sexta-feira, 23 de maio de 2008

Agostinho dos Santos



Agostinho dos Santos (São Paulo, 25 de abril de 1932 — Paris, 12 de julho de 1973) cantor e compositor brasileiro, iniciou sua carreira no início dos anos 1950, como crooner da orquestra de Osmar Milani, na capital paulista. Nessa época, chegou a participar de alguns programas de calouros.

Em 1951, por indicação do trompetista José Luís, foi contratado pela Rádio América de São Paulo. Anos depois, seria contratado pela Rádio Nacional paulista. Gravou o primeiro disco em 1953 pelo selo Star com o samba "Rasga teu verso", de Sereno e Manoel Ferreira.

Em 1955, Agostinho foi para o Rio de Janeiro cantar com Ângela Maria e Sílvia Telles e a Orquestra Tabajara, na Rádio Mairynk Veiga e gravou, no ano seguinte, o LP "Uma Voz e seus Sucessos", com músicas de Tom Jobim e Dolores Duran.

No mesmo ano, assinou contrato com a gravadora Polydor e lançou a toada "O vendedor de laranjas", de Albertinho e Heitor Carilo e o fox "A última vez que vi Paris", de J. Kern com versão de Haroldo Barbosa.

Em 1956, gravou seu primeiro sucesso: a valsa "Meu benzinho", de Hawe, Gussin e Caubi de Brito. Por conta dessa música, recebeu os troféus Roquette Pinto e Disco de Ouro.

“Meu Benzinho", de versão de “My Little One", sucesso na voz do norte-americano Frankie Lane. No Brasil, a versão "Meu Benzinho", vendeu mais cópias que a gravação original.



Também no mesmo ano, Agostinho gravou a primeira composição de sua autoria, o samba "Vai sofrendo", parceria com Vicente Lobo e Osvaldo Morige. Nesse mesmo ano, recebeu seu primeiro Disco de Ouro.

Com uma voz suave, muito bem colocada e de boa potência, o cantor paulista começou gravando - como todos os seus contemporâneos - um repertório eclético. Mas sua veia romântica era mesmo a mais forte e mais pertinente ao seu timbre.

Em 1957, gravou com acompanhamento da orquestra de Valdomiro Lemke os sambas canção "Chove lá fora", de Tito Madi e "Maria dos meus pecados", de Jair Amorim e Valdemar de Abreu. No mesmo ano, gravou a marcha "Maria Shangay", do jornalista e colunista social Ibrahim Sued, Alcyr Pires Vermelho e Mário Jardim.


(Dirigido por Victor Lima, o filme "É de Chuá" de 1957 tinha como estrela a então vedete Renata fronzi. Entre os números musicais Agostinho dos Santos cantando a marchinha "Maria Xangai" de Ibrahim Sued, Alcyr Pires Vermelho e Mario Jardim.)

Ainda em 1957, Agostinho lançou pela Polydor o LP "Uma voz e seus sucessos", trazendo entre outras, "Desolação", de Othon Russo, "O amor não tem juízo", de Fernando César e "Esquecimento", de Fernando César e Nazareno de Brito. Nesse ano, recebeu seu segundo Disco de Ouro.



O cantor Agostinho teve uma rápida passagem pelo rock'n'roll nos anos 50, gravando "Até Logo, Jacaré", versão de Julio Nagib para "See You Later, Alligator", de Bill Halley & His Comets.

O sucesso de Agostinho dos Santos ultrapassou rapidamente as fronteiras brasileiras. Chile, Uruguai, Argentina, Venezuela, México, Itália, Portugal, Alemanha, França e Estados Unidos foram alguns dos
países que o acolheram.

Em 1958, Agostinho gravou com a orquestra de Valdomiro Lemke os sambas canção "Por causa de você" e "Estrada do sol", de Tom Jobim e Dolores Duran e "Se todos fossem iguais a você", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Foi agraciado no mesmo ano com seu terceiro Disco de Ouro.



No mesmo ano, transferiu-se para a RGE e lançou a valsa "Meu castigo", de Onildo Almeida e o samba canção "Doi muito mais a dor", de Vadico e Edson Borges com acompanhamento da orquestra RGE dirigida por Enrico Simonetti. Também no mesmo ano, gravou os sambas canção "Chega de saudade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes e "Balada triste", de Dalton Vogeler e Esdras Silva, com os quais fez grande sucesso.

Lançou também no mesmo período o LP "Agostinho espetacular", com obras como: "Um olhar, um sorriso", de Guerra Peixe, "Tu és a dona de tudo", de Nazareno de Brito e Alcyr Pires vermelho e "Forças ocultas", de sua parceria com Antônio Bruno.

Ainda em 1958, lançou o LP "Antônio Carlos Jobim e Fernando César na voz de Agostinho dos Santos", no qual interpretou, entre outras, "Eu não existo sem você", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes e "Foi a noite", de Tom Jobim e Newton Mendonça e "Graças a Deus" e "Segredo", de Fernando César.

Por causa desse elepê, recebeu o convite de Tom Jobim e Vinícius de Morais para ser o intérprete da trilha de ambos para o filme "Orfeu do carnaval", de Marcel Camus, que lhe rendeu dois grandes sucessos: "Manhã de carnaval", de Luiz. Bonfá e Vinicius de Moraes e "A felicidade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.



Em 1959, gravou os sambas canção "Canção de amor" e "Manhã de carnaval", de Luiz Bonfá e Antonio Maria e "A felicidade", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, todos com grande sucesso. Gravou também a "Balada do homem sem Deus", de sua autoria e Fernando César com acompanhamento da orquestra RGE regida por Enrico Simonetti.

Balada do Homem Sem Deus - Agostinho dos Santos


No mesmo ano, gravou o LP "O inimitável Agostinho", também pela RGE, disco que incluía sucessos como "Hino ao sol", de Tom Jobim e Billy Blanco, "Eu sei que vou te amar", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "Fim de caso", de Dolores Duran e "Feitio de oração", de Noel rosa e Vadico. Nesse ainda, recebeu seu quarto Disco de Ouro consecutivo.

Em 1960, gravou os sambas canção "Cantiga de quem está só", de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, "Leva-me contigo", de Dolores Dura e os sambas "Saudade querida", de Tito Madi e "Chuva para molhar o sol", de sua autoria e Edson Borges.

No mesmo ano, lançou o LP "Agostinho, sempre agostinho", com "Amor em paz", de Tom jobim e Vinicius de Moraes, "Dindi", de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira e "Na solidão da noite", de Tom Jobim.

No ano seguinte, gravou o samba canção "Nossos momentos", de Haroldo Barbosa e Luiz Reis e o samba "Distância é saudade", de sua autoria.

Nesse mesmo ano, a RGE lançou o LP "Agostinho canta sucessos", que trazia sucessos da época como "Mulher de trinta", de Luiz Antônio, "Por quem sonha Ana Maria", de Juca Chaves, "Serenata suburbana", de Capiba e "Negue", de Enzo de Almeida Passos e Adelino Moreira.

Em 1962, gravou o cha cha cha "Eu e tu", da dupla Jair Amorim e Evaldo Gouveia, o fox "Suave é a noite", de Webster e Fain, com versão de Nazareno de Brito e o bolero "Aqueles olhos verdes", de Menendez e Utrera, com versão de Braguinha.

No mesmo ano, participou do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova York (EUA), como cantor, acompanhado pelo conjunto de Oscar Castro Neves. Também no mesmo ano, saiu o LP "Presença de Agostinho", com "Nossos momentos", de Luiz Reis e Haroldo Barbosa, "Mãos calmas", de Luiz Bonfá e Ronaldo Bôscoli e "canção para acordar você", de Tito Madi.

Em 1963, gravou em dueto com a cantora Rosana o "Samba em prelúdio", de Vinicius de Moraes e Baden Powell.

No mesmo ano, lançou o LP "Vanguarda", no qual interpretou várias composições da dupla Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli, tais como "Além da imaginação", "Amor a 120", "Tefefone" e "Negro".

Fez várias excursões ao exterior, tendo se apresentado no Chile, Argentina, México, Itália, Portugal e nos Estados Unidos, onde cantou ao lado de Johnny Mathis, cantor popular americano de herança multirracial.

TV 50 Anos Johnni Matis e Agostinho dos Santos



(Um encontro entre os brilhantes cantores Agostinho dos Santos e Johnny Mathis em 1964, na TV Excelsior. A música que Agostinho começa a cantar é Manhã de Carnaval, de Luís Bonfá)

Na Itália atuou ao lado da cantora Caterina Valente, grande sucesso na época. Em seu primeiro álbum,
Caterine fez sucesso  com as músicas: “Malagueña” e “A Brisa e Eu”, recordes de permanência nas paradas musicais, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, vendendo milhares de cópias.

Eclética, Caterina rapidamente percebeu o potencial do calypso, samba, cha cha cha e bossa nova, que faziam sucesso na América, no final da década de 50, e foi uma das primeiras a interpretar os novos ritmos para as platéias européias, conseguindo a proeza de ser uma cantora globalizada, antes mesmo que o termo houvesse sido criado, pois nasceu em Paris filhas de pais italianos, viajava com um passaporte alemão, fez sucesso e ganhou prêmios em todos os continentes, com 1500 canções gravadas, em 12 idiomas diferentes.

Em 1966, Agostinho lançou pelo selo Elenco o LP "Agostinho dos Santos", com destaque para "O canto de Ossanha", de Baden Powell e Vinicius de Moraes, "Arrastão", de Edu Lobo e Vinicius de Moraes, "Favelado", de Zé Kéti e "Preciso aprender a ser só", de Paulo Sergio Valle e Marcos Valle.

Em 1967, gravou o elepê "Música nossa", pelo selo Ritmos/Codil no qual interpretou "Travessia", de Milton Nascimento e Fernando Brant, música que ele havia indicado, juntamente com "Maria minha fé" e "Morro Velho", ambas também de Milton Nascimento ao diretor artístico do II FIC, do Rio de Janeiro, o maestro Elmir Deodato, o que transformaria no primeiro padrinho artístico do futuro astro da MPB.

Para o crítico de música Augusto Duarte, Agostinho teve grande responsabilidade sobre os primeiros passos de Milton Nascimento: "Foi ele quem inscreveu três músicas de Bituca, sem que soubesse, num festival da canção que abriu as portas para Milton e e todo o Clube da Esquina".

Este disco incluía ainda "Ponteio", de Capinan e Edu Lobo, "Carolina", de Chico Buarque e "Oferenda", de Lenita e Luiz Eça e "Sim pelo não", de Alcivando Luz e Carlos Coquejo, com a participação especial da então iniciante Beth Carvalho.

Ainda naquele ano, alavancou a participação de Milton Nascimento no II FIC, prestigiando o então desconhecido cantor e compositor em inúmeras entrevistas em que o considerava a "grande revelação da nova MPB".

Agostinho participou, em 1968, do III FIC, da TV Globo (RJ), ocasião em que interpretou a música "Visão", de Antonio Adolfo e Tibério Gaspar.

Em 1970, gravou pelo selo London/Odeon o LP "Agostinho dos Santos", no qual interpretou "O diamante cor de rosa", de Erasmo Carlos e Roberto Carlos, (A Música "O Diamante Cor de Rosa" faz parte do álbum "Roberto Carlos" (1969) e da trilha do filme "Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa") "Pra dizer adeus", de Edu lobo e Torquato Neto e "Felicia", de José Jorge e Ruy Maurity.

Gravou 25 discos em 78 rpm, pela Star e RGE. Curiosamente, uma de suas últimas gravações foi "Avião", de Maurício Einhorn, Durval Ferreira e Hélio Mateus.

Em 1973, a Continental lançou LP que levou seu nome e que trazia entre outras, "O amor está no ar", de sua parceria com Joab Teixeira, além de antigos sucessos.

Em julho de 2008, o jornal do Brasil publicou reportagem com sua filha Nancy dos Santos, proprietária do bar "Ferradura", na cidade paulista de São José dos Campos que virou um espaço de preservação da memória do cantor com a exibição de capas de discos, fotos e documentos sobre sua carreira.

Nancy dos Santos foi parceira do pai na música "Paz sem cor", que seria apresentada pelo cantor num festival de música que seria realizado na Grécia. Ela, no entanto, não embarcou com o pai que acabaria vitimado no acidente aéreo no aeroporto de Orly na França.

Além de prestar tributo à memória do pai, Nancy dos Santos reivindica que haja um maior reconhecimento sobre a importância artística e histórica do cantor, lembrando que ele foi o mais aplaudido artista no histórico show realizado no Carnegie Hall em 1962.

É ouvir para crer que grande cantor tínhamos. Uma voz para se ouvir à noite, só ou a dois, ou mesmo como pano de fundo, ao receber amigos em casa.

O compositor e cantor brasileiro Agostinho dos Santos faleceu, em 1973, em trágico desastre aéreo nas imediações do Aeroporto de Orly em Paris, no Vôo Varig 820. Considerado o dono de uma das mais belas voz masculina da MPB surgidas nos anos 50 Agostinho faleceu aos 41 anos de idade. Neste vôo da Varig, também estavam o ex-chefe do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) do governo Getúlio Vargas, Filinto Müller, e o jornalista Júlio Dellamare.

Homenagem: Coletânea Pérolas

A Coletânea Pérolas, que a Som Livre lançou em 2000, resgata sua fase RGE (de 1958 a meados dos anos 60), na qual gravou seis preciosos LPs. A seleção privilegia temas mais chegados ao universo bossanovístico em que o cantor pegou carona e que traçou com maestria.

Que ninguém estranhe sua aproximação com autores da bossa, pois quando Tom Jobim ainda não era muito conhecido, o cantor Agostinho já havia sido o pioneiro a dedicar um LP na Polydor às composições do maestro (dividindo-o com as do então mais famoso Fernando César, que colecionava sucessos nas vozes dos maiores cantores do rádio da época, como Doris Monteiro e Angela Maria).

Essa familiaridade com a bossa provinha também de ter sido o intérprete escolhido para defender as sofisticadas: "A Felicidade" (Tom e Vinicius) e "Manhã de Carnaval" (Antonio Maria e Luiz Bonfá) - que se tornariam alguns dos maiores sucessos do cantor -, na trilha do filme Orfeu Negro.



Portanto, Tom, Vinicius de Moraes, Roberto Menescal, Bôscoli, Carlos Lyra, Newton Mendonça, Oscar Castro Neves e Baden Powell são alguns dos autores que ganham as sempre agradáveis inflexões vocais de Agostinho na compilação.

Mesmo depois de tantas regravações, Eu Sei que Vou Te Amar, Desafinado, Chega de Saudade, Primavera, Samba de uma Nota Só, Dindi, O Barquinho e Chora Tua Tristeza... ainda soam interessantes nas versões do cantor Agostinho, um dos primeiros a gravá-las.

De quebra, há três sambas-canções clássicos: Fim de Caso e A Noite do Meu Bem (Dolores Duran) e outro de seus grandes sucessos, Balada Triste (Dalton Vogeler/ Esdras da Silva), que disputou com a versão de Angela Maria em 58 a preferência dos ouvintes.

**Balada Triste - Agostinho dos Santos


Gostei dessa música... magnifica interpretação!!! Por isso: o BIS!!

"Estrada do sol", de Tom Jobim e Dolores Duran




Você Sabia?
  • Nancy dos Santos, filha do cantor Agostinho dos Santos, nascida em São Paulo aos 29/10/1953, é a detentora da memória da carreira de seu querido pai. Proprietária do "Bar a Ferradura", reduto da boa música e dos boêmios, na cidade de São Bernando do Campo/SP. Nancy decorou as paredes com discos, fotos e documentos sobre Agostinho dos Santos. Há também o lugar reservado para os músicos - isso é o que lá não falta, por lá!

    FONTE
wikipédia

Dicionário MPB

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Aggeu Marques




"Gosto muito das músicas do Aggeu, mas "Renascer" é a minha preferida. A letra fala umas verdades daquelas com "puxão de orelhas" e um sonoro: "ACORDA", com a voz mais gostosa de se ouvir..."

Renascer - Aggeu Marques


Renascer
by Aggeu marques
Composição: Aggeu Marques

Por mais que eu tente achar razão pra tudo isto, não tem explicação!
Eu tenho que falar pois tenho compromisso, quero dizer um não.

Pra tudo acabar em menos de um segundo, não tem explicação!
É só continuar pra ver o fim do mundo, eu quero solução.

Eu quero entender, o que foi que deu em nós, deixar tudo morrer.
Eu quero é ver estrelas de dia.

É hora de acordar e ver o sol nascer, clareando um imenso azul.
É hora de viver em plena harmonia com a terra.

O homem anda só, caminho tão sombrio, ninguém pra dar a mão!
Quem sabe olhar pra trás, pra diminuir o frio, que faz no coração.

Eu quero entender, o que foi que deu em nós, deixar tudo morrer.
Eu quero ver estrelas de dia.

É hora de acordar e ver o sol nascer, clareando um imenso azul.
É hora de viver em plena harmonia com a terra.

É hora de acordar, quem sabe renascer, ver sol a noite inteira, ah!
Ver sol a noite inteira, ah!


Um dos melhores intérpretes dos The Beatles em Liverpool, na Inglaterra, Aggeu Marques vive em meio às montanhas de João Monlevade, cidade próxima a Belo Horizonte, com seus cerca de 70 mil habitantes.

Músico, cantor e compositor desde a adolescência. O "beatlemaníaco", Aggeu também é pediatra e ultrassonografista. Natural de Caratinga, iniciou-se na carreira musical participando de bandas "cover" dos The Beatles, como Sgt. Peppers Band e Hocus Pocus.

Aggeu Marques (Caratinga, 1964) viveu a infância e a adolescência em Montes Claros, mudando-se para Belo Horizonte em 1988. Por quinze anos participou de bandas covers dos Beatles, onde se destacou juntamente com as bandas Sgt. Pepper's Band e Hocus Pocus, sempre cantando as canções de Paul McCartney. Aggeu recebeu elogios por sua interpretação, inclusive no International Mersey Beatles Festival, realizado em Liverpool.

Penina by Aggeu Marques


Nessas bandas, Aggeu notabilizava-se por interpretar as canções de Paul McCartney, o que lhe rendeu elogios diversos, inclusive no "International Mersey Beatles Festival", realizado em Liverpool. Suas passagens por essas bandas duraram 15anos.

 Luz dos Meus Olhos by Aggeu Marques


"Quer Saber", lançado em 2001, foi o primeiro CD solo de Aggeu Marques. No álbum, Ageu interpreta músicas de sua autoria, e em português. Ele responde por todas as melodias e letras, com exceção de "Manguaça", que tem música de Doca Rolim.

Enquanto gravava, muitas coisas passavam pela cabeça de Aggeu. E quando chegou nos arranjos de "Luz dos meus sonhos", a segunda faixa, ele só pensava em uma voz: "Como eu queria o falsete maravilhoso de Flávio Venturini aqui".

Paulinho Carvalho foi portador desse presente a Aggeu: Flávio Venturini chegou aos estúdios Ferreti, em Belo Horizonte, em pleno Natal, disposto a gravar a canção que já anda tocando os corações mais atentos.

O próprio Flávio se emocionou ao ouvi-la pronta pela primeira vez. Flávio Venturini é referência forte para Aggeu. "Não conheço ninguém que tenha uma harmonia vocal tão bem feita como ele. A música dele representa demais. Para mim, ele é o Paul McCartney brasileiro", revela.

Something (Beatles) by Flávio Venturini e Aggeu Marques


Não é só Venturini que influencia Aggeu. Nascido em Caratinga, terra de Ziraldo, o cantor passou a sua infância e adolescência em Montes Claros, cidade de Beto Guedes, assim como Flávio, integrante do Clube da Esquina de Milton Nascimento, Márcio Borges e outros bons mineiros. Durante algum tempo, Aggeu morou na mesma rua onde Beto – que em breve será avô – morava e eles saíam juntos para tocar e cantar nas madrugadas.



Os Beatles também estavam presentes o tempo todo nessas andanças de Aggeu pelas entranhas do Clube da Esquina. Daí para Liverpool foi um pulo. O músico é o brasileiro que mais se apresentou na terra dos The Beatles.

Ageu integrou as bandas Sgt Pepper's – chegando a gravar no estúdio Abbey Road – e Hocus Pocus, que, no ano passado, foi considerado um dos melhores grupos do festival Beatles Week, na Inglaterra. Seu ídolo é Paul McCartney, mas isso não o impediu de compor Paz, amor e violão em homenagem a John Lennon, no aniversário de sua morte.

O disco "Quer Saber" traz ainda Renascer – "O homem anda só, caminho tão sombrio, ninguém pra dar a mão. Quem sabe olhar pra trás, diminuir o frio que faz no coração" –, "Desatando um nó" e "Quer saber", que têm Ângela, mulher de Aggeu, como musa inspiradora, além de Empty life, antes chamada 18/06/98, data do primeiro aniversário de McCartney sem a esposa Linda, Numa noite em Liverpool e Alma de vinil.

Aggeu Marques fez o lançamento do disco no Schopenhauer, em Belo Horizonte. Sua música, aliás, já está nas rádios da capital mineira. Ageu e sua banda (Paulinho Carvalho, Mario Castelo, Guilherme Rancanti, Carlos Ivan e Eduardo Santos) ultrapassaram as montanhas de Minas e chegaram ao Ballroom, do Rio de Janeiro, para um espetáculo com a participação de Flávio Venturini, que elogia o trabalho do artista. "Acho o Aggeu muito talentoso. Ele realizou, sem pretensão, um lindo primeiro disco. Espero que vá em frente."

Em 2004 o cantor, músico e compositor brasileiro, Flávio Venturini lançou seu próprio selo chamado "Trilhos Arte", seguindo uma tendência cada vez mais comum entre os músicos de renome no Brasil, e um dos primeiros lançamentos deste novo selo foi, justamente, o segundo álbum da carreira do Aggeu Marques, cujo título era bem singelo: "Aggeu".

Neste álbum está a sua canção de maior destaque, 'Máquina do Tempo', composta em parceria com Jair Medeiros e que foi gravada em 2003 por... Flávio Venturini!

Aggeu - Máquina do Tempo


Pelo selo de Flávio também foi relançado o primeiro álbum, agora com o nome de 'Volume Dois'.

No final de 2007, Aggeu lançou seu terceiro disco de inéditas, Ultra-som. O grande destaque da carreira autoral de Aggeu é a faixa Máquina do Tempo, gravada também por Flávio Venturini.

FONTE:

Wikipédia - Aggeu Marques

Recanto das Letras

Site Letras.com

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Adriana Capparelli


Cantora, compositora e atriz, Adriana Capparelli construiu carreira no teatro, tendo participado dos espetáculos Master Class (96), sob a direção de Jorge Takla, com Marília Pêra no papel de Maria Callas; Bacantes (95), de Eurípedes, com direção de José Celso Martinez Corrêa; e Hair, direção de Jorge Fernando.

Nascida em Goiânia/GO e criada em Uberlândia/MG, Adriana fez parte da Cia Coral, grupo cênico-musical, regido por Samuel Kerr, e do Grupo Beijo, do Coralusp, além de ter integrado o Coral da Orquestra Sinfônica de Campinas. Como solista, fez, ainda, Parzifal, de Jorge Takla.


É de Adriana a interpretação de Escândalo, música de Caetano Veloso, tema do personagem Silas, interpretado por Ney Latorraca, na novela Zazá, da Rede Globo, em 97.


Nos shows de lançamento, Adriana foi dirigida por Isabel Setti, responsável pela direção de interpretação no CD. Um trabalho original e minucioso, onde todas as letras foram trabalhadas como poemas que são, sílaba por sílaba, e cada palavra foi interpretada como em um texto de teatro. Desse trabalho nasceram os arranjos. O resultado é uma interpretação marcante, que enfatiza os detalhes do universo urbano e delicado do poeta.


Voz possante, a cantora dá vida a cada canção, mostrando-se uma intérprete sensível ao realçar nuances e traduzir as emoções de Aldir Blanc. A luz realça o aspecto teatral das composições. Pequeno Circo Íntimo apresenta uma intérprete que chega segura e disposta a correr riscos.

Dando continuidade à sua carreira musical, Adriana lança agora o cd “Bem + Perto” (Dabliú Discos), que produziu com Natalia Mallo e Renato Commi, e onde estréia como compositora. Renato Commi, diretor musical e responsável pelos violões que permeiam praticamente todas as canções, é amigo e parceiro de muitos anos de Adriana e essa intimidade é a base criadora de todo o cd.


O registro de uma amizade extremamente profícua, um encontro musical especial. Neste trabalho, Renato, Adriana e os músicos Pedro Macedo (baixo) e Ricardo Garcia (percussão) optaram por arranjos simples, sem efeitos, quase crus, com a sonoridade o mais fiel possível ao instrumento acústico, como o nome do disco revela, “Bem + Perto”.


Além do trio, participaram das gravações como convidados os músicos Camilo Carrara (violão), Thiago Rodrigues e Otávio Ortega (piano), Danilo Tomic (shakuhachi), Zeca Loureiro (guitarra), Carlos Caçapava (percussão), Adriano Salhab (rabeca), Gigante Brasil (bateria) e as cantoras/ compositoras Vanessa Bumagny e Letícia Coura.


No repertório, além de canções próprias, como: Asas do Desejo, Adriana interpreta:
  • parcerias com Letícia Coura Asma, Por que (não) ir?;
  • Cisne, texto em prosa musicado de Clarice Lispector;
  • e música feita para teatro com texto de Plínio Marcos A Pomba Roxa Ardente;
  • Adriana canta José Miguel Wisnik Outono;
  • Vanessa Bumagny e Zeca Baleiro com a música De papel;
  • Letícia Coura com a músicaTodo Dia;
  • Natalia Mallo com Décadas;
  • Caetano Veloso com a música Asa;
  • Beatles fazendo umna versão da música Day Tripper;
  • e Torquato Neto com Três da Madrugada.
Você Sabia?
  • A cantora e atriz Adriana Capparellie lançou em 1999 o CD "Pequeno Circo Íntimo", totalmente voltado para a obra de Aldir Blanc.
  • Atriz-cantora ou cantora-atriz, a ordem não importa, uma funciona a serviço da outra. Adriana Capparelli é dessa turma que transita pelo teatro musical e pelas notas de sua música com desenvoltura. Suas primeiras composições são mostradas no CD Bem + perto, lançado pela Dabliú Discos.
  • No papel de atriz, Adriana já colocou a voz à serviço de personagens em peças como Hair, com Jorge Fernando, Master class, com Marília Pêra, além das obras de Chico Buarque Ópera do malandro e Gota d'água. Adriana integrou o elenco de "Os sertões", produção do Teatro Oficina de Zé Celso Martinez Corrêa.
  • Adriana estreou em teatro com a peça "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto e Chico Buarque, em Uberlândia/MG.
  • Em Campinas, quando Adriana estudava jornalismo (curso concluído), ela fez parte do coral da Orquestra Sinfônica e cantou solo, acompanhada pela Orquestra, a convite do maestro Benito Juarez.
  • Adriana iniciou sua carreira em São Paulo, em 1990, ao ganhar uma bolsa da Universidade Livre de Música (no curso de canto erudito) e estudar durante dois anos com a professora Hellyanne Karan.
  • Adriana Capparelli é mais intérprete que cantora. Isso quer dizer que mais que a exatidão ela opta pela emoção, sem comprometer a leitura das canções.
  • Adriana gravou um disco inteiro dedicado a parceria João Bosco-Aldir Blanc, e fez enorme sucesso.
  • O álbum "Bem + Perto" traz uma seleção de canções excelentes, que vão da irônica "Asma" (Adriana Capparelli - Letícia Coura) a lírica "Cisne", em que Adriana musica um texto de Clarice Lispector.
  • A inspirada música "3 da Madrugada" de Carlos Pinto & Torquato Neto; a curiosa versão do hit dos Beatles "Day Tripper" (Lennon & McCartney); a música "De Papel", de Zeca Baleiro & Vanessa Burmagny fazem parte do CD "Bem + Perto", de Adriana.
  • Adriana Capparelli interpreta "Asa", de Caetano Veloso, onde resume sua proposta sonora sem exageros de eletrônica (no caso com violão, percussão e baixo acústico) bastando para a voz peculiaríssima de Adriana soar ocupando todos os espaços e chamando a atenção para a letra. Alias, é essa força que faz de uma canção de amor como "Outono", de José Miguel Wisnik, soar profunda e cortante.

 2010 - Em Janeiro estreia o show THE REST IS SILENCE no Auditório do Sesc Pinheiros. Patrocínio integral para o Projeto AOS CONTRÁRIOS e início das gravações do cd, produção Fabio Tagliaferri. Turnê DIONISÍACAS, Teatro Oficina, quatro espetáculos viajando pelo Brasil - TANIKO, CACILDA!!, BACANTES E BANQUETE. Estruturas montadas em Brasília, Salvador, Olinda, Belém, Manaus, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

2009 - Aprovação do Projeto AOS CONTRÁRIOS no ProAc da Secretaria de Cultura do Estado. Início da captação de patrocínio. Em setembro estreia ESTRELA BRAZYLEIRA A VAGAR, CACILDA!! no Espaço Tom Jobim, Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Ensaios e criação do show THE REST IS SILENCE canções de teatro e o teatro das canções, com Fabio Taglaferri e direção de Vadim Nikitin.

2008 – Começam os arranjos e apresentações experimentais do AOS CONTRÁRIOS, próximo cd, com Letícia Coura. Shows no interior de São Paulo, São Paulo e Berlim. Em setembro shows com a banda alemã SCHNAFTL UFFTSCHIK, no DONAUSINSELFEST (Festival do Rio Danúbio), maior festival de música ao ar livre da Europa realizado em Viena - Áustria, e no interior da Alemanha e Berlim. No teatro, CYPRIANO E CHANTALAN, musical de Luiz Antônio Martinez Corrêa e Analu Prestes, com o Oficina e o Bixigão, projeto social de inclusão de crianças e adolescentes do bairro do Bixiga.

2007 - Gravação em DVD de todos os espetáculos de OS SERTÕES no primeiro semestre. Em abril estréia LORCA – ALELUIA ERÓTICA EM 38 QUADROS E UM ASSASSINATO, com o grupo XPTO. O show BEM MAIS PERTO viaja pro interior de São Paulo. LORCA fica em cartaz no TUSP - Teatro da USP - até junho. No segundo semestre viaja com OS SERTÔES para Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Quixeramobim e fecha historicamente o trabalho de cinco anos em Canudos. LORCA viaja para Vitória.

2006 - O show BEM MAIS PERTO estréia em abril no Teatro do Sesc Pompéia. Em maio shows com a banda alemã SCHNAFTL UFFTSCHIK em Berlim e interior da Alemanha, como cantora e compositora. No segundo semestre entram em cartaz todos os espetáculos de OS SERTÕES no Teatro Oficina - São Paulo.

2005 - Estréia A LUTA 1, penúltima parte de OS SERTÕES. Os espetáculos A TERRA, O HOMEM 1, O HOMEM 2 e A LUTA 1 fazem polêmica temporada no mês de setembro em Berlim, no teatro Volksbühne e A LUTA 1 ganha, entre outros, o “Prêmio BRAVO!” de melhor espetáculo teatral do ano. Lança o cd BEM MAIS PERTO.

2004 – OS SERTÕES - sucesso no Festival Internacional de Teatro do Vale do Rühr, RECKLINGHAUSEN, ALEMANHA. Gravação do segundo cd, BEM MAIS PERTO, como intérprete e também compositora.

2003 - OS SERTÕES, - O HOMEM 1 e O HOMEM 2 - produções do Teatro Oficina, como cantora, atriz e desta vez compositora.

2002 – Dois espetáculos de OSCAR WILDE: DE PROFUNDIS, com o grupo Satyros e o infanto-juvenil WILD STORIES, de Alexandre Stockler, baseado nos contos infantis do autor.

2001 -Temporada de dois meses e meio do show PEQUENO CIRCO ÍNTIMO no Espaço dos Satyros. No teatro, GOTA D’ÁGUA, de Chico Buarque e Paulo Pontes, direção Gabriel Villela.

2000 - Lançamento do cd PEQUENO CIRCO ÍNTIMO no Teatro Crowne Plaza, São Paulo. O show PEQUENO CIRCO ÍNTIMO faz temporada no Teatro Brasileiro de Comédia –TBC. Faz parte do elenco de ÓPERA DO MALANDRO, de Chico Buarque, direção de Gabriel Villela.

1999 – Gravação do primeiro cd, PEQUENO CIRCO ÍNTIMO – convite de José Carlos Costa Netto, da Dabliú Discos – São Paulo, para homenagear o letrista carioca Aldir Blanc. O cd é teatral e cabaré. Direção de interpretação de Isabel Setti e direção musical de Michel Freidenson.

1997 - Grava para a trilha sonora da novela ZAZÁ / REDE GLOBO a música ESCÂNDALO, de Caetano Veloso.

1996 - MASTER CLASS, com Marília Pêra no papel de Maria Callas. Direção Jorge Takla.

1995 - Festival de Teatro Grego em Ribeirão Preto com a peça AS BACANTES. Direção José Celso MartinezCorrêa,com o TEATRO OFICINA.

1993/ 1994 - HAIR, espetáculo dirigido por JORGE FERNANDO.

1992 - Coral Paulistano, um dos corpos estáveis do Teatro Municipal de São Paulo, regido pelo maestro Samuel Kerr. Dos trabalhos em ópera destaca-se XERXES, de Haendel, produção da ENGLISH NATIONAL ÓPERA, atuando com cantores ingleses. Neste mesmo ano faz parte da CIA.CORAL, grupo cênico/musical também regido por Samuel Kerr. Espetáculos: JOÃO PACÍFICO e O NÃO AMOROSO.

1991 - PARZIFAL, de Jorge Takla, baseado na obra de Wagner, mesclando canto erudito e popular.

1990 - Em São Paulo ganha uma bolsa da Universidade Livre de Música no curso de CANTO ERUDITO com a professora Hellyanne Karan com quem estuda durante dois anos.

1989 - Diploma de “bacharel em jornalismo” pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

1986 - Faz parte do Coral da Orquestra Sinfônica de Campinas e apresenta-se cantando solo acompanhada pela orquestra a convite do maestro Benito Juarez.

1982 – Adolescente estréia em teatro: MORTE E VIDA SEVERINA, de João Cabral de Melo Neto e Chico Buarque, em Uberlândia-MG.

FONTE

MPBNET - Adriana Capparelli

Adriana Capparelli

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Adriana Calcanhotto



Em 2010, a música "Tua", de Adriana Calcanhotto, foi reconhecida como a "Melhor canção brasileira", no Grammy Latino, em cerimônia realizada em Las Vegas.

Tua
by Maria Bethânia
Composição: Adriana Calcanhoto


Dentro da noite voraz
Detrás do avesso do véu
Atravessa este verso
A vontade nua

Tua, tua
Tua e só tua

Dentro da noite feroz
No breu das noites brancas de hotel
No clarão, no vasto, no vago
No vão, no não, na multidão

Tua, tua
Tua e só tua

Dentro da noite fulgás
Estrelas a se consumir
Arde o gás que faz esta canção
Será que você vai me ouvir?

Tua, tua
Tua e só tua

Na areia, na neve marinha
No dentro do dia, tua
Na areia, na neve marinha
No motor do dia, tua

Tua, tua
Tua e só tua

VIDA E OBRA

Adriana da Cunha Calcanhotto, mais conhecida por Adriana Calcanhotto ou Adriana Partimpim, (Porto Alegre, 3 de outubro de 1965) é uma cantora e compositora brasileira.

Recentemente ampliou a atuação num álbum para crianças, o Adriana Partimpim (2004), com o qual obteve grande sucesso em espetáculos e pelo qual foi nomeada para concorrer ao prêmio Grammy latino de melhor álbum infantil na casa de espetáculos nova-iorquina Madison Square Garden (2 de novembro de 2006).

As composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, funk, rock, pop, baladas. Dentre as características de repertório, observa-se a regravação de antigos sucessos da MPB e arranjos diferenciados.

Filha de um baterista e de uma bailarina, aos seis anos Adriana ganhou do avô o primeiro instrumento: um violão. Aprendeu a tocar o instrumento e também, mais tarde, a cantar. Logo imergiu nas influências musicais (MPB) e literárias (Modernismo Brasileiro). Ficou fascinada pela Antropofagia de Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e outros nomes daquele movimento cultural.

A vida artística iniciou-se em bares, como o Fazendo Artes, situado próximo à I Cia. de Guardas do Exército, próximo ao Parque Farroupilha, e o Porto de Elis, na av. Protásio Alves. Também trabalhou em peças teatrais e depois se lançou em concertos e festivais por todo o país no estilo voz e violão.



O primeiro disco, Enguiço, lançado em 1990 pela gravadora CBS, foi muito elogiado e o primeiro sucesso foi Naquela Estação, no repertório deste, que também trouxe músicas de autoria (a faixa-título e Mortais) e regravações de clássicos da MPB (Sonífera ilha, do grupo Titãs, Caminhoneiro, de Roberto e Erasmo Carlos, Disseram que eu voltei americanizada, que fez sucesso na voz de Carmem Miranda, e Nunca, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues).


Adriana, chegou a ser comparada a Elis Regina. Naquela estação, por sua vez, integrou a trilha sonora da telenovela da Rede Globo Rainha da Sucata, de Sílvio de Abreu (1990). No ano seguinte, recebeu o Prêmio Sharp de revelação feminina.


No segundo trabalho, Senhas, de 1992, o repertório estava focado nas canções de autoria, com destaque para Esquadros e Mentiras; esta última foi incluída na trilha da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa.

Em 1994, a fórmula dá sinais de cansaço e desgaste devido à exposição excessiva na mídia. Por isso, nesse mesmo ano lançou o LP A fábrica do poema, com algumas doses de experimentalismo (poemas de Augusto de Campos, Gertrude Stein, textos do cineasta Joaquim Pedro de Andrade e parcerias com Waly Salomão, Arnaldo Antunes, Antônio Cícero e Jorge Salomão).



No terceiro disco, que também foi o último a ter versão em vinil, os destaques foram Metade e Inverno.


Prosseguiu com o álbum Maritmo, que simulou uma incursão pela dance music (Pista de dança, Parangolé Pamplona), samples (Vamos comer Caetano), e a regravação de Quem vem para beira do mar, de Dorival Caymmi. O maior sucesso do disco foi "Vambora", que incluída na trilha de Torre de Babel, de Sílvio de Abreu, obteve enorme repercussão.


Uma das participações foi uma performance na livraria Argumento, no Rio de Janeiro, musicando poemas do poeta português Mário de Sá Carneiro em 1996. Um deles, "O outro" acabou por entrar no CD Público (2000), que trazia regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas e também rendeu um DVD, lançado no ano seguinte pela gravadora BMG.


O outro
Adriana Calcanhotto, Mário de Sá Carneiro
in: Público 02:34

Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o outro.

Em 2004, Adriana lançou o álbum Adriana Partimpim, uma seleção de canções para crianças., em que a cantora usou um pseudônimo, utilizado também para o título do disco, feito para crianças, ou como Adriana prefere chamar, “disco de classificação livre”.


O título do CD é um apelido de infância e, segundo Adriana, seu pai continua a chama-lo. Esse é o sétimo álbum da carreira e um projeto audacioso iniciado em 1999. Por este magnífico trabalho Adriana recebeu os prêmios “Faz Diferença” do jornal O Globo, e na categoria “Melhor Disco Infantil”, o Prêmio Tim e recebeu um Disco de Ouro, por ter vendido mais de 100.000 cópias no Brasil.


Em 2007, participou da cerimônia de abertura dos Jogos Panamericanos no Rio de Janeiro. O CD Maré (2008), uma seleção de canções da nova MPB. Duas músicas estiveram nas trilhas de novelas da Rede Globo: "Mulher Sem Razão", em A Favorita, e "Três", em Ciranda de Pedra.



Nesse mesmo ano, Adriana aventurou-se pela primeira vez no texto em prosa e lançou o livro Saga Lusa, no qual relata o "surto" que teve durante uma viagem à Lisboa.

Você Sabia?
  • Durante uma apresentação da cantora e compositora Rita Lee no Gigantinho, em Porto Alegre, no final dos anos 80, a cantora teria feito uma performance na música "Doce Vampiro", vestida apenas com um longo manto negro e utilizando uma dentadura de vampiro.
  • Adriana nasceu envolvida pela música, seu pai era músico e a mãe bailarina.
  • Em sua versão em CD, o álbum Senhas trouxe uma música a mais: "Negros", com citação de "Aquarela do Brasil". Ela não havia entrado no LP original por problemas de espaço.
  • Em 2008, Adriana lançou seu primeiro livro, Saga Lusa. O livro é um relato da viagem a Portugal em sua turnê do disco Maré. O relato mostra como foram as 120 horas sem dormir e delirando aos efeitos causados por uma mistura de remédios para curar uma forte gripe. A escrita feita nos momentos de delírio, insônia e medos torna-se a única atividade que Adriana, sentada em frente ao seu computador realiza e com muito bom - humor. O livro está repleto de passagens engraçadas nos momentos de delírio, onde a própria escritora ri de si mesma. O livro foi lançado pela Editora Cobogó (Brasil) com capa em 4 cores diferentes e por Quasi Edições (Portugal).

FONTE


Adilson Alcântara


Cantor, compositor, violinista, intérprete e produtor cultural, Adilson Alcântara da Silva é natural da cidade de Vigia/PA. Com 20 anos de carreira, Adilson vem se apresentando em várias atividades musicais e projetos culturais pelo Brasil, principalmente no Pará.


O município, dono de um rico patrimônio histórico e cultural, guarda muitas semelhanças com a capital do Estado, Belém, onde Adilson se estabeleceu e construiu as bases da sua carreira. E que carreira! Afinal de contas, já são mais de 20 anos de estrada, com muito sucesso.

Trabalhando com música desde os 19 anos de idade, em 1998, Adilson lançou o seu 1º Cd solo: "Tributo à Cidade em Romaria". cuja faixa-título, uma homenagem ao Círio de Nazaré, um dos maiores ícones da cultura paraense, ganhou fama nacional. A composição, feita em parceria com Robson Pinheiro, demonstra um pouco da paixão do artista pela terra onde nasceu.

Esse fascínio, no entanto, só foi ficando claro à medida que o tempo passou e Adilson pôde conviver com outras realidades, no Brasil e no mundo. "Só fui entender a minha relação com a minha cidade quando vivi em outras. Aqui tem quase tudo, o suficiente para que eu possa viver e sobreviver. É tudo perto, a maioria das pessoas é parente e fala a mesma língua, além de amar e valorizar as coisas da gente. Digo que isso é raro", conta.

Adilson Alcantara - Iná

Adilson já se apresentou em mais de 30 Shows em Teatros de Belém. Foi produtor dos Cds: “Made in Pará”, “Parceiros”, “Porto do Som”, “Índios Tembé”, “cantando pelo social e o “Made in Pará II”. Suas músicas já foram gravadas por outros artistas como Olivar Barreto, Lucinha Bastos, Jacelí Duarte, Tadeu Pantoja, Fabrício dos Anjos, Maria Lídia e Marhco Monteiro.

Já participou de aproximadamente 15 festivais de música no Pará e no Brasil, um deles foi o Festival da Rede Globo de São Paulo, “Viola de Todos os Cantos”, com a música “Pingüim”. O Festival é realizado pela EPTV, em parceria com a Pauta Música e Eventos, o festival vem reunindo, desde 2003, violeiros de todos os cantos do país com o propósito de manter viva a tradição das modas de viola e, ao mesmo tempo, apresentar às novas gerações a magia e o encanto da boa musica de raiz.


Adilson, que tem no currículo parcerias com grandes nomes da música paraense – como Mahrco Monteiro, Lucinha Bastos, Nilson Chaves, Pinduca e, mais recentemente, a cantora Maria Lídia – já fez mais de 30 shows em teatros de Belém. A intensa vida artística e cultural lhe deu condições de conhecer bem a realidade da capital do Estado do Pará.

"O que mais me entristece na cidade é a falta de oportunidades para a juventude, e o que mais me encanta é a solidariedade do nosso povo. Por isso, espero que, de agora em diante, já que acabamos de passar por um período eleitoral, a cidade seja planejada para o futuro e não só para o presente", explica, acrescentando que costuma ir sempre às feiras de Belém, pontos que, segundo ele, retratam como poucos a riqueza da nossa cidade.

O músico, que foi produtor dos CDs ‘Made in Pará’, ‘Parceiros’, ‘Porto do Som’, ‘Índios Tembé’, ‘Cantando pelo Social’ e ‘Made in Pará II’, diz ainda que sonha com o dia em que as rádios de Belém possam dar mais espaço aos artistas locais. ‘Gostaria muito que o nosso povo pudesse ouvir a maravilhosa música feita pelos compositores daqui. Falo de gente como Maria Lídia, Alfredo Reis, Pedro Callado, Fabrício dos Anjos e mais uns outros 50 nomes, pelo menos’, enfatiza.

Nesse rol, poderíamos incluir o próprio Adilson, já que suas canções foram gravadas e regravadas por muitos artistas renomados, como Olivar Barreto, Lucinha Bastos, Jacelí Duarte, Tadeu Pantoja, Fabrício dos Anjos, Maria Lídia e Marhco Monteiro. Um exemplo é o CD ‘Cantar’, lançado em 2004, que conta com as participações especiais de Maria Lídia, Almirzinho Gabriel, Nilson Chaves, Daniel Benitez e Pinduca.

Caos - Adilson Alcântara


FONTE:

MusicaParaense - Adilson Alcantara

quarta-feira, 23 de abril de 2008

A Quatro Vozes


O grupo vocal A QUATRO VOZES, formado pelas irmãs Dora, Jurema e Jussara e sua sobrinha Thatiana, acompanhadas de um quarteto de instrumentistas – buscam fazer música popular brasileira de maneira apaixonada.

A necessidade da música em suas vidas é herança da mãe, que cantarolava enquanto colhia café, no interior de Minas Gerais, encantando o coração do pai, então militar que fazia guarda por perto. Com determinação e paixão buscaram oportunidades para expressar um trabalho, fruto de dedicação, estudo e pesquisa da cultura brasileira.



De igrejas e manifestações populares, passam a apresentar-se em festivais e bares, já em São Paulo. Música expressada com liberdade, interação e envolvimento social e com arranjos vocais trabalhados em quatro timbres.

Desenvolvem um trabalho de resgate da MPB mesclando inúmeros elementos de uma forma muito original através de músicas que expressam o valor do indivíduo, dos sentimentos humanitários e da cultura brasileira originária das mesclas do branco, do negro e do índio.



Em seu primeiro álbum “FELICIDADE GUERREIRA”, lançada pelo selo Por do Som, o grupo apresenta uma interessante trama de sons e ritmos mostrando a pluralidade musical da terra Brasilis, mistura de clássicos da MPB e novas composições remontam um colorido mosaico que descortina a força da essência de nossa brasilidade, conduzida por belos arranjos instrumentais às vozes vão cantando histórias de nossos heróis, nossas poetizas de forma bastante envolvendo.



Em seu Segundo Álbum “O CANTO DE MINAS” elas vem reverenciar a musicalidade das Minas Gerais.

Remontam um cenário, intimo e peculiar, que traz no ritmo dos tambores e na melodia das vozes, toda uma maneira de cantar músicas que falem do povo Brasileiro.


Você Sabia?

*Criado em 1994, o quarteto A Quatro Vozes procura revisitar suas raízes musicais, mesclando elementos de forma original. Ao som do reisado, das pastorinhas, do lamento dos bóias-frias, do coro da igreja e dos festivais de música local, foram afinando e refinando seu cantar.

Em 2003, o grupo vocal paulistano "A Quatro Vozes", formado pelas cantoras Doralice, Jurema, Jussara e Thatiana Otaviano, prestou tributo à cantora Clara Nunes no Villaggio (Entre 1992 a junho/2009, o Villaggio, um espaço "cult" na cena musical paulistana manteve como principais características a regularidade de sua agenda e o foco nos novos talentos da MPB).

Grupo A Quatro Vozes - Yolanda


Canções que viajam pelo Brasil na voz de A Quatro Vozes

“...tem magia encontro e poesia,é esperança no olhar...”

O Canto de Minas não é apenas o título do novo CD do quarteto A Quatro Vozes, lançamento Paulus. Ele vem revelar a origem e toda a musicalidade das quatro vocalistas, que reflete o percurso de mais de dez anos de trabalho de Dora, Jussara, Jurema e Thatiana. Lá das Gerais, essas quatro mulheres, todas da mesma família, encantam pela alegria, harmonia, simplicidade e, principalmente, pela serenidade que desenvolvem todo o repertório musical.



Com esse novo CD, essas mineiras dialogam com o imortal “Clube da Esquina”, de Milton, Lô, Tiso, Márcio, Beto..., reverenciando toda a sua importância no cenário musical nacional e internacional. Isso pode ser percebido na faixa “Tempos e Canções” (Osvaldo Fabian Ossa e Doralice Otaviano), onde relembramos toda a poesia e musicalidade apresentada por estes mineiros, principalmente aquelas de autoria de Beto Guedes.



Tempos e Canções

Nesse contexto constelar da diversidade mineira, O Canto de Minas tem luz melódica não só extraída das raízes do estado. É eclético, recheado de sons, dentre eles o afro, e estilos diversos como cantigas, baladas, temas regionais, folclore e samba raiz. O álbum se enquadra nesta diversidade poético-musical, viajando pelos cantões desse Brasil, com canções finamente selecionadas que se transformam em interessante e alquímica trama de sons e ritmos, valorizando a pluralidade musical do grupo.



Ao ouvir “Santos Negros” (Cássia Maria Araújo) a melodia nos remete às procissões realizadas em uma das estreitas ruas de São João Del Rei ou mesmo de Ouro Preto, momentos de extrema celebração coletiva.



Já “De luas a sóis” (Brau Mendonça e Ozias Stafuzza) nos conforta, leva-nos a um momento mágico e de profunda introspecção: “...O acaso e o destino só nos levaram qual chuva que cai sem saber pra onde a estrada vai, viajantes...”.



Na Música Popular Brasileira, a obra pode ser alinhada às matrizes poéticas de primeira grandeza, entrelaçando com sabedoria diversos ritmos como o congado (original de Moçambique), nas faixas “Boi do Pindaré”, de domínio público e “Essa Alegria”, de Lula Queiroga.



O regionalismo está representado pela bela “Quarto Crescente”, de Divino Arbués; Pantanal, de Marcus Viana – um canto nativo dos índios Krahô, música de sucesso e tema de abertura de novela, do mesmo nome, na TV Manchete – marco da televisão brasileira na década de 90; e “Vendedor de Caranguejo”, de Gordurinha, música já interpretada em duas oportunidades por Gilberto Gil, nos CDs: Quanta (1997) e Quanta gente veio ver (1998).



Ficha Técnica:
  • O Canto de Minas
  • Cantiga do Caminho (domínio público)
  • Upa Neguinho (Edu Lobo)
  • A Flor da África (Ozias Stafuzza)
  • Santos Negros (Cássia Maria Araújo)
  • Bola de meia, bola de gude ( Milton Nascimento e Brant)
  • Mira Ira (Lula Barbosa)
  • Pantanal (Marcus Viana)
  • Trenzinho do caipira ( Vila Lobos )
  • Yolanda ( Pablo Melanez e Chico Buarque)
  • O Boi do Pindaré (domínio público)
  • Vendedor de Caranguejo (Gordurinha)
  • Samba de tia Joana ( Jussara e Dora )
  • Amor não se Compra (Jussara Otaviano)
  • Conto de Areia (Toninho e Romildo)
FICHA TECNICA

Doralice Otaviano (médios agudos)
Jussara Otaviano (médios agudos)
Jurema Otaviano (médios graves)
Thatiana Otaviano (médios graves)

Músicos:

Bráulio Mendonça -Violão e Viola
Bebe do Goes – Percussão
Daniel Kid - Baixo



FONTE

Site Oficial

domingo, 13 de abril de 2008

João Paulo & Daniel


João Paulo (José Henrique dos Reis) e Daniel (José Daniel Camillo), ambos nascidos em Brotas (São Paulo), formaram uma dupla sertaneja brasileira. Formaram a dupla em 1980.


Em 1985 lançaram Amor sempre Amor, o primeiro álbum de estúdio da dupla. Fizeram vários hits na carreira, como a canção Estou Apaixonado, versão de Estoy Enamorado, principal single da dupla.


A dupla terminou em 12 de setembro de 1997, quando um acidente automobilístico tirou a vida de João Paulo. Lançaram oito álbuns de estúdio durante a carreira.

Curiosidades sobre a Dupla
Os dois eram rivais nas apresentações que faziam em festivais. Na época João Paulo fazia dupla com seu irmão, Chico, e usavam o nome José Nery e Nerinho, e também fazia dupla com Mineiro, e usavam o nome de Mineiro e Nerinho. Já Daniel cantava solo. Mais tarde os dois se uniram, originalmente com o nome de José Nery e Daniel, e mais tarde como João Paulo & Daniel. Em 1985 lançaram seu álbum de estreia, chamado Amor sempre Amor.

Daniel
O primeiro sucesso da dupla foi "Desejo de Amar", que fez com que o álbum vendesse 90 mil cópias. Em 1993 lançaram João Paulo & Daniel Vol. 5, que teve como sucessos "Só Dá Você na Minha Vida" e "Malícia de Mulher", e foi o primeiro álbum da dupla a obter boas vendagens, mais tarde recebendo o disco de platina.


Em 1996, lançaram o álbum João Paulo & Daniel Vol. 7. O CD trazia a canção "Estou Apaixonado", versão para "Estoy Enamorado", de Donato e Estefano, que se tornou a canção de maior sucesso da dupla. O sucesso dessa canção rendeu ao álbum a certificação de platina dupla, pelas mais de 500 mil cópias vendidas. No mesmo ano uma canção inédita da dupla, "Pirilume", entrou na trilha da novela O Rei do Gado.


Em abril de 1997 a dupla lançou o álbum Vol. 8, que continha a canção "Te Amo Cada Vez Mais", versão de "To Love You More" da cantora Céline Dion.


Esse álbum é até hoje o mais vendido da dupla, conquistando a certificação de platina tripla por mais de 750 mil cópias vendidas. Após a morte de João Paulo, foi lançado em novembro de 1997 o álbum Ao Vivo.

Morte de João Paulo e o fim
A dupla acabou em 12 de setembro de 1997, quando João Paulo morreu carbonizado vítima de um acidente automobilístico. Daniel seguiu carreira solo.



fonte

sábado, 15 de março de 2008

Foreigner


Foreigner é uma banda de rock anglo-americana, formada em 1976 pelo americano Lou Gramm e os veteranos músicos ingleses Mick Jones e Ian McDonald, antigo membro do King Crimson. A banda vendeu até hoje 50 milhões de álbuns pelo mundo (37.5 milhões apenas nos Estados Unidos).


Membros da Banda

Kelly Hansen – Vocais (2005–presente)Mick Jones – Guitarra (1976–presente)Thom Gimbel – Guitarra, saxofone, vocais de apoio (1993, 1995–presente)Michael Bluestein – Teclado, vocais de apoio (2008–presente)Jeff Pilson – Baixo, vocais de apoio(2004–presente)Jason Bonham - Bateria, percussão, vocais de apoio (2004-2007, 2007-2008–presente)Antigos Membros[editar | editar código-fonte]Lou Gramm – Vocalista (1976–1990, 1992–2003)Ian McDonald – Guitarra, teclado, saxofone, flauta, vocais de apoio(1976–1980)Dennis Elliott – Bateria, percussão, vocais de apoio (1976–1991)Al Greenwood – Teclado (1976–1980)Ed Gagliardi – Baixo, vocais de apoio (1976–1979)Rick Wills – Baixo, vocais de apoio (1979–1992)Mark Rivera – Saxofone, flauta, teclado, guitarra, vocais de apoio (1981–1988, 1991–1992)Bob Mayo – Teclado, guitarra, vocais de apoio (1981–1988)Peter Reilich – Teclado (1981–1982)Larry Oakes – Guitarra, teclado, vocais de apoio (1988)Lou Cortelezzi – Saxofone(1988)Johnny Edwards – Vocais, guitarra (1990-1992)Larry Aberman – Bateria, percussão (1991-1992)Bruce Turgon – Baixo, vocais de apoio (1992-2003)Mark Schulman – Bateria, percussão, vocais de apoio (1992-1995, 2000-2002)Scott Gilman – Guitarra, saxofone, vocais de apoio (1992, 1993-1995)Ron Wikso – Bateria, percussão (1995-1998)John Purdell - Teclado(2000)Danny Carmassi - Bateria, percussão (2002)Chaz West – Vocais (2004)Jeff Jacobs – Teclado , vocais de apoio (1991–2007)Paul Mirkovich – Teclado (2007–2008)Jason Bonham – Bateria, percussão, vocais de apoio (2004-2007, 2007-2008)Bryan Head - Bateria, percussão (2008)


Discografia

Álbuns1977 - Foreigner1978 - Double Vision1979 - Head Games


1981 - 41984 - Agent Provocateur1987 - Inside Information


1991 - Unusual Heat1995 - Mr. Moonlight2006 - Live In '05 (Doppel-Album: CD und DVD)2009 - Can't Slow Down


2012 - Alive & Rockin´2014 - An Acoustic Evening with Foreigner2016 - In Concert. Unplugged


Compilações1982 - Records1992 - The Very Best Of1992 - The Very Best And Beyond1993 - Classic Hits Live/Best Of Live1994 - Juke Box Hero - Best (1977-87, gravadora: Zounds, digital remastered)


1998 - I Want To Know What Love Is - Best Of Ballads1999 - The Platinum Collection1999 - Rough Diamonds #1


2000 - Hot Blooded And Other Hits2000 - Anthology: Jukebox Heroes2002 - Complete Greatest Hits


2002 - The Definitive2003 - Live at Deer Creek (DVD live 19 de junho de 1993 em Deer Creek Music Center, Noblesville, Indiana)2007 - ALIVE & ROCKIN (DVD 'live 2006 em Balingen Germany', CD 'live 2005 em Las Vegas')


2014 - I Want to Know What Love Is - The Ballads (2 CD)2014 - The Hits Unplugged2014 - The Complete Atlantic Studio Albums 1977-19912014 - The Soundtrack of Summer: The Very Best of Foreigner & Styx


2014 - The Best of Foreigner 4 & More2016 - California Jam, Vol. 2: 19782016 - Playlist: The Very Best of Foreigner




FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Foreigner