Em 1984, lançou o LP "Cativante", que teve produção de Milton Nascimento, direção musical de Túlio Mourão e arranjos e regência de Wagner Tiso. Constam do repertório sua composição “Canto de uma terra”, além das canções “Nenhum mistério” (Lô Borges, Murilo Antunes e Ronaldo Bastos), “Gente que vem de Lisboa” (Tavinho Moura e Fernando Brant), “Se meu jardim der flor” (Zé Renato e Xico Chaves), “Nós dois” (Celso Adolfo), “Tiê sangue” (Carlinhos Menezes e Luiz Duarte), “Arrumação” (Elomar), “Aonde eu nasci passa um rio” (Caetano Veloso) e “Coração civil” (Milton Nascimento e Fernando Brant) e a faixa-título (Milton Nascimento e Túlio Mourão). O disco contou com a participação de Milton Nascimento, Cláudio Venturini, Márcio Montarroyos, Nivaldo Ornelas e Túlio Mourão.
Em 1985, defendeu a canção “João Rosa" (Nivaldo Ornelas e Murilo Antunes) no Festival dos Festivais (Rede Globo).
Em 1990 gravou o disco "Alma animal", contendo suas canções “Meu tamanho” e “Bonito”, ambas com Sérgio Santos, “Desafio do mar” (c/ Juarez Moreira), “Mudança de tempo”, “Dona Júlia” (c/ Lulu Guedes e Beto Guedes), “Lira IV” (sobre versos de Tomás Antônio Gonzaga) e “Esperando a feijoada” (c/ Heraldo do Monte), além de “Estações do amor” (Edson Aquino), “A paixão é sempre passageira” (Nelson Ângelo e Fernando Brant) e a faixa-título (Robertinho Brant e Fernando Brant). O disco, lançado também na França pelo selo Paixão Brèsil, contou com a participação de Toninho Horta, Túlio Mourão, Nivaldo Ornelas e Nelson Ângelo.
Em 1995 lançou o CD "Orlando", registrando canções consagradas na voz de Orlando Silva. Fez show de lançamento do disco no Palácio das Artes (BH). O disco teve produção executiva do próprio cantor, direção musical, arranjos e orquestrações de Geraldo Vianna e contou com a participação de Tavinho Moura e Beto Lopes.
Constam ainda de sua discografia participações em discos de Milton Nascimento (“Anima”, na faixa “Comunhão, de Milton Nascimento e Fernando Brant), Beto Guedes (“Andaluz”, na faixa “Choro de pai”, parceria de ambos), Sá e Guarabyra (“Cartas, canções e palavras”, na faixa “Barqueiro de vela”, de sua parceria com Sérgio Santos e Guarabyra), Pena Branca e Xavantinho (“Ribeirão encheu”, na faixa “Congo”, de sua parceria com Marco Antônio Martins; e “Coração matuto”, na faixa “Divina estrela”, de sua parceria com Júlio Costa Val), Fernando Brant (“25 anos de Travessia”, na faixa “Manuel, o audaz”, de Toninho Horta e Fernando Brant) e Flávio Henrique (“Primeiras histórias”, na faixa “Carro de boi”, de Flávio Henrique), além de sua participação nos discos “Momento Velas” (na faixa “Sertaneja”, de René Bitencourt), “Tiradentes nosso herói” (na faixa “Coração civil”, de Milton Nascimento e Fernando Brant) e “Hino do Centenário” (na faixa “Marcha do Centenário”, de Ricardo Nogueira de Faria).
Como autor, teve canções gravadas por Sá e Guarabyra, Beto Guedes, Pena Branca e Xavantinho e Paulinho Pedra Azul.
Participou com sucesso de vários festivais de música, ao longo de sua carreira.
Em 2000, apresentou o “Programa Tadeu Franco e Companhia” na TV a Cabo, Canal 30, CBH, hoje Metrópole, durante nove meses.
Recebeu, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, o título de Cidadão Honorário e a Comenda Rômulo Paes, de Mérito Artístico.
Geraldo Tadeu Pereira Franca, filho de Didico de Sousa Franca e de Esmeraldina Rodrigues Franca, funcionários dos Correios e Telégrafos, nasce no dia 19 de agosto de 1957, na cidade de Itaobim, Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil.
Aos cinco anos de idade mudou para Teófilo Otoni, onde permaneceu até 1978. Em sua terra de criação, o garoto cantou em aniversário de amigos sob protestos do pai que o considera muito moço para tais apresentações.
Aos dez anos ganhou um acordeão, mas não toca o instrumento, prefere o violão, que até hoje o acompanha. Nos programas de calouros da ZYX7, "uma emissora cada vez melhor para um público cada vez maior", encantou o auditório com seu precoce romantismo. Nas serenatas, ao luar sertanez, músicas de Chico Buarque, Caetano Veloso, Edu Lobo, Geraldo Vandré e Gonzaga Júnior.
Em Belo Horizonte estréia no Projeto Fim de Tarde, na Sala Humberto Mauro, do Palácio das Artes. Viajou no "Expresso Melodia", caminhão-palco cujo show é transmitido pela Rádio Inconfidência, emissora que recebe de microfone aberto todo artista de alma bem brasileira. Cantou em praça pública, circo, showmício, favela, universidade, bar e curral. Nos ginásios Ibirapuera e Mineirinho.
Nos teatros Francisco Nunes, Marília, Imprensa Oficial, até gravar com Milton Nascimento e Simone, no Estúdio Transamérica, RJ, a música "Comunhão", de Milton e Fernando Brant, no disco "Anima", Ariola. Em 1984 lançou o disco "Cativante", com produção e direção de Milton Nascimento, arranjos de Wagner Tiso e Túlio Mourão. Nos festivais de canção em Boa Esperança, Juiz de Fora, Avaré, Lambari, é primeiro lugar e melhor intérprete.
O show lançamento do "Cativante" lota, durante quatro dias, o Teatro Chico Nunes; no Palácio das Artes, o Grande Teatro, em duas apresentações. Pelo Brasil, canta em cinema, casa paroquial, mercado, feira de exposição agropecuária, pátio de Escola, beira de rio e lagoa. Vai para Carajás, Guanambi, São Luiz do Maranhão, Açailândia, Imperatriz, Porto Alegre, São Paulo, Ponta Grosa, Exu, Salvador, Goiânia, Brasília-DF, Vitória do Espírito Santo, da Conquista e Terezina. Toca em Formiga, Coromandel, Diamantina, Ouro Preto, Sabará, Santa Luzia, Montes Claros, Rodeador, Prados, São João Del Rey e outras cidades mineiras.
Em 1990 lançou, no Brasil e na França, o CD "Alma Animal", pelo selo "Paixão Brèsil". No disco, elogiado pela crítica especializada, parcerias com Beto Guedes, Heraldo do Monte e Tomaz Antônio Gonzaga. Lançou novos compositores, canta com Toninho Horta e Nélson Ângelo e, mais uma vez, conta com a presença de amigos do "Clube da Esquina", como Nivaldo Ornelas e Fernando Brant.
Em 1995 gravou o CD "Orlando", pela Velas. No repertório dezesseis músicas consagradas pelo "Cantor das Multidões", Orlando Silva, respeitosamente interpretadas com emoção renovada por Tadeu Franco.
No dia 04 de fevereiro fez show de lançamento no Palácio das Artes, produzido pela Arte em Cena. Gravou nos estúdios da Polygram, Odeon, Bemol e HP.
Como autor tem músicas gravadas por Sá e Guarabira, Pena Branca e Xavantinho e Beto Guedes. Fez vários especiais nas rádios Inconfidência e Alvorada.
Apresentou-se duas vezes no programa "Fantástico", cantando "Comunhão", com Bituca e Simone, em clip considerado um dos mais belos na história do fantástico programa.
Na Rede Manchete cantou com Maria Bethânia a música "Cantiguinha pra Maria" de Tadeu Franco e J. Moreira.
Na Band o "Empório Brasileiro" de Boldrin. Na TV Cultura o Especial Rede Minas, o Viola Minha Viola com Inezita Barroso. Na TV a Cabo, Canal 30, CBH, hoje Metrópole, apresentou, durante nove meses, do ano 2000, o Programa Tadeu Franco e Companhia. Agora dedica-se a outros autores brasileiros como Gonzagão, Geraldo Pereira e Tom Jobim.
É casado com Solange Vieira de Faria Franca, mãe de sua filha Laura. Na Câmara Municipal de Belo Horizonte recebeu o título de Cidadão Honorário e a Comenda Rômulo Paes, de Mérito Artístico. Gosta de Guimarães Rosa, Manuel Bandeira, Manuel de Barros, Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade. É torcedor do Cruzeiro Esporte Clube. Sonha cantar em Mar de Espanha, Corinto, Catas Altas da Noruega, Cabo Verde, Babilônia, Tebas, Estrêla de Jordânia, Galiléia, Granada, Penha de França, Monte Carmelo, sem sair de Minas Gerais.
Texto Tadeu Franco e Augusto Bala.
PARTICIPAÇÕES EM FESTIVAIS:
FESTIVAIS DOS FESTIVAIS - Rede Globo
Música "João Rosa" de Nivaldo Ornelas e Murilo Antunes
FESTIVAL DE MÚSICA DE AVARÉ - SP
Primeiro lugar com a canção "Canoeiro" de T. Franco e S. Santos
FESTIVAL SOM DAS ÁGUAS - Lambari
Primeiro lugar com a canção "Canoeiro" de T. Franco e S. Santos
FESTIVAL DE JUIZ DE FORA - MG
Primeiro lugar com a música "Retirante" de T. Franco e S. Santos
FONTE
http://www.dicionariompb.com.br/tadeu-franco/dados-artisticos
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