Amy Lynn Hartzler, nome de batismo de Amy Lynn Lee (Riverside, 13 de dezembro de 1981), é uma cantora, compositora e musicista americana, além de vocalista e pianista da banda de metal alternativo Evanescence, banda que fez sucesso entre roqueiros no início dos anos 2000.
Amy iniciou sua carreira na música em 1995, quando fundou ao lado do guitarrista Ben Moody a banda Evanescence, porém quando Ben saiu do grupo em 2003, ela passou a liderar sozinha a banda, que lançou três álbuns até então. Mais tarde em 2014, Lee anunciou seu primeiro trabalho solo ao lado do violinista Dave Eggar, que é uma trilha sonora para o filme independente War Story, sendo que ela também realizou alguns concertos acústicos.
Ela também já colaborou com diversos artistas ao longo dos anos, com destaque para as bandas Seether e Korn, além de alguns projetos paralelos, como no álbum Nightmare Revisited, em 2008.
Amy Lee deixou para trás o visual gótico com o qual ficou famosa para adotar um estilo mais meigo, condizente com seu novo trabalho: o álbum infantil "Dream too much".
Dream too much
Ela anunciou o lançamento nesta quarta-feira (17/08/2016), ao divulgar sua nova música, homônima ao disco. O álbum será lançado em 30 de setembro. Entre as faixas, estão versões fofas de "Hello Goodbye", dos Beatles, e do clássico do R&B "Goodnight My Love", além de outras inéditas.
Hello Goodbye
Goodnight My Love
Maternidade
Em entrevista à revista "Rolling Stone", Lee contou que a nova fase da carreira é inspirada em seu filho, Jack, de 2 anos. "Meu pai sempre falava sobre fazer músicas para crianças para o Jack ter no futuro. Meu marido sugeriu: ‘Vocês deveriam fazer isso mesmo, entrar no estúdio, vocês nunca estiveram em um juntos, ambos são músicos'."
Stand By Me
Além do pai da cantora, John Lee, suas irmãs, um tio e o próprio Jack participaram das gravações. "Mesmo que sejamos os únicos a ouvir isso, valeu a pena porque significa muito para nós como família", acrescentou.
O Evanescence surgiu em 1995 e alcançou as paradas musicais com o disco "Fallen", de 2003. O grupo ainda está na ativa. Seu último disco, "Evanescence", saiu em 2011.
Liu & Léu foi uma dupla de música sertaneja brasileira formada pelos irmãos Lincoln Paulino da Costa (Itajobi, 7 de agosto de 1934 — Ibiraci, 4 de agosto de 2012) e Walter Paulino da Costa (Itajobi, 2 de abril de 1937) em 1959 na pequena cidade de Itajobi do estado de São Paulo
Membros de uma família tradicional de cantadores de nove irmãos, sendo duas mulheres, cresceram na lavoura de café e cereais, onde viveram parte de suas vidas e sempre participando de festas de catiras. Na dança da catira o grupo era formado pelas famílias Costa e Vieira. Lincoln, além de dançar catira, era romântico; gostava de declamar poesias e até de cantar músicas de Vicente Celestino.
Walter aos seis anos de idade subia numa cadeira para cantar com o irmão mais velho, o Benedito, e já fazia parte do time de catira. Com 16 anos fez dupla com um amigo e participavam de programas na Rádio de Novo Horizonte e também em Catanduva. Nesta época a dupla chamava-se “Sampaio e Nenê Cunha”. Faziam shows pela região, e o Liu participava declamando poesias e fazendo humorismo.
O pai, Gabriel, já cansado, deixou a vida dura da lavoura indo para a cidade, e foi aí que os dois irmãos decidiram ir para a capitalSão Paulo para trabalhar numa metalúrgica, a Mercantil Suíça. Aguardando para assumirem o trabalho foram assistir a festa de aniversário do programa “Brasil Caboclo” naRádio Bandeirantes, na rua Paula Souza, programa de auditório que ia ao ar diariamente as 7 horas da manhã.
Neste programa radialistas como Biguá, Zacharias Mourão, Capitão Balduíno e outros tomaram conhecimento que os dois visitantes eram irmãos de Zico & Zéca e primos de Vieira e Vieirinha que já eram duplas famosas, pediram para que os dois irmãos cantassem uma música. Foi então que cantaram com instrumentos emprestados a música de Dino Franco e Sebastião Victor “Meu Ranchinho”. De agrado geral, marcou-se ali mesmo a estréia para o dia 5 de novembro de 1957, no programa “Novidade Sertaneja” apresentado por Zacharias Mourão. Compraram uma viola e um violão e escolheram os nomes. O Lincoln já era apelidado por “Liu” e aí foi só acrescentar “Léu” para o Walter. Nascia ali a dupla Liu e Léu.
A dupla tornou-se conhecida pelos circenses através do rádio, e começaram a se apresentar em circos pelos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Mato Grosso, acompanhados durante um bom tempo pelo amigo e grande radialista Muibo Curi que se apresentava como humorista usando o nome de Nho Tião.
Em abril de 1959 convidados por Teddy Vieira diretor artístico da Chantecler gravaram o primeiro 78 rotações com a moda de viola “Rei do Café” de Teddy Vieira e Carreirinho e do outro lado “Carreiras de Cururu” de Piraci, Biguá e Teddy Vieira. Em Junho do mesmo ano gravaram a toada “Boiadeiro Errante” de Teddy Vieira (música que se tornou um clássico, personalizando a dupla e mantendo-se em sucesso permanente) na outra face do disco a música “Baile na Roça” de Teddy Vieira e Zico.
Com o término do compromisso na Rádio Bandeirantes, transferiram-se para a Rádio Nove de Julho participando semanalmente do programa “Prelúdio Sertanejo”, que ia ao ar as seis horas da tarde com auditório, até o ano de 1962 período em que gravaram mais 6 discos de 78 rotações. Neste mesmo ano houve grandes mudanças, gravaram o 1º LP intitulado “Nosso Rancho” pela gravadora Continental, receberam o troféu pela música “Meu Ranchinho” de Dino Franco e Sebastião Vitor de Melhor Música do Ano.
Em seguida foram para a Rádio Nacional de São Paulo permanecendo lá durante muitos anos. Liu e Léu participaram também do primeiro programa “Viola Minha Viola” na TV Cultura. Contratados pela Rádio Record participavam do Programa “Linha Sertaneja Classe A” e paralelamente apresentavam-se em programas de televisão.
Em 1978 Liu e Léu, criam o selo Tocantins onde lançaram vários artistas, e a própria dupla, destacando neste período os sucessos: Sementinha, Mãe de Carvão, O Ipê e o Prisioneiro, Jeitão de Caboclo, Ano 2000, Porta, Cadeia de Papel, Velho Pouso de Boiada, Prato do Dia, 25 de Dezembro e Legítimo Doutor.
Ao todo somam-se 32 LPs pelas gravadoras Continental, Chantecler, RCA Victor, Copacabana e Tocantins, e 17 CDs em várias outras.
Ao longo da carreira permanecem em destaque as músicas, Rei do Café, Boiadeiro Errante, Adeus Minha Terra, Rainha do Paraná, Caminheiro, Dona Saudade, Onde Eu Moro, Buscando a Felicidade e outros.
Em 2002 é lançado o CD “Jeitão de Caboclo” pela gravadora Atração, que em 2003 recebe a indicação para o Grammy Latino na categoria de “Melhor Álbum de Música Regional”.
No ano de 2005 participaram, na casa de shows Olímpia, da gravação do DVD 100% Caipira com a música “Jeitão de Caboclo”.
O mais recente trabalho é lançado agora, no ano de 2009 pelo selo Tocantins, intitulado “50 Anos”.
No dia 4 de agosto de 2012, Liu falece.
Discografia
1962 – Nosso Rancho (Caboclo)
1963 – Felicidade de Caboclo (Caboclo)
1965 – Dona Saudade (Chantecler)
1966 – Onde eu Moro (Chantecler)
1967 – A Coroa do Sucesso (Chantecler)
1967 – Paulistas x Mineiros (Com Duo Guaraní) (Chantecler)
1968 – Minhas Trovas (Chantecler)
1969 – Perto do Coração(Chantecler)
1969 – Rainha do Paraná (Chantecler)
1970 – Liu e Léu (RCA Camden)
1970 – Boiadeiro Errante (Disco Lar)
1971 – Minha Terra (RCA Camden)
1972 – Amarga Saudade (Tropicana)
1972 – E vamos nós (Chantecler)
1973 – O Menino da Porteira (Tropicana)
1973 – Liu e Léu (Tropicana)
1973 – Amanhecer na Minha Terra (Continental)
1974 – Liu e Léu (Cartaz)
1974 – Gente que eu Gosto (Continental)
1975 – Porque Te Amo (Continental)
1976 – Dona Saudade (Chantecler)
1976 - Liu e Léu (Continental)
1976 – Caboclo Abençoado (Beverly/AMC)
1977 – Mulher da Minha Vida (Beverly/AMC)
1977 – Caminheiro (Continental)
1978 – Edição Limitada (Phonodisc)
1979 – Os Grandes Sucessos (Chantecler)
1980 – Sementinha (Tocantins)
1980 – Seleção de Ouro (Tocantins)
1981 – Adeus Minha Terra (Tocantins)
1981 – Boiadeiro Errante (Chantecler)
1983 – O Ipê Florido (Tocantins)
1984 – Jeitão de Caipira (Tocantins)
1986 – Cadeia de Papel (Tocantins)
1989 – Mãe de Carvão (Tocantins)
1994 – Som da Terra (Chantecler/Warner)
1994 – Som da Terra – Segunda Edição (Chantecler/Warner)
1996 – Ano 2000 (Tocantins)
1997 – Tardes Morenas de Mato Grosso (Tocantins)
1997 – O Rei do Gado (Tocantins)
1997 – Raízes Sertanejas (EMI)
1997 – Liu e Léo (Sabía)
1997 – Luar do Sertão (RCA/BMG)
1999 – Saudade da Minha Terra (Allegretto)
2000 – Raízes da Música Sertaneja (Chantecler/Warner)
2001 – Grandes Sucessos – Volume 01 (Movieplay)
2001 – Grandes Sucessos – Volume 02 (Movieplay)
2001 – Sucessos que Sempre Marcam (Chantecler/Warner)
2001 – O Ipê Florido (Tocantins)
2002 – Adeus Minha Terra (Tocantins)
2002 – Alma Sertaneja (EMI)
2002 – Jeitão de Caboclo (Atraçao)
2003 – O Dom se Ser Caipira (Com Zico E Zéca e As Galvão)
Eder Araújo Borges dos Santos, pseudônimo Eder Miguel, nascido em 1981, dia 30 de outubro. Sua primeira influência musical foi o astro pop Michael Jackson; começou a cantar aos nove anos e desde então vem aprimorando o dom que Deus lhe deu. Formou-se em técnica vocal pela Universidade Livre de Música Tom Jobim (ULM); estudou por um ano piano erudito; fez teatro e música para melhorar a sua interpretação, além de ter sido e ainda ser muito influenciado pelo cantor Luís Miguel.
Fez parte do Grupo Doce Encontro durante 15 anos, gravando dois álbuns intitulados: Além dos Limites e Ascendente, dos quais compôs e arranjou músicas como: Sem Razão, Um Marco na Vida, Eu Tentei, Sonho Lindo e Enquanto eu Amar; além de produzir um dos grandes sucessos de sua carreira: Lugares Proibidos (Helena Elis).
Hoje, construindo aos poucos seu nome no cenário de produção musical e composição, Eder Miguel produziu e arranjou o primeiro álbum do Grupo Pura Inocência; o álbum do Grupo Ato Nobre; grupo Nossa Verdade e grupo Inocência.Com. Teve algumas composições gravadas por artistas como: Art Popular, Marlon e Maicon, Cyro Aguiar (participando também da gravação de seu DVD), Atitude 4 e outros. Fazendo parcerias inclusive com outros artistas como Ivan Torres – Irmãos, Fabiana Belz – Sonho Estranho, e Junior e Eduardo – A voz do Adeus.
Agora em carreira solo, Eder Miguel traz músicas de sua autoria e músicas com a parceria de: Rodrigo Oliveira, Cleverson Luiz e Sidnei Souza. O título do seu primeiro CD No Mesmo Lugar vem de uma canção que foi arranjada e composta por ele; num álbum que foi produzido e arranjado pelo produtor e arranjador Prateado, com arranjos de base e cordas do maestro Jota Moraes o que fez Eder Miguel amadurecer e aprender ainda mais.
Participou no ano de 2011 do Samba Arapiraca, e por três anos seguidos do Samba Aracajú (2011, 2012 e 2013), onde no primeiro ano teve seu show gravado, gerando um registro intitulado Eder Miguel – Ao Seu Encontro.
No ano de 2013, Eder e sua banda entraram em estúdio para a criação do seu segundo CD, trabalho esse produzido pelo Eder Miguel, em parceira com Juninho Albuquerque e Marcelo Batista. Essa nova obra vêm com músicas de sua autoria, outros compositores e regravações. Sons, timbres, arranjos, mix e master, tudo feito com total cuidado, criando assim seu novo trabalho intitulado "Desejei Assim".
Paralelamente acompanhado de um dos seus músicos Juninho Albuquerque, mantém um projeto de MPB chamado “O som que sai da alma”. Que acontece todas as Terças-feiras em uma casa da Vila Madalena, onde ele interpreta canções de grandes artistas como: Elis Regina, Roupa Nova, Djavan, Jorge Vercillo, Jair Oliveira, Ivan Lins, Roberto Carlos, Tim Maia, Emílio Santiago, Lulu Santos, entre outros.
Diário da Música ♪♫: Antonia Adnet, Depois de lançar 2 álbuns com seu trabalho autoral; Discreta(2010) e Pra dizer sim (2012), Antonia apresenta desta vez um projeto especial, que ilumina um momento importante da história da nossa música, fundamental para o surgimento da bossa nova: Tem + Boogie Woogie no Samba mostra o samba crítico, bem humorado e temperado com cadências jazzísticas, que se fez a partir do final dos anos trinta até a metade da década de 50, cuja inspiração foi a “política da boa vizinhança” americana, criada por Roosevelt.
Com arranjos e direção musical do pai Mario Adnet e da própria Antonia, as composições de Haroldo Barbosa, Geraldo Jaques, Wilson Baptista, Janet de Almeida, Denis Brean e Pedro Caetano (entre outros) ganham um novo brilho e reforçam seu sotaque carioca, com a contribuição de um time de músicos de primeira linha e participações especiais de Roberta Sá, Alfredo Del-Penho, João Cavalcanti, Pedro Miranda e Pedro Paulo Malta, além de Mario e Chico Adnet, que compuseram o samba “falso antigo” Astronauta no asfalto.
Violonista, arranjadora, compositora, cantora e produtora, Antonia ganhou o seu primeiro violão aos 6 anos. Ainda criança, como vocalista, participou da gravação de diversos discos, como os do programa infantil TV Colosso (Rede Globo) e de artistas como Simony, Emílio Santiago, Angélica e Lisa Ono. Também participou de gravações de jingles publicitários. Na adolescência, teve aulas de violão e teoria musical com a professora Celia Vaz e esteve à frente de algumas bandas, participando de festivais como o FestValda e o III Festival de MPB do Clube Militar, com composições próprias premiadas.
Em 2008 completou sua graduação pela UNI-Rio no curso de arranjo de música popular. Além disso formou o grupoGandharvas, para tocar a obra do compositor Moacir Santos, sob orientação do professor Roberto Gnattali. Com a ajuda de seu pai, Mario Adnet, Antonia adaptou alguns arranjos do discoOuro Negro (produção de Mario Adnet e Zé Nogueira) para a formação do Gandharvas, fazendo shows na própria Universidade, no Teatro do Jockey e no Armazém Digital do Leblon, este com a presença do próprio Moacir.
Como violonista e vocalista, ela fez parte da banda da cantora Roberta Sá de 2005 a 2012, integrando os shows das turnês nacionais e internacionais por todo o Brasil e ainda Alemanha, Cingapura, Portugal e China. Em 2010 lançou seu primeiro disco solo e autoral – Discreta (Adnet Música/Biscoito Fino) – produzido por ela em parceria com o pai, Mario Adnet, e com participações especiais do primo humorista Marcelo Adnet, da cantora Roberta Sá e do cantor e parceiro João Cavalcanti.
Antonia lançou seu segundo disco – Pra dizer sim (Adnet Música/ MP,B/ Universal) – em junho de 2012. Produzido por Mario Adnet e Rodrigo Campello, o disco traz em sua maioria canções autorais – parcerias de Antonia com João Cavalcanti, Daniel Basilio e Gabriel Pondé – além de regravações como Flor de Maracujá (João Donato/Lysias Ênio) e Nanã (Moacir Santos/M. Telles), com arranjos de sopros. Antonia contou com participações especialíssimas; Lenine (em Giz – de Antonia e Gabriel Pondé), Joyce Moreno (em Frevo em Tamandaré – de Antonia e Daniel Basilio) e Pedro Miranda (no bem-humorado Boogie Woogie do Rato – raridade de Denis Brean da década de 40). Os arranjos são quase todos de Antonia, sendo alguns do pai, Mario Adnet.
Entre seus trabalhos mais recentes como assistente de direção estão o disco Caymmi Centenário – Dori Caymmi e Mario Adnet (2014) e a Turnê Jobim Jazz – Mario Adnet (2013). Em parceria com Mario e Joana Adnet, co-produziu os discos: Um olhar sobre Villa-Lobos – Mario Adnet (indicado ao Grammy Latino 2013), Amazônia – Na Trilha da Floresta – Mario Adnet (neste aparece também como intérprete) e o premiado Vinicius & os maestros – Mario Adnet, eleito melhor álbum na categoria especial do Prêmio da Música Brasileira 2013.
Em 1976, o Banco do Brasil inaugurava a sua milésima agência e para comemorar, fizeram o projeto de um disco: "O dinheiro na música popular brasileira". O disco foi gravado em três dias, entre os dias 9 a 14/07/1976; e foram convidados grandes nomes da nossa música, entre eles: Cauby Peixoto, Moreira da Silva, Jorginho do Império, Jorge Veiga, Paulo Marquês,Clementina de Jesus, Marlene, Jackson do Pandeiros Jorge Goulart, entre outros: e a estreante Fafá de Belém, que na ocasião, estava em estúdio gravando seu primeiro LP: "Tamba-Tajá".
Há 40 anos, Ricardo Cravo Albin produzia um projeto coletivo sem precedentes na história de nossa indústria fonográfica. Entrou em estúdio por apenas 3 dias e gravou um repertório cujo tema era o dinheiro. O resultado foi surpreendente e o longo texto de Ricardo, reproduzido no encarte desta reedição histórica, nos remete aos bastidores e revela o frescor de uma época em que se gravava discos atemporais.
Faixas do CD:
1. Dinheiro Vem, Dinheiro Vai (Noca Vovó Ziza) Jorginho do Império
2. Acertei no Milhar (Wilson Batista Geraldo Pereira) Moreira da Silva
3. O Que Vale a Nota Sem O Carinho da Mulher (Sinhô) Jorge Veiga
4. Cem Mil Réis (Noel Rosa Vadico) Paulo Marquês
*Obs: não encontrei vídeo com a música interpretada por Paulo Marques 5. O Assunto é Dinheiro (Altamiro Carrilho Irany de Oliveira) Jackson do Pandeiro
6. Pra Que Dinheiro (Martinho da Vila) Paulo Marquês
*Obs: não encontrei vídeo com a música interpretada por Paulo Marques
7. Não Há Dinheiro Que Pague (Renato Barros)
Fafá de Belém
Fafá de Belém gravou sua participação no dia 12/07/1976 e a respeito dessa participação, o produtor do projeto, Ricardo Cravo Albim, escreveu o seguinte: "...Este segundo dia de gravação terminou com Fafá de Belém, que demonstrou um amadurecido sentido profissional e, também, que já é uma das melhores cantoras jovens do Brasil. Fafá trouxe os seus próprios músicos para o estúdio e cantou, muito a seu jeito, a canção que escolhemos para ela: um antigo sucesso de Roberto Carlos dos anos 60, assinado por Renato Barros, chamado "Não há dinheiro que pague", a que conferiu junto com seu arranjador ( o saxofonista Meirelles), uma atmosfera feericamente jovem e colorida, com um marcado sabor de música mais sobre o internacional do que o nacional. Enquanto Fafá cantava, uma outra cantora a ouvia, aguardando sua vez de entrar no estúdio. Tinha mais cinquenta anos que Fafá; mas a alegria, a jovialidade e a emocionante vitalidade eram bem próximos às da cantora de 19 anos. É claro que se tratava de Clementina de Jesus, no alto de seus deslumbrantes 70 anos. Clementina de Jesus foi a ultima a registrar sua voz para este disco".
Conjunto Fafá de Belém: Fafá de Belém: Vocal; Meireles: Sax-alto e Órgão; Odorico Victor: Flauta; Enéas Costa: Bateria; Vevé Calazans: Baixo; Gilvan: Tumbadora
O disco foi uma obra dirigida, não saiu para venda nas lojas, era ofertado, como brinde a funcionários e clientes do Banco do Brasil. Porém, no ano de 2013, a musica "Não há dinheiro que pague", veio como bônus no box "Três Tons de Fafá de Belém", lançado pela Universal Music.
8. Pecado Capital (Paulinho da Viola) Cauby Peixoto
9. Falta Um Zero No Meu Ordenado (Ary Barroso Benedito Lacerda) Jorge Veiga
*Obs: não encontrei vídeo com a música interpretada por Jorge Veiga
10. Dezessete e Setecentos (Luiz Gonzaga Miguel Lima) Jackson do Pandeiro
11. Dinheiro Não é Semente (Mutt Felisberto Martins) Moreira da Silva
12. Medley Marlene & Jorge Goulart
a) Eu Brinco (Pedro Caetano Claudionor Cruz)
b) Barrigudo, Careca e Sem Dinheiro (Caribé da Rocha Evenor)
c) Me Dá Um Dinheiro Aí (I. Ferreira H. Ferreira G. Ferreira)
d) Eu Queria Ser Dinheiro (Mutt Arnô Canegal)
e) Se Eu Tivesse Um Milhão (Roberto Martins Roberto Roberti)
f) Dinheiro é Pra Gastar (Newton Teixeira José Roy)
A música Saco de Feijão, interpretada por Beth Carvalho, não faz parte do LP *O dinheiro na música popular brasileira*, mas encaixaria perfeitamente...
Jayne Gomes Molina (Paranapuã, 20 de setembro de 1969) é uma cantora de música country brasileira. Começou a cantar ainda pequena, aos 6 anos de idade, em festinhas e quermesses. Aos 9 anos, foi locutora mirim em uma rádio.
Foi aeromoça durante 10 anos. Jayne foi em busca de seu sonho: o palco. Abandonou a profissão de aeromoça e se dedicou inteiramente à música, que sempre foi a sua grande paixão.
Lançou seu álbum de estreia em 1989. Em 1990 recebeu o prêmio de Revelação feminina (categorial regional) no Prêmio da Música Brasileira. É conhecida como "a rainha dos rodeios".
Alguns de seus sucessos são "O Mississipi", "Preciso Ser Amada", "Você Vai Ver", "Amigos para Sempre" e "Rainha do Rodeio"
Discografia 1989 - Jayne - Copacabana 1991 - Jayne - Chantecler 1993 - Jayne - Chantecler 1995 - Vol. 3 - Chantecler 1996 - Jayne ´A Solidão` - Paradoxx Music 1997 - Jayne - Paradoxx Music 1999 - Conta Comigo - Paradoxx Music 2001 - Ao Vivo - Paradoxx Music 2004 - Recomeçar - Atração Fonográfica 2009 - Mulher - Independente 2012 - A Volta - Independente 2013 - Coração Sertanejo - Atração Fonográfica
Geraldo Viola e Dino Guedes tiveram como objetivo o Resgate e a Preservação da Cultura Sertaneja e, em suas apresentações pelo Interior do Brasil, cantaram os diversos Estilos Sertanejos com atenção especial ao Pagode de Viola, Estilo muito apreciado e que no entanto vinha sendo pouco trabalhado pelos Novos Caipiras. A dupla começou a chamar a atenção de apresentadores que vinham a eles se referindo como“Os Novos Reis do Pagode” e o fato foi ganhando forma em tal proporção que Geraldo Viola e Dino Guedes passaram a se identificar cada vez mais com esse slogan. Nascido em Palmerina-PE, Geraldo Viola passou a residir em Itanhaém-SP, no Litoral Sul do Estado, com apenas 3 meses de vida e, alguns dias depois, foi registrado na cidade de Santo André-SP, no ABC Paulista. Geraldo cresceu juntamente com pescadores do Litoral Sul de São Paulo e ajudava-os a separar os peixes que eram vendidos nas barracas à beira-mar; o bom gosto musical começou quando cursava o Segundo Ano Primário quando, tocando Tamborim, formou na escola um trio, juntamente com os amigos Getúlio e Valter, que tocavam Cavaquinho e Violão, respectivamente. Faziam a festa da turminha, cantando músicas do repertório do "Trio Irakitan" e também do repertório deTeixerinha.
Aos 10 anos de idade, Geraldo trocou Itanhaém-SP pela Capital Paulista e passou a cantar sozinho. Em, 1964, quando contava 15 quinze anos, formou com outros três amigos o grupo "Os Filhos do Sol", no Parque São Lucas, bairro da Zona Leste de São Paulo-SP. E foi nessa época que Geraldo teve os primeiros contatos com a Viola Caipira; segundo ele, foi "amor à primeira vista"...
Tendo como referência célebres Intérpretes do quilate de Zé Carreiro e Carreirinho e Tião Carreiro e Pardinho, além de "Bambico, Julião e Vanuque", em pouco tempo Geraldo passou a dominar a técnica do Tradicional Instrumento Musical Caipira e foi aprendendo sua afinação, descobrindo sua escala e desenvolvendo seu próprio método, aproveitando também um pouco da técnica de Violão que já possuía.
Em 1980 foi formada a dupla "Geraldo Viola e Argemiro" a qual gravou no ano seguinte um LP que vendeu cerca de 52 mil exemplares. A dupla se desfez em 1988 e nesse ano foi formada a nova dupla "Geraldo Viola e Continente", a qual durou até 1991. No ano seguinte Geraldo formou com Darci Laurindo Barbosa a dupla "Geraldo Viola e Pantanal", que gravou em 1996 o CD "Comitiva da Saudade" pelo selo Allegretto. A dupla existiu até o ano 2000, quando Geraldo passou a cantar em dupla com Dino Guedes.
Dino Guedes nasceu em Santa Vitória-MG, no distrito de Perdilândia, pequeno povoado na divisa dos Estados de Minas Gerais e Goiás. Às margens do rio Paranaíba, Dino acompanhava seu avô materno em suas pescarias; e, nas horas de folga, ajudava seu pai na lida com o gado. Seu pai, o Sr. Domingos de Freitas Guedes, era Boiadeiro de profissão, além de Violeiro e Cantador nas Festas de Folias de Reis e também era Catireiro por tradição (a Família Guedes - Catireiros de São Simão-GO).
Com apenas 7 anos de idade, Dino acompanhava seu pai e dois irmãos mais velhos em pequenas viagens tocando boiada, conduzindo a "madrinha" e o cargueiro; e, nas pousadas da boiada, seu pai lhe ensinava as primeiras lições com o Berrante e ensinava alguns passos da dança da Catira. Acordavam bem cedinho, quando o sol surgia; "o maior espetáculo da Terra acontece e tantos ainda dormem...", de acordo com seu pai.
Dino passou a frequentar os bancos escolares aos 11 anos de idade e, dois anos depois, passou a morar em Ituiutaba-MG, onde continuou com os estudos. E foi nesse período que faleceu seu pai e, conseqüentemente, Dino passou a trabalhar no comércio, ficando o estudo para o período noturno, além da responsabilidade de cuidar dos demais irmãos, juntamente com sua mãe, Dona Lorica. Em meio a tais dificuldades, Dino batalhou e chegou à Universidade, tendo cursado Administração de Empresas e Ciências Contábeis. E foi somente no período universitário que Dino retomou o sonho de seguir Carreira Musical: em festinhas com amigos, despedidas de solteiro, participação no Coral da Igreja e em noites de Serenatas nas quais Dino tocava seu Violão.
Dino Guedes levou a sério a vida profissional, tendo trabalhado em lojas de materiais de construção e também numa fábrica de cimento, além do negócio próprio que passou a tocar em 1990. Foi também Professor Universitário, tendo ministrado aulas em cadeiras diversas, destaque para Administração Mercadológica e Marketing, além de ter sido pós-graduado em Contabilidade, Análise e Gerenciamento pela UFU-MG e Comunicação e Marketing pela Fundação Casper Líbero em São Paulo-SP.
No entanto, da vida de menino da roça ao Empresário e Professor Universitário, Dino sentia que ainda havia um"vazio", uma certa angústia, frustração... Algo como que uma "sensação de incapacidade"... Como o próprio Dino Guedes nos diz, ..."eu não sabia bem o que era, mas quando eu ouvia uma Música Raiz, daquelas que tem o cheiro da terra, eu arrepiava completamente e isso me incomodava muito...".
E foi desse "desconforto" que surgiu o Projeto Brasil Sertanejo que tem como objetivo o resgate e a preservação da Cultura Sertaneja, dando oportunidade aos mais jovens para poder usufruir dessa maravilhosa expressão de vida. Para realizar esse excelente projeto, sabia que precisaria de um bom parceiro: foi quando Dino formou a dupla com Geraldo Viola, que era seu grande amigo, além de ter sido seu professor de Viola, enfim, alguém a quem Dino Guedes admirava intensamente.
A versatilidade da jovem dupla passou a surpreender o Brasil inteiro, no resgate de grandes sucessos dos mais diversos Compositores e Poetas, além de composições próprias inéditas e também músicas inéditas de novos compositores.
Geraldo Viola e Dino Guedes possuem um amplo repertório, com mais de 400 músicas, incluindo todos os estilos, principalmente na Música Caipira Raiz, além de ritmos característicos como Xote, Arrasta-Pé, Vanerão, Balanço, Guarânia, Rasqueado, Canção Rancheira, Batidão, Valseado, Cururu, Querumana, Cateretê, além da Modas de Viola e do Pagode Caipira!
Geraldo Viola e Dino Guedes gravaram os seguintes CDs:
"Brasil Sertanejo", produzido por Discos Califórnia, contou com a participação de Marquinho nos Teclados, Viana na Percussão e no Baixo, Nhozinho no Acordeon, além de Geraldo na Viola Caipira e Dino Guedes no Violão. O primeiro CD também contou com a Direção Artística de João Januário e com a Coordenação Geral de Ariovaldo Allegretti. Destaque para as músicas "Porta do Mundo" (Peão Carreiro - Zé Paulo), "Final dos Tempos" (Lourival dos Santos - Tião Carreiro), "Baiano No Coco" (Moacyr dos Santos - Vaqueirinho), "Viola Vermelha" (Jesus Belmiro - Tião Carreiro) e "Casando Fugido" (Piraci - A. P. de Toledo).
"Presa Acuada", produzido por Replayer Produções Fonográficas, contou com a participação de Maguinho, Gamaliel e Elton Ricardo na Bateria, Gamaliel de Souza no Violão, na Guitarra e no Baixo, Gamaliel e Elton Ricardo nos Teclados e na Percussão, Maestro Martinez no Trompete, Flavinho no Acordeon, além de José Vitor e Geraldo na Viola Caipira, e Elton Ricardo, Laura e Oziel nos vocais. O segundo CD contou também com a Direção Executiva de Renato Silveira Lima, Produção Executiva de Lello Promoções Artísticas e Direção Geral do próprio Dino Guedes. Destaque para as músicas "Viola Perfeita" (Manoel Lacerda Lima - Geraldo Viola), "Falcão Ferido" (Geraldo Viola - Theo Ferreira), "Amor de Goiana" (Dino Guedes - Theo Ferreira), "Perdido na Madrugada" (Benedito Seviero - Geraldo Viola), "No Silêncio da Madrugada" (Benedito Seviero - Geraldo Viola), além da faixa-título "Presa Acuada" (Dino Guedes - Theo Ferreira).
"Abrindo O Baú", produzido por S. B. F. Simbrasil Fonográfica, contou com a participação de Gamaliel de Souza na Bateria e Percussão, no Baixo e nos Violões; Marcos Violeiro na Viola e Wilsinho no Arcordeon. Arranjos e Regência a cargo de Gamaliel de Souza. O CD também contou com a Direção de Lançamento de Donizete Santos, Coordenação Geral de Alexandre Santos, Produção Artística de Gamaliel de Souza, Mixagem a cargo de Gamaliel de Souza e Fábio Gaspar, Masterização a cargo de Paulo Ferreira (Oficina de Áudio e Vídeo), Design Gráfico a cargo de Delin Fotolitos São Paulo e Supervisão Gráfica a cargo de Cláudio Godoy. Gravado no Beck Studio (Ituiutaba-MG) e distribuído pela Caravelas / Sony Music. Destaque para as músicas "Pousada de Boiadeiro" (Tião Carreiro - Dino Franco), "Guerreiro do Asfalto" (Donizete Santos - Tião Carreiro), "Aquarela Sertaneja" (Luiz de Castro - Tião Carreiro), "Em Tempo de Avanço" (Lourival dos Santos - Tião Carreiro) e "Versos aos Pés do Homem" (Geraldino - Tião Carreiro).
"Do Jeito Que O Povo Gosta", produzido por S. B. F. Simbrasil Fonográfica, também contou com a participação de Gamaliel de Souza na Bateria e Percussão, no Baixo e nos Violões; Geraldo Viola e Marcos Violeiro na Viola, além de Wilsinho e Thiago no Arcordeon. O CD também contou com a Direção de Lançamento de Donizete Santos, Coordenação Geral de Alexandre Santos, Produção de Gamaliel de Souza, Mixagem a cargo de Fábio Gaspar, Design Gráfico a cargo de Delin Fotolitos São Paulo e Supervisão Gráfica a cargo de Cláudio Godoy. Distribuído pela Caravelas / Sony Music.
Destaque para as músicas "Perdido na Madrugada" (Benedito Seviero - Geraldo Viola), "Do Jeito Que o Povo Gosta" (Donizete Santos), "Velho Amor" (Donizete Santos - Tião Carreiro) e "Chamada a Cobrar" (Donizete Santos - Tião Carreiro)..
Como "nem tudo é perfeito", a dupla "Geraldo Viola e Dino Guedes" continuou existindo com o mesmo nome e mesma grafia, no entanto, o Geraldo Viola da formação inicial da Dupla formou por um curto período uma nova Dupla com o Paranaense, o mesmo da Dupla Goiano e Paranaense, excelente Dupla que se desfez no início de 2008, e que se juntou novamente no início de 2009. A título de curiosidade, Geraldo Viola, passou a escrever seu nome com "dois éles" no nome da nova Dupla formada com o Paranaense ("Geralldo Viola e Paranaense") para diferenciar do nome da Dupla anterior, já que o Dino Guedes formou Dupla com novo parceiro, mantendo no entanto, o nome original da dupla "Geraldo Viola e Dino Guedes".
Certas trocas de parceiros de Duplas realmente"fundem a cuca" de quem tenta escrever a História das mesmas... "Geraldo Viola e Dino Guedes" continuou existindo como Dupla, no entanto, não era mais o Geraldo Viola do início da respectiva Dupla; era um novo parceiro. E o Geraldo Viola da respectiva Dupla, em seu início, era o mesmo Geralldo Viola que integrou a Dupla "Geralldo Viola e Paranaense", de curta duração, já que a Dupla Goiano e Paranaense voltou a se unir no início de 2009...
E, "para fundir a cuca mais ainda", consta que Geraldo Viola chegou a cantar em Dupla com Pantaneiro, que era na verdade o Marcão, que tocava Violão com a Dupla Divino e Donizete, além de também ter participado eventualmente em apresentações das Duplas Liu e Léu e Zeca e Zico Filho.
Geraldo Viola, algum tempo depois, voltou a cantar em Dupla com Darci Laurindo Barbosa, o Pantanal, e a Dupla durou até o dia 31/08/2013, quando Geraldo, vítima de câncer, partiu para o Oriente Eterno... Seu último suspiro se deu em Barretos-SP...