessou por mulheres. No jardim de infância, ficava embasbacado pelas lindas cantoras de vestidos brilhantes que via nos bastidores. “Pensava: ‘Estas garotas não se parecem com as da escola’”, relembra, de olhos arregalados. Desde o início, amava se apresentar com a banda da família, a Love Notes. “Esperava a hora de sair da escola”, conta. “Ficava olhando o relógio, esperando dar 14h15.” Ele decorava fitas de vídeo de Elvis, James Brown e Michael Jackson e até hoje assiste à apresentação de Brown no T.A.M.I. Show, ou Hendrix em Woodstock, ou Prince cantando “Purple Rain” antes de subir ao palco. Uma noite, quando tinha 5 anos, ele se esqueceu de ir ao banheiro antes do show e molhou o macacão enquanto cantava “Can’t Help Falling in Love”. O público tentou não rir e a mãe dele chorou – depois, os pais se perguntaram por um momento se estavam cometendo um erro. O próprio Mars nunca hesitou.

A banda Love Notes, especializada em doo-wop e outros ritmos dos anos 50, fazia sucesso tocando covers. Peter, o pai de Bruno, pagava US$ 1.000 por semana aos integrantes no auge do grupo, de acordo com um deles, o amigo da família Bobby Brooks Wilson. Peter também estava se saindo bem como empreendedor, com negócios que iam de um salão de tatuagens temporárias a duas lojas enormes de suvenires. O pai de Mars é bonito e bom de papo – conheceu a mãe do cantor, Bernadette (que morreu depois de sofrer um aneurisma, no início de junho), em uma apresentação polinésia. “Ele era um percussionista latino”, diz Bruno Mars. “Minha mãe era dançarina de hula, e ele a conquistou.” No auge do sucesso, Peter tinha sete Cadillacs e a família morava em uma casa grande em Kahala. “O quarto do Bruno era do tamanho da sala de estar da maioria das pessoas”, lembra Wilson. “E tinha uma minibateria, uma guitarra em miniatura, um minipiano, alguns instrumentos de percussão. Ele me levava para o quarto: ‘Bobby, olha! Consigo tocar esta aqui!’” Wilson lembra que Mars uma vez ficou de mau humor quando tinha 7 ou 8 anos – estava furioso por estar gripado e a mãe lhe proibir de se apresentar naquela noite.

Quando ele tinha 11 anos, a banda se desfez, assim como o casamento dos pais. Por motivos dos quais Mars não fala muito, os muitos negócios do pai também afundaram. Todo o dinheiro acabou e Mars se mudou com Peter para “as favelas do Havaí”. Foi uma adaptação difícil. “Sabe de uma coisa? Percebi que não trocaria aquilo por nada, cara”, diz, tomando uma cerveja no Soho House, “porque acho que consigo aproveitar isto muito mais.”

O pai o ensinou músicas do The Ventures e Chuck Berry na guitarra, mesmo quando Mars estava se interessando por músicas mais modernas, atraído pela produção dos Neptunes e de Timbaland. Peter montou uma nova banda; Mars subia ao palco, cantava faixas como “My Girl” e também abria com sua própria boy band no estilo do ’NSync, a School Boys. Mars se viu de volta ao mundo do entretenimento havaiano, ganhando US$ 75 por show enquanto ainda estava no ensino médio, como número de abertura para uma apresentação de mágica e interpretando Michael Jackson em um show de imitadores de celebridades. Era assustadoramente bom, como imagens disponíveis no YouTube demonstram – era um dançarino muito melhor do que demonstra ser agora. “Só porque consigo fazer o moonwalk não significa que eu deva fazer”, afirma. Também estava em posição de realizar suas fantasias de bastidores: de acordo com Wilson, quando tinha 16 anos, Mars começou a namorar uma cantora de pouco mais de 20, escondendo a relação da mãe. Bruno é mais comedido sobre o sucesso com as mulheres. “Meus pais me ensinaram que um cavalheiro nunca sai por aí contando”, diz.


No canto da sala de estar de Mars, perto de uma lareira acesa, há um piano. O astro está sentado às teclas, demonstrando como compôs seu quinto single número 1, “When I Was Your Man”, aqui mesmo. Está orgulhoso do fato de que a gravação tem apenas piano e voz. Também é a música mais pessoal já lançada por ele, que tem medo de ficar confessional demais. “Não sou fã de sentir dó de si mesmo”, diz. “Para mim, a música é: ‘Quero me sentir bem’ ou ‘Quero dançar’, e não cantar sobre crescer no Havaí e ‘minha luta para me relacionar’.” Com extrema relutância, Mars revela que compôs “When I Was Your Man” sobre a atual namorada, a modelo Jessica Caban – achava que estava prestes a perdê-la. A música começa com acordes simples e um verso que refletia o arrependimento: “Deveria ter comprado flores”. Só que ele fica tão desconfortável em falar disso, que em um momento enterra a cabeça nos braços sobre a mesa. “Não vou responder a nenhuma pergunta sobre essa música”, protesta. “É pessoal demais.” A narrativa da faixa é exagerada: Caban nunca realmente o abandonou. Na vida real, ele diz, “foi um final feliz”, mas ele acha difícil cantar a música. “Você está dando tudo de si e a grava, fica orgulhoso, mas, quando a apresenta, está trazendo essas emoções à tona. É como sangrar!”


Mars começou tarde a compor. Foi embora do Havaí depois de se formar no ensino médio. Assinou um contrato com a Motown, que não tinha ideia do que fazer com ele e, quando isso ruiu, Mars percebeu que teria de começar a compor e se uniu a Philip Lawrence – mais tarde e com a adição de Ari Levine, eles formariam o The Smeezingtons, grupo de produção e composição que fez faixas para Sugababes e Sean Kingston. Duas das melhores produções – “Nothin’ on You” e “Billionaire” – estouraram, com Mars cantando o refrão. Eles correram para gravar o primeiro álbum do cantor enquanto as músicas ainda estavam nas paradas. Agora, Mars praticamente parou de escrever para outros artistas. “Essa parte de mim meio que morreu”, afirma. “Porque, sabe, não é um esporte.” Ele está tentando puxar as rédeas de sua ambição. “Já estou doido para entrar em estúdio”, diz, dando um suspiro. “Só que estou tentando curtir o momento – ficava muito preso em visualizar minha vida lá atrás, para onde quero levar a música.” Ele acende um cigarro – espera abandonar logo, embora não esteja tão preocupado com o efeito em sua voz .


Ultimamente, tem sentido falta do Havaí. “Todo mundo é muito contente lá”, diz. “Você está aqui para ser alguém, ninguém está simplesmente vivendo. No Havaí, a mentalidade é mais: ‘Bom, estamos no paraíso e estamos, sabe, vivendo’.” Ele recuperou tudo o que tinha perdido – e mais. A verdade é que não planejou muito além deste ponto. “Não sei onde vou parar”, conta, “mas quero continuar compondo músicas. Escrever uma boa música dá uma sensação que não se consegue de nenhum outro lugar. Você sempre quer essa sensação, do mesmo jeito que sempre quer comer bem, sempre quer estar apaixonado.” Mars nunca imaginou a vida longe das multidões e dos aplausos. “Isso está comigo há tanto tempo”, diz. “Sabe, sempre foi: ‘Tudo bem, vejo vocês mais tarde, vou fazer o show’.” Só que não há nenhum show hoje, nenhum ensaio à tarde – para variar, nenhum lugar em que precise estar. Ele se recosta em uma cadeira, tocando o violão aos pés das palmeiras enfileiradas sob o vasto céu sem nuvens do quintal da casa dele. Tudo está perfeito e, por um momento, ele está simplesmente vivendo.




FONTE

http://rollingstone.uol.com.br/edicao/edicao-82/construcao-de-bruno-mars-artista-que-ja-nasceu-astro-pop#imagem0

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bruno_Mars

Dia Mundial da Voz



No Dia Mundial da Voz, conheça dicas de cantores e especialistas para preservar melhor a sua

"Quando eu soltar a minha voz/Por favor, entenda/
Que, palavra por palavra/Eis aqui uma pessoa se entregando",
canta Gonzaguinha em "Sangrando".


Não há dúvidas de que cantar envolve muita emoção. Mas nem só de paixão vive um cantor: é essencial cuidar de seu “instrumento”. Comemorado em 16 de abril, o Dia Mundial da Voz — que foi criado no Brasil, onde é celebrado desde 1999 — tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância da voz. A data é uma boa desculpa para se pensar numa rotina saudável para o bem mais precioso de muitos artistas.



Uma unanimidade é que o cuidado com a voz passa pelo cuidado com a saúde em geral. "Dormir e se alimentar bem, hidratar-se, procurar ter momentos de relaxamento mental e físico são essenciais para estar bem consigo mesmo, e todo esse equilíbrio vai se refletir no uso que fazemos do nosso corpo, e, por consequência, da nossa voz. O cantor é um atleta, usa e precisa de seu corpo de uma forma diferente das pessoas 'normais', por isso precisa estar sempre atento às suas necessidades e cuidados", destaca a cantora, regente e professora de canto Maíra Martins, que, além de ter um trabalho solo, integra os grupos Ordinarius, Cria e Projeto Magu.

Pouco álcool, muito sono

No dia a dia, nem sempre é possível seguir todas as recomendações, mas os artistas buscam manter alguma rotina, como conta o cantor e vocalista João Cavalcanti. "Tento não beber ou comer muito, sobretudo cerveja e queijo, logo antes dos shows. Tento também dormir o melhor possível na véspera. Mas, confesso, não sou muito disciplinado com os aquecimentos e desaquecimentos vocais", confessa João Cavalcanti.

Maíra Martins acredita que cada um sabe o que funciona para si. "Não sigo aquelas regras do tipo 'não tomar gelado', 'fazer repouso vocal antes de cantar' ou 'comer maçã'. Acredito que precisamos conhecer nosso próprio corpo e estar sempre atentos ao que nos faz bem ou não. Criar nossas próprias regras. Eu, por exemplo, evito dormir com ar-condicionado ligado, pois não me faz bem, e posso dormir com o ventilador na cara sem sentir nenhum desconforto. Seria mais fácil se as regras fossem iguais para todos, mas infelizmente (ou felizmente) não é tão simples assim", analisa. "Um ritual que tenho sempre que me apresento é de fazer exercícios de relaxamento corporal e respiração, que funcionam pra mim como aquecimento para as músicas", conta.

Rotina própria

A cantora Érika Martins, vocalista do grupo Autoramas, também é do time que acha que cada um deve ter seus próprios cuidados. "A minha relação com a voz é muito intuitiva, nunca fiz aula. Acredito muito em a gente escutar o corpo. Durante a minha vida inteira, fui vendo o que funcionava e o que não funcionava para mim. Então, sei que, se eu sair no dia anterior a um show e for para algum lugar muito barulhento — com certeza você acaba falando mais alto, fica forçando para falar com as pessoas e fica com a voz mais desgastada, até rouca. Tento evitar isso", exemplifica ela. "Eu não gosto muito de comer muito antes de show, por questão de movimento de palco e para respirar para cantar, então tento fazer uma refeição mais leve antes do show. Mas depois da apresentação caio matando (risos), gasto muita caloria, fico esfomeada", diverte-se.

Alimentação Adequada

A fonoaudióloga Maria Luíza Araújo, que trabalha a voz de cantores e atores, frisa que uma alimentação adequada é muito importante para os cantores. "Principalmente na época próxima às apresentações, é bom evitar comida muito pesada, para não sobrecarregar a ação diafragmática, evitar consumo excessivo de bebidas alcoólicas, refrigerante, essas coisas. Podem gerar um pouquinho de refluxo e atrapalhar o rendimento", frisa Maria Luíza. "É importante comer carboidrato também, principalmente se a pessoa vai fazer um show de duração. Carboidrato 'do bem', como frutas, uma alimentação saudável que vire energia imediatamente. A maçã ajuda, porque não só é adstringente, mas trabalha também a musculatura da face, para você articular melhor ao cantar ou falar. Mas, se a pessoa tiver refluxo muito forte, por ser ácida pode comprometer um pouquinho", diz.

Atividade física

Atividade física é outro hábito que deve ser incorporado à rotina. "É importante para dar uma equilibrada. Pode ser caminhada, ioga, muay thay...", enumera a fonoaudióloga. "Trabalho com cantores líricos que fazem musculação exatamente para ganhar bastante atividade e fortalecimento da região do diafragma, que sustenta os pulmões. Isso vai dar um rendimento e maior sustentabilidade de uma emissão vocal", exemplifica ela. João Cavalcanti é um adepto. "O Casuarina fez recentemente uma turnê de mais de dois meses pelos Estados Unidos, e o que me salvou a vida foi uma rotina de exercícios que eu mesmo desenvolvi. Exercícios simples, possíveis de serem feitos no próprio quarto do hotel ou no camarim dos teatros. Consegui controlar a ansiedade (e a obesidade, já que não há muitas opções saudáveis para comer) à base de abdominais, flexões e corridas", lembra.

Maria Luíza Araújo ainda frisa a importância de evitar molhos, condimentos, coisas tipo amendoim, pipoca, que podem dar um certo prurido na hora de se apresentar, “porque podem ficar grudados na amídala”, explica. Já o cigarro deve ser banido da vida de um cantor, ela avisa. "É preciso eliminar de vez o fumo, qualquer um que seja, o legal ou não: eles interferem bastante, porque queimam muito a mucosa das pregas vocais", diz.

EXERCÍCIOS VOCAIS: POR QUE FAZÊ-LOS

Os exercícios vocais são importantes, diz a fonoaudióloga. "Sempre recomendo um aquecimento vocal bem rápido, de no máximo 5 ou 10 minutos — eu faço aquecimento fisiológico, geralmente o aquecimento mais preparatório vem dos professores de canto", esclarece. "O desaquecimento vocal também é importante, para você voltar ao registro vocal confortável de voz. Você faz algumas praticas em que vai descer a laringe e o registro vocal, e assim volta à voz normal de fala, uma voz confortável”, comenta Maria Luiza.

Por fim, ela recomenda consultas periódicas com um otorrino. "Sempre que possível, fazer uma avaliação, com videolaringoscopia, para saber se tem alguma coisa, se tem algum componente que possa desenvolver uma lesão por esforço repetitivo", diz. "Uma avaliação de fonoterapia também é importante. Tenho clientes que já atendo há 10 anos, e eles continuam vindo a mim a cada oito a 12 meses: 'O que você tem de novidade?' E eu mesma aviso: 'Olha, estou com umas técnicas de aquecimento mais rápidas, mais eficazes, e eles sempre dão um jeitinho de no máximo a cada dois anos dar uma retrabalhada, reavaliar", ensina.


FONTE

http://www.ubc.org.br/Publicacoes/Noticias/7261

sábado, 15 de abril de 2017

Zaz


Zaz é pseudônimo de Izabelle Geffroy, cantora francesa, nascida em 1 de maio de 1980, na cidade francesa de Tours. Ficou famosa com seu hit "Je Veux" e foi a artista francesa mais tocada no exterior em 2010. Em seu site oficial, Zaz diz: "A primeira coisa que você deve saber é que eu sempre cantei". Estudou teoria musical, violino, piano, guitarra e coral. Aos 14 anos mudou-se para Bordeaux e fez aulas de canto além de praticar kung fu com um treinador profissional.


Sua carreira começou a acontecer aos 20 anos, quando ganhou uma bolsa de estudo para a escola de música Bordeaux CIAM. Mudou-se para Paris em 2006 e chegou a cantar em cabarés e nas ruas por um ano. Cantou em um grupo de blues, um quinteto de jazz, e fez turnês de dois anos com um grupo de variedades de 16 artistas. Trabalhou em um estúdio como corista e se apresentou com outros cantores. Ao ver o anúncio de uma gravadora que procurava uma cantora com voz rouca para interpretar canções de jazz não teve dúvidas que a vaga seria dela.

Apesar de Zaz cantar somente em francês, não se encaixar em um gênero internacional e de não carregar uma imagem sexy e provocante que permeia o mundo das cantoras internacionais, o lançamento de seu primeiro álbum vendeu mais de 700 mil cópias sendo mais de um terço para a Alemanha onde já havia ganhado vários prêmios. Zaz reuniu sua experiência de cantar nas ruas de Montmartre, sua participação em shows de bandas de musicais hispanicas com o fato de ter sido cantora de jazz e explorado o amplo repertorio internacional da chanson Française e conseguiu transmitir um pouco de cada gênero em seu estilo. O resultado disso é que ela sempre sente-se à vontade em um território muito amplo e assim agrada um número muito grande de fans de vários estilos diferentes.


Seu sucesso atravessou as fronteiras ficando em primeiro lugar nas paradas em vários países da Europa. A voz de Zaz é comparada a de Edith Piaf e é uma promessa de alavancar o sucesso da musica francesa internacionalmente como não se via em muitos anos como foi com Edith Piaf e Charles Asnavour. De voz rouca e delicada linda e agradável domina a cena musical do momento.

Zaz reconhece que a música francesa tem uma ligação visceral com a palavra, com o texto. Ela não sabe ao certo o porquê, desconfia um pouco da tradição literária do país, mas acha que tem mais a ver com uma diferença na cultura musical francesa. “Talvez não tenhamos a mesma cultura musical (que os outros). Se você acompanhar os shows na televisão, em inglês, vai ver que a música é extraordinária, é realmente muito importante. Mas na França, tenho a impressão de que há menos trabalho sobre a música, é mais o texto. Tem uma coisa intelectual aí. E acho que deve ter a ver com a literatura”, explica a cantora, que traz a Brasília a turnê Mise en scène e faz show amanhã no Net Live.

Aos 36 anos, Isabelle Geffroy tem uma das vozes mais populares da jovem música francesa e já cansou de ser comparada a Edith Piaf por causa da textura rouca quando canta. Acha que os estereótipos são inevitáveis e que a mídia é responsável por eles. Ela carrega alguns, como herdeira de Piaf, rebelde de atitude punk rock, irreverente e desbocada.

Durante anos, a imagem de rebelde e fora dos moldes esteve colada a Zaz, pseudônimo adotado desde o início do século 21, quando se juntou ao grupo Don Diego para cantar uma mistura de música espanhola com francesa. A carreira de Zaz se fez em casas noturnas, quintetos de jazz, festivais de música e grupos especializados em ritmos latinos, o que explica o verdadeiro mix de ritmos que caracterizam o trabalho da artista. É música francesa, mas é também o que os franceses gostam de classificar como “música do mundo”.

A formação no conservatório de Tours e no Centro de Informação e Atividades Musicais de Bordeaux (Ciam) foi responsável por uma abertura que permitiu a entrada em um universo de sonoridades muito variadas. O nome da artista ganhou projeção internacional em 2010, quando o cantor e compositor Kerredini Soltani escreveu para ela a canção Je veux. O encontro aconteceu graças a um anúncio na internet, no qual Soltani procurava uma cantora de voz rouca para interpretar o que acabou virando um hit.

As referências de Zaz são tantas que ela desistiu de classificar a própria música. Não gostar de se encaixar em rótulos também contribuiu para a antipatia em relação às etiquetas. “Na verdade, não ligo muito para os termos. Faço música e claro que há referências. Se tiver acordeão, vão dizer que é francesa, se tiver arranjos de jazz, vão dizer que é jazz, se colocarmos uma gaita de fole, vão dizer que é música irlandesa”, repara a cantora. “Sou francesa e tenho a cultura da música francesa em mim, mas tenho a cultura do jazz e faço muita música latina, então,tem swing. Adoro música cigana, espanhola, brasileira. Gosto de tanta coisa que, obviamente, algo é transmitido na música.”

Arranjos
Ultimamente, Zaz também tem gostado de música eletrônica. Passou a incorporar eletro e rock nas apresentações, mas ainda não levou para os discos a experiência. É uma mudança, embora ela seja reticente quanto a essa definição. “Não é dance music, com certeza, e, ao mesmo tempo, tem sons eletro, mas não é música eletrônica. É difícil. Cada um pode definir como quiser, na verdade. O negócio é receber alguma coisa e sentir alguma coisa. E você gostar ou não”, explica.

No repertório de Mise en scène, vão entrar músicas dos quatro discos de Zaz, inclusive Paris. No álbum, ela retoma standards da canção francesa como Sous le ciel de Paris e J´ai deux amours repaginadas com arranjos de jazz. Foi um disco que nasceu há três anos para atender a um pedido do público.

Durante os concertos, Zaz sempre recebeu muitos pedidos para cantar músicas tradicionais do cancioneiro francês. “Pensei, então, por que não misturar isso com jazz e criar um álbum sobre Paris?”, conta. Paris tem como convidados especiais Quincy Jones e o baixista John Clayton, duas figuras que a cantora fez questão de incluir no trabalho. “Eles toparam e, de repente, estávamos gravando. Fizemos isso com uma big band! Cantei com uma big band pela primeira vez na vida”, conta.

Em Brasília, Zaz também promete cantar Samba em prelúdio. A música de Vinicius de Moraes está no repertório da francesa há algum tempo. Ela diz que gosta quando começa a entoar os versos e a plateia acompanha. “É mágico”, garante. Zaz não fala português, mas sabe a música de cor. “Canto foneticamente”, avisa. “Faz um tempinho que eu canto, então, agora é fácil.”


ZAZ — Mise en scène

Amanhã (31/3), às 21h30, no NET Live Brasília (SHTN, Trecho 2, Conjunto 5, Lote A). Ingressos: Camarote R$ 500 (inteira) e R$ 250 (meia/Promo NET), Pista Premium: R$ 300 (inteira) e R$ 150 (meia/Promo NET), Pista: R$ 180 (inteira), R$ 90 (meia/Promo NET). Não recomendado para menores de 18 anos.

Depois de 14 anos do sucesso de Je veux, você sente que chegou à maturidade musical? 
Para mim, não quer dizer nada a maturidade musical. A gente nunca acaba de aprender e eu aprendo o tempo todo, eu me divirto, tento me retroalimentar e tento não cometer os erros que já cometi. Tenho mais confiança em mim ,hoje. Eu me envolvo mais, tenho mais confiança nas minhas escolhas. Mas não quer dizer nada a maturidade musical, é mais uma experiência durante a qual tenho mais confiança em mim.

Essa confiança ajuda a te afastar dos estereótipos que foram colados em você ,no início da carreira, como o de herdeira de Piaf e símbolo de rebeldia?
As pessoas criam polêmicas em cima de coisas que não são realmente importantes, tentam enquadrar a gente. A partir do momento que somos midiatizados, não conseguimos impedir que as pessoas nos enquadrem. Acho que as pessoas, hoje, precisam enquadrar as outras, isso as deixa mais seguras. Sei lá. Não dá para me enquadrar em nada porque estou em constante evolução. Minha música é muito misturada, tem jazz, suingue, rock, tem coisas muito diferentes. Eu me divirto, faço o que gosto, o que me faz feliz, e as pessoas que pensem o que querem.

Ser associada a Piaf te aborrece?
Às vezes, acho que me descolei disso, mas isso volta com uma certa frequência. Posso lembrar algo de Piaf, mas não sou Piaf. Acho que há algo na minha energia, na minha voz. No meu caso, tem também o exterior, porque é bem raro que uma cantora francesa se apresente no exterior. E talvez haja algo da ordem da emoção. Piaf é única, ninguém se parece com Piaf, mas talvez haja algo que dê a referência. Isso não me chateia, não, só acho que Zaz se parece com Zaz e não com alguém. Mas tudo bem, há coisas piores em termos de comparação. É uma bela comparação.

Qual o lugar da canção hoje na música francesa?
Hoje, há muita mistura e, claro, algumas modas. Hoje está tudo muito próximo, até da música francesa. Fomos muito influenciados pelo exterior. O que é a música francesa? Não sei. Para mim, a partir do momento em que cantamos em francês, é música francesa. Mas é verdade que tem muito eletropop com jazz.

O texto é uma tradição na música francesa? Quando escutamos suas canções,fica claro que o texto é muito importante para você…
Sim, porque na nossa cultura o texto é muito importante. Temos muitos poetas, com uma escrita incrível e eu não chego aos pés deles. Mas é verdade que, em francês, a música é mais intelectualizada, não é como nos Estados Unidos, onde a música tem mais importância que o texto. O texto de uma música em inglês é meio bobo, normalmente. Na França, damos muita importância à escrita, escutamos mais o texto que a melodia. Se não for bem escrito, não cola.


É um pouco por isso que você recorre ao jazz?

Não, não é por isso. Eu sempre escutei jazz, e a música francesa é o que escutei menos. Na base, era realmente jazz, e tem um lado que sempre volta, com a improvisação.

fonte

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2017/03/30/interna_diversao_arte,584605/a-cantora-zaz-e-sua-mise-en-scene-estarao-no-palco-da-capital.shtml

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Moliendo Café


"Moliendo Café" é uma música venezuelana que se tornou popular em todo o mundo. A autoria da música é disputada entre Hugo Blanco e seu tio materno, José Manzo Perroni. De acordo com Hugo Blanco, ele compôs a música em 1958 e, como não tinha idade (tinha 17 anos), pediu a seu tio para registrar o trabalho para ele na SACVEN (Sociedade de Autores e Compositores de Venezuela). Alguns anos depois, José Manzo Perroni processou seu sobrinho por se apropriar do trabalho, afirmando que era ele quem compôs a música e que seu sobrinho roubou a melodia.

Moliendo Cafe

Cuando la tarde languidece, renacen las sombras
y en la quietud los cafetales vuelven a sentir
es la triste cancion de amor de la vieja molienda
que en el letargo de la noche parece decir. (BIS)

Una pena de amor y una tristeza
lleva el zampo Manuel en su amargura
pasa incansable la noche moliendo cafe.

Cuando la tarde languidece, renacen las sombras
y en la quietud los cafetales vuelven a sentir
es la triste cancion de amor de la vieja molienda
que en el letargo de la noche parece decir. (BIS)

Moagem de café

Quando a tarde definha, as sombras renasce
e no silêncio o café volta a sentir
é a triste canção de amor do velho moinho
na letargia da noite parece dizer. (bis)

Um amor não correspondido uma tristeza
tem o santo Manuel em sua amargura
passa incansavelmente a noite moendo o café.

Quando a tarde definha, as sombras renasce
e no silêncio o café volta a sentir
é a triste canção de amor do velho moinho
na letargia da noite parece dizer. (bis)

O primeiro a gravar "Moliendo Café" foi Mario Suárez em 1958; Hugo Blanco não registrou a música até 1961.

Moliendo Café, por Mario Suárez (1958)

Moliendo Café, por Hugo Blanco (1961)


A versão de Blanco atingiu o # 1 na Argentina; e, também no Japão em 1961.

A versão em língua espanhola do cantor cubano Xiomara Alfaro atingiu o primeiro lugar no Peru.

Moliendo Café, por Xiomara Alfaro

A versão de Lucho Gatica atingiu o terceiro lugar na Espanha.

Moliendo Café, por Lucho Gatica

A versão de Mina encabeçou o gráfico de singles italianos e foi a faixa # 11 no gráfico de fim de ano.

Moliendo Café, por Mina

Atualmente, a música possui mais de 800 versões em vários idiomas.


No Japão, o título da música é "Café Rumba". Na Indonésia, a música é intitulada "Kopi Dangdut " e foi um sucesso naquele país em 1991.

Ricardo Montaner interpretou a música em seu álbum de 2001, Sueño Repetido .

Moliendo Café, por Ricardo Montaner 

"Moliendo Café" tornou-se um canto popular para fãs de futebol ao redor do mundo. O canto é amplamente conhecido como "Dale Cavese" e tem a mesma melodia que a música.


Julio Iglesias & Jeane Manson - Moliendo Cafe

Martin Zarzar - Moliendo Cafe

Moliendo Café - CLASSICO LATINO & Friends (Live concert in Bogotá)


FONTE

https://en.wikipedia.org/wiki/Moliendo_Caf%C3%A9

domingo, 9 de abril de 2017

Workshop Music Gospel: Ana Nóbrega

Workshop Music Gospel: Ana Nóbrega Ana Nóbrega é um dos expoentes da música gospel contemporânea. Tem viajado pelo Bra

Ana Nóbrega é um dos expoentes da música gospel contemporânea. Tem viajado pelo Brasil e por outras nações como Estados Unidos, Espanha, Guatemala, Inglaterra, Finlândia, França, Israel e Egito, levando sua voz grave, forte e marcante. Ela acaba de lançar seu terceiro trabalho solo, o CD e DVD "Não me deixes desistir", gravado ao vivo no Rio de Janeiro, pela gravadora Som Livre.

Além de seu trabalho solo que leva um estilo Pop Rock, mais congregacional como define, Nóbrega é conhecida por ter feito parte da banda Diante do Trono por cinco anos. Por onde passa tem levado a integridade de uma vida íntima com Deus e a alegria que somente quem conhece Jesus consegue transparecer.



Ana Nóbrega já gravou com outros grandes nomes da música, como Adhemar de Campos, Ludmila Ferber e Trazendo a Arca. Em 2013, lançou seu segundo trabalho solo e primeiro pela gravadora Som Livre, o CD “Nada Temerei”. Músicas como “Pra Te adorar”, “Nada Temerei”, “Estou aqui” têm sido ouvidas desde então em rádios de todo o Brasil.

O terceiro álbum de Ana Nóbrega, o CD e DVD “Não me Deixes Desistir” é o marco de uma nova fase de sua carreira.


Ela e o esposo se mudaram para o Rio de Janeiro e seguem seu chamado pastoral na Igreja Apostólica Unidade em Cristo. “Sou cantora, mas, pastora é o que me define. Amo cuidar de vidas e compartilhar com elas as experiências que recebi nestes anos de ministério”.




fonte

http://ananobrega.com.br/

sábado, 8 de abril de 2017

Diário da Música ♪♫: Luiz Calanca e a Baratos Afins


Diário da Música ♪♫: Luiz Calanca: A coleção do dono da Baratos Afins: Sobre a referencia de Luiz Calanca na música “Black & White World”, escrita por Eric Burdon em co-autoria com Marcelo Nova, em 1996, assim se expressou o brasileiro fundador do selo musical e loja de discos Baratos Afins, em sua página no facebook (23/08/2012). 

"Sou orgulhoso sim, imortalizado por uma das maiores e mais bela voz da historia do rock de todos os tempos. o ex Animal, Ex War, Eric Burdon, no álbum My Secret Life de 2004...


BLACK AND WHITE WORLD 
LIRICS: Eric Burdon & Marcelo Nova

I'm a war child raised from the ashes radium
The sunlight burns my eyes so I pray for the night to come
In the back row darkness I burst my bubble
Because it's there that misfits like me can stay out of trouble 

(chorus)

I live in a black and white world
I love those black and white movies
You see when you're not of this earth
It's not so easy to move me

Me Mike and Mickey were hiding from the daylight
Salivating at the femme fatale her dress is so tight
She whispers in my ear as we dance to white jazz
You got a light baby when she knows that's all I've ever had

(chorus)

Precious white milk skin black and blue bruises
In the backseat of a cab full of rhythem and blueses
We go uptown downtown looking for Luiz Calanca
He's going to get us false passports man and we can
Sail off to Casa Blanca

(chorus)

I'm not afraid of dying anymore
Because it's the only chance I've got to meet my maker
And it's the opportunity I've been waiting for
To say hello and hats off to Josephine Baker

That girl is living in a black and white world
I love those black and white movies 
You see when you're not of this earth
It's not so easy to move me

Black white world black white movies
You see when you're not of this earth 
It's not so easy to move me

Late at night, black and white
Black white black white
Black and white

E neste 08 de abril de 2017 me deparei com a postagem "Rock e rap se misturam a roupas e cabelos black e fazem da Galeria do Rock a 'meca' da diversidade" grata surpresa a menção de Luiz Calanca e sua Baratos Afins, como você pode conferir abaixo.

No entra e sai de uma galera majoritariamente jovem e com estilo, uma lojinha no segundo andar guarda, entre tantas preciosidades, um disco raro: o primeiro LP do baiano Tom Zé, "Grande Liquidação", gravado em 1968.


Estamos no coração do centro histórico de São Paulo, bem em frente à igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no largo do Paissandu.

Cidade




Vista interna da Galeria do Rock Por: Coletivo Amapoa/Folhapress 07/04/2017

A Galeria do Rock é um símbolo da cidade. Surgiu em 1963 como um minishopping da elite, com roupas, chapéus e produtos importados.

Virou point de roqueiros nos anos 1980 e, com a queda da indústria fonográfica, assistiu à debandada das lojas de disco. Poucos ali restaram. A miscelânea de roupas, tênis, tatuagem e piercing dão o tom.

A galeria manteve uma loja que sintetiza aquela herança dos tempos do vinil. É a Baratos Afins. O acervo possui cerca de 100 mil títulos entre vinil e CD, dos mais diversos estilos. "Só de música latina temos 200 álbuns", gaba-se Luiz Calanca, 64, proprietário da loja que também é gravadora.

Nos fins de semana, 35 mil pessoas chegam a cruzar os quatro andares, com suas 450 lojas. Há tempos engavetado, um museu do rock está nos planos.

No quinto andar, há uma horta orgânica, onde ocorrem oficinas e cursos, com preços que variam de R$ 30 a R$ 100.

galeriadorock.com.br. Av. São João, 439, Centro, região central, tel. 3337-2361. Seg. a sex.: 8h30 às 19h30. Sáb.: 8h30 às 18h

FONTE