sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Metallica



Metallica é uma banda norte-americana de heavy metal originaria de Los Angeles, mas com base em San Francisco. O seu repertório inclui tempos rápidos, pesados, melodicos, instrumentais, e musicalidade agressiva, a qual os colocou no lugar de pioneiros do thrash metal e uma das bandas fundadoras do Big Four of Thrash, conjuntamente com Slayer, Megadeth e Anthrax.


O Metallica foi formado em 1981, após James Hetfield responder a um anúncio que Lars Ulrich colocou no jornal local. A sua formação atual apresenta os fundadores Ulrich (bateria) e Hetfield (vocal e guitarra base), o guitarrista Kirk Hammett (que se juntou à banda em 1983), e o baixista Robert Trujillo (membro desde 2003). Antes de chegarem à sua formação atual, a banda teve outros integrantes, sendo eles: Dave Mustaine (guitarra), Ron McGovney, Cliff Burton e Jason Newsted (baixo).


Com os lançamentos de seus quatro primeiros álbuns, o Metallica ganhou uma crescente base de fãs na comunidade de música underground, e alguns críticos dizem que Master of Puppets (1986) é um dos álbuns de thrash metal mais influentes e "pesados". Logo após, a banda alcançou grande sucesso comercial com o seu álbum auto-intitulado de 1991 (também conhecido como The Black Album), que já vendeu 30 milhões de cópias pelo mundo até hoje.

Com este lançamento a banda expandiu seu direcionamento musical, tentando atingir uma audiência mais mainstream. Com o lançamento de Load e Reload nos anos 1990, o Metallica tentou aproximar-se do rock alternativo que fazia sucesso na época para ganhar uma nova base de fãs, mas foi acusada por seus fãs antigos de "vender-se" para as gravadoras.

Em 2000 o Metallica esteve entre os vários artistas que apresentaram uma ação judicial contra o Napster por compartilhar materiais protegidos por direitos de autor livremente sem o consentimento dos membros da banda. A resolução foi tomada, e Napster se tornou um serviço de uso pago.

Apesar de atingir o primeiro lugar na Billboard 200, o lançamento de St. Anger em 2003 foi controverso pelas influências de nu metal e a produção musical crua de Bob Rock. O disco sucessor, Death Magnetic (2008), foi produzido por Rick Rubin e recebeu avaliações mais favoráveis. Mais tarde, a discografia de estúdio do conjunto somou o álbum Lulu (2011), em parceria com Lou Reed e que recebeu críticas mistas.


Em 2012, a banda fundou sua própria gravadora, chamada Blackened Recordings, e adquiriu os direitos de todos os seus álbuns de estúdio.

A banda já recebeu oito premiações no Grammy Awards, entrou para o Rock and Roll Hall of Fame em 2009 e tem seis álbuns consecutivos em primeiro lugar na Billboard 200.

Seu disco mais recente é Hardwired...to Self-Destruct, lançado no fim de 2016. Em mais de 30 anos de carreira, o Metallica já lançou dez álbuns de estúdio, quatro álbuns ao vivo, dez álbuns de vídeo, dentre outros. Tornou-se uma das bandas mais influentes e bem sucedidas de todos os tempos, tendo vendido cerca de 110 milhões de discos no mundo inteiro.



FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Metallica

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Túnel do Tempo

Músicas dos anos 60, 70, 80 e 90 para ouvir e recordar
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FONTE:
recordandonet

domingo, 24 de outubro de 2010

Diário da Música

Fiquei feliz com a menção do Diário da Música pelo Edmar Correa, e palavras me fogem quando estou diante do carinho dos amigos. Então, retribuo aqui citando o Blog Edmar Correa e Sua Gente, p'ra que você também conheça a visão crítica, e na maioria das vezes bem humorada, com a qual ele aborda os mais diversos assuntos (como ele diz: histórias de sua vida intercaladas por um assunto e outro); e exponho abaixo o modo como fui apresentada a seus amigos, seguidores e curiosos...

O DIARIO DA MÚSICA!


Essa coisa de Música Popular Brasileira pode ser diversão para quem lê, mas para quem escreve sempre será sempre uma profissão, por mais que não queiramos.

Eu que um dia quis fazer um blog para contar as minhas histórias e acabei contando as historias dos outros, posso dizer... Tive um número de acessos que eu não calculava e ainda acabo fornecendo subsidios para estudantes de comunicação.

Todo esse meu trabalho vem se proliferando e à medida que eu for me erolando com as respostas vou, de agora em diante, dividir as tarefas com a Elizabeth Nogueira. Amiga do blog e pesquisadora de música. E tem outra: Escreve fácil! Residente no Estado do Mato Grosso do Sul, essa jovem irá aos poucos se desenvolvendo no meio das comunicações, ainda que ela não queira. Acho que qualquer coisa relacionada a arte brasileira prende mais que um xadrez.

Por isso faço questão de divulgar aqui seu blog que é o www.elizabethdiariodamusica.blogspot.com e ao mesmo tempo solicitar para que todos que tenham dúvidas sobre artistas que fizeram o nosso cancioneiro popular, acessem esse blog. Pois quase 100 mail's por dia o banguense aqui não aguenta...



Fonte: Arteblog

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Festival Internacional da Canção

22 de outubro de 1966 - 22 de outubro de 2010 - Quatro décadas de história do FIC...

Um dos festivais que marcou a Música Popular Brasileira foi o Festival Internacional da Canção Popular - FIC. Com sete edições, o Festival Internacional da Canção atravessou os piores anos da censura na ditadura militar... permanecendo na pauta da mídia brasileira. O I FIC foi realizado em parceria com a TV Rio, em 1966, enquanto os demais foram produzidos pela Rede Globo de Televisão.

O FIC revelou grandes compositores e cantores de nossa MPB, como: Milton Nascimento, Raul Seixas, Geraldo Vandré, Nana Caymmi, Cynara e Cybele, Evinha, Trio Ternura, Raimundo Fagner, Tony Tornado, Alceu Valença, Belchior e Osvaldo Montenegro. Além dos já famosos Tom Jobim, Chico Buarque, Edu Lobo, Vinicius de Moraes, Jorge Ben, Elis Regina, Maysa, Claudete Soares, Maria Bethânia, Tuca, Gal Costa.

Criado por Augusto Marzagão, o Festival Internacional da Canção (FIC) foi realizado em sete edições, de 1966 a 1972, no Maracanãzinho (RJ). Com sua perspicácia e persistência, Marzagão conseguiu colocar o Brasil no circuito internacional da música. O FIC marcou também a presença de diversos profissionais do rádio e da televisão brasileira, como o apresentador Hilton Gomes como o seu "Boa noite, maestro!" e "Atenção, Rio! Atenção, Brasil! Atenção países participantes do I Festival Internacional da Canção Popular!", frases que ficaram na memória de todos os telespectadores que acompanharam a série do FIC.

Marzagão conseguiu levar ao Rio de Janeiro um time de primeira linha de estrelas internacionais da música, produtores e até do cinema. Ao longo das edições do FIC, principalmente nos primeiros anos, a capital fluminense recebeu figuras como o produtor Quince Jones, os ícones da música internacional Henry Mancini e Michel Legrand, a atriz norte-americana Kim Novak, entre outros. Convidados que viajavam sem cachê, conquistados pelas belezas prometidas do Rio de Janeiro e pela habilidade de Marzagão.

Embora o objetivo inicial de Marzagão fosse justamente oferecer à juventude um alento contra a falta de perspectiva com o regime militar, o FIC se tornou uma ferramenta de propagação para o mundo da imagem de alegria e otimismo brasileiros conveniente à ditadura. Desgastado por esse e diversos outros problemas com a cúpula da Globo e o governo da Guanabara, Marzagão ensaiou uma debandada da organização do festival diversas vezes, saindo finalmente antes da sétima e última edição.

O I FIC foi transmitido pela TV Rio e os demais pela TV Globo. O evento era dividido em duas fases, nacional e internacional. A canção classificada em 1º lugar na fase nacional representava o Brasil na fase internacional do festival, disputando com representantes de outros países o Prêmio Galo de Ouro, desenhado por Ziraldo e confeccionado pela joalheria H. Stern.

Apenas duas canções brasileiras foram contempladas com o Galo de Ouro: "Sabiá" (Tom Jobim e Chico Buarque), interpretada por Cynara e Cybele, vencedora em 1968 do III FIC, e "Cantiga por Luciana"
(Edmundo Souto e Paulinho Tapajós), interpretada por Evinha, vencedora em 1969 do IV FIC.
Sabiá - Chico Buarque e Tom Jobim


("Antes e depois". Primeiro, a interpretação de Cynara e Cybele no III Festival Internacional da Canção. Em seguida, Chico e Tom no programa da Rede Globo "Chico & Caetano".)

CANTIGA POR LUCIANA


(Cantiga por Luciana - Edmundo Souto e Paulinho Tapajós. Música classificada em primeiro lugar no IV FIC Festival Internacional da Canção de 1969, no Rio de Janeiro, tanto na fase nacional como na fase internacional, defendida pela cantora Evinha.)

Destaque para Hilton Gomes, apresentador oficial do FIC, que imortalizou a frase "Boa sorte, maestro!", e para Erlon Chaves, que compôs o "Hino do FIC", tema de abertura do festival.
1966: I Festival Internacional da Canção:
1º lugar: "Saveiros" (Dori Caymmi e Nélson Motta), com Nana Caymmi - 2º lugar na fase internacional;
2º lugar: "O cavaleiro" (Tuca e Geraldo Vandré), com Tuca;
3º lugar: "Dia das rosas" (Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo), com Maysa.

1967: II Festival Internacional da Canção:
1º lugar: "Margarida" (Gutemberg Guarabyra), com Gutemberg Guarabyra e o Grupo Manifesto - 3º lugar na fase internacional;
2º lugar: "Travessia" (Milton Nascimento e Fernando Brant), com Milton Nascimento, contemplado com o Prêmio de Melhor Intérprete;
3º lugar: "Carolina" (Chico Buarque), com Cynara e Cybele;
4º lugar: "Fuga e antifuga" (Edino Krieger e Vinicius de Moraes), com o Grupo 004 e As Meninas;
5º lugar: "São os do Norte que vêm" (Capiba e Ariano Suassuna), com Claudionor Germano.

1968: III Festival Internacional da Canção:
1º lugar: "Sabiá" (Tom Jobim e Chico Buarque), com Cynara e Cybele - 1º lugar na fase internacional;
2º lugar: "Pra não dizer que não falei de flores ou Caminhando" (Geraldo Vandré), com Geraldo Vandré;
3º lugar: "Andança" (Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós), com Beth Carvalho e o grupo Golden Boys;
4º lugar: "Passaralha" (Edino Krieger), com Grupo 004;
5º lugar: "Dia de vitória" (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), com Marcos Valle.

1969: IV Festival Internacional da Canção:
1º lugar: "Cantiga por Luciana" (Edmundo Souto e Paulinho Tapajós), com Evinha - 1º lugar na fase internacional;
2º lugar: "Juliana" (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar), com A Brazuca;
3º lugar: "Visão geral" (César Costa Filho, Ruy Maurity e Ronaldo Monteiro de Souza), com César Costa Filho e Grupo 004;
4º lugar: "Razão de paz pra não cantar" (Eduardo Laje e Alésio Barros), com Cláudia;
5º lugar: "Minha Marisa" (Fred Falcão e Paulinho Tapajós).

1970: V Festival Internacional da Canção:
1º lugar: "BR-3" (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar), com Tony Tornado e Trio Ternura -3º lugar na fase internacional;
2º lugar: "O amor é o meu país" (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza), com Ivan Lins;
3º lugar: "Encouraçado" (Sueli Costa e Tite de Lemos), com Fábio;
4º lugar: "Um abraço terno em você, viu mãe" (Luiz Gonzaga Júnior), com Luiz Gonzaga Júnior;
5º lugar: "Abolição 1860-1960" (Dom Salvador e Arnoldo Medeiros), com Luís Antônio, Mariá e o Conjunto Dom Salvador.

1971: VI Festival Internacional da Canção:
1º lugar: "Kyrie" (Paulinho Soares e Marcelo Silva), com Trio Ternura - 3º lugar na fase internacional;
2º lugar: "Karany Karanuê" (José de Assis e Diana Camargo), com Trio Ternura;
3º lugar: "Desacato" (Antonio Carlos e Jocafi), com Antonio Carlos e Jocafi;
4º lugar: "Canção pra senhora" (Sérgio Bittencourt), com O Grupo;
5º lugar: "João Amém" (W. Oliveira e Sérgio Mateus), com Sérgio Mateus.

1972: VII Festival Internacional da Canção:
1º lugar: "Fio Maravilha" (Jorge Ben), com Maria Alcina;
2º lugar: "Diálogo" (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), com Tobias e Cláudia Regina.

AS HISTÓRIAS DEPOIS DO FIC

Ouvir pra quê?
Escolher o ginásio do Maracanãzinho para abrigar o Festival Internacional da Canção foi uma solução para atrair um grande público, mas foi um desastre para o som. Ano após ano, a organização investia mais dinheiro na tentativa de amenizar os problemas de sonorização. Era uma verdadeira tragédia: os músicos não se ouviam, a orquestra não ouvia os músicos, os jurados não conseguiam ouvir direito o que estava sendo apresentado, e o público pouco entendia de tudo isso. A equipe técnica tentou de tudo: tecidos, placas para absorver os ruídos, reposicionamento da estrutura. Em algumas edições pior, em outras um pouco melhor, o fato é que as sete edições do FIC se passaram sem que a questão fosse resolvida. A imagem estava em primeiro lugar.

NANA X ELIS
"Dori escolheu sua irmã Nana, recém-chegada da Venezuela e recém-saída de um casamento, para cantar nossa música. Minha preferência inicial era Elis, mas gostei da ideia porque adorava a voz de Nana desde as primeiras vezes que, adolescente, a ouvi cantando nas festinhas de bossa nova no apartamento de meus pais. Na noite da grande final, Elis (que interpretava Canto Triste) impressionou os jurados mais sofisticados mas a música passou praticamente despercebida pelo público. Já Nana foi arrebatadora e a música empolgou o público. Na espera ansiosa nos bastidores, Dori me deu uma fita do Senhor do Bonfim. Ao anunciarem a nossa vitória, Nana começou a cantar sem ouvir o que estava fazendo, saiu de tom, atravessou o ritmo, sua voz tremia e falhava, dramaticamente. Ela cantou a música até o final sem se ouvir nem ouvir a orquestra: só os aplausos e vaias de 20 mil pessoas. Meu coração quase saiu pela boca."
Nelson Motta

CONTRA A VERDADE
"Eu estava passando em frente à TV Record, em São Paulo, onde morava, quando encontrei a Elis Regina. Ela veio gritando: 'Parabéns, parabéns, você classificou três músicas para o FIC'. 'Deve ter sido um engano, porque eu não inscrevi música nenhuma', eu disse. 'Então existe outro Milton Nascimento', ela respondeu. Foi aí que eu vi atrás dela o cantor Agostinho dos Santos, e entendi tudo. O Agostinho tinha me pedido para gravar três músicas minhas em uma fita K7, para ele escolher para o disco que iria fazer. Gravei: Maria, Minha Fé, Morro Velho, com música e letra minhas, e Travessia, minha e do Fernando Brant. Eu tinha me decepcionado com o clima competitivo dos festivais e decidi não participar mais. Sabendo disso, o Agostinho inscreveu as músicas escondido e deu no que deu."
Milton Nascimento

ESTRELAS INTERNACIONAIS
Além da música e da competição propriamente dita, o grande destaque dos FIC ficou com os convidados de outros países, que alvoroçaram o Rio de Janeiro, reunindo na capital um time de estrelas internacionais nunca antes visto no país. Em meio a uma programação social e turística de dar inveja às empresas de turismo, os convidados tinham o compromisso de participar do FIC. Era um compromisso muito pequeno perto das mordomias. Vieram o compositor Henry Mancini (mais de uma vez, na verdade), o francês Michel Legrand, os produtores Quince Jones e Creed Taylor, a atriz Kim Novak, a portuguesa Amália Rodrigues, Yma Sumac, Jack Jones, Dionne Warwick, entre outros.

Fonte:

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dionne Warwick


Marie Dionne Warwick (East Orange, Nova Jérsei, 12 de dezembro de 1940) é uma cantora norte-americana. É prima de primeiro grau de Whitney Houston, irmã de Dee Dee Warwick e Sobrinha de Cissy Houston. Ganhou fama como a intérprete preferida dos compositores Burt Bacharach e Hal David. Ambos a presentearam com uma série de sucessos. Com mais de 50 anos de carreira, estima-se que tenha vendido mais de 66 milhões de cópias de seus discos.Cresceu ouvindo e cantando gospel, estilo que incorporaria de maneira vibrante em seu modo de cantar.

Em 1963, emplacou o clássico soul "Don't Make Me Over", chamando a atenção de David e Bacharach, que estavam procurando a voz ideal para suas sentimentais baladas.

Don't Make Me Over

Com ela, rapidamente várias músicas que a dupla escreveu se tornaram sucesso com a sua voz, como "Walk On By", "Do You Know The Way To San Jose?", "Alfie" e "I'll Never Fall In Love Again". Entretanto, outras da autoria de David/ acharach ficaram consagradas nas vozes de outros artistas, porém, gravadas primeiramente por Dionne durante os anos 60, como "(They Long To Be) Close To You", "Raindrops Keep Fallin' on My Head", "What The World Needs Now", "The Look Of Love", entre outras, além de "I Say A Little Prayer", que apesar de ter feito sucesso na voz de Aretha Franklin, é uma música consagrada por Dionne, e uma das mais requisitadas pelos seus fãs.

Após toda a fama obtida durante os anos 60, o trio se desfez no início dos anos 70 e a carreira de Dionne deu uma pausa,não conseguindo obter êxitos mesmo lançando discos, com exceção do hit "Then Came You". Somente no final da década, precisamente em 1979, que ela voltou com força total lançando o álbum Dionne, produzido por Barry Manilow. Este não trouxe apenas músicas notáveis, mas sim, um dos maiores hits de toda a sua carreira: "I"ll Never Love This Way Again". Outras canções que também tiveram certa popularidade foram "Deja Vu" e, em especial no Brasil, "Feeling Old Feelings".

Todo esse sucesso de 1979 permaneceu logo no primeiro ano da década de 80, graças ao novo hit "No Night So Long", do álbum de mesmo nome. Em 1982, Barry Gibb dos Bee Gees, que já declarou ser grande fã da cantora, decidiu produzir um álbum para Dionne chamado Heartbreaker, contando com várias participações do cantor tocando violão assim como fazendo backing vocal. Esse disco trouxe uma música que foi sucesso em todo o mundo e não pode faltar em seus shows: "Heartbreaker".


Outros êxitos notáveis da cantora durante os anos 80 foram "It’s You", dueto com Stevie Wonder em 1985, da trilha sonora do filme "A Dama de Vermelho" e também "Love Power", dueto com Jeffrey Osborne em 1987.

It’s You

Love Power

Dionne também participou de duas músicas beneficentes, ambas em 1985: We Are The World, fazendo parte dos USA For Africa ao lado de várias estrelas da música americana e também That's What Friends Are For, ao lado de Stevie Wonder, Elton John e Gladys Knight, escrita pelo seu velho amigo Burt Bacharach em conjunto com Carole Bayer Sager.

We Are The World

That's What Friends Are For

Em 1990, Dionne lançou um disco que reverencia um grande músico norte-americano: Cole Porter, destacando a música "Begin The Beguine".

Begin The Beguine

É grande admiradora da música brasileira, e além de uma casa de veraneio na Bahia e outra no bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro Dionne apresenta-se com certa regularidade ao lado de intérpretes de renome, como Ivan Lins, Gilberto Gil, Emilio Santiago, Simone, Jorge Ben Jor, entre outros e comparecendo muitas vezes ao Programa do Jô e 3 vezes no Domingão do Faustão.




Problemas financeiros

Em março de 2013 Warwick deu entrada num pedido de falência pessoal junto à Corte de Falências de Nova Jersey, alegando incapacidade de pagar suas dívidas. Warwick deve impostos acumulados desde a década de 90, e declarou que tem um patrimônio total de US$25,5 mil para uma dívida de US$ 10,7 milhões, a maioria dela junto ao Serviço Interno de Arrecadação (correspondente à Receita Federal nos Estados Unidos) e com o estado da Califórnia. Seu advogado alegou que as finanças de Warwick foram mal administradas pelo ex-empresário da cantora e as multas provenientes das dívidas nos últimos 15 anos a tornaram impagável.

fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dionne_Warwick

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Gabriel Gava


Foi com o estouro do arrocha nos últimos anos que o nome de Gabriel Gava caiu no gosto do público e colocou o jovem de 25 anos entre os principais artistas da nova safra do sertanejo. O sucesso da música Fiorino – com o verso marcante “de Land Rover é fácil, é mole, é lindo, quero ver jogar a gata no fundo da Fiorino” – apresentou o cantor para o Brasil inteiro e o fez figurar entre os artistas mais buscados no Google em 2012.



O hit, que foi a primeira música gravada pelo jovem cantor, teve mais de 20 milhões de visualizações em poucos meses e fez o cantor do interior do Espirito Santo rodar o País com uma agenda com média de 20 shows e bater recorde de público, reunindo mais de 80 mil pessoas em suas apresentações. O sucesso de Fiorinofoi tão grande que superou as fronteiras nacionais e ganhou o exterior, tocando em mais de 80 países.

Mas não pense que é mera sorte de principiante. A cada novo trabalho, Gabriel Gava mostra que Fiorino foi só o começo de uma carreira que ainda vai lhe render bons frutos.

Nascido na pequena cidade de Boa Esperança, interior do Espírito Santo em 12 de junho de 1991, Gabriel Gava desde pequeno demonstrava uma afeição pela música. Ao pé do rádio, o garotinho cantava acordes entoados por vozes de grandes artistas, e em reuniões familiares não perdia a oportunidade de mostrar seu dom.

O tempo passou, e os pequenos elogios de familiares ganharam força quando um grande amigo o incentivou a trilhar profissionalmente o caminho da música. Aos 16 anos, disposto a buscar o sonho de cantar, Gabriel se mudou para São Mateus (ES), onde participou de bandas regionais e até mesmo formou uma dupla, que se apresentava em bares e festas locais.



Em 2010, cada vez mais certo de seu brilhante futuro ao lado das cordas de seu violão, Gabriel lançou a carreira solo e gravou o primeiro trabalho, intitulado Máquina do Tempo, música esta que lhe rendeu shows por toda região, fazendo-o conhecido por todo estado.

Foi então que, em 2011, surgiu a grande oportunidade profissional de sua carreira. A LB Produções, um dos maiores escritórios artísticos do Brasil, contrata Gabriel Gava, disponibilizando toda estrutura para fazer de seu dom uma real possibilidade de conquistar seus sonhos.

No ano seguinte, a convite da Som Livre, a maior gravadora da América Latina, Gabriel lança a primeira música na coletânea Na Pegada do Arrocha. Fiorino em pouco tempo se tornou um dos hits mais executados no país e um sucesso na web.

Tamanho sucesso garantiu no ano seguinte o contrato de lançamento de seu primeiro DVD pela gravadora. Um projeto que é considerado o maior já gravado na capital do sertanejo, Goiânia.

O cara do arrocha passou 2013 colhendo frutos de sua estreia bem sucedida na música e, nos primeiros meses do ano, foi prestigiado por mais de 2 milhões de pessoas em shows da turnê Bala na Boquinha, nome também do sucesso que sucedeu Fiorino e fez companhia para outro hit,Vou Sair de Kombi,do mesmo álbum.


Atualmente, Gabriel Gava vem colhendo os frutos do seu novo trabalho. O álbum “Esse sou eu”, com DVD gravado no dia 12 de abril de 2016, vem conquistando os amantes da música, com composições próprias e de outros compositores. Gabriel explora seu lado romântico e mostra a maturidade adquirida com os anos de carreira.

Sua nova fase ainda conta com a participação de grandes nomes como Zé Neto e Cristiano, Fernando e Sorocaba, Léo Santana e Léo Magalhaes. Decorrente deste trabalho, suas músicas prometem ser sucesso, assim como “Frentista”, “Grava um áudio ai”, “Pronto pra outra” e “Modo modão”.

Gabriel Gava é a promessa do certame sertanejo e sempre elogiado por sua desenvoltura nos palcos e atendimento aos fãs, ele chega para mostrar não só a pegada que o Brasil já conhece, mas apresentar um artista completo, que diverte o público, mas que também emociona.

Outro detalhe que não passa despercebido é o novo visual do cantor. Gabriel Gava sempre foi elogiado pela beleza, no entanto, deixa o jeito de garoto para entrar na lista de galãs do sertanejo. O novo estilo imprime exatamente a fase mais madura do jovem de 25 anos e tem garantido muitos elogios das fãs, que se apelidam de gavetes.



fonte

http://www.gabrielgavagg.com.br/

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pink Floyd


Pink Floyd foi uma banda britânica de rock, formada em Londres em 1965, que atingiu sucesso internacional com sua música psicodélica e progressiva. Seu trabalho foi marcado pelo uso de letras filosóficas, experimentações musicais, encartes de álbuns inovadoras e shows elaborados. O Pink Floyd é um dos grupos de rock mais influentes e comercialmente bem-sucedidos da história.


A banda, originalmente, consistiu dos estudantes Roger Waters, Nick Mason, Richard Wright e Syd Barrett. Fundado em 1965, eles, inicialmente, tornaram-se populares tocando no cenário underground londrino, no fim dos anos 60.


Sob a liderança de Barrett, lançaram dois singles de sucesso e um bem-sucedido álbum de estreia, The Piper at the Gates of Dawn, de 1967. David Gilmour foi integrado como o quinto membro em dezembro de 1967, enquanto Barrett saiu, em abril de 1968, por uma deterioração mental de motivos, até hoje, controversos.


A partir deste período, a banda se readaptou, com a crescente ascensão de Waters como letrista e autor por trás dos conceitos de álbuns os quais tornaram-se notórios por parte do público e crítica, como The Dark Side of the Moon (1973), Wish You Were Here (1975), Animals (1977) e The Wall (1979).


Wright foi expulso em 1979, e Waters anunciou sua saída em 1985, afirmando que o grupo era uma "força criativa gasta". No entanto, Gilmour e Mason decidiram seguir em atividade, trazendo Richard como músico contratado, e posteriormente, integrante. Os três produziram juntos A Momentary Lapse of Reason (1987) e The Division Bell (1994). Apesar dos discos terem recebido críticas mistas, as turnês que as acompanharam foram extremamente populares.


Depois de mais de duas décadas, a formação clássica se reuniu em 2005, no evento beneficente Live 8. Barrett morreu em 2006, e Wright em 2008, o que descartou as possibilidades de uma nova reunião.


O último álbum do Pink Floyd foi lançado em novembro de 2014, sob a produção de Gilmour e Mason. The Endless River foi um tributo póstumo ao tecladista do grupo, com predominantes composições do músico gravadas durante sessões ocorridas em 1993–94.

O Pink Floyd foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame dos Estados Unidos em 1996 e no Rock and Roll Hall of Fame do Reino Unido em 2005.


Em 2013, a banda somava mais de 250 milhões de álbuns vendidos ao redor do mundo. Uma nova espécie de camarão, descrita em 2017, foi batizada Synalpheus pinkfloydi em homenagem a banda.



fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pink_Floyd

sábado, 9 de outubro de 2010

Bonni e Belluco



Alessandro Oliveira (Bonni), nasceu em Brasília-DF e começou a cantar muito cedo. Aos 10 (dez) anos de idade aprendeu a tocar violão, presente dado por uma amiga de sua mãe. Filho da Princesa da dupla sertaneja "Princesa e Paloma". Bonni seguiu os passos da mãe e da tia e ainda pequeno cantava nos intervalos dos shows da família. Dali em diante não parou mais, o talento e a vocação pela música falaram mais alto, dando a Bonni até aqui, dezesseis anos de carreira.


Rodrigo Belluco (Belluco), também nasceu em Brasília e desde pequeno influenciado por seu pai, começou a cantar as primeiras canções sertanejas. Cantor e compositor, Belluco tem várias de suas músicas gravadas por outros artistas. Em oito anos de estrada, cantou na noite de São Paulo e participou de vários outros projetos tendo como maior deles as eliminatórias do programa FAMA da TV Globo, onde se destacou.


A Dupla Bonni e Belluco

Alessandro e Rodrigo se conheceram em 2006 apresentados por uma amiga em comum, mas foi em um churrasco em 2007, promovido por um amigo de Alessandro, que a Dupla “Bonni e Belluco”, começou a se apresentar cantando em casas de shows e feiras agropecuárias. Ainda em 2007 a Dupla gravou no estúdio GRAVODISc, em São Paulo, três musicas... e fez grande sucesso como hit “CAPITAL SERTANEJA” (composta por Belluco).


Em setembro de 2008 a banda esteve em Londres e disseram que a experiência foi maravilhosa. Os brasileiros que moram lá os receberam de braços abertos e cantaram o tempo inteiro com eles, que ficaram emocionados e honrados pela oportunidade de levar um pouquinho do Brasil pra eles.


O primeiro CD Bonni e Belluco no Buteco, foi gravado no “Bar Bexiga” na Asa Sul, na Capital Federal – onde a dupla tocava todas as terças feiras para o público universitário. O CD trouxe os Hits: Capital Sertaneja, "Ciumenta"; e "Você Merece o Oscar!', que fizeram sucesso em todo Distrito Federal e Entorno e as portas se abriram para Bonni e Belluco, que passaram a receber diversos convites para se apresentarem em Aberturas de Shows com grandes nomes da música sertaneja, como por exemplo: Edson e Hudson, Victor e Léo, Rio Negro e Solimões , Jorge e Matheus dentre outros.


As músicas conhecidas pelo público das principais casas noturnas do Distrito Federal e do Entorno de Brasília, fizeram com que Bonni e Belluco passassem a se apresentar também em outros estados; e até mesmo em outros países.


Em 2009, a dupla lançou o CD Meu Mapa é Você, além de músicas inéditas, regravaram os grandes sucessos que mais se destacaram no primeiro, como: Amor, Amor, Amor, Joia Falsa e Cowboy Vagabundo.


Fruto de uma parceria com amigos de Brasília e São Paulo a dupla lançou em 2010 o CD “Bonni e Belluco ao Vivo”, com 22 faixas , onde 16 faixas são de própria autoria, incluindo novos sucessos, e regravações já consagradas.


BONI por ele mesmo...

Alessandro de Oliveira, nascido: 7/10/1976 - SOBRADINHO BRASÍLIA/DF, filho de Maria de Lourdes de Oliveira. "Nasci em Sobradinho Brasília, cresci ouvindo musica sertaneja e aos seis anos de idade com influência da minha mãe e dos meus tios comecei a mostrar o meu dom pela música, me lembro que aos dez anos ganhei um violão da Márcia uma amiga antiga da família e daí por diante não pare mais de cantar nos bares de Planaltina de Goiás juntamente com o meu tio João de Oliveira e aos doze anos comecei a cantar e tocar nos intervalos das apresentações dos meus primos Márcio e Marcelo também em Planaltina. Aos quatorze anos conheci Antônio Marcelo de Paiva e formamos a dupla “Alex e Alessandro” e começamos a tocar em festas e bares o que nos deixou bastante conhecidos na região. Em 1998 conheci Rinaldo Micali (empresário), que nos levou para morar em São Paulo a onde gravamos o CD “Perdido de Amor” e que com grande satisfação nos resultou a um contrato com a Gravadora Som- Livre, na qual solicitaram a mudança do nome da dupla para Marcelo e Alessandro; nessa época tivemos a felicidade de apresentamos nas principais feiras agropecuária do pais, programas de TV e rádio. Em 2002 eu e meu parceiro voltamos para Brasília e gravamos o CD “E Amor” e a nossa parceria chegou ao fim em 2004. Em 2005 optei pela carreira solo a onde gravei um CD no ano de 2006 com o apoio da Secretária de Cultura do DF que foi bem aceito em Brasília e região. No ano de 2007 fui apresentado ao Belluco por uma amiga em comum e formamos assim a dupla Bonni e Belluco que na época era representado pelo empresário Flávio Queiroz daí para frente começamos a cantar em casas de shows, abertura de feiras agropecuária e logo em seguida fui novamente para São Paulo, porém o meu novo e atual parceiro Belluco para gravamos o hit “CAPITAL SERTANEJA” (composta por Belluco), na qual teve uma grande aceitação nas rádios de Brasília e região e demais seguimentos, sendo assim, resolvemos gravar um CD a onde o local escolhido por nós foi o “Bexiga” um bar que se localiza em Brasília. Em 2008 veio à nossa parceria com Alexandre Gibson e Gilberto Carvalho (empresários), na qual estamos juntos com o mais novo CD da dupla Bonni e Belluco que a meu ver somaremos um resultado mais que positivo".


BELLUCO por ele mesmo...

Rodrigo Belluco da Costa, nascido em 27/09/1981 BRASÍLIA, filho de Renato Bueno da Costa Cláudia Guimarães Belluco da Costa. "Nasci em Brasília e desde pequeno por influência do meu pai e do meu avô comecei a ouvir a cantar as primeiras músicas sertanejas.Lembro que meu avô tinha um sítio perto de Brasília e nos fins de semana meu pai nos levava ao sítio e durante o caminho, no som do carro ,ele mostrava a mim e ao meu irmão Renato Júnior as músicas e nos falava das duplas que estavam naquele momento cantando. Eu devia ter uns três anos quando segundo meu pai comecei a cantar e a pedir para então ouvir aquelas músicas. A influência sertaneja se deve ao fato de minha família ter origem mineira da cidade de Patos de Minas onde eu passava férias e visitava constantemente meus avós. Antes de cantar profissionalmente o esporte fez parte da minha vida. Fui jogador de basquete por doze anos e a disciplina,trabalho em grupo e respeito ao próximo aprendidos no esporte são fundamentais hoje na música. Música: Em 1999 na cidade de Patos de Minas formei a minha primeira dupla que se chamava Brenno e Belluco. Foi uma escola pra mim pois o Brenno é filho e sobrinho de Osmano e Manito que me ensinaram muito do pouco que sei. A dupla acabou quando em 2003 decidi tentar a sorte e a vida em São Paulo. Lembro que Brenno não quis ir pra São Paulo e por isso a dupla não deu certo. Chegando em São Paulo começou realmente a minha luta e formação musical. Cantei na noite paulistana durante quatro anos onde aprendi muito e fiz amigos fundamentais na minha vida. Nessa época também comecei a compor e aos poucos minhas músicas começaram a serem gravadas por alguns amigos artistas ,principalmente os nordestinos, Limão com Mel, Aviões do Forró, Trio Nordestino e a dupla Mauricio e Mauri. Em 2005 fui um dos finalistas das eliminatórias do programa FAMA da TV globo.Fui eliminado, hoje digo Graças a Deus mas lembro que fiquei bastante triste e cheio de dúvidas sobre essa profissão na época. Lembro que quando fui eliminado recebi alguns convites para fazer o jornal local da globo e foi aí através de um amigo em comum que conheci o Bonni, na época Alessandro. Ele foi me acompanhar em um desses programas, enfim. Em 2006 recebi um convite pra formar uma dupla de forró no nordeste,aceitei e fui morar em Aracaju SE onde fiquei por oito meses com a dupla Johnny e Belluco, Johnny um ex integrante da consagrada banda Limão com Mel. Mas uma escola e mais um projeto que infelizmente não deu certo. No início de 2007 recebi um outro convite para ir pra Fortaleza onde iria fazer parte de um outro projeto de forró com Isaías Cds empresário e proprietário do grupo Aviões do Forró. Depois de um tempo vi que não seria feliz cantando forró e decidi voltar pra Brasília. Quinze dias após chegar de Fortaleza fiquei sabendo que o Bonni havia separado a dupla e estava cantando sozinho. Coisas do destino, formamos a dupla, escolhemos o nome e hoje graças a Deus fazemos o que realmente amamos que é cantar e representar a nossa música sertaneja. Gilbertão e Flavinho Queiroz nos fizeram chegar ao Gibson e seja o que Deus quiser.rs"


Segundo a dupla, a música sertaneja universitária: "...não chega a ser um movimento e sim mais um processo evolutivo da música sertaneja. A música sertaneja deixou de ser uma coisa só do campo e ganhou também a cidade grande. O público passou a ser também universitários. Músicas alegres e regravações com outras roupagens ganharam de vez o coração dos jovens e caíram no gosto dessa moçada mais jovem, por isso o nome sertanejo universitário".


Fonte: 







Abel e Caim


José Vieira (Abel) nasceu em Itajobi/SP, em 27 de abril de 1929. Sebastião da Silva (Caim) nasceu em Monte Azul Paulista/SP, em 20 de janeiro de 1944. Abel deu os seus iniciais passos na vida artística cantando em Catanduva e Novo Horizonte. Por volta dos anos 1955 e 1956 fazia algum sucesso com a parceria feita com o sobrinho Lair Rodrigues. Tempos depois, deixou o interior e foi para a capital.



Caim, em 1957, participava de um trio onde atuava ao lado de uma irmã e de um garoto até migrar para a capital paulista. Abel e Caim são primos, e foram se encontrar em São Paulo no ano de 1967. Como os dois já haviam formado outras duplas, resolveram cantar juntos e, depois de vários ensaios, acabaram se acertando.


Estava formada uma nova dupla sertaneja, e Jacozinho deu-lhe o nome de Abel e Caim. A parceria teve um início glorioso. Era o tempo dos concursos e festivais. Na época a TV Cultura realizava, sob o comando de Geraldo Meirelles, um grande concurso de violeiros. Abel e Caim participaram, e entre mil e quinhentas duplas inscritas, obtiveram o primeiro lugar em uma sensacional vitória. Fizeram parte do júri: Raul Torres, Nhô Zé, Nenete, Athos Campos, Julião, entre outros.


Ganharam como prêmio um contrato com a Gravadora Chantecler e a gravação de seu primeiro LP, que se transformou em sucesso e abriu as portas para outras oportunidades. A primeira delas, foi um convite feito pela Rádio Nacional, hoje Globo, para que participassem do primeiro festival realizado por aquela emissora.


Defenderam a música “Natureza”, de autoria de Dino Franco. Após dramática disputa duas músicas empataram no primeiro lugar: “Poeira”, defendida pelo Duo Glacial, e “Catira”, cantada por Zico e Zéca. A música “Natureza”, interpretada por Abel e Caim conquistou o terceiro lugar.



Daí para frente foi só sucesso, programas de rádio, shows por todo o Brasil e vários discos gravados, totalizando 28 LPs e 07 CDs. Começaram na Chantecler, depois entraram para a Continental, RCA Victor, Copacabana, CBS, CID e Tape Car.


Entre seus grandes sucessos: Santa Luzia, Mãe Amorosa, Natureza, O Barco, Orquestra da Natureza, O Menino e o Cachorro, Berrante Assassino, Laço do Boi Soberano, entre outros.

Você Sabia?

*No primeiro festival realizado pela Radio Nacional de São Paulo/SP (hoje Globo) a dupla Abel e Caim apresentou a música "Natureza" (Dino Franco), e conquistaram o terceiro lugar. No mesmo evento participaram também outras excelentes duplas de sucesso na época, tais como Tonico e Tinoco, Zico e Zeca, Liu e Léu, Cascatinha e Inhana, Duo Glacial, apenas para citar algumas.


*Sebastião, ainda menino, integrava o "Trio Mirim", que em 1955 tinha programa próprio na Rádio Clube de Marília/SP. O Trio Mirim era composto por Bolinha (Sebastião), Esmeralda (irmã de Sebastião) e também o sanfoneiro Periquito.

*Foi o cantor Antonio Jacob (o Jacó da dupla "Jacó e Jacozinho" em sua formação inicial) que sugeriu à nova dupla o nome "Abel e Caim".



*José Vieira fez dupla com Xupim em 1956, dupla essa que se apresentava na Rádio "A Voz de Catanduva".



Fonte:
Site Letras

João Alves Correa


João Alves Correa, mais conhecido como João Correia, é um compositor brasileiro. Nascido em 15 de Agosto de 1935 na cidade mineira de Carangola, teve seu primeiro emprego aos cinco anos de idade no trato diário com o gado, coisa bastante comum nas Minas Gerais dos anos trinta durante o Governo Vargas.

João Correia migrou para o Rio de Janeiro em 13 de Dezembro de 1949 misturando-se aos demais retirantes que também chegavam a, então, Capital Federal.

Suas primeiras relações com a música deram-se na Radio Mayrinck Veiga em 1550, época dos grandes musicais do rádio quando as emissoras dispunham de populosos auditórios, coisa que é muito comparada a televisão nos anos sessenta e setenta.

Em 1959, João Correia teve sua primeira composição gravada quando o cantor Anysio Silva gravou o bolero "Devolva-me". Todavia, seu nome foi ocultado no selo da Odeon e na Edição, coisa que na época acontecia muito no meio da música.

1959 - Anísio Silva - Devolva-me (Bolero)


Havia uma quase "inexistência" de registro e não se tinha como provar que tal obra era dessa ou daquela pessoa, muitos foram os compositores que não tiveram seus nomes ocultos nos discos. Surgiu até o trocadilho "comprositor" para resumir os fatos.

Esse fato fez com que João Correia se afastasse do meio musical no início dos anos sessenta. Contudo, a intercessão do Maestro Jésus Schitini trouxe o compositor de volta ao cenário musical. Tanto que em 1968, João Correia gravou com Orlando Dias o bolero "Que Deus Me Castigue", para compensar o que acontecera anteriormente.

JOAO CORREIA/ORLANDO DIAS - QUE DEUS ME CASTIGUE


Nos anos setenta, João Correia gravou com os mais variados nomes e teve o seu nome amplamente divulgado nos discos. Tanto que nos grandes sebos de Long Play's é possivel notar a presença sempre constante de seu nome.

A música "Brasil Moderno", foi incluída em 1973, no primeiro disco de Raul Seixas, pela Philips. Entretanto, a música foi proibida pela ditadura Géisel que a considerou subversiva.

Em 1975, João Correia gravou com o cantor Manhoso, que iniciava sua carreira na RCA Candem, o cateretê "Mundo Moderno".

JOÃO CORREIA/MANHOSO - MUNDO MODERNO


A presença de João Correia na Música Popular Brasileira está diretamente ligada a música sertaneja, pois no final dos anos sessenta o compositor abraçou a causa de implantar vários gêneros interioranos no Rio de Janeiro mediante recurso que o retirante encontra-se com maior frequência na metrópole.

O consenso era de que somente São Paulo era praça para a música sertaneja, coisa que foi se modificando aos poucos, pois na Região Metropolitana do Rio de Janeiro se avolumava a cada instante pessoas do interior do Brasil. Portanto, João Correia é um dos decanos e introdutores da música Sertaneja no Rio de Janeiro.

O Embrião de toda essa história começou quando o compositor trouxe para a Cidade Maravilhosa o radialista Comendador Biguá, com base de que no Rio haveria menor concorrência do que na Terra da Garoa. Daria, assim, para se fazer um trabalho mais eficaz sem que houvesse tanta concorrência. Foi então que, após o Ato Institucional nº 5 criou-se na ainda poderosa Rádio Nacional do Rio de Janeiro - uma espécie de Wollyood Brasileira - o programa Rancho do Biguá.

Assim sendo, João Correia começou a gravar todos o gêneros de Música Sertaneja com os cantores que iam sendo "criados" pelo programa. Geralmente gente do proletariado: Pedreiros, Motoristas, Mecânicos... Enfim: Gente do Povo, retirantes iguais aquele menino que chegara no Rio em 1949.

Em 1967, João Correia gravou a valsa "Jardim da Saudade" com a dupla Turany e Silvanito, propiciando assim uma série de outras gravações. Com o ainda jovem Barrerito que, também iniciante, formava dupla com a cantora Flor da Índia.

João Correia gravou o cateretê "Chora Triste a Natureza", em ocasião da morte de seu amigo Vicente Celestino, registrando, assim, um obituário em forma de música. "Chora Triste a Natureza" tem uma peculiaridade que é o fato de se ter criado um gênero novo de música sertaneja: o cateretê em tom menor.

JOÃO CORREIA/Barrerito e Flor da Índia - CHORA TRISTE A NATUREZA


O cateretê, dança rural brasileira que apresenta características africanas, é dançado em duas filas, uma de homens e outra de mulheres, que evolucionam uns diante dos outros ao som de palmas e bate-pés, sendo o acompanhamento constituído por duas violas. Os violeiros cantam no intervalo da dança e dirigem as evoluções do bailado expressando bastante sentimento.

O cateretê em tom menor foi alvo de polêmica e sensacionalismo, na época, pois durante sua veiculação no programa Flavio Cavalcanti, o referido apresentador contou com a presença do maestro Herlon Chaves e o intelectual de música Humberto Reis para debaterem a classificação daquele gênero que parecia uma toada.

Através do debate verificou-se portanto, que toada o "novo gênero", não era. Daí a primeira aparição de Barrerito numa emissora de Televisão, quando o mesmo resolveu encerrar a dupla ficando em São Paulo e formando o Trio Parada Dura.

A presença constante do compositor João Correia nos discos, aliada a sua popularidade no meio artístico na região metropolitana do Rio de Janeiro, fizeram dele o compositor de inúmeros sambas.

Em 1970, João Correia gravou com a ex-corista da Rádio Nacional Dinah de Assis, os sambas: "Salve São Paulo" e "A Voz do Povo", ambos chamados de Samba de meio de ano, por aquelas épocas.

JOAO CORREIA/DINAH DE ASSIS - SALVE SÃO PAULO


JOÃO CORREIA/DINAH DE ASSIS - A VOZ DO POVO


Com Jeremias Ferraz, então puxador de samba do GRES Imperetriz Leopoldinense, foram gravados em 1974 dois sambas de carnaval intitulados "Minha Mangueira" e "Chora o Samba" - primeira homenagem póstuma ao cantor Cyro Monteiro. E ainda, duas marchas carnavalescas com o comediante Cévio Cordeiro, gravadas em 1972: "Mundo Louco" e "Olha a Onda".

JOAO CORREIA/JEREMIAS FERRAZ - CHORA O SAMBA


JOÃO CORREIA/JEREMIAS FERRAZ - MINHA MANGUEIRA


Assim sendo o compositor passou a ter, também, grande respeitabilidade fora do meio sertanejo, englobando todos os gêneros de música que somam um total de 294 obras gravadas.

Em 1979, João Correia lançou-se radialista pela Rádio Mauá, criando o Programa "Ranchinho do Nho Lau", que permaneceu por pouco tempo nessa emissora, precisamente até o final do ano de 1980 quando o compositor transferiu-se para a Rádio Capital do Rio de Janeiro ficando em 1984.

O programa que tinha como proposta divulgar as gravações daqueles artistas que haviam começado no programa da Rádio Nacional e apresentado pelo Comendador Biguá, falecido por aquelas épocas, continha Rádio-Teatro, declamações, coisas do anedotário popular.

Uma das gravações mais recentes de João Correia, foi em 2002 quando o veterano cantor dos anos quarenta e cinquenta Romeu Fernandes interpretou a toada "Prece do Sertanejo".

Em 2005, o compositor João Correia adoeceu, sendo diagnosticado em seu quadro clínico o Mal de Alzheimer. Entre outros sintomas relacionadas a doença, perder a memória tirou um pouco da alegria deste que foi compositor de todos os gêneros e um dos introdutores da Música Sertaneja, no Rio de Janeiro.

Outros Sucessos:

JOÃO CORREIA/RANGELITO - CARTA À BELÉM


JOAO CORREIA/CÉVIO CORDEIRO - MUNDO LOUCO


JOAO CORREIA/DOMINGUINHOS DO RECIFE - DESEJO DE MULHER


Fonte:
Site Letras
História do João Correia

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Bruninho & Davi


Bruninho & Davi é uma dupla de cantores e compositores de sertanejo universitário de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil.


Bruninho & Davi, começaram a carreira logo cedo, cantando na igreja, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A primeira parceria entre os dois foi na banda "Vega" onde Davi (Davi Garcia de Ávila Filho) era guitarrista e Bruninho (Bruno Alessandro da Silva) ficava nos teclados.


Bruninho se mudou para São Paulo para trabalhar no estúdio do produtor musical Dudu Borges e em de 2009 se reencontrou com Davi em sua festa de aniversário. Neste dia, numa brincadeira durante a festa, tocaram juntos novamente e decidiram formar a dupla. Em 2009, de volta a Campo Grande, Mato Grosso do Sul, começaram a fazer shows pequenos em barzinhos e logo fizeram sucesso na região com a música "Zona Sul".


Em 2010, lançaram o clipe "Vamo Mexê" com Michel Teló, que já passa de 7 milhões de acessos no YouTube e foi o primeiro grande sucesso da dupla.


O clipe foi o passaporte da dupla para participar do quadro Garagem do Faustão do programa Domingão do Faustão da Rede Globo, onde ficaram entre os artistas finalistas. 


Mas o clipe mais acessado da dupla é "Se Namorar Fosse Bom", lançado em 2012, no Dia dos Namorados, com quase 18 milhões de acessos, e fez com que a dupla fosse conhecida nacionalmente.


No mesmo ano, a dupla lançou o clipe de "Morena" e "Smirnofy", em 2011.


"Cê é Loco", que ficou entre as músicas mais tocadas nas rádios do país.


Em 2014, a dupla assinou com a gravadora Sony Music e lançou o seu primeiro DVD, intitulado Ao Vivo em Campo Grande, com produção musical de Dudu Borges. O primeiro single foi "Me Leva Amor", lançada em abril de 2014.


Em agosto de 2014, a dupla lançou o segundo single do DVD, "Onde Nasce o Sol", com participação de Jorge & Mateus, e já passa de 10 milhões de visualizações no YouTube. 


Atualmente Bruninho & Davi trabalham o terceiro single "Imagina com as Amigas", que teve clipe com direção de Daniel Ferro, lançado em dezembro de 2014 na VEVO e já passa dos 13 milhões de visualizações no YouTube.


Além dos clipes, a dupla produz web séries em seu canal no YouTube: "Indo pra Zona Sul", "B&D no Verão", "B&D na Copa" e atualmente está no ar a segunda temporada de "B&D no Verão".



fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bruninho_%26_Davi