domingo, 23 de outubro de 2011

Emeli Sandé



Emeli Sandé (Adele Emeli Sandé ), cantora e compositora escocesa de R&B e Soul, ficou conhecida ao participar dos singles "Diamond Rings" de Chipmunk e "Never Be Your Woman" do rapper "Wiley", ambos singles de sucesso no Reino Unido. Compôs para muitos artistas incluindo Cheryl Cole, Cher Lloyd, Leona Lewis, Preeya Kalidas, Susan Boyle e Tinie Tempah.

Logo que surgiu a cantora Adele, Emeli mudou o seu nome de Adele Sande, para Emeli Sande. Em 2010, assinou um contrato com a editora EMI Music Publishing. Mais tarde, anunciou que a Virgin Records lhe havia dado um contrato de gravação.

"Heaven", seu primeiro single solo lançado em 14 de agosto de 2011, fez sucesso imediato em todo o mundo. 

Heaven

O single "Read All About It" com o Professor Green; e, o single "Next to Me" são número um em todo o Reino Unido e Irlanda. O Single Our Version of Events, lançado em fevereiro de 2012, também atingiu o número um no Reino Unido.

Next to Me

 Our Version of Events

Emeli Sandé nasceu em 10 de março de 1987, de um pai zambiano e uma mãe inglesa, foi criada em Alford, Aberdeenshire, Escócia. Com 11 anos de idade, quando ainda estava na escola primária Sandé escreveu sua primeira canção, usada em um show de talentos da escola. Disse também, que sempre soube que queria ser um músico e que esta foi a primeira que vez que pensou que poderia ser uma compositora.

Estudou medicina na Universidade de Glasgow, com um grau intercalado em neurologia, tendo feito uma pausa nos estudos no 4º ano do curso. Ela disse que a educação era uma das coisas mais importante para ela, dizendo que se sua carreira musical não desse certo, ela tem a educação para voltar atrás. Sandé disse que o seu empresário, Adrian Sykes, esperou pacientemente, desde que ela tinha 16 anos, dizendo: "Adrian realmente respeita que eu quero ter uma educação e curso concluídos. Ele também sabe que os meus pais estão ansiosos para que eu termine a faculdade."

Em janeiro de 2012, Sandé confirmou que tinha ficado noiva do seu namorado de longa data (de sete anos) que até então, era desconhecido. Ele tinha pedido para não ser identificado e Sandé afirmou que ele não fazia parte da cena musical mas que trabalhava na área científica. Descobriu-se posteriormente que ele era o biólogo marinho Adam Gouraguine quando eles se casaram no seu país natal (Montenegro), em 15 de setembro de 2012. Emeli declarou que passaria a usar o nome Emeli Sandé Gouraguine, embora se desconheça se ela manterá o nome artístico ou também o mudará.

Carreira

Começou escrevendo músicas para artistas como Alesha Dixon, Chipmunk, Professor Green, Devlin, Preeya Kalidas, Cheryl Cole e Tinie Tempah. Assinou um contrato com a gravadora Virgin Records em 2010. Mais tarde, assinou outro contrato com a EMI Records no início de 2011. Fez sua estréia na carreira de cantora em 2009, quando participou do single do rapper Chipmunk "Diamond Rings", música escrita pelos dois. O single alcançou o n º 6 no UK Singles Charts, tornando-o o primeiro Hit Top 10 de Chipmunk e Sandé.

Diamond Rings

Fez participações vocais da música "Never Be Your Woman" do rapper "Wiley", o single alcançou o número oito nas paradas de singles do Reino Unido e tornou-se a segunda vez consecutiva de Sandé num single top 10.


Emeli Sandé começou a trabalhar com Tinie Tempah, e co-escreveu "Let Go", que conta com sua participação nos vocais. Compôs também com Devlin. Depois gravou "Dreamer". Também esta compondo para "The Entertainer", próximo álbum de Alesha Dixon; e, para as Sugababes. Co-escreveu o hit "Radio", com Shahid Khan, e co-escreveu as faixas dos álbuns de Cheryl Cole e do Professor Green, fazendo também participação de vocais.

Havia especulação de muitos jornais afirmando que "Daddy" seria seu primeiro single, contudo "Heaven" foi lançado como single oficial do seu álbum de estréia.

Heaven

A canção recebeu críticas positivas de blogs, como "This Must Be Pop" e "Pigeon Robot". Emeli confirmou que "Daddy" seria o segundo single oficial retirado do álbum Our Version of Events.

Daddy

Emeli Sandé escreveu canções para Leona Lewis e Susan Boyle, e a música "This Will Be The Year" faz parte do álbum de Boyle "Someone to Watch Over Me", lançado em novembro de 2011. Depois, participou do single "Read All About It" do rapper Professor Green, que se tornou um grande sucesso em vários países.

This Will Be The Year

Read All About It

2011 - presente: Our Version of Events e sucesso internacional como compositora

Emeli Sandé at XOYO

Para Simon Cowell Emeli é uma das compositoras favoritas no momento, devido a suas canções escritas para Leona Lewis e Susan Boyle. Sandé declarou em uma entrevista; "Eu adoraria conhecer Boyle depois de escrever canções para ela dizendo: "Eu não a conheci ainda. Acabei de enviar-lhe a canção. Eu adoraria conhecê-la porque acho que ela é uma Rockstar". Uma música que tinha sido co-escrita por Emeli Sandé irá aparecer no novo álbum de Boyle, intitulado Someone To Watch Over Me. Da Leona disse "ouvi algumas músicas; e tivemos uma semana no estúdio. Ela gravou uma canção chamada, "Mountains"; e, estou ansiosa para ouvi-la em seu álbum".


Emeli fez participação de vocais na canção "Read All About It", presente no álbum At Your Inconvenience, do Professor Green. Na promoção do single a dupla apresentou a canção ao vivo no The X Factor.

Read All About It

At Your Inconvenience


Em 26 de novembro, realizou um espetáculo no LG Arena em Birmingham para os BRMB 2011. Em 15 de dezembro de 2011, ela foi nomeada como o Brit Awards Critics' Choice.

Seu álbum de estreia inclui canções autorais e foi reconhecido como sendo "ricamente melódico, classicamente poderoso, retro-futuristas e com alma de canções pop intemporais". Emeli reconhece que a sua música foi influenciada pela de Nina Simone, Joni Mitchell e Lauryn Hill. Que todas as suas canções são sobre a paz mundial e questões políticas. O álbum atingiu o número 1 e 2 no Reino Unido e Irlanda e ficou bem posicionado em mais de 10 países europeus e na Austrália.

Para Emeli as chaves para compor uma boa música são: "honestidade" e "emoção". Ela disse que se tenta escrever algo "muito racional" o processo criativo não resulta em nada. E cita como exemplo a música "Kill the Boy". E que se precisar trabalhar em uma música mais do que um dia, ela não retoma mais a música, porque não vai funcionar, ou seja, para a música funcionar, a ideia tem que ser quase que instantânea e intuitiva.

Kill the Boy

Emeli foi nomeada para mais um Brit Award em 2012. Em 24 de janeiro de 2012, realizou um show off para a revista Q, em XoYo, Londres. Gravou uma versão da música de David Guetta, "Titanium", e o par executou a canção no NRJ Music Awards, em França.



fonte


https://pt.wikipedia.org/wiki/Emeli_Sand%C3%A9

sábado, 22 de outubro de 2011

Música na Infância Pode Tornar as Pessoas mais Inteligentes


Uma pesquisa realizada pela York University e pelo Royal Conservatory of Musica de Toronto mostra que 90% das crianças que tenham treinamento musical apresentam melhora na inteligência, com melhor conhecimento de vocabulário, tempo de reação e precisão.

O estudo foi realizado com 49 crianças previamente estudadas na idade de 4 a 6 anos, que foram divididas em dois grupos, tendo lições duas vezes por dia, em sessões de uma hora, ao longo de 20 dias.

O pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz e criador do portal Pediatria em Foco, Marcelo Reibscheid, fala sobre os ganhos da música no desenvolvimento da criança:

- A música está intimamente relacionada ao aprendizado em crianças. Sabemos que crianças que ouvem música com frequência, e principalmente aquelas que estudam musica, podem e normalmente têm um raciocínio mais rápido e maior facilidade de ganho verbal. Há muito tempo já sabemos da relação da música clássica e a inteligência, mas atualmente, sabe-se que outros tipos de música e principalmente seu aprendizado poderá melhorar muito esse desenvolvimento, principalmente entre 4 e 6 anos. Também sabemos que a música pode auxiliar em quadros depressivos infantis e até sintomas de dores físicas - explicou o especialista.

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JORNAL DO BRASIL

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Festival de música gospel acontece no Rio em dezembro


O diretor de núcleo da TV Globo, Luis Gleizer (de óculos) e parte dos artistas evangélicos que vão participar do Festival Promessa em dezembro (Foto: Henrique Porto/G1)
 Diante do Trono, Regis Danese, Damares, Fernanda Brum, Ludmila Ferber, Eyshila, Davi Sacer, Pregador Lou e Fernandinho, nove dos maiores representantes da música evangélica, vão marcar presença no evento que acontece no Aterro do Flamengo, no Centro do Rio, em dezembro. O elenco escalado para o show participou de uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (18), no Rio, para anunciar a atração.

"O festival será um painel de tudo o que está acontecendo na música evangélica no Brasil", diz o diretor-geral da Geo Eventos, Leonardo Ganem, uma das empresas parceiras do festival, que acontece no dia 10 de dezembro e será exibido como parte das atrações de fim de ano da TV Globo no domingo, dia 18.

"Estamos aqui como parceiros e aliados de algo muito maior do que nós. Não vamos participar simplesmente de um festival religioso, mas temos a consciência de que somos porta-vozes do Céu representando milhões de brasileiros cristãos que, acima de tudo, têm uma mensagem real de esperança. Através da música, temos a oportunidade de liberar palavras que vão ecoar pelo Brasil de uma maneira espiritual", disse a cantora Ludimila Ferber, que soma 14 CDs gravados ao longo de 17 anos de carreira.

De acordo com Luiz Gleiser, diretor de núcleo da Globo, o festival vai consolidar algo que já vem fazendo parte da programação de entretenimento da emissora, como no caso dos programas "Domingão do Faustão" e "TV Xuxa", que têm recebido pontualmente atrações do gênero.

"Não podemos de maneira nenhuma ignorar as expressões da cultura do nosso povo. E a música evangélica é um fenômenos dessa imensa força que se expande sem cessar. Da mesma maneira abrimos para música sertaneja há 20 anos, e para a o rock brasileiro há 30, vamos fazer agora com a música gospel", comentou Gleiser, adiantando que o show será realizado entre as 14h e 22h, mas será condensado em um especial para a TV com cerca de 70 minutos de duração.

"Realização"
Marcelo Soares, diretor geral da Som Livre, também destacou a importância que o segmento vem conquistando no mercado fonográfico brasileiro nos últimos anos.

"A música evangélica é hoje uma cena musical muito importante no Brasil. Atingiu uma maturidade enorme e uma riqueza artística que dificilmente vamos encontrar em outro lugar do mundo", destacou.

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Festa Nacional da Música reúne gêneros e artistas no RS

A dupla Chitãozinho & Xororó recebeu o grupo Fresno para cantar Evidências
A Festa Nacional da Música 2011 começou nesta segunda-feira (17) em Canela, no Rio Grande do Sul. A cerimônia de abertura começou por volta das 23h e contou com uma série de homenagens ao cenário brasileiro da música em diversos gêneros.


Grande nome da música brasileira, Fafá de Belém subiu ao palco para entregar um dos prêmios da noite ao violonista Diego Figueiredo, que ainda apresentou ao vivo uma peça instrumental, marcada pelo seu virtuosismo e técnica.

Em outro momento emocionante, Sérgio Reis entregou uma homenagem ao compositor Renato Teixeira. "Somos vizinhos, não de parede, mas de cerca porque moramos no mato. Receba esse troféu. Tenho muito orgulho de ser seu amigo e muita honra", disse Reis. "Queria dizer da alegria que a vida me deu de participar do panorama da música brasileira", agradeceu Teixeira. A dupla ainda deu uma palhinha na canção Amizade Sincera.


Já compositor Michael Sullivan, outro nome lembrado na cerimônia, agradeceu seu prêmio com a canção de sua autoria, Me Dê Motivo, que ficou imortalizada na voz de Tim Maia. E as homenagens não pararam por aí. A cantora Joanna também recebeu um prêmio e agradeceu todos os compositores presentes. Ela ainda cantou Nos Bailes da Vida, lembrando os músicos brasileiros.


O trio KLB, que também apresentou um prêmio, cantou A Dor Desse Amor, em versão com letra em inglês e italiano. Mais um homenageado a subir no palco da Festa Nacional da Música, o pianista João Donato foi direto. "Eu só tenho a agradecer", discursou. O compositor ainda tocou a canção Naquela Estação, uma composição que passeia por arranjos da bossa, jazz e world music.

Em um dos momentos mais altos da cerimônia, Ney Matogrosso foi receber sua homenagem e agradeceu "por fazer parte da música brasileira". O cantor ainda emocionou o público com Nada Por Mim.


No momento mais roqueiro da cerimônia, Tico Santa Cruz, do Detonautas, entregou a homenagem ao grupo de Charlie Brown Jr. A banda de Chorão subiu ao palco e agradeceu o prêmio. O baixista Champignon, que voltou recentemente ao grupo falou sobre o retorno. "Estamos de volta. Nunca viemos aqui antes e o importante é que viemos juntos", disse.

Chorão ainda falou sobre Ney Matogrosso, que havia deixado o palco em instantes. "Quando eu vi aquela capa do Secos e Molhados, deles com as cabeças nas bandejas, eu vi que era um rock de algo que eu entendia", explicou. "Subir ao palco depois do Ney é algo complicado", brincou. Em formato "semi-acústico", o quinteto tocou versões menos elétricas de Proibida Pra Mim, Só Os Loucos Sabem e Pontes Indestrutíveis.


Celebrando os 40 anos de carreira, a dupla Chitãozinho e Xororó também foi homenageada pela Festa. "Estamos emocionados nesta noite. Esse prêmio marca demais, vai realmente ficar registrado na comemoração", disse Chitãozinho. A dupla recebeu o apoio ainda de músicos da banda gaúcha Fresno para cantar os sucessos Evidências e Brincar de Ser Feliz.


Do sertanejo e rock, a Festa caminhou para o samba, homenageando Martinho da Vila. Acompanhado somente de um pandeiro, o sambista puxou o coro com Pra Que Dinheiro, O Pequeno Burguês, Canta Canta, Minha Gente, Mulheres e Casa de Bamba.



Confira os homenageados:
1) Ney Matogrosso
2) Chitãozinho e Xororó
3) Almir Sater
4) Michael Sullivan
5) Diego Figueiredo
6) Turíbio Santos
7) Rildo Hora
8) Martinho da Vila
9) Charlie Brown Jr.
10) Joanna
11) Benito Di Paula
12) João Donato
13) Renato Teixeira
14) Yvelise de Oliveira
15) Francisco Novelletto Neto
16) Ney Guimarães Barbosa
17) Hamilton Régis Policastro
18) Cláudio Brito
19) Paulo Sérgio Pinto (Rede Pampa)
20) Gerson Waldman (Equipo/Ibanez)


Música em debate
Paralelo à agenda de shows, lazer e boa música, o evento promete grandes discussões sobre os rumos da música no País. Um dos temas que vai entrar em pauta é a Música Brasileira na Era Digital. Outro tópico a ser debatido é o apoio institucional aos Selos Independentes, com uma palestra coordenada pelo cantor e compositor Marcos Sabino, presidente da Fundação de Arte Niterói e do selo Niterói.



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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Andreia Dias

Dia 21 de outubro Andreia Dias apresenta em Curitiba sua turnê “Psicotropicalista”, e aproveita para gravar uma faixa de seu último CD com a banda Humanish, no Teatro Paiol.

Escambo, troca de tecnologia e conhecimento mútuo. Após 20 anos de carreira, a artista Andreia Dias se lança na aventura de gravar um CD itinerando pelo Brasil através do seu projeto.

A ideia, da artista é percorrer diferentes cidades brasileiras, conhecer artistas que trabalham com diversas vertentes musicais, trocar informações, gostos, estilos, tecnologias e realizar shows e criar parcerias com artistas das cidades visitadas, uma das faixas de seu terceiro CD.

Nesses encontros de Andreia Dias com outras musicalidades e sotaques de artistas brasileiros o inusitado musical aparece, seus parceiros, e seu público, do lugar comum.



Depois de rodar pelo norte e o nordeste do vasto território brasileiro, passando por diversas cidades e gravando faixas de seu novo CD com o Casarão Cultural (PA), Criolina (MA), Vitoriano (CE), Talma&Gadelha(RN) e Cabruêra (PB), Andreia Dias desembarca em solo curitibano.

A capital paranaense será a única cidade do sul do país a receber o “Psicotropicalista”. Quem faz as honras da casa como banda base da cantora é a Humanish, “reforçada” pelo baterista Valderval de Oliveira Filho (das bandas curitibanas Match e Homem Canibal).

O encontro musical entre Andreia Dias e a Humanish culminará na 6ª faixa do terceiro álbum da cantora. No repertório do show estão previstas a execução de músicas dos dois CDs de Andreia Dias arranjadas para a formação peculiar do quarteto curitibano, que não conta com o contra-baixo elétrico: os graves ficarão ora com a guitarra Baritono, ora com sintetizadores.

Esse encontro musical leva ao ouvinte um show criativo, modernos e Swingado, fazendo com que o público volte às suas casas com certeza de que vale a pena ouvir e apreciar o melhor da nova música brasileira.


(Som Brasil: Especial Erasmo Carlos (05/09/2008) Rede Globo Andreia Dias interpreta a canção "Vou ficar nu pra chamar sua atenção" (Erasmo Carlos / Roberto Carlos) ao lado dos músicos: Guilherme Kastrup: bateria Luque Barros: baixo Estevan Sinkovitz: guitarra Walmir Gil: trumpete Hiroshi Mizutani: teclados).

Ela nasceu no Grajaú, periferia de São Paulo, e, clichê do clichê, começou a cantar na igreja. Tinha só 4 anos, e descobriu no ato que era aquilo que queria da vida. “A maioria das mulheres sonha em ser cantora. Acho que tem a ver com lavar roupa, com cozinhar. Veja as lavadeiras, por exemplo: elas fazem tudo cantando. Minha mãe acordava e, antes de qualquer coisa, começava a cantar.”

Os irmãos mais velhos compraram o primeiro “som” da casa, um 3 em 1. “Eu tinha uns 9 anos e pirei. Comecei a ouvir muita Jovem Guarda, Roberto Carlos”, afirma. “Só com 15 anos fui descobrir o rock. Aprendi a cantar músicas do Led Zeppelin, do Deep Purple, da Janis Joplin – tudo naquele inglês de quem não sabe falar inglês. E ainda tinha amigo que dizia: ‘Andreia, você é a própria Janis!’”




Saiba quais foram os artistas que influenciaram Andreia Dias em cada fase de sua vida e apimentaram seu som:

Roberto Carlos
Aos 9 anos, Andreia fascinou-se pelo Rei e sua Jovem Guarda, um dos primeiros movimentos do rock no Brasil

Janis Joplin
Com voz poderosa e filosofia hippie, a cantora americana já estava morta quando Andreia a descobriu, aos 15 anos

Seu Jorge
Em sua passagem pelo Rio, aos 23 anos, Andreia ficou amiga do cantor, que anos depois teria uma carreira internacional

Itamar Assumpção
Figura-chave da Vanguarda Paulistana, foi referência quando Andreia montou sua banda, DonaZica, aos 28 anos



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BEM PARANÁ


revista época

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Luciana Mello


Luciana Mello tinha apenas 16 anos quando gravou seu primeiro disco solo, “Luciana Rodrigues”. O Rodrigues do nome vem de seu pai, Jair, ícone da música brasileira, que já havia lançado algumas canções em que abria espaço para a participação da filha, desde que ela era criança.

Nascida numa família de artistas, Luciana sempre teve a companhia dela em seu trabalho. Seu irmão, Jair Oliveira, produziu todos os seus discos . Menos o recém-lançado “6º Solo”, do qual, contudo, participa como compositor e arranjador de várias faixas.

O álbum mostra a intérprete, aos 32 anos, mãe, dando vazão a seu lado mais brasileiro. E, traz, de novo, Luciana cantando ao lado de seu pai, na faixa “Mentira”.

Luciana Mello (São Paulo, 22 de janeiro de 1979) é uma cantora, compositora e apresentadora brasileira.

Luciana Mello começou a cantar aos seis e gravou ao lado do pai, Jair Rodrigues, a canção “O Filho do Seu Menino”, composta pelo gaitista e produtor Hildo Hora.

Em 1989 fez um dueto, novamente com o pai, cantando no disco um pout-pourri de “Dois Na Bossa”, gravada por Jair e Elis Regina na década de 1960. No mesmo ano, montou uma banda com o irmão, Jair Oliveira, a qual também participava Cíntia Raquel e Vânia Estela, intitulada “Jairzinho e a Patrulha do Barulho”.

Em 1995, aos 16 anos, gravou seu primeiro disco solo, “Luciana Rodrigues”, produzido por Iranfe Maciel e com participação de Emílio Santiago.

Em 1998 Luciana iniciou sua trajetória na noite de São Paulo com o projeto “Artistas Reunidos” ao lado de Jair Oliveira, Daniel Carlomagno, Wilson Simoninha e Pedro Camargo Mariano. Este projeto rendeu um CD registrado ao vivo pela Trama no ano seguinte.


Em 2000 Luciana gravou seu segundo trabalho, o álbum “Assim Que Se Faz”, com a produção assinada por seu irmão, e com os sucessos “Assim Que Se Faz” e “Simples Desejo”.


Em 2002 assinou contrato com a Universal Music e lançou o cd "Olha Pra Mim", também produzido pelo irmão. Este disco traz, pela primeira vez, canções compostas por Luciana, sendo uma em parceria com Jair. Além disso, também conta com duas participações especiais: Ed Motta e Pedro Mariano.

Em 2004 mostra o trabalho "L.M.", um CD com grandes canções que passeiam pelo samba, baladas e músicas dançantes. Entre elas, a regravação de “Molambo” e músicas conhecidas do grande público, que são os temas homônimos do filme "Sexo, Amor e Traição" e da novela "Da Cor do Pecado".


Em 2007 Luciana Mello lança seu quinto disco solo intitulado "Nêga", gravado de forma independente pelo selo "S de Samba", e mais uma vez com a produção de Jair Oliveira. O álbum, além das músicas inéditas, traz regravações de “Galha do Cajueiro", de Tião Motorista; “Lágrimas de Diamantes", de Paulinho Moska e “O Samba me Cantou”, de Jair Oliveira. Além disso, têm participações especiais de Gabriel, o Pensador, e Thalles, backing vocal da banda Jota Quest.

Em janeiro de 2010 Luciana Mello uniu-se a Jair Oliveira e juntos lançam o DVD/CD do projeto 'O Samba Me Cantou', gravado em fevereiro de 2009, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Com direção musical dos irmãos e arranjos de Jair Oliveira o DVD traz um repertório escolhido 'a dedo' pelos cantores, a fim de expressar suas influências, reunindo diversos compositores da música popular brasileira.

Destaque para os clássicos do samba como: Coração Leviano, Rosa, Tristeza Pé No Chão, Orgulho De Um Sambista, além dos sambas contemporâneos que não ficaram de fora como: Samba da Doca, Tempestade Em Alto Mar, Dor De Ressaca, entre outros.

Luciana Mello é considerada uma das grandes cantoras da música popular brasileira e surpreende por sua incrível performance nos palcos. A cantora sempre investiu em sua carreira se dedicando a cursos de teatro, cinema, aulas de dança e canto. Já participou dos musicais “Pocket Brodway” "Blood Wedding" "O Rei e Eu" e da peça teatral “Nunca Se Sábado”. Ela apresenta atualmente o programa da TV Cultura, Almanaque Brasil.

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Música deve constar no currículo a partir de 2012

Pedagogo e músico Sílvio Carvalho capacita educadores das redes pública e privada no Leitura Cantada
Que tal estudar gramática ao som de um solo de guitarra? Ou aprender os complexos cálculos matemáticos tendo como ferramenta partituras de músicas infantis? Pode parecer estranho, mas são situações possíveis, já que o ensino de música se tornará obrigatório nas escolas.

Era previsto que a lei 11.769, de 2008, deveria entrar em vigor no mês passado. Mas, segundo o Ministério da Educação (MEC), a lei vale somente a partir do próximo ano letivo. Segundo o texto, a música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo na educação básica, dispensando assim uma disciplina específica.

De acordo com o assessor especial da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (Sec), Nildon Pitombo, as escolas estão seguindo a recomendação da Lei, trabalhando música na disciplina de artes. Além desta, a Lei 12.287 de 2010 regulamenta que o ensino de artes deve levar em conta as expressões regionais, visando promover o desenvolvimento cultural dos estudantes.

Nas escolas da rede estadual de ensino, segundo informações do órgão, todas as escolas já estão trabalhando o conteúdo de música em suas disciplinas. No final do ano letivo, a SEC realiza o Festival Anual da Canção Infantil (Face), evento em que as produções musicais dos alunos são apresentadas. Cerca de um milhão de alunos estão produzindo trabalhos para a 4ª edição do Face, que ocorrerá no final deste ano. Os estudantes da rede produzem canções relativas ao contexto onde estão inseridos.

A disciplina de música foi inserida na grade curricular das escolas na década de 30. Porém, na década de 70, a disciplina que antes era obrigatória tornou-se Educação Artística, sem especificar o ensino de música.

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Não gostei desta parte: " [...] a música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo na educação básica, dispensando assim uma disciplina específica." Acreditava na lei agora tenho grandes dúvidas.

Transformar a disciplina de música em Educação Artistica foi um erro, pois cada uma destas disciplinas tem especificidades que exigem "espaço". Eu e tantos outros nunca tivemos o prazer de estudar História da Arte; Linguagem das Artes Plásticas, Técnicas e afins, nas escolas públicas. Passamos anos fazendo dobradura, colagem e desenho livre... A música estava presente nas datas cívicas, como cantar o hino nacional antes do início das aulas.

Não era corrigir o passado. Era renascer, mas a música uma semente em germinação enfrenta novo impacto ambiental causado pelo homem. Que vença a Música! (Elizabeth Nogueira)

FONTE

A TARDE