sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Paulo Ricardo


Tenho uma admiração sem tamanho por pessoas que colocam amor no que fazem. E o Paulo Ricardo tem carinho pelo que faz... As letras de suas canções além de românticas são questionadoras. Quem não quer viver um amor de verdade??!! 

Amor de Verdade
Composição: Marinho Marcos / Paulo Ricardo

Cada verso dessa canção
é uma declaração de amor
que eu faço a você
Cada rima cada expressão
é a confirmação de tudo
que eu quis te dizer

E a cada vez que você me ouvir,
você vai sentir toda intensidade
E finalmente vai poder dizer,
que você soube viver,
um amor de verdade
Um amor, assim ninguém vai te dar

Ninguém vai poder separar
Ninguém vai jamais superar, enfim,
todo esse amor que eu trago em mim
Um amor assim tão grande jamais
Pensei que existisse em mim

Só você meu bem,
só você foi capaz de chegar
e modificar tudo assim
Cada vez que eu penso em você,
eu sei bem porque se no coração disparar
Cada vento cada oração, é pura paixão,
é tudo que eu quero te dar

E a cada dia eu vou te mostrar,
eu vou te provar que é verdade o que eu digo
Não, não tem perigo pode vir,
comigo pode se sentir segura porque eu te amo
Um amor, assim ninguém vai te dar

Ninguém vai poder separar
Ninguém vai jamais superar, enfim,
todo esse amor que eu trago em mim
Um amor assim tão grande jamais
Pensei que existisse em mim

Na música "TUDO POR NADA", Paulo Ricardo expõe a situação entre a razão e a emoção que vive o APAIXONADO que acredita em meias-verdades: o outro nunca vai tomar conhecimentos de seus planos; o outro não pode realizar os seus sonhos... 

Tudo Por Nada
Paulo Ricardo
Composição: S.Climie / D.Morgan 

Se eu soubesse que ia ser assim Tudo por nada.
E confesso que eu acreditei em meias-verdades
Você nunca me disse: Te amo
Mas também não disse que não

Enquanto eu fazia tantos planos
Que você nunca vai saber
Nunca vai saber

Quando você ama alguém que não te quer
Quando há um outro homem, outra mulher
Mesmo assim ainda te amo
Mesmo sabendo que eu

Posso, de repente Ser o outro
Não posso te esquecer

Se eu soubesse que ia ser assim
Desde o começo
Não teria te ligado não
Mas bem que eu mereço
Alguém tão diferente, brilhava
E parecia querer
Aquilo que eu sempre sonhava
E que você não soube ser
Você não pôde ser

Quando você ama alguém que não te quer
Quando há um outro homem, outra mulher
Mesmo assim, ainda Te amo

Mesmo sabendo que eu Posso,
de repente Ser o outro
Eu não consigo te esquecer
Não posso te esquecer

Se eu soubesse que ia ser assim
Tudo por nada.
E confesso que eu acreditei
em meias-verdades
Você nunca me disse: Te amo
Mas também não disse que não
Enquanto eu fazia tantos planos
Que você nunca vai saber
Nunca vai saber

Quando você ama alguém que não te quer
Quando há um outro homem, outra mulher
Quando você ama alguém que não te quer
Quando há um outro homem, outra mulher...

Paulo Ricardo Oliveira Nery de Medeiros, (ou apenas Paulo Ricardo), nasceu no Rio de Janeiro em 23 de setembro de 1963, é um cantor, baixista, compositor, intérprete, guitarrista, jornalista, ator... Paulo Ricardo vendeu mais de 5 milhões de discos, indicado ao Grammy.

Este artista multimídia nasceu no Rio de Janeiro no dia 23 de setembro de 1962, no bairro da Urca, cresceu ouvindo Bossa Nova e Jovem Guarda. Desde a infância interessou-se por música, estudando um pouco de teclado na adolescência.

A relação com a música começou cedo. Na infância ouvia de Toquinho, Vinícius, Nat King Cole. Ainda no Jardim de Infância participou de um programa na TV Globo, apresentado por Augusto Cesar Vanucci, cantando por três sábados seguidos. Seu ídolo desde pequeno era o Rei Roberto Carlos.

Em 1967 ao assistir o filme Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, levado por seu pai, decidiu que a música seria o seu futuro. Depois de morar com a família em Florianópolis e Brasília, Paulo Ricardo, chegou a São Paulo onde tem início seu aprendizado musical ouvindo muito rock como Led Zeppelin, Emerson Lake&Palmer e muito, muito Beatles.

Em 1978 foi para Brasília participar de um curso de verão e monta, com o amigo Ismael, sua real primeira banda, Prisma.

De volta a São Paulo, foi ao ensaio de uma banda cover do Deep Purple, e conhece o tecladista Luiz Schiavon. Dessa amizade nasceu o Aura, banda de rock progressivo.


No final de 1979, entrou na USP para cursar a Faculdade de Jornalismo e começou a escrever sobre música para as revistas Som Três, Pipoca Moderna e o jornal Canja.


Após 2 anos resolveu ir para Londres onde teve contato com toda a cena musical européia do pop-rock, o pós-punk e a new wave. Da capital inglesa enviava a coluna "Via aérea" com as novidades musicais européias. Depois desta temporada voltou para o Brasil decidido a montar uma banda tecnopop e fazer sucesso. Procurou o tecladista Luiz Schiavon, com quem manteve correspondência no período que esteve em Londres, e mostrou as letras que havia composto nesse período.


Após vários ensaios com Schiavon, a fita demo resultante deste trabalho foi apresentada a Marcos Maynard da gravadora CBS, porém, foi considerada embrionária. Mas a dupla não desistiu, continuou trabalhando no material inicial com muitos ensaios, ajustes e novas idéias.

Com a entrada do guitarrista Fernando Deluqui e do baterista Moreno Junior, substituído em seguida por Paulo P. A. Pagni, o RPM começou a se apresentar em várias casas noturnas paulistanas e chamou atenção das gravadoras. Depois de várias negociações, a banda fechou um contrato inédito para cinco álbuns com a CBS.

O disco Revoluções por Minuto, foi gravado nos estúdios Transamérica em São Paulo, entre 1984 e 1985, com produção de Luiz Carlos Maluly. O disco vendeu mais de 500 mil cópias, mais de 200 shows pelo Brasil e rendeu o álbum ao vivo Rádio Pirata que atingiu a impressionante marca de mais de 2.500.000 milhões de cópias.


Em 1989 o RPM tem seu fim, após a gravação e turnê do terceiro álbum Quatro Coiotes. 


Com o fim do RPM, Paulo Ricardo decide seguir em carreira solo.

O primeiro trabalho foi lançado em 1989, intitulado "Paulo Ricardo" tinha a participação de Fernando Deluqui e trazia os hits "A um passo da Eternidade" e "A fina poeira do ar" com participação de Rita Lee. Paulo Ricardo mantinha a pegada rock’n’roll dos anos anteriores.



Em 1991 é lançado seu segundo álbum, "PsicoTrópico", onde o rock continuava pulsando. Destaque para a parceria com Liminha e a participação e Sandra de Sá na música "Sexy e quente".


Em 1993, o trabalho seguinte teve o nome do RPM – "Paulo Ricardo&RPM". Fernando Deluqui participou do álbum e na composição das músicas. Destaque também para "Ninfa", música em parceria com Paulo P.A. Pagni.

Em 1996, lançou o trabalho "Rock Popular Brasileiro", onde o cantor faz uma releitura de vários clássicos do rock e do pop nacional. A participação de Renato Russo em "A cruz e a espada" se tornou um hit, 10 anos após seu lançamento com o RPM.

A Cruz e a Espada - Paulo Ricardo e Renato Russo 



Tem início um flerte do cantor com a música pop brasileira, com a gravação de "Baby" de Caetano Veloso e "Lumiar" de Beto Guedes.



Á partir daí a carreira de Paulo Ricardo começou à trilhar o caminho do pop-romântico, mostrando a influência que Roberto Carlos sempre teve em sua carreira. "O Amor me Escolheu" de 1997, trouxe esta tendência e mostrou Paulo Ricardo na capa, flechado, fazendo uma alusão à São Sebastião.


Neste trabalho gravou sucessos de Djavan, Jorge Ben Jor, Fagner e apresentou o hit "Dois" em parceria com Michael Sullivan, incluída na trilha sonora da novela "Corpo Dourado" da Rede Globo, em 1998. "Dois" foi a música mais tocada no Brasil naquele ano.


A canção "Tudo por nada" - sua versão em português para "My heart can´t tell you no", gravada por Rod Stewart em 1988 - foi o tema de abertura da novela "Pérola Negra" do SBT em 1998.



Além disso, regravou a música "E não vou mais deixar você tão só" de Antônio Marcos que Roberto Carlos já havia gravado em "O Inimitável" de 1968.


Com "Amor de verdade" de 1999, Paulo Ricardo, mostrou todo seu lado romântico e fez uma homenagem à Roberto Carlos. O trabalho é permeado por regravações do Rei e com as novas "Amor de verdade", "Mais e mais" e "Como se fosse a primeira vez".




Estas duas em parceria com Michael Sullivan ressaltando a letra de "Como se fosse a primeira vez" onde os compositores utilizaram títulos de músicas de Roberto Carlos para compor a canção.

Já a música "Sonho Lindo" foi abertura da novela "A Usurpadora" do SBT em 1999. A parceria com Michael Sullivan continuou rendendo frutos em 2000.


O álbum "Paulo Ricardo", marcado pelo conteúdo romântico, foi lançado pela Universal no final do ano e trouxe 13 canções, das quais 11 foram compostas pela dupla.

Em 2001, Paulo Ricardo regravou "Imagine", música de John Lennon, que foi tema da novela "Estrela-Guia" da Rede Globo.


Para a gravação da canção, foi necessária a permissão da viúva Yoko Ono, que autorizou, pessoalmente à Paulo Ricardo, não só a regravação, como também a versão em português, escrita pelo próprio cantor.

Ainda em 2001, Paulo Ricardo voltou a trabalhar com os parceiros do RPM e lançou o single "Vida Real", que foi tema de abertura do programa Big Brother Brasil da Rede Globo, fenômeno de audiência em todo o mundo. A música foi escolhida como a melhor versão do reality show pela própria Endemol, detendora internacional dos direitos do programa.


No final do mesmo ano teve início o trabalho com a MTV para lançamento de um especial do RPM com CD e DVD.

O álbum "MTV RPM 2002", foi gravado ao vivo no teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, nos dias 26 e 27 de março 2002. O trabalho vendeu mais de 300 mil cópias do CD e 50 mil cópias do DVD.


O ano de 2002 foi repleto de realizações. A Dreamworks convidou Paulo Ricardo para fazer a trilha sonora da versão brasileira do filme Spirit - O Corcél Indomável, que teve a versão original em inglês gravada pelo cantor por Bryan Adams. Com este trabalho, recebeu prêmio da DreamWorks de melhor performance vocal internacional na tradução de Spirit.



Em novembro, Paulo Ricardo iniciou sua participação, como ator, na novela "Esperança" da Rede Globo, no papel de Samuel, par romântico de Camille, interpretada por Ana Paula Arósio. Além disso, compôs e interpretou com o RPM a música "Onde está meu amor?", música tema da personagem de Nina, interpretada por Maria Fernanda Cândido.


Após esta experiência, Paulo Ricardo retomou o trabalho como cantor e iniciou um novo projeto: o grupo PR.5. A banda era formada formado pelo próprio Paulo Ricardo, Paulo P.A. Pagni, Jax Molina, Juninho, Paulinho Pessoa e Yann Lao.

Em 2004 foi lançado o trabalho "Zum Zum". Em 2005, com a banda PR.5, lançou o CD e DVD Acoustic Live, onde interpretou sucessos internacionais de bandas e cantores que tiveram influências em sua formação musical. Beautiful Girl, música da banda australiana INXX e regravada por Paulo Ricardo nesse cd, foi destaque na novela global Paginas da Vida.


Em novembro de 2006, Paulo Ricardo lançou o CD "Prisma", nome de sua primeira banda. O novo trabalho apresentou canções inéditas de sua autoria, a regravação de Ninfa, parceria com P.A. e o hit "A Chegada". O CD também marcou a volta da parceria com Luiz Schiavon na canção "O dia D, a Hora H".


O trabalho é indicado em 2007 ao Prêmio Grammy Latino, na categoria melhor álbum pop contemporâneo.

Em dezembro de 2007 é lançado o livro "Revelações Por Minuto", contando a história do RPM. O tão esperado BOX comemorativo dos 25 anos do RPM.

Em julho de 2008, contendo os três CDs da banda, um CD de raridades e o DVD do show "Rádio Pirata" de 1986 no Anhembi em São Paulo.


Em setembro de 2008 saiu o primeiro single virtual através do site www.pauloricardo.com, que teve na sua primeira semana de lançamento a música inédita "Linda Demais" como as mais baixadas na UOL.


Paulo Ricardo e PR5 continuam sua tourne pelo Brasil enquanto Paulo Ricardo prepara um cd em homenagem a Vinicius de Moraes junto com Toquinho.



CURIOSIDADE:

O cantor Paulo Ricardo, que integrou o grupo RPM, falou no programa Refrão da censura feita ao primeiro disco de vinil da banda durante a ditadura militar. Ele conta que sofreu um processo por ter citado nomes de políticos supostamente envolvidos em casos de corrupção...


FONTE

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