domingo, 15 de janeiro de 2017

Dia do Compositor



No dia 15 de janeiro comemora-se o Dia Mundial do Compositor. A data homenageia todos os compositores do mundo, especialmente ao seu trabalho e esforço para compor, escrever e criar músicas. Os compositores são verdadeiros artistas, que utilizam o domínio da técnica das notas musicais para criar melodias, e toda a criatividade e sensibilidade para escrever canções que emocionam e animam multidões de pessoas.

O Dia Mundial do Compositor surgiu pela primeira vez no México, como uma comemoração da fundação da Sociedade de Autores e Compositores do México (SACM), em 15 de janeiro de 1945. No entanto, esta data só é oficialmente celebrada no mundo desde 1983.

Feliz dia do Compositor!


Como Tornar-se um Compositor

Tornar-se um compositor é o sonho da vida de muitos. Embora, tecnicamente, qualquer pessoa consiga escrever uma música, apenas uma pequena porção delas consegue fazer dessa paixão seu sustento. Se você quer dar este salto, é preciso divulgar as músicas depois que estiverem trabalhadas. A composição pode ser uma área difícil em que entrar, sendo extremamente competitiva. No entanto, com a dedicação adequada e integridade artística, ela também pode ter espaço para você.

Compondo a música

Comece com uma progressão de acordes. Ela é a base de qualquer música pop. Progressões de acordes são bem simples de criar, mas é preciso inspiração para criar uma realmente memorável. Usando qualquer instrumento de sua preferência, brinque com alguns acordes e observe como se combinam.

Progressões de acordes são geralmente previsíveis e simples no contexto da música pop. Especialmente, se você está começando como compositor, é uma oba ideia começar aos poucos e seguir a partir daí.


Elabore uma estrutura para a música. Um sucesso sempre virá com uma estrutura musical coerente. Pode ser bastante útil anotar as porções de sua música e agregar ideias musicais à medida que surgirem. Aqui está uma lista de partes comuns em algumas músicas:
  • Introdução: uma abertura instrumental que apresente ao ouvinte o tom e o ritmo da composição. Algumas músicas, como "She Loves You", The Beatles, quebram o formato típico e iniciam a música com o refrão melódico.

  • Verso: a parte mais comum da música, onde costuma estar o corpo principal das letras e da música. Em "Billie Jean", de Michael Jackson, e outras, é aqui onde a história é contada. A "síntese" da música é guardada para o refrão.

  • Refrão: uma seção repetida, geralmente com a melodia mais memorável de toda a música. O exemplo "Billie Jean", de Michael Jackson, usa dois versos antes do refrão. O refrão, por sua vez, faz uso de letras repetitivas que afirmam o resumo da ação pela voz do cantor.
  • Ponte: uma variação de ritmo que aparece mais tarde na música, geralmente seguindo o refrão. Se uma ideia nova surge logo antes do refrão, ela pode ser chamada de pré-coro. "Billie Jean" usa um pré-coro depois do verso e antes do coro. Isso é feito para intensificar a tensão antes de explodir no gancho melódico da música.
Pratique o seu instrumento diariamente. Se você toca um instrumento, brincar com ele diariamente pode levar a novas e surpreendentes ideias e descobertas. Dê a si mesmo tempo para tocar o seu instrumento de forma livre. Abandone as pretensões, brinque e veja o que acontece. Se você descobrir algo que o agrada, anote-o ou grave-o para usá-lo em uma música.

Praticar e ensaiar músicas escritas por outras pessoas pode servir de trampolim para as suas próprias ideias criativas.

Grave uma demo. Depois de ter à disposição uma demo simples, você pode revisitá-la e escutá-la por conta própria. Isso trará a você uma noção renovada da música e do que ela necessita. Melhore a demo de acordo com a necessidade. Como o processo de composição está evoluindo constantemente, você pode gravar diversas demos da mesma música antes de considerá-la pronta.

Instrua-se na teoria musical. Embora ser educado em música não seja necessário para tornar-se um compositor, isso pode ajudar a colocá-lo no caminho certo. Saber quais notas costumam concordar com outras dará a você um discernimento valioso sempre que estiver preso em uma parte da música e não souber como proceder.
  • Livros teóricos estão amplamente disponíveis.
  • Há diversas universidades públicas que disponibilizam aulas livres de teoria musical.
Escrevendo As Suas Letras

Tenha à mão um caderno de anotações. Os melhores compositores líricos têm um caderno de anotações sempre à mão. Dessa forma, quando um verso inteligente chama sua atenção, eles podem registrá-lo sem o risco de esquecê-lo. Adquira o hábito de escrever diariamente os pensamentos aleatórios que surgirem em sua mente.
  • Manter um dicionário por perto também será de grande ajuda.
Dê um descanso à inspiração. Você pode revigorar a criatividade se tirar um ou dois dias de descanso do trabalho. É fácil se esgotar no meio do processo criativo. Ao regressar, pode ser que tenha surgido uma perspectiva completamente nova em sua arte.

Quase sempre, dar a si mesmo uma noite de descanso para pensar em algo dá ao cérebro tempo para consolidar os pensamentos. Pela manhã, ao despertar, você terá uma ideia completamente nova quanto ao trabalho do dia anterior.

Se você está se sentindo estressado por conta do processo criativo, saia para caminhar e tire meia hora para relaxar.

Ofereça uma visão emocional sincera. Qualquer compositor digno dirá que o melhor material é escrito de coração. Embora isso possa mudar caso você queira o sucesso rápido, faça o melhor possível para se investir emocionalmente na música a ser criada. Mesmo que você não seja a pessoa que a cantará ou executará, é importante comunicar uma parte interna de seu ser para os espectadores.
  • Escrever uma página sobre a sua própria vida pode tornar mais fácil o surgimento de verdadeiras reações emocionais. Tire uma experiência de vida que mova o seu ser e escreva sobre ela.
Conte uma história com a música. Algumas das melhores canções contam uma história. Se algo interessante aconteceu com você recentemente, escreva uma música sobre isso. Destine os versos a contar essa história, enquanto o refrão reitera o tema geral ou o que você está tentando convergir.

A música "Billie Jean", de Michael Jackson, conta a história de um homem acusado por uma mulher com quem se encontrou de ser o pai de sua filha. A história incorpora romance com um pouco de tensão.

Evite clichês e rimas forçadas. Um erro de iniciante comum na composição lírica é colocar a importância das rimas acima de tudo. Rimas podem ser bastante eficazes quando bem usadas, mas também podem passar uma sensação amadora quando a música é composta especificamente com base nelas. A mesma ideia se aplica a clichês muito usados e à sentimentalidade melosa. Embora talvez pareça necessário apelar para ideias muito emotivas para expressar sentimentos, você conseguirá um melhor resultado reservando-se em algo mais intimista.

O exemplo "Billie Jean", por exemplo, inclui rimas dentro dos mesmos versos, mas elas só são usadas porque acrescentam mais à história.

Use repetições nas letras. A repetição dá ao ouvinte algo familiar a que se apegar na música antes que termine. Esse é um aspecto psicológico importante na apreciação musical. Pegue a linha mais enérgica de suas letras e repita-a. Um pequeno verso, por exemplo, pode ser reimaginado em forma de refrão.
  • As letras mais repetidas de uma música geralmente acabam se tornando o refrão.
Combine as letras à música. Por fim, integre as letras à melodia. Isso pode envolver adaptações tanto à melodia quanto ao ritmo para que as letras sejam acomodadas. No entanto, tenha em mente que a música deve sempre vir em primeiro lugar, já que é nela que as pessoas se concentrarão da primeira vez que a ouvirem.
  • Você pode alongar vogais e sons vocais para adequá-los à música.
  • Se você está escrevendo uma faixa de hip-hop, um rapper habilidoso geralmente será capaz de comprimir versos irregulares em um ritmo constante.
Crie um título adequado. O título da música deve chamar a atenção imediata da audiência. Alguns ótimos títulos podem ser extraídos das ideias líricas já escritas. Embora não haja um único método passo a passo sobre como criar um título perfeito, é importante brincar com algumas palavras ou frases para decidir por conta própria o que combina com a mensagem passada pela música.

Você pode escolher um título que capture a essência de toda a música. Se ela for uma história, por exemplo, escolha uma palavra ou um tema que a descreva. Se ela fala sobre alguém, dê a ela o nome dessa pessoa. A música "Billie Jean", de Michael Jackson, recebe esse nome por conta da personagem principal da história.

Divulgando A Si Mesmo

Reconheça as expectativas de seu gênero. Mesmo sem se prender a um gênero específico em longo prazo, é provável que as suas demos apresentem um estilo determinado. Devido ao fato de que é assim que as pessoas o julgarão, é importante considerar que tipo de público estará buscando por esse tipo de música

Desenvolva um portfólio de demos. Gravar uma única demo não é suficiente. Embora muitos ouçam apenas os primeiros 30 segundos de cada uma delas, caso alguém goste do que ouve, pode ser que queira ouvir a faixa para garantir que não é apenas um trecho. Faça uma coleção de demos contendo algumas de suas melhores músicas. Se você quer passar a impressão de ser um compositor versátil, tente escrever canções com distintas sonoridades.
  • Você pode contratar músicos ou convidar amigos para gravar as suas faixas. A execução de uma demo pode fazer uma grande diferença.
Compartilhe o seu trabalho com amigos. Eles são um excelente ponto de início quando você tem músicas para mostrar. Como os amigos geralmente terão interesse genuíno em ver o seu sucesso, eles poderão fazer críticas construtivas com respeito ao seu trabalho. Quando a obra estiver finalizada, eles podem ajudá-lo a divulgar a sua música a outras pessoas conhecidas.

Se você tem um amigo já associado a profissionais da indústria musical, faça um esforço maior para mostrar a ele as suas composições. Mesmo que não faça parte de uma gravadora ou produtora, ele talvez conheça pessoas que poderiam se interessar por sua música.

Coloque as músicas na internet. Na era das mídias sociais e do networking facilitado, você pode ganhar notoriedade meramente através de divulgações boca a boca e compartilhamentos de links. Desde que o material seja forte o suficiente, você pode postar as demos em páginas como SoundCloud, BandCamp e YouTube. A partir daí, as pessoas que se depararem com a música estarão mais inclinadas a compartilhá-la se gostarem o suficiente.

Conecte-se com a indústria musical. Compositores profissionais podem considerar útil viver em pontos nacionais importantes na indústria musical, como São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Brasília, ou em metrópoles internacionais, como Los Angeles, Nova Iorque e Londres. Embora seja possível começar na música sem sequer lidar com a "indústria", esses são locais essenciais caso você queira tornar-se um compositor profissional. Envie as suas fitas demo com cartas de apresentação pelos Correios para diversas gravadoras e produtoras musicais. Tente entrar em contato com pessoas que estão na indústria e diga a elas o que deseja fazer.

As pessoas na indústria musical se dessensibilizam rapidamente por conta da imensa quantidade de pessoas em busca de seus sonhos. Não se ofenda pessoalmente caso você não receba nada além de indiferença. É tudo parte do processo.

Há agências que baseiam seus negócios em ajudar compositores potenciais a encontrar trabalho e poderão ser de grande ajuda caso você encontre dificuldades em se comunicar com os produtores certos.

Alguns gêneros favorecem determinadas regiões. Goiás, por exemplo, tem no sertanejo um de seus mais populares gêneros.

Mantenha o foco e a persistência. Esta é a chave. Você observará sua importância especialmente quando a música estiver feita e chegar a hora de mostrá-la para outros. Como muitas composições são lançadas atualmente, pode levar anos até que você consiga mostrar a sua cara de vez. A única coisa que pode derrotá-lo é a sua desistência. Desenvolva resistência às críticas e não perca o amor pelas músicas que produz, mesmo se ainda não conseguir encontrar um mercado para elas.

Reunindo influências

Decida o tipo de compositor que você deseja ser. Compositores vêm em todos os tamanhos e formatos. Se você quer levar essa carreira a sério, tenha uma ideia do rumo que deseja seguir. Alguns compositores escrevem músicas para execução própria, enquanto outros trabalham para agências de produção e entregam seus materiais para serem usados por artistas famosos. A grande maioria de compositores também está inclinada a escrever músicas de alguns gêneros determinados. Separe um momento para imaginar o tipo de compositor que você quer ser.

Amplie os seus horizontes musicais. Os compositores de maior sucesso ouvem uma grande variedade de estilos musicais. Isso acontece porque os trabalhos em potencial nem sempre estão disponíveis em um único gênero. Se quiser ganhar dinheiro com as suas músicas, você precisa cobrir uma grande gama de estilos musicais. Além disso, conhecer muitos gêneros variados abrirá novas portas de inspiração.

Não tenha medo de ouvir tipos de música que você normalmente ignora.Analise uma grande variedade de sucessos musicais. Como sempre, é uma boa ideia procurar por sucessos de épocas e estilos diferentes. Isso dará a você uma ideia mais dinâmica com respeito ao que um "sucesso" realmente é e de como reproduzi-lo. Aqui estão alguns sucessos que podem ser observados para fins de exemplo:

"Roundabout", Yes.

"Yesterday", The Beatles.

"Trains", Porcupine Tree.

"Billie Jean", Michael Jackson.

Vá a um show ao vivo. Se você está sedento por inspiração, há poucos lugares melhores para se alimentar o fogo da criatividade do que shows ao vivo. Não só você poderá ver um apaixonado artista interpretar diversas canções como também o efeito que a música gera sobre as pessoas. Ao voltar para casa, você terá uma visão renovada das razões que o levaram a compor.

Mantenha-se ocupado. A inspiração não vem para os ociosos. Mesmo que você se sinta fixado na composição musical, a única forma de se inspirar corretamente é sair e fazer coisas novas. Invista tempo com amigos ou saia para ver um novo filme. Quanto mais estímulos inéditos a sua mente tiver, mais potencial você terá para se inspirar com relação a algo.

Dicas
Se você leva a sério a composição, considere entrar em uma escola para fazer cursos ou conseguir um diploma em música. Como resultado, você adquirirá valiosos conhecimentos e ainda terá uma certificação que pode ser incluída em portfólios.

Comprar um livro de composição não ensinará a você tudo o que deve saber para criar um sucesso, mas é um ótimo começo para alguém que quer seguir esta carreira.

Avisos
Infelizmente, a grande maioria de compositores não faz muito dinheiro com seus trabalhos. Nessa profissão, é bastante difícil alcançar o sucesso.


FONTE

http://pt.wikihow.com/Se-Tornar-um-Compositor

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Amanda Lince


Para Amanda Lince, participante da quinta temporada do The Voice Brasil, tudo começou como uma brincadeira na internet e se tornou a realização de muitos sonhos. As “trigêmeas” abriram portas para a romântica sertaneja e deram um UP em sua carreira.


A integrante do Time Teló criou um canal de vídeos em 2012 para divulgar seu talento, mas foi só no ano passado que ela começou a se dedicar pra valer. Como adora música sertaneja, Amanda decidiu focar nesse estilo. “Sempre gravo músicas que a galera vá gostar de ouvir. Tento sempre atender ao pedido do público”, comenta a cantora.

A carreira da mineira começou a ter impulso quando ela decidiu inovar. No início deste ano, Amanda gravou arranjos diferentes e se multiplicou na telinha com recursos de edição de vídeo. O resultado foi surpreendente: uma série de vídeos em que a cantora se apresenta como as “trigêmeas”. “Crio os arranjos, ensaio, gravo a parte de cada 'Amanda' separadamente e depois junto tudo sem edição de áudio, apenas de vídeo”, revela.

Amanda Lince como as 'trigêmeas' (Foto: Arquivo pessoal)

A repercussão foi grande! Ficou tudo tão real que muita gente acreditou que as “trigêmeas” fossem de verdade. Teve parente distante questionando sobre as supostas irmãs e até pedidos de casamento! Os que não eram fãs de sertanejo se renderam ao talento e carisma da cantora. “Os comentários mais legais vieram de pessoas que dizem não gostar do estilo, mas que mudaram de ideia quando ouviram minha interpretação”, conta Amanda.


Depois que seus vídeos bombaram na internet, coisas boas começaram a surgir na vida da mineira romântica. A primeira grande emoção deste ano foi receber o convite para cantar com seus grandes ídolos, Marcos & Belutti e Michel Teló. A segunda foi conquistar um lugar no The Voice Brasil! “Participar do programa sempre foi um sonho meu”, completa Amanda Lince .



fonte

https://gshow.globo.com/Bastidores/noticia/amanda-lince-do-the-voice-brasil-conta-o-segredo-das-trigemeas.ghtml

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Dino Rocha


Aos 56 anos de carreira, Dino Rocha é o homem forte da música sul-mato-grossense.

Dino ao lado da Sanfona que tem mais de 40 anos e foi comprada em Minas Gerais (Foto: Alcides Neto)

Aos 9 anos de idade, Dino Rocha decidiu tocar acordeon. O desejo repentino, impossível de ser controlado tornou-se parte essencial da sua história, de um artista que conseguiu trabalhar exatos 56 anos de carreira exclusivamente de música. Caçula de dez filhos e autodidata, Roaldo, como está na certidão de nascimento, se interessou pelo instrumento quando descobriu a morte precoce do sanfoneiro da família. Dali em diante, homenageou sem parar o irmão que tinha partido.

“Eu vi meu irmão, vi ele fardado duas vezes, com a mão atrás da cabeça, dando uma risadinha, quando eu olho, que eu fixo o olhar, ele não está mais ali. Ele tocava sanfona, eu acredito que eu vi meu irmão, duas vezes, ele não falou nada, mas me olhava como se dissesse que eu estava tocando errado”, conta, um emocionado Dino Rocha.


Dino se emociona ao falar de Gaivota Pantaneira, maior sucesso da carreira (Foto: Alcides Neto)


As mãos repousam na companheira de tantos anos (Foto: Alcides Neto)

Natural de Jutí, interior de Mato Grosso do Sul, o músico cresceu afastado de qualquer instrumento. Mais novo de todos os dez irmãos, só descobriu o desejo de tocar sanfona no dia que o irmão faleceu. Um acidente no quartel de Ponta Porã levou precocemente o representante musical da família. O jeito foi homenagear quem partiu. “Eu comecei a tocar com nove anos de idade. Nem sanfona eu conhecia, no mato. Meu irmão faleceu e me deu aquela vontade de tocar a sanfona. Me arrumaram uma de oito baixos, que me deram e eu já toquei. A gente falando assim parece até esquisito”, ri.


Autodidata, Dino nunca teve aula do instrumento. Com mãe alemã e pai filho de gaúcho com argentina, Dino aprendeu todas as músicas ouvindo e reproduzindo o que escutava nas redondezas de casa. Com a morte do irmão, a família se mudou para Ponta Porã, lá na fronteira com o Paraguai, o dom cresceu. “Em trinta dias eu não queria mais a sanfona porque era muito pequena. Arrumaram uma maior, de 48 baixos. Mudamos para Ponta Porã quando eu tinha 12 anos. Um ano depois eu já tocava em baile, tinha um conjunto em Pedro Juan Cabaleiro”, relembra.

Na necessidade, o jeito foi investir no que sabia fazer de melhor. Apaixonado por chamamé, “quanto mais eu conheço, mais gosto”, Dino viajou o País inteiro mostrando o som fronteiriço, de quem aprende cedo o quanto as influências da Argentina, Paraguai e Bolívia são essenciais para a nossa identidade. “Toquei, viajava, tinha 15, 16 anos. Eu, minha sanfona e minha malinha de roupa. Quando foi em 1972 vim para Campo grande. Deus que orienta, o que eu ia fazer naquele tempo em Ponta Porã. Nem rádio tinha. A rádio era no Paraguai”, conta.

Hoje, aos 65 anos, Dino relembra que chegou com o nome de batismo na Capital. Foi Zacarias Mourão que o recebeu de braços abertos e um apelido. “Cheguei aqui na época e tinha uma dupla famosa, Amambai e Amambaí. Eu não tinha um nome artístico, o saudoso, poeta, Zacarias Mourão, ele que me apelidou de Dino Rocha e levou a gente para São Paulo”, diz.


Dino toca um chamamé ao lado do músico e amigo Ado (Foto: Alcides Neto)

Com mais de 100 composições instrumentais autorais, Dino Rocha acredita que o processo de criação é espontâneo. “Eu gravei um disco antigamente era LP, com Amambai e Amambaí. Foi nosso primeiro disco, eu tremia mais que vara verde, nunca tinha visto um estúdio e nesse disco eu gravei Gaivota Pantaneira. Em 1973 para 2016 fez 43 anos, mas parece que eu gravei ela ontem”, conta.

O grande sucesso da carreira fez fama por causa da novela Pantanal, lançada em 1990. “Gaivota tocou em Pantanal, fiz três participações com Sérgio Reis e Almir Sater. Eu gravei mais 30 discos, entre CD e LP. Faz tempo que eu dei uma relaxada, mas essa semana eu vou começar a gravar aqui. Um disco novo e instrumental”, comenta.

Ao lado de outros músicos, como Paulo Simões e Guilherme Rondon, Dino Rocha integra ainda o Chalana de Prata, grupo que toca grandes canções da história de Mato Grosso do Sul. “Gravei, fui para São Paulo, gravei com os Filhos de Goiás, dez anos, três discos. Eu 1993 eu gravei o primeiro CD. Tem vários discos com o Chalana de Prata. O Celito trabalha na comunicação, o Paulinho não para vai para São Paulo, viajando. O Guilherme vive no Pantanal, eu toco aqui, ali, aniversário, casamento, disquite. De vez em quando que nós se junta e faz o Chalana de Prata.


Com mais de 100 composições, Dino é ícone do Chamamé no mundo (Foto: Alcides Neto)

Nem mesmo todo o conhecimento que adquiriu fez com que Dino Rocha deixasse de amar o chamamé. “É o que eu sei e o que eu mais gosto. Fiz uma turnê para o Sesc do Rio de Janeiro, 105 shows, do Brasil inteiro, de Manaus, a Acre e Rio Grande do Sul, só chamamé. O ano passado eu fui fazer um show na Bahia, festival de acordeon, tinha italiano, português, australiano, o criador de Esperando na Janela, Targino Gondim que organizou. A apresentação foi no teatro cheio, eu representei Mato Grosso do Sul, toquei uma música e antes de tocar a segunda, uma galera na plateia gritou Gaivota Pantaneira. Rapaz, aquilo me mexeu”, relembra.

Juntos, o auditório inteiro reproduziu a canção. “A criação deles não era me chamar de sanfoneiro, mas sim de mestre”, diz, surpreso.


Para quem tocou ao lado de Dominguinhos e sempre defendeu o chamamé, a vida tem sido uma recompensa. “90% das minhas canções fui eu que fiz. A primeira foi em 72, fui criando, inventando”, diz.

Segundo o instrumentista, hoje, o que mais tem são pessoas que nem sequer afinam o violão direito, mas se dizem músicos. “Antigamente era um sacrifício entrar na televisão, hoje é bem mais fácil. Eu não tinha conhecimento, nunca fiz nada além da música, nunca ganhei dez cruzeiros de falar fui trabalhar um dia e ganhei dez contos. Só música, depois que eu comecei a gravar e entender as coisas, foi com ela que eu criei meus três filhos, bem ou mal, foi só da sanfona, essa sanfona tem mais de 40 anos que eu tenho ela, comprei em 1976 lá em Minas Gerais”, frisa.

Com uma carreira tão extensa, Dino nem pensa em parar. "A gente cansa, mas não enjoa". Sobre o título de maior chamamezeiro do País, o artista nem rejeita o agrado. "Eu fico quieto quando dizem, porque se você pensar bem não tem outro. Já tiveram antes de mim, como o grande Zé Correia, mas hoje não sei mais", reflete.


FONTE

https://www.campograndenews.com.br/lado-b/artes-23-08-2011-08/aos-56-anos-de-carreira-dino-rocha-e-o-homem-forte-da-musica-sul-mato-grossense

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Dez músicas sobre política no Brasil

"Amigos costuma ter
no partido do governo,
Mas em tempos de eleição
Decide mostrar-se contra

e outros amigos encontra
Nas hostes da oposição.
Por motivo semelhante,

quando esperam que ele jante
Em casa de um ministro

ou que compareça ao banquete
de alguém que esteja em manchete,
Ele come num bistrô.”

T. S. Eliot

A música brasileira, assim como sua gente, é mista e abarca uma variedade de gêneros. Dos mais diferentes tipos, passando por inúmeros trejeitos, atravessando gerações e ritmos, os compositores da terra tematizaram sobre política, de maneira crítica, panfletária, indignada ou persuasiva. O que também traz à tona outra característica rica e importante, fundamental, tanto para a música quanto para a política: a diversidade de opiniões que compõe uma democracia. Eleja o seu candidato preferido, eles desfilam com seus galardões. Noel Rosa, Cazuza, Adoniran Barbosa, Lobão, Raul Seixas, Nássara, João do Vale, Renato Russo, Arlindo Marques apresentam propostas.

Onde está a honestidade? (1933) – Noel Rosa


Logo na primeira metade da década de 1930, a música brasileira versava sobre política. E o título da canção era justamente “Onde está a honestidade?”, um samba de Noel Rosa lançado pelo próprio. Século depois, e a música continua atual, o que prova não apenas o poder de captura e síntese de Noel Rosa, como a percepção de que a crônica dos costumes nacionais não se alterou de maneira dramática dali pra cá. Ou talvez seja esse o drama. A letra não poderia ser mais precisa: “Você tem palacete reluzente/Tem joias e criados à vontade/Sem ter nenhuma herança nem parente/Só anda de automóvel na cidade/E o povo já pergunta com maldade:/‘Onde está a honestidade?’”.

A menina presidência (1937) – Nássara e Cristóvão Alencar


Em 1937, não se aventava a possibilidade de uma mulher governar o Brasil, ainda assim o gênero feminino se via presente na marchinha composta por Nássara e Cristóvão Alencar, lançada por Silvio Caldas na companhia da Orquestra Odeon. O título “A menina presidência”, era referência à disputa entre três homens ao cargo: Armando Salles de Oliveira, chamado de “seu Manduca” na letra, Oswaldo Aranha, tratado por “seu Vavá”, e Getúlio Vargas, o vencedor, na ocasião, referido como “seu Gegê”, que desejavam essa vitória como a uma mulher. A marchinha tornou-se vencedora de um concurso promovido pelo jornal “A Noite”, intitulado “Quem Será o Homem?”.

Se eu fosse Getúlio (1954) – Arlindo Marques Jr. e Roberto Roberti


Em 1954 a palavra “mamata” já estava tão impregnava no dia a dia dos brasileiros, e da política do país, que foi parar, com justiça, numa marchinha de Arlindo Marques Jr. e Roberto Roberti, que dá boa medida dos feitos de nossos representantes quando ocupam cargos públicos. “Se eu fosse Getúlio”, dava dicas ao ditador sobre como solucionar os graves problemas sociais e econômicos que assolavam a nação. Cheia de ironia e cinismo, a receita era aparentemente simples, questão de colocar os doutores e funcionários públicos para trabalhar. “Mandava muita loura/Plantar cenoura/E muito bonitão/Plantar feijão/E essa gente da mamata/Eu mandava plantar batata”.

“Sina de Caboclo” - João do Vale com J. B. de Aquino



Dez anos depois do suicídio de Getúlio Vargas o Brasil saía de uma ditadura e entrava em outra. Logo no primeiro ano do período de chumbo que transcorreu no país de 1964 a 1985, o compositor João do Vale lançou no espetáculo “Opinião”, de Paulo Pontes, Ferreira Gullar, Armando Costa e Oduvaldo Viana Filho, dirigido por Augusto Boal, em que contracenava com Nara Leão e Zé Kéti, a música “Sina de Caboclo”, parceria com J. B. de Aquino. Nela, os compositores se rebelam contra a exploração dos patrões ao trabalhador rural. Gravada por Nara Leão no mesmo ano, a canção apresenta, logo no início versos de força e resistência: “Mas plantar pra dividir/Não faço mais isso, não”.

Despejo na favela (1969) – Adoniran Barbosa


Não é por falta de mérito que Adoniran Barbosa é tido e havido como cronista. Além de capturar o sotaque e a prosódia específica da população paulista descendente da colônia italiana que aportou no Brasil, e da qual fazia parte, o compositor se sensibiliza com as questões mais rotineiras e diárias vividas pela população, das trágicas às cômicas, sempre com um toque de incentivo. “Despejo na favela”, de 1969, foi lançada pelo sambista Nerino Silva no compacto do V e último “Festival da Música Popular Brasileira” produzido pela TV Record. No samba, fica clara a maneira desonesta e intolerante com que os políticos brasileiros comandam as remoções dos moradores mais pobres. Em 1980, foi regravada por Adoniran em parceria com Gonzaguinha.

Inútil (1985) – Roger Moreira


Com a abertura para a democracia na política brasileira a música também se abriu para um novo ritmo, a princípio estrangeiro, mas temperado com o estilo tupiniquim de se comunicar. O rock nacional dos anos 1980 apresentou bandas e compositores com diferentes embalagens e conteúdos. Em São Paulo, um dos maiores destaques foi o “Ultraje a Rigor”, liderado pelo vocalista Roger Moreira, autor da emblemática canção “Inútil”. Além de fazer troça com a forma oral de se expressar, ignorando os plurais, ainda lançava ácidas críticas à capacidade dos brasileiros de definir os próprios destinos. “A gente não sabemos escolher presidente/a gente não sabemos tomar conta da gente”.

“Que País É Este?”. Legião Urbana


1987 foi um ano profícuo de canções com referência à política brasileira. Nenhuma delas elogiosa. Um dos que estendeu a bandeira com maior propriedade e relevância foi o compositor e vocalista da banda “Legião Urbana”, Renato Russo. O protesto tornou-se tão simbólico que é hoje praticamente um ditado popular: “Que País É Este?”. A música aborda de forma direta e narrativa episódios de corrupção e violência na política brasileira, e ainda chama a responsabilidade a todos, antes de chegar ao início do processo que teria se dado logo na “apropriação” do país pelos portugueses, quando o autor clama aos que aqui estiveram primeiro. “Quando vendermos todas as almas/Dos nossos índios num leilão”.

Cowboy Fora Da Lei (1987) – Raul Seixas e Cláudio Roberto


Raul Seixas é um artista iminentemente político, talvez por esse poder de transformação associado à sua figura tenha permanecido com tanta força como uma figura popular e lendária. Depois de lançar vivas e efetivamente fundar os preceitos de uma “Sociedade Alternativa”, além de pregar ensinamentos cósmicos e de rebeldia, o “Maluco Beleza” lançou, em 1987, as suas considerações sobre assumir um cargo público. “Cowboy Fora Da Lei”, parceria com Cláudio Roberto, debocha, logo no início, da forma arcaica e coronelista que fundou grande parte da nossa política. “Mamãe não quero ser prefeito/Pode ser que eu seja eleito/E alguém pode querer me assassinar”.

Panamericana [Sob o sol de Parador] (1989) – Lobão, Arnaldo Brandão e Tavinho Paes


Em 1989 o compositor Lobão dispara para todos os lados no desabafo contra as maneiras truculentas e com uso da violência de se fazer política na América Latina. Na canção “Panamericana [Sob o sol de Parador]”, parceria com Arnaldo Brandão e Tavinho Paes não se alivia a barra para “os ditadores do Partido Colorado”, “os guerrilheiros de Farrabundo Marti”, “os assassinos dos índios brasileiros” ou os “fuzileiros do M – 19”, entre outros citados nominalmente ao longo da letra, que ainda conta com lembrança à histórica frase atribuída ao revolucionário Che Guevara: “Hay que endurecer, pero sin perder la ternura”. Lobão endurece com um rock de batida potente e ágil.

Brasil (1988) – Cazuza e George Israel


Bem ao estilo de Cazuza, a música “Brasil”, parceria com George Israel, apresenta versos tão sintéticos quanto rascantes, um verdadeiro nocaute poético aos que se apoderavam do país em benefício próprio. “Brasil, mostra a tua cara!/Quero ver quem paga/Pra gente ficar assim!/Brasil, qual é o teu negócio?/O nome do teu sócio?/Confia em mim”. Após enumerar uma série de abusos e privações sofridas pela população brasileira, Cazuza deixa claro que o protesto e a indignação são, na verdade, uma declaração de amor. Lançada pelo compositor em seu álbum “Ideologia”, de 1988, foi regravada por Gal Costa no mesmo ano e virou tema de abertura da novela “Vale Tudo”.


FONTE

http://www.esquinamusical.com.br/10-musicas-sobre-politica-no-brasil/

domingo, 4 de dezembro de 2016

Nina



A cantora e compositora carioca Nina acaba de lançar o lyric video de seu novo single, “Escrito nas Estrelas”, releitura da famosa música de Tetê Espíndola, sucesso da década de 80. Assista ao vídeo:

Sob direção artística de Alexandre Agra e produção musical de Juliano Cortuah, a cantora mistura MPB, pop-rock e folk; o single foi, inclusive, mixado e masterizado em Nashville, berço do folk americano, por Alberto Vaz. A música “Escrito nas Estrelas” estará na trilha sonora da novela Carinha de Anjo, do SBT.

Nina lançou recentemente o clipe de “D.R. Em Setembro”, seu primeiro single do EP homônimo ainda inédito. Assista ao clipe:


O vídeo foi gravado no Rio de Janeiro e conta a história da canção, escrita por Kiko Zambianchi, que retrata os encontros e desencontros de um casal.

Nascida no Rio de Janeiro, herdou de seus pais o dom musical e teve seu primeiro contato com a música ainda bem jovem, aos quatro anos de idade. Após mudar-se para o Pará, sua avó Líbia a levou para um coral infantil. Nascia ali sua paixão pela música. Voltou para o Rio de Janeiro aos 10 anos, e dedicou-se ao canto, atuando como cantora solo, integrante de coral, backing vocal e participando também de musicais.

Seu preparo incluiu além das tradicionais aulas de canto, vídeo e dança, o que fazem de Nina uma artista completa. Mas foi aos 21 anos que a música assumiu um papel profissional na vida da carioca. O gospel foi a porta de entrada da sua carreira, onde ficou conhecida como "Gogó de Ouro" no meio musical e foi responsável pela autoria de diversos hits.


Em setembro deste ano, após um longo período de desenvolvimento e trabalho árduo ao lado de profissionais renomados do mercado musical, Nina enfim lançou o primeiro single de seu EP. A faixa "D.R. em setembro" chegou com força nas rádios de todo o Brasil e logo foi destaque. Ficou entre as cinco músicas mais tocadas nas rádios do Rio de Janeiro. Seu clipe já possui um grande número de visualizações no Youtube e contou inclusive com a participação especial do ator Nando Rodrigues.

A canção foi composta pelo hit maker Kiko Zambianchi, cantor e compositor conhecido pelo seu trabalho junto a nomes de sucesso como Capital Inicial. A produção musical ficou por conta de Juliano Cortuah e a direção artística por Alexandre Agra. O EP Tanta Sede traz faixas mixadas e masterizadas em Nashville por Alberto Vaz e foi lançado no início de dezembro.






FONTE

http://www.ninaoficial.com.br/

http://www.universalmusic.com.br/2016/11/16/a-carioca-nina-lanca-o-lyric-video-da-releitura-do-sucesso-escrito-nas-estrelas-que-estara-em-novela-do-sbt/

domingo, 27 de novembro de 2016

Rafael & Rondinelli


A dupla Rafael & Rondinelli lançou em seu canal oficial no Youtube, o clipe da música “Onde o Amor Tem Preço”. O clipe conta com a direção de Thiago Matarazzo e a produção de Márcio Rodrigues, já a composição da música é de Flavinho Tinto, Nando Marx e Douglas Melo.

A temática da canção ilustra uma história do peão que encontra os patrões indo para a casa onde o amor tem preço e é convidado por eles para ir também. Lá, enquanto a música roda, a história vai mostrando a dupla (patrões) e o peão em momentos de muito prazer com belas mulheres, bebidas finas à vontade e sorte no jogo de cartas. Ao final, a cena volta ao início do clipe, no encontro dos patrões com o peão, que está dormindo no serviço e sonhando com tudo o que foi mostrado no vídeo. De quebra, o peão ainda leva uma bronca para ir trabalhar. São cenas bem dirigidas, enredo bem elaborado e lindas mulheres, além da vibração da música, um rasqueado com boa harmonia e interpretação perfeita de Rafael & Rondinelli.


A dupla é da cidade goiana de Jataí e se tornou coqueluche das baladas goianienses, lotando todas as boates onde canta. O clipe tem direção de Thiago Matarazzo e produção de Márcio Rodrigues. Onde o Amor tem Preço foi composta por Flávio Tinto, Nando Marquez e Douglas Melo.


DADOS PARA CONTATO
Telefone: 61-81444040
Site: http://www.rafaelerondinelli.com.br/
Email: wone@wone.com.br


Dupla Rafael e Rondinelli da cidade de Jataí-GO Contatos pelos fones: 64- 9958-7302 http://www.rafaelerondinelli.com.br 


INFLUÊNCIAS
Peão Carreiro & Zé Paulo, Tião Carrero e Pardinho, Jads e Jadson, Edson e Hudson, Bruno e Marrone, Jads e Jadson, Breno Reis e Marco Viola.





FONTE

http://rafaelerondinelli.com.br/

http://www.garagemmp3.com.br/rafael-e-rondinelli

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Rodrigo Lessa e Miguel


Dupla formada por um médico ortopedista (ainda em atividade) e por um ex-estudante de medicina, que não concluiu a faculdade justamente para cuidar da carreira. Rodrigo Lessa (ortopedista) e Miguel se conheceram e passaram a cantar juntos na antevéspera do Natal de 2013, após serem apresentados por um amigo em comum.


De Minas Gerais, os rapazes já tiveram outros parceiros, mas o gosto pela música e pela medicina os uniu mais do que qualquer outra parceria.

O que um médico e um ex-estudante de medicina têm em comum? Certo, a primeira resposta seria bastante óbvia: A medicina! Mas não é só isso, eles tem a música, a amizade e muitos sonhos a serem realizados! Já conhecidos por compartilharem talento nas festas da faculdade de medicina, hospitais e centros cirúrgicos de São Paulo e Minas Gerais, eles agora apresentam ‘Trato é Trato’, o primeiro single da dupla.

“É um dia feliz! Não temos palavras para descrever o que sentimos neste momento. Quando contávamos aos nossos amigos e parceiros de profissão que gostaríamos de seguir a carreira artística, nos chamavam de doidos! Pois é, agora está aí, é uma realidade!”, diz Rodrigo Lessa.


Dudu Paixão, Felipe Oliveira e Caio Fratucello assinam a composição. Produzida por Allan Arcanjo, ‘Trato é Trato’ conta a história de um fim de um relacionamento em que uma das partes não cumpre o combinado, o que leva o parceiro a dor e ao sofrimento. “Ela tem um papo bem atual, é romântica e dançante. Allan acertou nos arranjos. Ficamos imensamente felizes em trazer ao mercado esta canção que, para nós, significa muito. É o início da realização um sonho”, diz Miguel.


‘Trato é Trato’ também se transformou em lyric clipe, que pode ser conferido abaixo:

A canção A Culpa é Sua, composição do casal Amanda Borges e Sassinhora Jr. faz parte do CD “Domador de coração”. O clipe de “A culpa é sua” pode ser conferido abaixo.


sábado, 12 de novembro de 2016

Um44k


A dupla Um44k é formada pelo Luan Otten (Marollie), Saulo Poncio.


Em "Nada Mais" a dupla conta com a participação de Jonathan Couto do P9; e de Sarah Poncio.





A música ‘’Melhor Assim’’ foi escrita por eles e gravado pela Ludmilla e Biel, eles também tem uma música com o Ari, da Cone Crew.



FONTE

https://www.facebook.com/luanotten/

https://www.facebook.com/um44k/

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Matheus e Kauan



A história da música na vida da dupla Matheus e Kauan começou oficialmente em 2011, quando foram apresentados no palco principal do Festival Caldas Country tocando músicas autorais e o tema da festa composto pela dupla especialmente para o evento.

Mas os irmãos nascidos na cidade de Itapuranga, interior de Goiás, conheceram o gosto de cantar muito cedo. Kauan o primogênito da família, com apenas cinco anos, chamava a atenção e emocionava a todos na igreja que frequentava, quando cantava junto com seu pai a canção “Soldado Ferido”.


Com esse dom para cantar sua mãe – Sirlene Aleixo- decidiu levá-lo para participar de festivais de música na cidade e na região. Passavam os anos, e o resultado dos festivais sempre era o primeiro lugar para orgulho da família. Matheus era apenas um bebe de três anos, mas já observava o irmão cantando em casa o tempo todo.

Nessa época o pai da dupla veio a falecer, abalando a estrutura familiar, mas os unindo ainda mais para o sonho da música prevalecer. Foi quando a mãe decidiu juntar suas economias para o filho Kauan na época com 10 anos, gravar um CD com quatro faixas só de músicas sertanejas.


Kauan conta que até os 15 anos já havia gravado dois discos solo, mas queria ter uma dupla sertaneja. Tentou algumas parcerias que acabaram não dando certo, foi a partir daí que decidiu aos 18 anos mudar-se para os Estados Unidos, onde morou por um ano. Lá também surgiu a oportunidade de formar mais uma dupla em sua carreira, mas a saudades dos irmãos e da mãe o fez voltar, foi quando ao chegar no Brasil deparou-se com seu irmão de 13 anos, Matheus, cantando e compondo belíssimas canções.

A partir desse momento Kauan começa a perceber o que era obvio e que sempre foi alertado pelo tio Vicente Aleixo: “a dupla está dentro de casa”. Porém com a pouca idade de Matheus, a realização do sonho só aconteceu dois anos depois. Em 2010 a dupla Matheus e Kauan estava oficialmente formada com o apoio familiar gerado pelo elo de amor e a união, entre dois irmãos com a mesma vontade de cantar e encantar superando as dificuldades da vida e decidiram que seguiriam a carreira juntos.


Para colocar o projeto em pratica a mãe vendeu o carro e a dupla grava seu primeiro CD de apresentação que acabou rendendo a eles a contratação pelo escritório AudioMix .

Apesar de muito jovens – Matheus nasceu em 1994 e Kauan em 1988 – a dupla também é conhecida no cenário musical por conta do seu repertório de sucessos que já foram gravados por grandes artistas. A lista inclui Jorge e Mateus, parceiros de escritório que gravaram “Na Hora que Você Chamar”; “Coisas de Quem Ama”e “Vai Entender”. Luan Santana escolheu sete músicas de Matheus para seu repertório inclusive “Tudo que Você Quiser” que o premiou como a música do ano em 2014 no Prêmio Multishow. Michel Teló com “Se Tudo Fosse Fácil” e Bruno e Marrone com “Tiro e Queda”, também estão na lista de artistas que gravaram os hits. Além João Neto e Frederico que gravaram 10 músicas da dupla.


Matheus e Kauan vem conquistando seu espaço no mundo sertanejo com suas canções, vozes e talento, e a cada dia realizando o sonho de fazer parte dessa história.


Para saber mais de Matheus & Kauan, acompanhe as redes sociais:
Facebook: http://www.facebook.com/matheusekauan
Twitter: @matheusekauan
Instagram: @matheusekauan_
Youtube: www.youtube.com/mekcanal e www.youtube.com/MatheusKauanVEVO



FONTE

http://matheusekauan.com.br/biografia/

sábado, 5 de novembro de 2016

Diário da Música ♪♫: Bruna e Keyla


Diário da Música ♪♫: Bruna e Keyla: vozes diferentes que se harmonizam no palco; conheça a dupla feminina. Cantoras comemoram o lançamento do primeiro disco, que conta com a participação de Eduardo Costa


Bruna e Keyla uniram os sons agudo e o grave que, em harmonia, deram certo

Uma é cantora lírica e outra cantava em banda de baile. Uma tem a voz grave e a outra aguda. E foi graças ao percussionista que trabalhava com Bruna, 31, que ela conheceu Keyla, 27, e ambas formaram a dupla Bruna e Keyla que, ao ganhar um quadro do programa Raul Gil, lançou o primeiro disco, Bruna e Keyla, assinado pela Sony Music.


“As vozes se harmonizam e se completam e isso chamou a atenção das pessoas, que gostam do nosso jeito de cantar”, disse Bruna em entrevista por telefone à Contigo! Online.

Antes da dupla

Bruna conta que a música lírica faz parte de sua vida desde os 10 anos, quando começou a cantar. “Fui solista em vários corais e em 1997 eu comecei a cantar MPB por acaso e fiz um trabalho pessoal misturando lírico e MPB. Mas eu via que ainda não era aquilo o que eu queria com a música”. A cantora foi para Salvador, onde ficou 3 anos com um projeto: “Eu gosto muito de brincar com o povo, de animar quem está vendo o show”.


Já Keyla trabalhou com banda de baile, sendo sua principal escola, os barezinhos de Belo Horizonte, onde cantava apenas em voz e violão, influenciada pela MPB, além de John Mayer, Jorge Vercillo. “O intimista sempre fez parte da carreira dela”, explica a parceira de palco.

Formação

De volta a Belo Horizonte, Bruna disse que ficou sem rumo sobre o que fazer, mas o desejo de focar na música nunca ficou de fora. Formada em Jornalismo, a cantora começou a trabalhar na área: “Mas não estava satisfeita”, revelou.


E um amigo deu a ideia de Bruna formar uma dupla. “Essa vida de cantora, sempre estamos muito sozinhas, no meio de um monte de homem. E veio a ideia de formar uma dupla feminina. Eu já estava colocando sertanejo no projeto de Salvador, porque a minha família é de Patos de Minas [também em Minas Gerais] e eu sempre gostei do estilo, mas eu não tinha visão de mercado feminino e foi bem na época em que Paula Fernandes estava se destacando”, disse a cantora.

“Conversando com um percussionista que trabalhava comigo, ele me a presentou a Keyla. Eu assisti a alguns vídeos dela cantando no Youtube e na hora eu falei ‘é ela’. E coincidiu dela também estar em uma fase desanimada com a carreira. Então demos as mãos, ela aceitou o convite na hora”.

“Ela é mais romântica, sempre está com o violão na mão, ela é um Victor [se referindo ao cantor que forma dupla com Leo]. Então juntamos o romantismo dela e com a minha animação no palco, o que cada uma tem de melhor para ficar uma coisa verdadeira que é possível ver no nosso disco”.


Dupla lança primeiro disco pela Sony Music com participação especial de Eduardo Costa

Em um meio em que duplas são, em sua maioria, formadas por homens, além dos solos também serem masculinos, Bruna lembra um exemplo que é referência para todos os cantores: “As Galvão estão ai para mostrar que o sertanejo também é possível ter o toque feminino. E a nossa ideia é representar as mulheres. No nosso show não tem nada pejorativo, nada do que esteja a frente do que a gente queira cantar”, ressalta.


Quadros musicais

Antes da formação da dupla, cada uma tentou se destacar na carreira musical por meio de quadros e programas focados em encontrar um talento na música. Bruna esteve no programa Raul Gil, enquanto que Keyla participou de algumas etapas do programa Ídolos.


Para Bruna, as participações nos programas não só ajudou as cantoras, como também acrescentou em muito na bagagem musical. E foi graças a esses programas que a dupla conseguiu lançar o primeiro disco com o selo da Sony Music. Ao lado de Keyla, Bruna voltou ao programa do apresentador Raul Gil, exibido pelo SBT, no quadro “Mulheres que Brilham”.


“A participação surgiu de uma forma inusitada”, explicou Bruna. “A Keyla recebeu o convite para participar do programa neste quadro. Ela me ligou falando e que não queria ir sozinha. Então ela falou sobre a dupla e o pessoal aceitou fazer um teste. Mas eu não disse que era eu, porque já tinha participado do programa e fiquei com medo deles acharem algo ruim eu voltar, mas eu fui muito bem recebida. O Raul Gil me viu, lembrou de mim com muito carinho”, completou.


A cantora ainda disse que a ideia inicial era apenas participar do programa para quem sabe conseguir um empresário que investisse na dupla. A ideia de ganhar não passava pela cabeça das cantoras. “A gente nunca achava que ia passar de etapa. E fomos colocando nas apresentações tudo o que fazemos no show, dançamos até country”, lembrou.


O disco

São 14 faixas, sendo 7 assinadas pela dupla que ganhou, na direção do projeto dois nomes de peso: Dudu Borges, em 10 canções, e Laércio Costa, em 4. “Qualquer um dos dois conseguiria fazer o CD inteiro, mas tivemos sorte dos dois participarem da nossa produção. O Laércio deu muita força para nós, antes mesmo do programa”.



Bruna e Keyla ainda contaram com a participação especial de Eduardo Costa na canção “Vem Me Completar”. “Foi muito bacana, foi uma pessoa que a gente queria muito que participasse. E Vem Me Completar é uma música complicada de cantar, tinha que ser com um cara que canta romântico também”, destaca Bruna.

A cantora ainda fez uma análise final do disco: “Ficou romântico e ao mesmo tempo é para cima, que é a característica principal da dupla. O CD está bem a nossa cara”, finalizou.

Assista ao clipe de “Vem Me Completar”:


fonte

http://mdemulher.abril.com.br/famosos-e-tv/bruna-e-keyla-vozes-diferentes-que-se-harmonizam-no-palco-conheca-a-dupla-feminina/