sábado, 30 de abril de 2011

Reação em Cadeia


♪♪♪As músicas do Reação em Cadeia parecem sacudir o baú de nossas lembranças. Tiram do lugar sentimentos que pareciam esquecidos, deixando nossas emoções à flor da pele. Simplesmente apaixonantes...♪♪♪

Um dia - Reação em Cadeia (Legendado)


Reação em Cadeia é uma banda formada por quatro jovens de Novo Hamburgo – Jonathan Corrêa (voz e violão), Daniel Jeffman (guitarra), Márcio Abreu (baixo) e Nico Ventre (bateria) – na faixa etária dos vinte e poucos anos, a Reação em Cadeia já conseguiu prodígios surpreendentes para um grupo com tão pouca vivência na estrada.

No Rio Grande do Sul e mesmo no Brasil, a banda é um fenômeno por uma simples razão: não há similares para o som que fazem – nem em Porto Alegre. Contemporânea do estilo pós-grunge (um dos nichos do chamado “novo rock”, que foi buscar elementos na vertente de Seattle), do qual o Creed, o Nickelback e The Calling são grandes nomes, a Reação em Cadeia é representante original desta cena por aqui. Com o gênero estourado também no Brasil e optando por uma linguagem universal, a banda de Novo Hamburgo tem grandes chances de emplacar pelo país afora.

Quem bem define o contexto é o diretor artístico do selo Antídoto, Heron Domingues: "a Reação em Cadeia faz parte de uma linhagem de novos grupos que, pelo acesso à informação que têm, vivem a mesma influência do seu momento histórico". As influências da Reação em Cadeia, contudo, não esquecem os atemporais Led Zeppelin e Iron Maiden, por exemplo. E também reverenciam o passado mais recente na sonoridade da primeira leva de bandas de Seattle, em especial Soundgarden e Pearl Jam.

Reação em Cadeia - Quase Amor


O disco de estréia, Neural, de 2002, produzido por Vinícius Tonello (que já trabalhou em estúdio com a Bidê ou Balde e integra a nova formação da Rosa Tattooada), prima pelo cuidado e pela excelente qualidade técnica da sua gravação. E por uma curiosidade: foi terminado em apenas um mês. Timbres escolhidos a dedo, afinações pouco convencionais e a pegada rasgante do guitarrista Daniel traduzem o clima do álbum: um festival de guitarras e sobreposições de riffs criativos respaldados no baixo viajante de Márcio e na veemência da bateria de Nico.

Outro aspecto merecedor de atenção no álbum é as composições. Todas saídas do universo de vivências pessoais de Jonathan, as canções favorecem suas interpretações repletas de sentimentos, que não encontram limites em função do seu poder de voz. Duas delas são hits absolutos no estado: "Me Odeie" – cujo tema é bem definido pela dualidade amor e Ódio, há meses, é uma das mais pedidas nas rádios pop rock.

Neural também passeia por baladas absolutamente roqueiras e apaixonadas, como na melancólica “Espero” e na reflexiva “Neurose”. O rock de peso, porém, sempre reaparece no disco.

Reação em Cadeia - Espero


É o caso de “Até Parar de Bater” e “Letargia”, ambas pontudas por guitarras beirando ao heavy metal e ao hard rock. No final, uma faixa oculta, que leva o nome do álbum, junta os doze temas de Neural.

A banda lançou também seu 2º disco, "Resto", que como Jonathan mesmo diz: "É o que ainda resta do outro disco".

E lançou também o terceiro álbum, chamado "febre confessional".

Lançaram o DVD "Nada Ópera?" gravado em Porto alegre

Recentemente, Lançaram o 4º CD, intitulado "Enfim Dezembro"


 Discografia

Neural (2002)
Acústico teatro são pedro (2003)
Resto (2004)
Febre Confessional (2006)
Nada Ópera? - Ao Vivo em Porto Alegre (2009)
Enfim Dezembro (2011)


Vídeografia - DVD

Nada Ópera? - Ao Vivo em Porto Alegre (2009)

FONTE

Wikipédia

Luís Vagner


O "guitarreiro" Luis Vagner é destaque da edição do Estúdio Showlivre transmitido ao vivo no dia 10/03/2011. Tocou com grandes nomes da música brasileira como: Lupiscínio Rodrigues, Jamelão, Zé Ketty, Nelson Gonçalves, Bibi Ferreira, Angela Maria, Eliana Pitman, Erasmo & Roberto Carlos, Wanderléa, Eduardo Araújo & Silvinha, Jorge Ben Jor, Cesar Camargo Mariano, The Wailler's (a lendária banda de Bob Marley) desde os anos 60.

Criador de levadas e batidas inovadoras por essa razão é considerado, "O Guitarreiro". Um dos grandes divulgadores do sambarock, entre Abril e Maio 2009 Luis Vagner participou de 15 apresentações na casa de espetáculos "Moods" em Monte Carlo - Principado de Mônaco, a convite dos diretores artístico e musical Jean Ronet Palácius e Luiz Carlos de Paula. Repetiu as apresentações de sucesso em 2010 e 2011.


Jorge Ben Jor criou em sua homenagem a canção: "Luis Vagner, Guitarreiro" exibida primeiramente no especial "Jorge Ben Energia" da TV Globo em 1985 e que foi lançado recentemente em DVD.

Atualmente finaliza as mixagens do seu novo projeto: "Samba, rock, reggae, rhythm and blues & outras milongas mais...".

Luís Vagner Dutra Lopes (Bagé, 20 de abril de 1948) é cantor, compositor e instrumentista brasileiro.

Nascido e criado numa família ligada à música (seu pai, Vicente Lopes, era músico da orquestra Copacabana Serenaders, e seu avô, Romario Lopes Brasil , além de fotógrafo, era flautista), Luís Vagner logo cedo teve contato com a música. Seu primeiro violão foi presente do avô e desde então procurou seu próprio caminho, após receber influências de todo o tipo de música.

O que no entanto foi marcante para sua escalada musical foi a descoberta do rock, ao ver o filme No balanço das horas, um dos marcos do estilo no Brasil. Começou a compor algumas músicas.

Em 1963, se muda com a família para Porto Alegre e participa da banda de rock The Jetsons, formada por ele e mais 4 integrantes, que chegou a acompanhar alguns cantores que por lá se apresentavam.

Em 1966, a banda migrou para São Paulo e se transformou na banda Os Brasas. Da formação original dos Jetsons, ficaram apenas Edson da Rosa e Luís Vagner, contando com mais dois integrantes: Anires Marcos e Franco Scornovacca (que chegou a gravar um disco de samba-rock em 1978 e hoje é produtor e empresário musical, além de pai do trio de irmãos KLB). A banda contava com um repertório próprio, tendo Luís Vagner e Tom Gomes (seu mais constante parceiro nessa época) como principais compositores. Nesse período, o cantor e compositor carioca Demétrius gravou a canção "Magoei seu coração", primeiro registro em disco de uma música de Luís Vagner.


Em 1968, Os Brasas gravam seu único disco, com composições próprias. Nesse mesmo ano, o cantor niteroiense Ronnie Von grava a música Sílvia, 20 horas domingo, de autoria de Luís Vagner e Tom Gomes.


Em 1969, com o fim dos Brasas, Luís Vagner começou então a trabalhar em estúdios como músico e produtor. Participou de alguns álbuns (como o disco da banda de soul Os Diagonais, de onde saiu o cantor e compositor paraibano Cassiano) e suas músicas foram gravadas por artistas como o cantor carioca Wilson Simonal e os irmãos vocais do Trio Esperança.


Em 1971, participou do disco Vida e obra de Johnny McCartney, do cantor e guitarrista potiguar Gileno (ex-parceiro de Lílian Knapp, na famosa dupla jovem-guardista Leno e Lílian), disco que viria a ser o primeiro gravado em 8 canais no Brasil.

Em 1972, compôs uma de suas mais marcantes canções: Como?, gravada pela primeira vez pelo cantor e compositor pernambucano Paulo Diniz e posteriormente por muitos cantores brasileiros, entre eles o compositor e violonista paulistano de samba-rock Bebeto.

Luis Vagner Como? - ao vivo

Em 1973, escreveu mais uma música que faria um grande sucesso: trata-se de Camisa 10, parceria com o compositor carioca Hélio Matheus, lançada pelo sambista santista Luiz Américo, que se tornou um hino futebolístico, graças à performance da Seleção Brasileira de Futebol daquele ano.


Em 1974, gravou seu primeiro disco, "Simples", e iniciou uma fusão de ritmos e gêneros musicais que o acompanhavam desde criança. Nesse disco, o samba-rock "Só que deram zero pro Bedeu" (homenagem a Jorge Moacir da Silva, o Bedeu, compositor gaúcho que forneceria muitos sucessos a Bebeto) repercute bem dentro do cenário de música negra no Brasil. Esse álbum, assim como alguns outros, é 100% autoral. Ainda em 1974, participou do disco "1990 - Projeto Salva Terra", do cantor e compositor carioca Erasmo Carlos, tocando viola na música "A experiência".

Em 1975, grava o disco "Cousas e lousas", que está fora de catálogo. Nesse mesmo ano, compõe com Bebeto "Segura a nega", que fez parte do álbum de estréia do violonista paulistano e foi redescoberta por DJs e grupos de samba-rock do século XXI. Paulo Diniz gravou "As Estradas", mais uma parceria com Tom Gomes.

Luis Vagner - Segura Nega

Em 1976, gravou o disco "Luís Vagner", que ficou conhecido como "Guitarreiro", em virtude do sucesso da música que abre o disco, uma autobiografia. Nesse período, era conhecido como "gaúcho guitarreiro", alcunha que o acompanha até hoje. Continuou trilhando o caminho da fusão musical, tendo inclusive influências da chula, da guarânia e do reggae, esse último ritmo que o segue de forma mais marcante até hoje.

Em 1978, participa do disco de Franco Scornovacca como guitarrista e tem a sua música "Guitarreiro" regravada nesse álbum. E compõe "Se quiser chorar por mim" e "Gandaia" com o cantor e compositor mineiro Wando, músicas registradas no disco "Gosto de maçã", de Wando.


Ainda em 1978, sua composição "Guria" integra a trilha sonora da novela da Rede Globo "Dancin' Days".


Em 1979, gravou seu disco "Fusão das raças", um trabalho de linguagem mais pop, mas também voltado para a diversidade musical. Além da inclusão de "Guria" (com participação vocal do cantor e compositor Paulinho Camargo), gravou pela primeira vez "Como?" e fez leitura inusitada de "Garota de Ipanema", do maestro e compositor Tom Jobim e do poeta e letrista Vinícius de Moraes.



Como? by Paulo Diniz

Em 1981, foi homenageado pelo cantor e compositor carioca Jorge Ben, com quem conviveu durante a época da Jovem Guarda. A música "Luís Vagner Guitarreiro" consta do álbum "Bem vinda amizade". Os sambas "Embrulheira" e "Como?" e foram gravados por Bebeto em seu disco homônimo.

Em 1982, gravou o disco "Pelo amor do povo novo" e participa do festival de MPB da Shell com o samba "Crioulo glorificado", de Jorge Ben.

Em 1986, lançou seu primeiro disco ao vivo "O som da negadinha", com regravações de seus sucessos.

Em 1987, teve a música "Oi" gravada pelo percussionista paulista Branca di Neve no disco "Branca mete bronca vol.2".

Em 1988, gravou o disco "Conscientização", um disco de reggae que contém entre outras a música "Oi". Ainda em 88, se junta a Toni Tornado, Lady Zu, Carlinhos Trumpete e Tony Bizarro para gravar o disco-manifesto "Alma negra".

Em 1989, realizou uma turnê pelo sul do Brasil, em lançamento do disco "Conscientização", boicotado pela gravadora Copacabana, que não mandou o disco para as lojas. Após a turnê, em 1990, ele e o produtor e amigo Mauro Pinheiro, a convite do amigo leal e percussionista Luiz Carlos de Paula, resolvem fazer uma viagem a França e lá gravam "Cilada" junto com a Banda Amigos Leais. Esse trabalho não foi lançado no Brasil. O trabalho foi gravado em duas etapas. A primeira, ao vivo no "Jazz à Vienne", um dos maiores festivais musicais da França, e a segunda em um estúdio na periferia de Paris chamado John Lennon.

De 1989 a 1991, músico e produtor se instalam na cidade de Vaux Sur Senne, uma pequena vila distante 40 km de Paris. Com uma base montada na pequena ilha, se associam à jornalista francesa Michéle Pelé e iniciam uma fase de muitos shows pela França.

Voltando ao Brasil em 1992, estréia um show no Aeroanta onde recebe a Banda The Wailers. Realiza uma série de shows por praças publicas em São Paulo e inicia a produção de "Vai dizer que não me viu ...", lançado em 1994 pelo selo independente DAAZ, finalizando mais um ciclo muito produtivo de sua carreira.


Luis Vagner volta à antiga parceria com o produtor Nilton Ribeiro e grava pela Paradoxx "Brasil Afrosulrealista", com a presença constante do reggae e "Swingante" onde retorna ao samba-rock.

Em 2001, com a volta do samba-rock ao cenário musical, conseguiu nova projeção e se apresentou em diversas casas em São Paulo e Porto Alegre. Nessas ocasiões, foi freqüente a participação especial da banda paulistana Clube do Balanço, que teve em seu disco de estréia três músicas do guitarreiro (que participou inclusive da gravação do disco): "Saudade de Jackson do Pandeiro" (com Bedeu), "Trilha guitarreira" (com o guitarrista e compositor paulistano Marco Mattoli, líder da banda Club do Balanço e "Segura a nêga" (com Bebeto). Na faixa "Falso amor", de Bedeu, divide vocais com Mattoli.

Atualmente, mora em São Paulo e continua na ativa, como cantor, compositor e músico.

Curiosidade

Luis Vagner sempre foi um apaixonado por futebol. Jogou, na juventude, na categoria infanto-juvenil do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e, em 1989, após a morte do amigo Branca di Neve, embarcou para a França, onde jogou, aos 42 anos por um clube da Terceira Divisão daquele país, o Vaux Sur Senne. Após essa experiência internacional, retornou ao Brasil e retomou sua produção musical.

No ano de 2009 em Abril, foi convidado pelo musico-percussionista e produtor LUIZ CARLOS DE PAULA, para participar de um projeto internacional, fazendo parte do ""THE JAMMING CARIBBEAN GROUP"" BOB MARLEY TRIBUTE, realizando 12 shows em MONACO Monte-Carlo no ""MOODS MUSIC BAR"" , Performed by: MONTY COOL (Singer and Steel Drums), LUIS VAGNER (Guitar-vocals), HACEN DJEGHBAL (Eletric Bass), JO KAYAT (Keyboards), MAX BLAISE (Drums)- com LUIZ CARLOS DE PAULA na produção e direção musical.

De volta ao Brasil Luis Vagner, segue na finalização do seu mais recente CD. de carreira ainda sem uma data definida de lançamento.

Em Outubro de 2010 Foi convidado do Grupo Sandalia de Prata, para participar de shows em eventos do SESC pelo estado de São Paulo

Em Dezembro de 2010 Retornou ao PRINCIPADO DE MONACO á convite de LUIZ CARLOS DE PAULA para participar do Quarteto Bananeira junto com MARCO "CAIXOTE" PONTES (Teclado), ROSE DE FRANCE (Voz), LUIZ C.DE PAULA (Percussão), e LUIS VAGNER (Guitarra), nos festejos de Natal e Reveillon realizando shows no SUN CASINO DE MONTE-CARLO.

Em janeiro de 2011 fez parte do projeto "THE SAMBA-FUNK COMPANY" grupo formado por LUIZ CARLOS DE PAULA (Bateria-Percussão e Direção), MARCO "CAIXOTE" PONTES (Keyboards), JUNIOR MEIRELLES (Guitarra-Voz),SERGIO OLIVEIRA (Baixo), LUIS VAGNER (Guitarra-Voz), realizando 10 shows no "MOODS MUSIC BAR" em MONTE-CARLO MONACO.

Retornando ao Brasil em fevereiro 2011, realizou alguns shows junto com o seu GRUPO AMIGOS LEAIS, no BAR MUSICAL "DIQUINTA" em São Paulo. Em Março 2011 participou do Programa de Televisão pela Internet "SHOWLIVRE" em São Paulo. E a partir daí retomando a carreira musical no Brasil realizando Shows por várias cidades brasileiras.

FONTE

Wikipédia

Tonho Crocco


Tonho passou os últimos dezessete anos atuando como cantor e compositor da Ultramen, banda com a qual realizou cinco discos e inúmeros shows. Com o fim da banda o vocalista mudou-se para Nova York onde, sem planejamento prévio, acabou cometendo seu primeiro trabalho solo: Teto Solar. De volta ao Brasil, o gaudério não parou e segue ainda no estilo sem querer querendo colocando o nome no mapa e o som nas orelhas mais atentas. (aqui - João Xavi, em 2009)


Tonho Crocco assumiu os vocais da Ultramen em 1991 e com a banda ficou por 18 anos e produziu 5 discos entre 1998 e 2006. Compôs vários hits da Ultramen (como "Dívida", que alcançou as paradas através de uma participação especial do Falcão d'O Rappa) e o recesso do grupo por tempo indeterminado não tirou sua capacidade vital de trabalhar com música. Entre 2009 e 2010 lançou um repertório autoral e caiu na estrada tocando em bares, pubs e casas de shows em Nova Iorque, Londres, Paris e Barcelona.

Em 1991, através de um anúncio de rádio, Tonho Crocco assume os vocais da Ultramen, banda que em 17 anos produziu 5 discos: ‘’ULTRAMEN’’ 1998 (Rock it! Records), ‘’OLELÊ’’ 2000 (Rock it! Records), ‘’O INCRÍVEL CASO DA MÚSICA QUE ENCOLHEU E OUTRAS HISTÓRIAS’’ 2002 (Sum Records), ‘’MTV Acústico Bandas Gaúchas’’ 2005 (Sony Music) e ‘’CAPA PRETA’’ 2006 (Antídoto/Acit Records).

Paralelo a isso, como se não bastasse capitanear uma das bandas brasileiras mais importantes e criativas de todos os tempos, Tonho gravou um disco como vocalista do De Falla "TOP HITS" de 1996(Cogumelo Records), pegou a estrada fazendo quase 500 shows com a Black Master (1993-1997), foi um dos fundadores da banda Casa da Sogra (pioneira no resgate do samba rock gaúcho em 2001), criou a big band Tonho Crocco e Brazilian Sound Machine (2005), participou de coletâneas, CDs e DVDs de artistas como Nando Reis, Papas da Língua, Nitro Di, Da Guedes, Bataclã FC entre outras inúmeras atividades.

Tonho compôs vários hits da Ultramen (Dívida, Peleia, Santo Forte…) e a parada da banda por tempo indeterminado não tirou sua capacidade vital de trabalhar com música. Cinco dias depois do último show da Ultramen, partiu para uma temporada de seis meses em Nova York.


No dia 27 de junho de 2008 fez seu primeiro show no bairro Tribeca em Manhattan no MI-5 Bar, tocando suas composições e clássicos do samba e da bossa nova com músicos de todo mundo residentes em NY (americanos, cubanos, porto-riquenhos e brasileiros).

Depois vieram shows no Zinc Bar com Cidinho Teixeira (pianista gaúcho radicado em NY que já gravou com Tim Maia), nos clubs Drom, Rose, Nublu e Rustik Tavern ao lado de artistas como Johnny Voltik and the Blackbirds, Mobius Collective, a funkeira capixaba Zuzuca Poderosa e os DJs Cassiano e Sujinho. Também foi DJ residente de “brazilian music” no bar e restaurante Miss Favela todas as terças-feiras de julho, agosto e setembro.

Em 2009, Tonho lançou seu primeiro registro solo, o EP Teto Solar. São cinco músicas inéditas gravadas no estúdio ZL Music (Manhattan) com produção do londrino Simon Katz (produtor/guitarrista Gorillaz e Jamiroquai) e do brasileiro Zé Luís Oliveira: carioca radicado em NY há 18 anos, bisneto do escritor gaúcho ÁLVARO MOREYRA (BLITZ, RITCHIE, CAETANO VELOSO, BEBEL GILBERTO, LUÍS MELODIA, BANDA VITORIA RÉGIA, BANDA BLACK RIO).

Em 2010, Tonho parte para a sua primeira tour européia. Fugindo do frio gaúcho, Tonho aproveitou o verão no hemisfério norte para divulgar o EP "Teto Solar", masterizar seu novo disco em Abbey Road e filmar um videoclipe em Barcelona.

Em Londres se apresentou no Favela Chic, junto com o gaúcho Adriano Trindade e o multi instrumentista Ulisses Bezerra (filho de Bezerra da Silva), no South Bank Centre, nos bares Barraco, Raízes (com canja do ex Ultramen Luciano A.K.A. Peru), Spiritual (onde tocou três vezes) e no lendário Ronnie Scott’s Jazz Club junto com Fabio Allman, vocalista do Monobloco. Em uma noite memorável no Favela Chic Paris (até a rapper/atriz Queen Latifah estava na platéia) dividiu o palco com Adriano Trindade e Bertrand Doussain (fundador do Farofa Carioca).

Depois de uma passagem "alucinante" em Amsterdam, Crocco finalizou a tour em Barcelona, ao lado do amigo, músico e luthier Ângelo Maestri, nos bares Picasso, Harlem e Mondo.

A cereja do bolo foi a gravação de um videoclipe inédito dirigido pelo Catalão Joan Costa.

Em 2011 Tonho Crocco lançou seu primeiro álbum, em CD e Vinil, "O Lado Brilhante da Lua”, gravado e mixado no Estúdio Mu Bemol em Porto Alegre por Gilberto Ribeiro, masterizado por Júlio Porto (guitarrista da Ultramen) no Abbey Road Studio/London e produzido por MoMo King.  "O Lado..." contém 10 faixas que passeiam por estilos como afrobeat, soul e samba e 9 delas foram compostas por Tonho, que tocou guitarra, violão e teclado, além de fazer os vocais e os arranjos de sopro.


FONTE

Matriz Online

Leoni


Carlos Leoni Rodrigues Siqueira Júnior, ou Leoni (Rio de Janeiro, 8 de abril de 1961) é um cantor e compositor brasileiro. Começou a tocar baixo aos 16 anos, quando formou com amigos da escola o seu primeiro grupo de rock, chamado "Chrisma".

Leoni - Como Eu Quero(Acústico)

♬ ♬ ♬ "Hum... cantada assim eu acredito que entendi e senti cada palavra... =) Se pintar alguma dúvida enquanto eu ouvir "Lágrimas e Chuva", "Fotografia", "Quando a dor te Corta", "50 Receitas" prometo que depois eu escuto "Como eu Quero".♬ ♬ ♬

Leoni iniciou sua carreira artistica em 1981 como baixista e principal compositor da banda Kid Abelha juntamente com George Israel, Paula Toller, e mais tarde Bruno Fortunato.

Em 1986, depois de quatro discos de ouro, com vontade de cantar suas próprias composições, saiu do Kid Abelha para fundar o Heróis da Resistência. Com os Heróis lançou três discos, conquistou um disco de ouro e estourou os hits "Só Pro Meu Prazer" e "Double de Corpo". Conforme o tempo ia passando, e os objetivos dos integrantes foram se divergindo, a banda se desfez.

(DVD - Show gravado em 09/11/2004 no Garden Hall/Rio de Janeiro)

Em 1993 partiu para a carreira solo, lançando a canção "Garotos II"(que foi regravada pelo grupo Forfun) que se manteve seis meses nas paradas de sucesso em todo o país, o que já havia acontecido outras dezesseis vezes, como com "Fixação", "Só pro Meu Prazer", "Como eu Quero", "Exagerado", "Double de Corpo" e "A Fórmula do Amor".


Ainda no mesmo ano fez sucesso com a música "Carro e Grana", que exaltava o ritmo pop reggae do momento. Teve alguns parceiros de renome como Cazuza, Herbert Vianna, Léo Jaime, Paula Toller, Roberto Frejat, Ney Matogrosso, Vinícius Cantuária, Paulinho Moska e Rodrigo Maranhão.


Em 1995 lançou o livro "Letra, Música e Outras Conversas", onde entrevista e conversa com oito artistas consagrados de sua geração (Renato Russo, Herbert Vianna, Lobão, Frejat, Adriana Calcanhotto, Marina, Samuel Rosa e Nando Reis) sobre o processo de criação dos compositores.


Em 2002, depois de oito anos sem lançar um álbum completo, montou o selo Batuque Elegante por onde lançou "Você Sabe o que Eu Quero Dizer", um CD com canções inéditas e ritmo brasileiro. Desse álbum se destacam "Fotografia", "Temporada das Flores", "As Cartas que Eu Não Mando" e "Melhor pra Mim". Começou a fazer shows em Lonas Culturais e em alguns clubes pequenos como o Pop Rock em Belo Horizonte. Os shows, a princípio pequenos, começaram a ganhar um público cativo.

Em 2003, percebendo que nem sempre o público reconhecia suas músicas como sendo de sua autoria, resolveu gravar um CD reunindo seu repertório. Foi um projeto visando informar ao público qual foi sua contribuição para a música brasileira.


O disco foi batizado de Áudio-retrato por essa razão, sendo produzido pelo maestro Eduardo Souto Neto, e tendo participações de Léo Jaime em Lágrimas e Chuva, Dinho Ouro Preto em "Garotos II - O Outro Lado", Rodrigo Maranhão em "Falando de Amor" e Herbert Vianna na inédita "Canção pra Quando Você Voltar", feita por Leoni para o amigo após o acidente de avião. Lançado pela Som Livre, logo o CD se tornou um sucesso de vendas e impulsionou a carreira de Leoni, ampliando muito seu público e sua agenda de shows.


Em 2005, devido ao sucesso do álbum anterior, lançou o CD e DVD "Ao Vivo". Tanto o CD como o DVD alcançaram vendas que lhe conferiram disco de ouro. Contam estes com as mesmas participações do Áudio-retrato, além de Herbert Vianna reinterpretando sua primeira parceria com Leoni, "Por Que Não Eu?", que foi parar na trilha sonora na novela A Lua me Disse. Ao todo foram mais de 85 mil CD's e 50 mil DVD's vendidos.


Em 2006, Leoni gravou um disco de inéditas chamado "Outro Futuro", com um show de pré-estréia em Juiz de Fora, no Cine Theatro Central e um show de estreia no Rio de Janeiro, no Canecão. A faixa título, é uma parceria com Daniel Lopes, seu guitarrista e parceiro de outras composições que estão por vir. Após o lançamento seguiu para Paris junto com seis índios Ashaninka (do Acre), para registrar um documentário e um show baseado no seu disco. O DVD "Outro Futuro", foi produzido pela TV Zero de Roberto Berliner, e teve uma boa aceitação entre os fãs.


Em 2007, Leoni resolveu usar a internet para se aproximar dos seus fãs. Sua primeira ferramenta foi uma comunidade no site de relacionamentos Orkut, onde passou a fazer parte e interagir com quem ali estava. Logo após veio a vontade de transportar a sistema usado no Orkut para seu site oficial. Lá, além de divulgar seu trabalho, conseguia ter um contato maior com os fãs.

 "50 Receitas" 
Eu respiro tentando encher os pulmões de vida
Mas ainda é difícil deixar qualquer luz entrar
Ainda sinto por dentro toda dor dessa ferida
Mas o pior é pensar que isso um dia vai cicatrizar
Eu queria manter cada corte em carne viva
A minha dor em eterna exposição
E sair nos jornais e na televisão
Só pra te enlouquecer até você me pedir perdão

Eu já ouvi cinquenta receitas pra te esquecer
Que só me lembram que nada vai resolver
Porque tudo, tudo me traz você
E eu já não tenho pra onde correr

O que me dá raiva não é o que você fez de errado
Nem seus muitos defeitos, nem você ter me deixado
Nem seu jeito fútil de falar da vida alheia
Nem o que eu não vivi aprisionado em sua teia
O que me dá raiva são as flores e os dias de sol
São os seus beijos e o que eu tinha sonhado pra nós
São seus olhos e mãos e seu abraço protetor
É o que vai me faltar
O que fazer do meu amor?

Eu já ouvi cinquenta receitas pra te esquecer
Que só me lembram que nada vai resolver
Porque tudo, tudo me traz você
E eu já não tenho pra onde correr...

Na metade de 2008, Leoni resolveu transformar seu site também em sua gravadora e distribuidora, disponibilizando para quem estivesse cadastrado em seu site uma música por mês, gratuitamente. Cada música vem com o áudio (em qualidade normal e superior), letra, cifra e um pequeno histórico de como foi composta e gravada.



Até agosto de 2009 já foram lançadas dez músicas, sendo uma delas composta em parceria com um fã, ganhador de um concurso proposto por Leoni. Aliás, é com concursos e promoções que o cantor movimenta o site, hoje com mais de 30 mil cadastrados. O último concurso aconteceu em parceria com a MPB FM, onde um fã, eleito pelo público, cantou junto com Leoni a canção "Um Herói que Mata", na gravação do programa Palco MPB, exibido no dia 25 de agosto de 2009.



Atualmente, Leoni está em turnê com seu novo show "A Noite Perfeita", acompanhado do guitarrista Gustavo Corsi, do contrabaixista italiano Andrea Spada e do baterista Lourenço Monteiro.

FONTE

Nenhum de Nós

Sexta-feira cochichou com o sábado: "Amanhã é dia de reflexão..."

Logo pela manhã me lembrei da música "Eu e Você Sempre" que na releitura de Nenhum de Nós parece transportar um flashback onírico, já na voz de Jorge Aragão soa mais como um desabafo apaixonado, tipo gota d'água. Sabe?! No entanto, o interessante é notar que qualquer uma delas apenas pegam carona em dois dos vários meios interpretativos que esta composição de Flávio Cardoso e Jorge Aragão oferece.



Logo logo assim que puder
Vou telefonar
Por enquanto tá doendo
E quando a saudade quiser
Me deixar cantar
Vão saber que andei sofrendo

E agora longe de mim
Você possa enfim, ter felicidade
Nem que faça um tempo ruim
Não se sinta assim,
Só pela metade

Ontem demorei pra dormir
Tava assim sei lá
Meio passional por dentro
Se eu tivesse o dom de fugir
Pra qualquer lugar. Ia feito um pé de vento

Sem pensar no que aconteceu
Nada mais é meu, nem o pensamento
Por falar em nada que é meu,
Encontrei o anel, que você esqueceu

Aí foi que o barraco desabou
Nessa que meu barco se perdeu
Nele estava gravado só você e eu

A banda gaúcha Nenhum de Nós, há 25 anos na estrada, lança o álbum Contos de Água e Fogo, o 14º da carreira, só com músicas inéditas. O disco chega depois de um hiato de seis anos sem novidades...

O último álbum com novas composições foi Pequeno Universo, de 2005. Depois disso, em 2007, a banda gravou A Céu Aberto, ao vivo, em comemoração aos 20 anos de carreira. "Demoramos tanto tempo por uma questão logística. Nossa programação era lançar o disco em 2007, antes do ao vivo", diz o vocalista Thedy Corrêa. "Não temos essa ansiedade de fazer um trabalho atrás do outro. Acreditamos na consistência artística de cada projeto", completa o músico.

No caso de Contos de Água e Fogo, essa consistência começa já no título do disco. "Traçamos um perfil do que queremos lançar em termos de letra e conteúdo. Sempre buscamos um conceito. E no caso desse álbum, é um relato do contraditório", explica Thedy. "Falamos do positivo e do negativo. Do alívio e da dor. A própria canção Água e Fogo fala disso. E a questão do Contos é porque nossas letras trazem esse aspecto literário narrativo".

A faixa que abre o disco, Correntes, remete ao ano de 1986, quando a banda fez sucesso em todo o País com Camila, Camila. A canção tem uma pegada mais pesada, como esse hit, e coloca as guitarras em evidência. O lado mais roqueiro do grupo foi exposto propositalmente e de forma natural. E esse mesmo peso também é encontrado em Outono Outubro.

Mas o disco também traz também composições inspiradas na folk-music, como em Pequena, com arranjos de viola e bandolim. Os gaúchos ainda contaram com a parceria do carioca Leoni (ex-Kid Abelha) em Melhor e Diferente. "A colaboração de parceiros externos traz uma diversidade ao projeto e enriquece nossa história", garante Thedy. Além de Leoni, participaram o roqueiro baiano Fábio Cascadura, o uruguaio Socio e o argentino Pablo Uranga. Gravado de forma independente, o disco foi lançado pelo selo Imã Records, com distribuição da Radar. "Nos comportamos como uma banda independente desde 1994", diz Thedy. "Dessa forma fazemos nosso trabalho sem nenhuma interferência", explica o vocalista.

(Clipe da música O Astronauta de Mármore, de 1989. Versão da música Starman, de David Bowie feita por Sady Hömirich, Thedy Corrêa e Carlos Stein. Álbum: Cardume).

A banda de rock brasileira Nenhum de Nós, do Rio Grande do Sul, surgiu em 1986. Sady Homrich e Carlos Stein se conheceram nos tempos da primeira série escolar, mais tarde, na quinta série, conhecem Thedy Corrêa. Tudo isso no colégio lasallista Nossa Senhora das Dores, na rua Riachuelo em Porto Alegre. Ali, bem perto do Theatro São Pedro, onde os garotos nem imaginavam, viveriam momentos importantes da futura carreira.

Thedy ganhou um violão aos quatorze anos, foi aluno de violão clássico do professor Afrânio. Carlos, com quinze anos, comprou sua primeira guitarra , juntamente com seu irmão, Thedy e outro amigo em comum formam um grupo folk batizado de Quarteto Jererê.

Na faculdade, Carlão foi um dos fundadores do grupo Engenheiros do Hawaii. Depois de dois shows, saiu para formar uma banda com os amigos Thedy e Sady, sendo que este tinha na faculdade um grupo de samba-de-raiz chamado "Grupo do Fadinho". Após decidirem formar a banda, Sady começou a ter aulas de bateria com o professor Thabba.

O "bat-local" do ensaio era a garagem da namorada de Thedy e contava com: uma bateria improvisada, uma caixa emprestada, um violão convertido fazendo a vez de contra-baixo e uma guitarra (sim, a guitarra era de verdade, o que não evitava as pedras jogadas pelos vizinhos). Depois de algum tempo, ensaiavam quase todas as tardes no bar Bangalô, onde Sady trabalhava como músico.

O espetáculo de lançamento do trio com o nome Nenhum de Nós foi no mesmo bar com um público de umas 80 pessoas entre amigos e parentes. Precisavam de um nome para a apresentação. Eles buscavam um nome que provocasse curiosidade e que denotasse algo em comum entre os três: Nenhum de Nós enxerga direito; Nenhum de Nós rodou na escola; Nenhum de Nós foi para o quartel" etc. De tanto se repetir ficou este o nome: NENHUM DE NÓS.


Por que você não disse que viria?
Logo agora que eu tinha
Me curado das feridas
Que você abriu quando se foi
Por que chegou sem avisar?
Eu queria tempo pra me preparar
Com a roupa limpa, a casa em ordem
E um sorriso falso pra enganar

Eu não entendo a sua volta
Eu não entendo a sua indecisão
Num dia sou o seu grande amor
No outro dia não, não, não

Por que a surpresa da sua volta?
Justo quando eu tento vida nova
Você vem pra perguntar
Se tudo que eu sentia acabou
Você até parece um vício
Que largar é quase impossível
Exige muito sacrifício
E quando eu me considerava limpo
Vem você pra me oferecer mais
Vem você pra me oferecer mais,mais, mais!

Eu não entendo a sua volta
Eu não entendo a sua indecisão
Num dia sou o seu grande amor
no outro dia não...

  • Thedy Corrêa: casado e tem uma filha, Stella. O vocalista tem projetos paralelos ao Nenhum de Nós. Exemplos disso são o CD solo Loopcinio, onde faz uma homenagem ao cantor gaúcho, Lupicínio Rodrigues e o livro Bruto que acaba de lançar.

  • Veco Marques: formado em Publicidade e Propaganda pela Unisinos. Toca violão e, para o Nenhum de Nós Acústico 2, mandou trazer uma sitar da Índia.

  • Carlos Stein: costumam dizer que Carlão é "o cara", pois além de tocar em uma das grandes bandas do rock brasileiro, ajudou a fundar os Engenheiros do Hawaii.

  • Sady Homrich: este "abominável homem da bateria" já nasceu com as baquetas na mão. Formado em Engenharia Química pela PUCRS, diz que na estante não faltam livros de química e de metafísica. Sady usa baterias e peles RMV, baquetas Pro-Star e pratos Orion.

  • João Vicenti: o mais novo integrante da banda nasceu em 11 de agosto de 1965. Foi o último músico a se juntar ao Nenhum de Nós. Cursou faculdade de Educação Física, na FUNBA.

Discografia

Álbum de estúdio

Nenhum de Nós - o primeiro disco da banda, lançado em 1987, contém dez faixas, entre elas a música que depois se tornaria um clássico, Camila, Camila, uma música que tornou-se um hino contra a violência à mulher.
Cardume - o disco, lançado em 1989, tem onze faixas, e agora entre elas uma versão. A música escolhida é Starman, do David Bowie, que pela voz de Thedy Corrêa, virou Astronauta de mármore.
Extraño - novamente com onze faixas, o Nenhum de Nós lançou seu terceiro disco em 1990.
Nenhum de Nós - lançado em 1992, o disco traz quatorze músicas, das quais alguns vídeoclipes levaram o Nenhum de Nós ao topo do Top 20 Brasil.
Mundo Diablo - disco de 1996, que trazia oficialmente um novo componente na capa, João Vicenti.
Paz e Amor - o sétimo disco do Nenhum de Nós foi lançado em 1998, e é bastante voltado às emoções. A quarta faixa, que dá nome ao CD, conta uma linda história de amor...
Onde Você Estava em 93? - o disco foi gravado em 1993, porém só foi lançado em 2000. A capa do CD foi inspirada na capa do disco Yellow Submarine, dos Beatles.
Histórias Reais, Seres Imaginários - o CD, de 2001, caracteriza-se por falar de coisas simples, vidas simples.
Pequeno Universo - o décimo primeiro álbum do Nenhum de Nós foi lançado em 2005, tendo sido gravado entre 21 de fevereiro e 21 de abril do mesmo ano. O CD, com suas treze faixas, leva a esse pequeno universo em que vivemos dia após dia.
Contos de Água e Fogo - lançado em abril de 2011 pela Radar Records.

Álbuns ao vivo
Acústico ao Vivo - gravado no dia 30 de março de 1994, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre.
Acústico ao Vivo 2 - gravado em dezembro de 2002, foi lançado em 2003 e traz quatorze músicas, registradas em CD e DVD.
A Céu Aberto - gravado ao vivo em março de 2007, em Porto Alegre, em comemoração tardia dos 20 anos da banda.
Paz e Amor Acústico - gravado ao vivo em 2000, em Porto Alegre, lançado em 2009 com 3 faixas inéditas como bônus.

Coletâneas
Acervo Especial - Nenhum de Nós (1993)
Série Gold ao Vivo - Shows do Século XX - Nenhum De Nós (1999)
Série Focus - O Essencial de Nenhum de Nós (1999)
RCA - 100 anos de música Nenhum de Nós - CD duplo (2001)

Curiosidades

Já animando alguns bailezinhos de carnaval por aí, se preparavam para abrir um espetáculo do DeFalla na Sociedade de Amigos da Praia do Imbé (SAPI) e, devido a um imprevisto, se atrasaram. Isto fez com que o DeFalla iniciasse seu show e os meninos do Nenhum tocassem depois. O produtor e a banda, que acabou tocando antes, foram obrigados a esperar o show do Nenhum acabar pois eles utilizariam o mesmo equipamento de som. Antônio Meira, o produtor, gostou da música dos jovens e pediu uma "fitinha" demo, que enviou às gravadoras. E, com a imensa bagagem de uns seis shows, foram para a cidade de São Paulo para gravar seu primeiro disco, em junho de 1987.

DVD

Nenhum de Nós ao vivo Acústico 2 Theatro São Pedro 2002. Gravado no Theatro São Pedro, em Porto Alegre este é o primeiro registro em vídeo da banda. O DVD lembra os maiores sucessos da banda, no segundo Acústico do Nenhum de Nós.

Nenhum de Nós à céu aberto 2007. O novo trabalho conta com a participação especial da cantora colombiana Ivone Gusmán, na faixa Igual a Ti (versão de Igual a você, do disco Pequeno Universo) . Gravado em Porto Alegre, o repertório mostra as músicas que mais marcaram a trajetória do Nenhum de Nós, em comemoração aos 20 anos da banda gaúcha.


Eu sei que nós dois éramos bons amigos
Você conhecia meus medos escondidos
Eu guardava segredos proibidos
Estávamos ligados, comprometidos

Algumas vezes menti pra te proteger
Você me fez fugir quando o melhor era mesmo correr
Eu fazia vc sorrir na hora exata de chorar
Você me ensinou a pedir quando eu insistia em mandar

Agora você tem novos amigos
Normal que um dia isso fosse acontecer
Só não me faça te odiar
Não me peça para esquecer
Não espere que eu seja igual a você
Igual a você

Algumas vezes menti pra te fazer correr
Você me fez fugir só pra me proteger
Eu fazia você sorrir quando insistia em mandar
Você me ensinou a pedir na hora exata de chorar.

FONTE

Estadão

Site

Wikipédia


Som Brasil com Nelson Motta


Gostaria de ter participado desta belíssima homenagem {da plateia - é claro! =)} O repertório pois em evidência tanto do lado de lá quanto do lado de cá (plateia, convidados, telespectadores...) a memória atemporal de algumas das mais belas composições da nossa MPB. Perfeito!!!

Patrícia Pillar voltou ao comando do Som Brasil

O programa de estreia (29/04) prestou homenagem ao compositor, jornalista e produtor Nelson Motta, através de talentos da música brasileira que uniram seus sotaques para interpretar composições de Nelson Motta...

Esta é a primeira vez que a atração presta tributo a um letrista e as performances de versões inéditas das canções do homenageado são da curitibana Marjorie Estiano, dos cearenses do Cidadão Instigado, do paulista Leo Cavalcanti e do carioca D’Black.

Nelson Motta acompanha todas as apresentações do estúdio, observando ao vivo o desempenho das bandas e conversando com Patrícia Pillar, que retoma o posto de apresentadora do programa.

A atriz e cantora Marjorie Estiano interpreta os sucessos "Perigosa" (música-tema da abertura de ‘Lara com Z), "Certas Coisas" e "Vida Real".



O repertório de Leo Cavalcanti tem mais um sucesso na voz do grupo As Frenéticas, formado pelo letrista. A música é "Dancin’ Days" – faixa que também nomeava a boate que Nelson abriu no Rio de Janeiro, na década de 70.


"Coisas do Brasil", conhecida na voz de Guilherme Arantes e um potpourri de "Sereia" e "Garota Dourada" fecham a apresentação do paulista.


D’Black fica com "Bem que se quis", "De Onde Vens" e "Tudo Azul"...

 

Cidadão Instigado coloca toda sua personalidade em "O Cantor", "De Repente California" e "Como Uma Onda".



O programa, que venceu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de Melhor Projeto Musical de 2010, mantém na nova temporada o lema de apresentar novos nomes da música. ‘Som Brasil’, escrito por Flávio Marinho e Rafael Dragaud, direção geral de Luiz Gleiser e Cacá Silveira e direção de núcleo de Gleiser, já lançou mais de 100 artistas e bandas na TV.

Som Brasil é um programa de televisão musical brasileiro transmitido pela Rede Globo. Criado pelo cantor Rolando Boldrin, inicialmente para ser um programa de rádio mas a ideia era muito boa para a televisão, então o primeiro programa foi ao ar pela Rede Globo em agosto de 1981, com o objetivo de divulgar para o país a importância da música regional brasileira, que muitas pessoas das grandes cidades não sabiam. Era exibido nas manhãs de domingos, e tinha como tema de abertura a música Vive Vida Marvada, do próprio Rolando Boldrin que também era apresentador e diretor musical do programa.

O programa passou por várias modificações no formato e no roteiro ao longo dos anos, sendo dirigido e apresentado por vários artistas da emissora. Deixou de ser exibido em dois períodos: de 1989 a 1993, e de 1998 a 2007, e voltou à grade de programação em 2007, totalmente modificado.

1ª Fase (1981-1984)
Rolando Boldrin foi quem começou apresentando o programa que no início consistia em histórias, além das performances do apresentador que também dançava, exibia peças teatrais e pequenos documentários. Mas maior o destaque eram os números musicais. Muitos nomes da música regional passaram por lá como Dominguinhos, Luiz Gonzaga, entre outros. Mesmo em meio a Ditadura Militar, havia espaço também para as sátiras políticas que era comandado por Ranchinho, da dupla sertaneja Alvarenga e Ranchinho.

Em setembro de 1982, ao completar um ano de programa, o Som Brasil passou a ter duas horas de duração. Pelo program também passou grandes nomes como Bolinha, Chacrinha, Vinícius de Moraes, Ernesto Geigel.

2ª Fase (1984-1989)
Em 1984, Rolando Boldrin deixou Som Brasil por estar insatisfeito com o horário em que o programa era exibido e com isso foi substituído pelo ator Lima Duarte. Além dessa mudança, outras ocorreram como um maior número de gravaçoes externas, em roças e também passava a mostrar outras coisas típicas da cultura regional como festas, comidas, artesanatos… O apresentador também contava histórias de escritores consagrados como Guimarães Rosa.

O programa ainda teve mais mudanças em 1986 que tinha novos cenários e outra abertura que foi gravada em Capão Bonito. Essa abertura se misturava ao início do programa pois no final aparecia Lima Duarte sentado em um banco recebendo os seus convidados em frente a uma casa de um caboclo, que aparecia também na abertura.

As características originais foram preservadas, mas agora tinha a mistura de artistas urbanos na música regional. Em um dos primeiros programas hove o encontro de Leila Pinheiro e Sorocabinha (que formou a primeira dupla caipira com Mandy).

Em 1988, José Armâncio, então diretor saiu do programa e deixou a direção com Adriano Stuart. O programa saiu do ar em março de 1989.

3ª Fase (1990-1992)
Em 1989, Lima Duarte deixa o programa Som Brasil pela única coisa que se nos apresentar a festa das comemorações dos 25 Anos da Rede Globo. Em 4 de março de 1990, A estréia do humorista Chico Anysio para apresentar um show de música, prêmios, informação, entretenimento, humor, entrevistas, brincadeiras, promoções, participação, os sucessos do momento e muita diversão.

Os quadros muito variados e os grandes nomes da música sertaneja, popular brasileira e romântica, os maiores cantores nacionais, internacionais e regionais e os destaques de uma grande festa de inteligência em ritmo de alegria, descontração e muito black die.

Um bate-papo com vaqueiros, criadores, agricultores, pecuaristas, artistas e empresários brasileiros, internacionais e nordestinos que fazem o melhor sucesso no Brasil e no mundo, os vídeos que fizeram igualdade na Internet, as revelações de 1990 a 1992, os clipes musicais que marcaram época e um espaço reservado para os parentes da terra, do interior, da região, da nossa cidade e do estado. O programa saiu do ar em dezembro de 1992.

Fase: Brasil 500 Anos (1998-2000)
Em 1998, uma grande festa em ritmo de alegria e black die em uma das comemorações dos melhores shows de todos os tempos. No dia das comemorações, houve vários protestos contra as festividades dos 500 anos do descobrimento. Nas cidades de Porto Alegre, Florianópolis e Recife, os relógios da Rede Globo foram atacados. Nas versões usadas nas cidades, o relógio feito de lona era colocado sobre uma base que continha um logotipo da emissora que transmitia a Rede Globo na região. Abaixo do disco que mostrava a hora certa, existia um contador digital que fazia a contagem regressiva para o dia 22 de abril de 2000. Abaixo do contador, a inscrição "500 Anos". A parte de trás do relógio trazia o logotipo da campanha da Rede Globo "Brasil 500 Anos".

Em 22 de junho de 1999, foram inauguradas réplicas desse relógio em várias cidades brasileiras. No dia 22 de abril de 2000, houve shows comemorativos em frente aos relógios, apresentação de Renato Machado (1998), Carla Vilhena (1999), Sandra Annenberg (2000) e com a participação de todo o grande elenco reunido pela Rede Globo.

4ª Fase (1993-1999)
Após quatro anos, o programa voltou à grade de programação sendo exibido mensalmente, e depois semanalmente, na faixa Terça Nobre. Tinha direção de Jodele Larcher e Roberto Talma, e apresentação de Alexandre Garcia. A cultura regional cedeu lugar aos shows musicais dos grandes artistas.

Em 1993 o Som Brasil participou da campanha contra a fome, liderada pelo sociólogo Herbert de Souza (Betinho), Cada show arrecadou, em média, 13 toneladas de alimentos. A nova fase levou aos palcos shows temáticos e homenagens.

A cantora Simone reuniu amigos, em apresentações no Rio, em São Paulo e em Curitiba, para comemorar seus 20 anos de carreira. Raul Seixas foi homenageado por Chitãozinho e Xororó e Leandro e Leonardo num grande show em São Paulo. Alceu Valença e Elba Ramalho fizeram uma festa de São João, em Recife (PE), para a gravação de um programa em homenagem a Luiz Gonzaga.

Em 1995, Som Brasil passou por mais duas mudanças, foi comandada por Carlos Nascimento. Os shows deixaram de ser temáticos e passaram a misturar tendências e nomes da MPB. As gravações eram realizadas na então casa de espetáculos Metropolitan na cidade do Rio de Janeiro.

Depois de alguns meses, o programa voltou a se concentrar em temas, com a entrada do novo diretor Marcio Antonucci, que levou ao ar especiais como samba-reggae e Domingo no Parque – com Gilberto Gil, Marisa Monte, Caetano Veloso, Chico Science e Jorge Ben Jor –, além de um Tributo a Cazuza. Com direção de Aloysio Legey e apresentação de Zeca Camargo, em 1997 Som Brasil se voltou mais para ritmos que estavam em alta como o samba, pagode e axé music.

Em dezembro, no último programa de 1997 levou ao ar uma Festa da Tropicália, celebrando os 30 anos do movimento. Além das apresentações de Gilberto Gil, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Gal Costa, Caetano Veloso e Tom Zé. Além disso houve também entrevistas com os integrantes da Tropicália, comandadas pelo jornalista Pedro Bial. Um último programa foi ao ar em abril de 1999, com direção de Maurício Tavares e teve a participação do grupo Só pra Contrariar.

5ª Fase (2007-presente)
Além de homenagear grandes compositores, o programa, nessa fase, abre espaço para artistas consagrados e outros ainda pouco conhecidos do grande público. A idéia é valorizar a música brasileira com formação variada para reproduzir clássicos da MPB.

Os shows são gravados ao vivo, com platéia, e tem sempre quatro convidados, um dos convidados é um artista consagrado e os outros três fazem parte da nova geração da música brasileira.

Em maio de 2010 estreou o Canal Viva, pertecente a Globosat. Nesse canal passa vários programas do Som Brasil que foram transmitidos na década de 90, na Rede Globo. Todos os sábados às 23 horas (reprise no domingo às 18 horas).
FONTE

Wikipédia

Bonde