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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Diário da Música: João Nogueira


Diário da Música: João Nogueira - No ano em que completaria 70 anos, artista ganha sambabook com partituras, mini-documentários, e conteúdo para celulares e tablets...



Se estivesse vivo ele completaria 70 anos em 2011. O sambista portelense João Nogueira vai ganha uma homenagem que deve chegar às lojas em abril. É o lançamento de um Sambabook, inspirado por Almir Chediak que desde os anos 1980, reúne partituras de todas as composições de artistas como Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Noel Rosa e um único volume.

Mas, o Sambabook de Nogueira pretende abrir o foco e incluir também, além das cifras, uma biografia, partituras destacáveis, mini-documentários, além de um site que vai disponibilizar conteúdo para ser baixado e aplicativos para celulares e tablets.

A iniciativa do Sambabook é dos empresários Luiz Calainho, sócio do selo Musickeria, e Afonso Carvalho, juntamente com Diogo Nogueira, filho de João. O projeto começa recuperando os 30 anos de carreira de Nogueira. Mas, a proposta é ainda mais audaciosa, e inclui divulgar a obra de outros sambistas tão importantes quanto ele.

A devoção de Diogo Nogueira pelo pai é algo que ele não faz questão alguma de esconder, ele tem até uma tatuagem no braço para não desgrudar da imagem paterna. "Às vezes acham que eu compus alguns sambas que são dele. As pessoas confundem, mas não tem problema. Tá tudo em casa". (...) "O sambabook é um projeto que vai servir para que as pessoas conheçam profundamente tudo o que meu pai criou, além da história da vida dele através dos discos".

Os mais de 30 anos de carreira do sambista devem ser contemplados no novo projeto que começou a ser gravado nesse mês. A ideia é reunir um conjunto de músicas que possa apontar as diversas facetas do artista. Segundo Calainho, o projeto tem uma perspectiva esférica, com livro, CD, DVD, shows, conteúdo para a internet, mobile. "Este é apenas o primeiro produto da série. (...) Já selecionamos o repertório e estamos enviando as músicas para que os artistas escolham".



Homenagens - O lançamento do sambabook deve chegar às lojas junto com a discografia completa do homenageado em abril. Mas, as homenagens ao sambista não param por aí. Nessa semana começaram as obras para a construção do Centro Cultural João Nogueira, no antigo Cine Imperator, no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro.

O trabalho deve durar um ano e custará R$ 1 milhão. Serão 8.500 metros quadrados de área construída, com a instalação de teatro, espaço para convivência, exposições e apresentações, além de café, bistrô, restaurante e três cinemas.

Trajetória - Carioca, João Nogueira nasceu no dia 12 de novembro de 1941 e aprendeu a tocar violão com o pai. Em mais de quatro décadas de atividade, João gravou 18 discos. Teve vários parceiros, com destaque para Paulo César Pinheiro.

Como compositor, contou com músicas gravadas por intérpretes como Elis Regina, Clara Nunes, Emílio Santiago, Beth Carvalho, Alcione, entre muitos outros. Em 1971 ingressou na ala dos compositores da Portela (com o samba Sonho de Bamba), e após alguns desentendimentos fundou a escola de samba Tradição.

O sambista morreu no Rio de Janeiro em 5 de junho de 2000, vítima de um enfarte, exatamente no período em que organizava um espetáculo numa grande casa noturna de São Paulo, e que resultaria no lançamento de uma gravação ao vivo.

Com sua morte, colegas se juntaram para apresentar, nas mesmas datas e no mesmo local, um espetáculo em sua homenagem. Estavam presentes na ocasião Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Arlindo Cruz e Sombrinha, Emílio Santiago, Carlinhos Vergueiro e a família de João: o sobrinho Didu, o filho Diogo e a irmã e parceira Gisa. O show foi gravado para o disco João Nogueira, Através do Espelho.



Centro Cultural João Nogueira no Rio deve ficar pronto em um ano

O antigo Imperator, no Méier, que já ostentou o título de maior cinema da América Latina, com capacidade para 2,4 mil pessoas, será reformado pela prefeitura do Rio para abrigar o Centro Cultural João Nogueira. O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes participaram no dia 08/02/11 da solenidade que marcou o início das obras. O governo estadual cedeu o terreno à prefeitura, que vai investir R$ 21 milhões na transformação do espaço. O centro deve estar pronto em um ano.

Inaugurado em 1954, o Imperator funcionou como cinema até 1986. Na década de 90, abrigou por quatro anos uma casa de shows, que recebeu grandes nomes da música popular brasileira e internacional. Em 1995, fechou as portas definitivamente, com uma feirinha de comércio de roupas e bijuterias ocupando a galeria de acesso à casa.

O futuro Centro Cultural João Nogueira terá três cinemas, teatro com capacidade para 850 espectadores, sala de exposições, livraria, restaurante, café e bistrô, além de uma área verde de 1,2 mil metros quadrados. Os moradores do Méier e de vários bairros vizinhos da zona norte passarão a contar com um espaço cultural nos moldes dos existentes no centro e na zona sul da cidade.

O nome do espaço homenageia o cantor e compositor João Nogueira, nascido e criado no Méier. Integrante da ala de compositores da Portela e fundador do Clube do Samba, que ajudou a revitalizar o carnaval de rua carioca, João Nogueira morreu em 2000. Seu filho, o cantor Diogo Nogueira, participou da cerimônia, que também contou a com a presença da cantora Alcione.




FONTE
 
Jornal do Brasil
 
Gazeta Digital

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

João Nogueira


João Nogueira é autor de diversos clássicos da música brasileira, gravados por um sem-número de intérpretes. Entre outros, são de sua lavra músicas memoráveis como Clube do samba, Nó na madeira (com Eugênio Monteiro), Do jeito que o rei mandou (com Zé Catimba), Espelho, As forças da natureza, O poder da criação e Eu, hein, Rosa! (as quatro últimas em parceria com Paulo César Pinheiro).

João Nogueira (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1941 — Rio de Janeiro, 5 de junho de 2000) foi um cantor e compositor brasileiro. Desde o início de sua carreira ficou conhecido pelo suingue característico de seus sambas. É pai do também cantor e compositor Diogo Nogueira.

Filho do advogado e músico João Batista Nogueira e irmão da também compositora, Gisa Nogueira, cedo tomou contato com o mundo musical. Logo aprendeu a tocar violão e a compor em parceria com a irmã.

Com apenas 17 anos, já era diretor de um bloco carnavalesco no bairro carioca do Méier. Nesta época, a gravadora Copacabana gravou sua composição Espera, ó nega, que João cantou acompanhado pelo conjunto depois chamado Nosso Samba. Em 1970, Elizeth Cardoso ouviu a gravação de sua composição Corrente de aço e resolveu regravá-la.



Em 1971, teve obras suas gravadas por Clara Nunes (Meu lema) e Eliana Pittman (Das duzentas pra lá). Como esta música defendia a ampliação do mar territorial do Brasil para 200 milhas, medida adotada pelo regime militar, João sofreu patrulha ideológica.

Ainda em 1971, João passou a integrar a ala de compositores da Portela, sua escola de coração, onde venceu um concurso interno com o samba Sonho de Bamba. Mais tarde fez parte do grupo dissidente que saíu da Portela para fundar a Tradição. Fundou também o bloco "Clube do Samba", que ajudou a revitalizar o carnaval de rua carioca.
Em mais de quatro décadas de atividade, João gravou 18 discos. Teve vários parceiros, mas o mais importante foi certamente Paulo César Pinheiro.



Quando morreu, vitimado por um enfarte, em 2000, João organizava um espetáculo numa grande casa noturna de São Paulo, e que resultaria no lançamento de uma gravação ao vivo.



Com sua morte, vários colegas se juntaram para apresentar, nas mesmas datas e no mesmo local, um espetáculo em sua homenagem. Participaram Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dona Ivone Lara, Arlindo Cruz e Sombrinha, Emílio Santiago, Carlinhos Vergueiro e a família de João: o sobrinho Didu, o filho Diogo e a irmã e parceira Gisa. O show foi gravado para o disco João Nogueira, Através do Espelho.



Discografia
João de Todos os Sambas (1998)
Chico Buarque, Letra & Música - João Nogueira e Marinho Boffa (1996)
Parceria - João Nogueira e Paulo César Pinheiro - Ao Vivo (1994)
Além do Espelho (1992)
João (1988)
João Nogueira (1986)
De Amor é Bom (1985)
Pelas Terras do Pau-Brasil (1984)
Bem Transado (1983)
O Homem dos Quarenta (1982)
Wilson, Geraldo, Noel (1981)
Boca do Povo (1980)
Clube do Samba (1979)
Vida Boêmia (1978)
Espelho (1977)
Vem Quem Tem (1975)
E Lá Vou Eu (1974)
João Nogueira (1972)


FONTE
Wikipédia