segunda-feira, 22 de abril de 2013

LiberTango


O Grupo LiberTango mantém vivo o legado do argentino Astor Piazzolla em terras brasileiras há mais de 15 anos e é a prova do profundo diálogo musical entre os dois maiores países da América do Sul. Baseado no Rio de Janeiro, o trio é formado pela pianista argentina Estela Caldi, radicada no Brasil, e por dois de seus filhos, ambos brasileiros, Alexandre Caldi (saxofones e flautas) e Marcelo Caldi (acordeom).

 Os amantes do tango no Brasil têm lotado as recentes apresentações do grupo: recorde de público no Teatro Carlos Gomes, em agosto de 2011, e casa cheia no Teatro da Academia Brasileira de Letras, em novembro do mesmo ano.


“O LiberTango quer mostrar que Piazzolla toca fundo em uma imensa quantidade de pessoas, independentemente de suas nacionalidades”, resume Estela Caldi. A ideia é recriar o repertório desse artista, com novos e ousados arranjos, assinados pelos dois irmãos, mas resguardando a essência musical do espírito portenho.

Para Alexandre, “há um respeito à tradição e ao mesmo tempo uma afirmação da nossa liberdade criativa”. Já Marcelo aponta para o fato de que as raízes do tango e da música brasileira são basicamente as mesmas, “essa mistura de africano, índio e europeu que só tem aqui nas Américas”. O elo familiar demonstra que a musicalidade latino-americana, de fato, atravessa fronteiras.

O repertório instrumental do show consagra as quatro estações de Piazzolla, “Primavera Porteña”, “Verano Porteño”, “Otoño Porteño” e “Invierno Porteño”. Outro sucesso revisitado é “Adiós Nonino”.


O grupo tem três discos gravados, “LiberTango – a música de Astor Piazzolla” (Delira, 2005), “Cierra tus ojos y escucha” (Delira, 2007) e “Porteño” (Delira, 2010), sendo que o mais recente também abarca obras do tango tradicional de Carlos Gardel como “El Día que me Quieras” (parceria com Alfredo Le Pera e Juan Carlos Calderon), “Por una Cabeza” (com Alfredo Le Pera) e “Mano a Mano” (com José Razzano e Celedonio Flores).


Alexandre Caldi toca os saxofones soprano, alto, tenor e barítono, além de flauta, flautim e pífanos. É também compositor, arranjador, produtor musical e professor. Em 2008 lançou seu primeiro CD, “Festeiro”, pelo selo Delira Música, obtendo excelente aceitação dos críticos.

Integrou diversas bandas de música instrumental, com as quais gravou 7 CDs, e atualmente faz parte do grupo LiberTango (3 CDs gravados). Atua também em duo com o pianista Marcelo Caldi (1 Cd gravado).

Já acompanhou artistas como Gilberto Gil, Maria Bethânia, Bibi Ferreira, Moraes Moreira, Geraldo Azevedo, Elza Soares, Sérgio Ricardo, D. Ivone Lara, Teresa Cristina, Ritchie e os grupos Casuarina, Bossacucanova e Galocantô. Tocou ao lado de instrumentistas de renome como Carlos Malta, Mauro Senise, Nicolas Krassik, Zé Paulo Becker e diversos outros.

Além dos CDs realizados com seus grupos, gravou, entre outros, com Moraes Moreira, Dona Ivone Lara, Sérgio Ricardo, Teresa Cristina, Davi Moraes, Yuri Popoff, Garganta Profunda, Caio Márcio, Marcel Powell, Soraya Ravenle, Bangalafumenga, Edu Krieger, Moyseis Marques, Galocantô e diversos outros artistas da nossa música popular.


Radicada no Rio de Janeiro desde 1969, Estela realizou seus primeiros estudos musicais na Argentina, sua terra natal. Fez duas graduações - licenciatura e bacharel - em piano no Conservatório Nacional de Música de Buenos Aires. Mais tarde, já no Brasil, ganhou o título de mestre em piano na Escola de Música da UFRJ, defendendo tese sobre Villa-Lobos, o que lhe valeu um convite para gravar o disco “Villa-Lobos por Estela Caldi” patrocinado pela Fundação Universitária José Bonifácio. Gravou também, em participações especiais, obras de Ronaldo Miranda e Caio Senna que a ela foram dedicadas. Gravou, em participação especial, com o saxofonista Leo Gandelman, o cd "Origens", lançado em 2011.

Como pedagoga, desenvolveu um importante trabalho na formação de muitos pianistas que hoje atuam indistintamente na música popular e erudita. Foi professora do Instituto Villa-Lobos do Centro de Letras e Artes da UNIRIO, até se aposentar em 2004.

Fez apresentações na Europa e na América Latina como pianista solista e camerista além de tocar com orquestra, dando ênfase á música brasileira contemporânea.

Tem um duo com Marcelo Caldi dedicado a obras para piano a quatro mãos, que tem como máximo objetivo levar ao conhecimento do público peças de grandes autores pouco tocadas.

Seu trabalho com o Grupo LiberTango é um velho sonho que se concretiza através de um trabalho de pesquisa apurado, da realização de shows cujo resultado está diretamente vinculado à excelência musical dos seus parceiros e do produto – até agora – de três cds que a orgulham pelo caminho escolhido.


Marcada pela fusão inusitada de estilos, formas e tendências, a obra de Marcelo Caldi expressa um sentimento de liberdade e ousadia, pois passeia com fluidez entre as fronteiras do erudito com o popular. Ao aproximar o tango argentino do forró brasileiro e apresentar-se como cantor e ao mesmo tempo instrumentista virtuose, além de compositor e arranjador, o artista tornou-se reconhecido como um dos mais brilhantes da nova geração brasileira.

É autodidata no acordeão, através do qual se projetou no cenário nacional por ter criado, a partir desse instrumento, uma linguagem inovadora, ao mesmo tempo simples e requintada. Inspirou-se na obra sinfônica para sanfona de Sivuca, no concerto de Radamés Gnattali para Chiquinho do Acordeão, entre outros, seguindo os passos dos grandes mestres no sentido de ampliar a importância da sanfona para a música erudita.

Em doze anos de carreira, lançou quatro discos: “Cantado” (MP,B, 2009), no qual se apresenta pela primeira vez como cantor solista; “Forró e Choro” (Delira, 2008), indicado ao Prêmio de Música Brasileira 2009 na categoria melhor disco instrumental; “Nesse Tempo” (Delira, 2006), em que explora formações orquestrais em estilos como tango, choro e xote; e “Intrometidos” (Independente, 2003), parceria com o irmão e saxofonista Alexandre Caldi.

Ritmos brasileiros se misturam ao tango, na Sala Funarte Sidney Miller (RJ)
Trio LiberTango presta homenagem ao músico carioca Ernesto Nazareth, que completaria 150 anos em 2013

Publicado em 12 de março de 2013
Trio LiberTango - Foto Fernando Gasparini
Nos dias 14 e 15 de março (quinta e sexta), às 18h30, o Trio LiberTango – formado por Estela Caldi, pianista argentina radicada no Rio de Janeiro, e por seus filhos, Alexandre Caldi, saxofonista e flautista; e Marcelo Caldi, no acordeon –, traz para o palco da Sala Funarte Sidney Miller uma mistura que promete agradar ao público. Em homenagem aos 150 anos de nascimento do músico Ernesto Nazareth, o novo show do trio mostra as vertentes brasileiras do ritmo consagrado na Argentina, o tango. A ideia é revelar o sotaque tangueado do samba, choro, baião, xote, dentre outros. A preços populares de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), o encontro faz parte do Projeto Música na Cidade, da Sala Funarte Sidney Miller.

Além de celebrar o aniversário de Ernesto Nazareth, músico que soube unir o salão e a rua com a mesma complexidade, o show  “Raízes brasileiras do tango” traz no repertório as quatro estações de Astor Piazzolla: “Primavera Porteña”, “Verano Porteño”, “Otoño Porteño” e “Invierno Porteño”, mantendo vivo o legado do argentino e provando o diálogo musical entre os dois maiores países da América do Sul.

O Trio LiberTango possui três discos gravados: “LiberTango – a música de Astor Piazzolla” (Delira, 2005), “Cierra tu ojos y escucha” (Delira, 2007) e “Porteño” (Delira, 2010). O mais recente também engloba obras do tango tradicional, de Carlos Gardel, como “El Dia que me Quieras” (parceria com Alfredo Le Pera e Juan Carlos Calderon), “Por uma Cabeza” (com Alfredo Le Pera) e “Mano a Mano” (com José Razzano e Celedonio Flores).

Segundo Estela Caldi, os amantes do tango no Brasil costumam lotar os shows do grupo. As apresentações mais recentes foram na Sala Baden Powell, em janeiro deste ano; no Centro Municipal de Referência da Música Carioca e no Programa Sala de Concerto, da Rádio MEC, em 2012; no Teatro Carlos Gomes e no teatro da Academia Brasileira de Letras, em 2011. Já em 2013, o trio conta com duas apresentações na Sala Funarte Sidney Miller e, ainda, participará do Festival Internacional Tango Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Sobre o Trio Liber Tango

Estela Caldi, pianista, é mestre em piano pela Escola de Música da UFRJ. Lançou o disco “Villa-Lobos por Estela Caldi”, patrocinado pela Fundação Universitária José Bonifácio e gravou participações especiais em obras de Ronaldo Miranda e Caio Senna e no disco “Origens”, (2012), de Leo Gandelmann, entre outros.

Alexandre Caldi é arranjador, produtor musical e professor. É um dos raros nomes do sopro brasileiro a incorporar influências latinas com requinte e expressividade em sua obra. Lançou o disco “Festeiro”, pela Delira, em 2008, e toca os saxofones: soprano, alto, tenor e barítono, além de flauta, flautim e pífanos.

Marcelo Caldi é um dos responsáveis pela revitalização atual da sanfona. Vencedor do Prêmio Funarte Centenário de Luiz Gonzaga, através do qual lançou o CD e o livro de partituras “Tem Sanfona no Choro”, (apoio do IMS). Já se apresentou ao lado de grandes nomes da MPB como Gilberto Gil, Chico César, Elba Ramalho, Chico Buarque e Elza Soares, entre outros.

Lilico - Olívio Henrique da Silva Fortes

Olivio Henrique da Silva Fortes
8/10/1937 Rio de Janeiro, RJ
23/9/1998 Cabo Frio, RJ

Olívio Henrique da Silva Fortes, o Lilico, nasceu no Rio de Janeiro. Foi ator, compositor e cantor. Fez sucesso na televisão interpretando um bêbado em programas humorísticos como "A Praça é Nossa", no SBT. Quando criança foi vendedor de balas em programas da Rádio Nacional. começou a carreira artística como calouro no programa "Trem da Alegria", apresentado por Lamartine Babo, Herber de Bôscoli e Yara Salles. Apresentou-se cantando um samba imitando Jorge Veiga. Agradou tanto que acabou contratado como humorista. Em seguida foi convidado por Geisa Bôscoli para estrelar uma comédia teatral. O prêmio: um refrigerante e uma cocada.


Em 1968, começou a carreira na televisão no programa "Balança mas não cai", da TV Globo. Na mesma emissora atuou no programa "Oh, que delí­cia de show", apresentado por Célia Biar. O programa passou a se chamar "Alô Brasil, aquele abraço" a partir de um bordão de sua autoria.
Em seguida foi convidado a atuar no programa "A praça da alegria" no qual criou o personagem "O homem do bumbo" que usava o bordão "Tempo bom. Não volta mais. Saudade. Quanto tempo faz" e que acabaria por consagrá-lo.



Em 1970, estreou como cantor e compositor gravando com bastante sucesso o samba "Tempo bom", parceria com Grande Othelo.


No mesmo ano, gravou na Equipe para o Carnaval de 1970 o samba Mulher do Colaço, marcha de Lilico, David Raw e Lair Moreira, e as marchas "Cachorro que late" e "Quem é esse cara?".


Lançou também o LP "Eu "Show" o invocado", no qual no lado A contou piadas e no lado B interpretou as músicas "É bonito isso", de sua autoria; "Tempo bom", com Grande Otelo; "Mulher feia", de Luís Boquinha; "Eu fiz você chorar", com David Raw e Peggy Aubry, e "A viola do Zé", de Nilo Dias e Orlando Rossi.

Em 1971, fez sucesso no carnaval com a marcha "Carnaval da bicharada", parceria com Carlos Marques e Catupiri. Gravou diversos Lps na década de 1970, com músicas, piadas e textos humorísticos.


Em 1972, lançou o LP "Uma paulada na moleira" pelo selo Musicolor/Continental no qual contou anedotas além de registrar as músicas "Conversa fiada", de Joãozinho da Pecadora; "Caminhada", com Nelson de Souza; "Ninguém quer me dar", com Carlos Imperial, e "Tem tarrafa na futaba", "Não esquenta a cabeça com isso não" e "É isso aí bicho", de sua autoria.


Gravou para o carnaval de 1974, em duo com o ator Lúcio Mauro a marcha "Eu choro sim", de Carlos Silva.

Em 1977, lançou o LP "Lilico especial show" pela Entré/CBS no qual recitou textos humorísticos e cantou as músicas "Depois que inventaram tá ruim", "Flor menina" e "Assassinato no galinheiro", de sua autoria, além de "Pai velho", de Luís Moreno e Geraldo Gomes, e "Silêncio do meu quarto", de Waldemar Silva e Tito Mendes.


Dois anos depois lançou pela Tapecar o LP "Lilico de Bangu, Realengo, Padre Miguel..." interpretando "Festa do Rádio",  "Atenção partideiros", "Amor palavra simples", "Confusão na panelada", "A véia que casar", "Mata virgem", "Mané apanha da mulher" e "Yá Yá brigou com Yó Yó", todas de sua autoria, além de "Sugesta no malandro", com Carlinhos do Império; "Sambista cansado", de Tito Mendes e Humberto Santos, e "Tira a butuca do balaio dela", com Tito Mendes.

Em 1980, lançou um último LP pela Entré/CBS intitulado "O homem de um bumbo só em as que o Bocage não contou".  O lado A desse disco trazia-o contando piadas e no lado B interpretando as músicas "Melô do bumbo", com Laranjeiras; "A turma da minha rua", com Messias Holanda; "Mangueira meu amor", com Geraldo Gomes; "Exaltação aos mineiros" e " Não case não case", de sua autoria, além de "Eu sou um homem pra frente", de J. Canseira.

Olívio Henrique da Silva Fortes morreu 22 de Setembro de 1998, aos 61 anos, de infarto. Ele iniciou a carreira no auditório da Rádio Nacional, onde vendia confeito, e ganhou fama na década de 70, atuando no programa Balança Mas Não Cai, na Rede Globo.

Lilico foi o criador da frase "aquele abraço", que depois virou nome de programa na emissora. Mas se firmou como personagem interpretando "o homem do bumbo". Conhecido como “O homem do bumbo”, transformou seus bordões em sucesso nacional. “São dele as expressões ,“Alô, Alô, Realengo! Aquele abraço”, “Tempo bom não volta mais” e “É bonito isso!”.

Suas gags renderam-lhe muito mais do que a fama como comediante. Nos anos 70, durante a ditadura militar, foi convocado a prestar esclarecimentos na Polícia Federal por causa da frase “Tempo bom não volta mais” — pensava-se que talvez fosse uma referência ao período democrático pré-1964. Mais tarde, brigou Justiça os direitos autorais sobre a expressão “Aquele abraço”, título de uma música de Gilberto Gil.


Em quarenta anos de carreira, Lilico passou pela TV Excelsior, Globo e SBT. Com seu bumbo ele contava piadas e filosofava. Suas ultimas participações na TV foram no programa "A Praça é Nossa", do SBT. O corpo do comediante foi sepultado no cemitério de Iguaba, na Região dos Lagos.

*Blog do Gustavo Guedes

Documento sigiloso da Ditadura Militar protege artistas brasileiros


Fonte: Jornal do Brasil
Na ânsia de prestar serviço a seus superiores, os militares e seus informantes que trabalharam do lado da repressão durante a ditadura militar (1964-1985) acusavam injustamente artistas, ainda que algumas vezes o fizessem como se os estivessem defendendo. 

Um documento de 25 de novembro de 1971, Info 2755/71/S-103.2, do antigo Centro de Informações do Exército(CIE), a pretexto de acusar alguns jornais e revistas de "imprensa marrom", relaciona os "artistas que se uniram à Revolução de 64 no combate à subversão e outros que estão sempre dispostos a uma efetiva cooperação com o Governo". 

Entre os nomes apresentados na lista estão Aguinaldo Timóteo, Antônio Marcos, o conjunto a Brazuca, Clara Nunes, Wanderley Cardoso, Roberto Carlos, Rosemary e até o jogador Jairzinho, centro avante da Seleção Canarinho, tricampeã em 1970.

São pessoas que não tinham o hábito de se posicionarem politicamente naquela época. Alguns eram até considerados "alienados" pelos intelectuais e artistas de esquerda, mas jamais haviam sido apontados como "colaboradores" da ditadura.

O "Informe" foi resgatado pelo ex-preso político, o jornalista Aluízio Ferreira Palmar. "Esse documento era do CIE, e foi difundido para outros órgãos de inteligência em todo o país pela Polícia Federal. Uma cópia foi parar na Coordenação Regional do Arquivo Nacional (Coreg). É um documento público, dentre os vários aos quais tive acesso", explica Palmar. 

Diz o documento: 

"Está havendo uma tentativa progressiva de alguns grupos da imprensa nacional de ressurgirem a denominada "imprensa marron" (...) No momento, procuram atingir a honra de vários artistas populares, através de noticiário maldoso e infamante, alguns incidindo na vida íntima e privada dos mesmos. Observa-se, no entanto, que o desgaste recai, seguidamente, sobre determinados artistas que se uniram à Revolução de 64 no combate à subversão e outros que estão sempre dispostos a uma efetiva colaboração com o governo." 

Documento lista nomes de artistas que estariam sendo atingidos pela dita "imprensa marrom". Em seguida, são citados os nomes dos artistas: José Fernandes, Wilson Simonal, Alcino Diniz, Rose Mary, Roberto Carlos, o jogador Jairzinho(Botafogo), Erlon Chaves, Agnaldo Thimóteo, Clara Nunes, João Dias, Wanderley Cardoso, o conjunto Brasuca, Lilico, Antônio Carlos, Marcos Lázaro e outros.

Pelo informe do Centro de Informações do Exército, os principais veículos responsáveis pelas difamações eram a Revista Intervalo, da Editora Abril; a revista Amiga, da Bloch Editores S.A; os "jornalecos semanais", de acordo com o documento, como o Pasquim e o Já; e a coluna social do jornal A Última Hora (uma referência à coluna do jornalista Tarso de Castro). 

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FONTE


sábado, 20 de abril de 2013

Alecir e Alessandro


A dupla Alecir e Alessandro de grande afinidade musical são conhecidos por interpretar grandes sucessos da música sertaneja do Brasil.


A Dupla lançou seu primeiro CD "Você no Coração", em março de 2005 no Gerônimo West Music, Cuiabá MT. São muitos ritmos contagiantes para embalar festas e os casais apaixonados. Um dos maiores sucessos da dupla é a música "Com Você". A dupla está conquistando o coração do Brasil com seu talento musical.


Na região Centro-Oeste do País, a música mais tocada de Alecir e Alessandro é 'O Fora', enquanto que no interior de São Paulo, as mais conhecidas são 'Não vou te esquecer' e 'Você no coração'. A dupla parece cativa nos principais canais de televisão de Cuiabá. "Cantamos, sempre, nos programas Revista da Manhã/Record e Olho Vivo na Cidade e Cidade 40 graus, do SBT", afirma Alecir.


Em 2005 a dupla se apresentou na Festa do Peão de Barretos (SP). Em 2007 a dupla gravou o primeiro DVD.


Vindos do interior de Goiás da cidade de Trindade, a dupla Alecir e Alessandro vem fazendo muito sucesso no estado de MT, estendendo agora seu trabalho para outros estados de grande importância no cenário da música sertaneja como MG, SP, MS e GO.


Alecir e Alessandro
Nome: Welinton Gomes Ferreira (Alecir)
Pai: Alexandre Ferreira Filho
Mãe: Luzia Gomes Ferreira
Natural: Trindade - GO


Começou a cantar aos 10 anos de idade em gincanas de colégio. De família humilde, trabalhava em serviços rurais, como o de tirar sementes, plantar abóbora, capinar roça de milho e arroz.

O primeiro violão veio aos 15 anos de idade, um presente da avó. Aos 16 anos começou a cantar nos festivais. Ganhou todos dos quais participou.

Aos 20 anos começou a cantar nos bares de Goiânia, onde dividiu palco com vários nomes famosos como Bruno e Marrone, Felipe e Falcão, André e Adriano, Fábio e Fernando e muitos outros, sempre se destacando em suas apresentações.

Conheceu Alessandro há 18 anos atrás, quando despertou o interesse de cantarem juntos.
Desde então, em todas as serenatas e festas de amigos estavam cantando, com uma grande afinidade de repertório.

Até que em 1999 formou-se a dupla Alecir e Alessandro, nome de dois primos de Welinton.
A dupla começou a fazer shows em Goiás, Tocantins, São Paulo e Mato Grosso.

Em 2000 Julio César, que já trabalha com a dupla, mudou-se para Cuiabá. Vendo o seu talento, sentiu que poderia convidá-los a morar em Cuiabá, para onde vieram em setembro de 2001. 
E não pretendem se mudar mais. Apresentaram-se no Independência Country II, em 2002.


A Dupla lança seu primeiro CD dia 05 de março de 2005 no Gerônimo West Music. São muitos ritmos contagiantes para embalar festas e os casais apaixonados.


Nome: Atila Aguiar Alves (Alessandro)
Pai: Antenor Alves de Oliveira
Mãe: Dima Aguiar Alves
Irmão: Igor Aguiar Alves
Criado em: Goiânia - GO
Natural: Trindade - GO


Começou a cantar aos 09 anos de idade quando um amigo de seu pai sabendo que ele gostava muito de cantar, o presenteou com um violão, a partir daí, começou a estudar, praticar e freqüentar aulas de violão.

Suas primeiras apresentações em público foram num barzinho em Trindade - GO, o qual seu pai freqüentava todos os domingos pela manhã. O público era composto pelos amigos de seu pai, que tomavam aquela cerveja todos os domingos.

A primeira apresentação para um público maior foi em um festival de música sertaneja realizado no cinema da cidade de Trindade, onde Alecir (que na época cantava sozinho) também participava.


Alessandro na época tinha 10 anos, e daí pra frente sempre participava de festivais e cantava sempre em festas, na escola e onde pudesse cantar. E foi em um festival que Welinton (Alecir) e Atila (Alessandro) se conheceram, quando um músico da banda que acompanhava os participantes do festival sugeriu ao Sr. Antenor (pai de Alessandro) que arrumasse alguém para fazer segunda voz para seu filho e indicou Alecir. E foi assim que cantaram neste festival a música "Era Ponto Negro", de Chitãozinho e Xororó. Surgiu daí uma grande amizade.

Mas a carreira profissional dos dois não começou aí. Alecir, que na época trabalhava na roça, dando duro para ganhar a vida e Alessandro na época com 12 anos estudava; seguiram caminhos diferentes, mas sempre se encontrando em festas, sempre cantando, fazendo serenatas nas madrugadas trindadenses.


Foram duplas diferentes, Alecir se apresentou por vários anos no La Fourchet, casa onde dividiu palco com Bruno e Marrone por vários anos. Alessandro também trabalhava nas noites viajando pelas cidades do interior de Goiás, mas sempre se encontravam nas festas e cantavam juntos até que em 1999 resolveram se juntar e cantar juntos.

Mas a carreira profissional da dupla Alecir e Alessandro começou em 1999, nome de dois primos de Welinton.

Apresentam-se em todo o Estado de Goiás, Interior Paulista, Minas Gerais, Tocantins e em novembro de 1999 fizeram a sua primeira apresentação no Estado de Mato Grosso, nas cidades de Sinop e Colíder. Em setembro de 2001 se mudaram para Cuiabá, onde se apresentaram nas mais importantes casas de shows de Estado. Enfim, várias festas no interior do Estado.

Alecir e Alessandro é uma dupla goiana com um histórico de luta e amor pela música. A música Pétalas é o mais recente sucesso da dupla.



FONTE

http://www.webletras.com.br/alecir-e-alessandro/biografia

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Thiaguinho


Thiaguinho é o nome artístico de Thiago André Barbosa (Presidente Prudente, 11 de março de 1983), cantor, compositor e apresentador brasileiro. Ficou famoso por participar do reality show Fama e por ter sido integrante do grupo de Samba e PagodeExaltasamba. Cursou Jornalismo na Unoeste. É casado com a atriz Fernanda Souza.


Cantor, compositor, instrumentista e apresentador. Aprendeu a tocar violão e começou a compor aos doze anos de idade. Aos catorze anos, aprendeu a tocar cavaquinho. Aos quinze anos de idade fundou seu primeiro grupo de samba, Sabe Demais, produzindo mais tarde o primeiro CD do grupo.


Em 2002 participou do programa Fama, da Rede Globo. A partir de 2003 integrou o grupo Exaltasamba, ocupando o lugar do cantor Chrigor. Com o grupo gravou dez CDs e cinco DVDs. Em 2009 participou da gravação do CD/DVD “O Baile do Simonal”, realizada no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, na qual interpretou a faixa “Na galha do cajueiro” ao lado de Péricles, seu parceiro de grupo.


Em 2010 a música "Valeu", de sua autoria em parceria com Rodriguinho, conquistou o Prêmio de Música Digital na categoria "Música Mais Vendida".


A partir de 2012 seguiu carreira solo, realizando uma temporada de shows no Credicard Hall, em São Paulo, para a gravação ao vivo do CD/ DVD Ousadia e Alegria, que contou com a participação de artistas como: Gilberto Gil, o jogador de futebol Neymar e Ivete Sangalo. Atualmente, Thiaguinho tem um programa chamado "Band Brasil", na Band FM. 

Em 2014 começou a apresentar o programa Música Boa Ao Vivo no canal Multishow .


Em 2015 junto com Péricles e Chrigor Lisboa, que foram vocalistas do Exaltasamba, eles se apresentaram juntos em uma turnê de shows chamada A Gente Faz a Festa, mas cada um mantém a sua carreira independente do outro, também participou nessa turnê o ex-integrante Izaías.



FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Thiaguinho

domingo, 7 de abril de 2013

Silvio Brito



Os refrões de suas músicas caíram na boca do povo. Viraram bordões populares, temas de novela, foram citados em programas de TV, e ainda hoje seus ecos são ouvidos por aí. Eu gosto muito deste artista da sua forma de inspirar de interpretar suas composições. Minha infância foi marcada por várias músicas de Silvio Brito e eu me lembro que me divertia bastante cantando "Farofa Fa", "Espelho Meu", e aos oito anos aprendi "Utopia" com a professora da 2ª série e nunca mais esqueci a beleza de toda aquela poesia...

Utopia
Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajuntava
Lá no alpendre a conversar...

Meus pais não tinham
Nem escola e nem dinheiro
Todo dia o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso e seu olhar...

Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele abraçava
E perguntava
Quem fizera estripulia
E mamãe nos defendia
E tudo aos poucos se ajeitava...

O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então pedia
Pro papai cantar pra gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar no sol poente...

Correu o tempo
E hoje eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Quando tantos não a tem
Agora falam
Do desquite e do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém...

Há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam do abraço
E do carinho entre seus pais
Se os pais se amassem
Tudo isso não viria
Chamam a isso de utopia
Eu a isso chamo paz...

***

O cantor e compositor Silvio Ferreira de Brito nasceu para a música aos seis anos de idade, cantando na rádio Clube de Varginha (MG). Natural de Três Pontas, também em Minas Gerais, ainda na adolescência passou a compor músicas gravadas por artistas consagrados na época como Ronnie Von, Vanusa e Antônio Marcos.

Nos anos 60 fez parte do grupo Os Apaches, influenciado pelos Beatles. Com Os  Apaches, gravou dois discos. Os Apaches foi uma banda de rock dos anos 60 e começo dos anos 70, que tinha Sílvio Brito como líder. A banda gravou 2 LP’s, hoje cultuados pelos fãs de rock psicodélico brasileiro: “O Décimo Primeiro Mandamento” e “Por Um Amor Maior”. São considerados os pioneiros do rock cristão. Nos anos 70, Sílvio Brito partiu de vez para carreira solo e a banda, que durou 8 anos, acabou se dissolvendo.

Discografia:
1968 - O Décimo Primeiro Mandamento (11º Mandamento)
1971 - Muito Prazer, Jesus Cristo
1972 - Mãe Estou Aqui

1973 - Por Um Amor Maior




Sempre contestador teve músicas censuradas, ganhou cinco Globos de Ouro e o troféu a Buzina do Chacrinha, ele garante que vendeu mais discos que Raul Seixas, principalmente nos idos de 1970.

Trabalhou em televisão, gravou música sertaneja, ficou oito anos na Rede Vida e atualmente está com um novo disco no mercado, o Pretty Woman...

Raio X
Nome: Silvio Ferreira de Brito
Idade: 56 anos
Formação: Cursou o primeiro ano
de direto. É jornalista provisionado.
Discos gravados: 30
Quando começou
a carreira: aos seis anos de idade
Estado civil: casado
Filhos: duas filhas
Naturalidade: Três pontas ?
Minas Gerais
Prêmios: Cinco discos de ouro, quatro como cantor e um como compositor

**entrevista aqui

"DIARINHO: Você chegou a ser convidado para cantar em hospício. Tem a ver com esse seu estilo diferente?
Silvio: Fui em vários. Tem uma história muito interessante que vale a pena contar novamente. Quando "Tá Todo Mundo Louco" fez sucesso, muitas clínicas de recuperação e psiquiatras começaram a me procurar para saber a minha opinião sobre a loucura. O filme "Tá Todo Mundo Louco" que saiu nos Estados Unidos foi 15 ou 20 anos depois. Quando eu falei "Tá Todo Mundo Louco" em Portugal e na Espanha, todo mundo achou um absurdo. Ninguém tinha cantado isso. Foi uma fase muito forte. Na época tinha disk-jockey em São Paulo, o Luís Aguiar, que me pediu pra fazer um show beneficente e não me falou nada. Somente no dia ele disse que o show iria ser no hospício. Ao chegar ao hospício eu falei que não iria cantar "Tá Todo Mundo Louco", porque eles poderiam pensar que eu estaria ridicularizando os internos. A diretora então falou que eles cantavam a música o dia todo e que foi por causa dessa música que ela me convidou pra fazer o show. Quando eu subi ao palco o público começou a cantar "Tá Todo Mundo Louco, Oba". Ficou uma sensação muito forte em mim. Primeiro, porque fiquei três meses pensando que ia ficar louco. Somente ali eu vi como essa música  tinha mexido com todo mundo. Engraçado que a sensação que eu tive é que eles queriam dizer pra nós que estamos aqui do lado de fora que 'nós estamos fugindo de vocês, nós estamos fugindo desse mundo de vocês, cheio de tanta guerra, tanto ódio, violência, discriminação, preconceito'. Aí eu fiz uma música inspirada nessa experiência que é o "Espelho Mágico", que também foi primeiro lugar. É aquela que fala "espelho meu, diga se no mundo existe alguém mais louco do que eu. Salvem os loucos, salvem os loucos, nova dimensão de quem não viu razão pra ser normal, nem débil mental". A letra conta que alguém está louco e explicando porque ele decidiu ficar assim".


Rei da irreverência nos anos 70, o cantor Silvio Brito continua ativo, fazendo shows toda semana pelo Brasil e, eventualmente, no exterior. Se antigamente precisava fugir porque as fãs queriam agarrá-lo, hoje, mais de três décadas depois, ele brinca: “Pode agarrar, minha mulher está longe!”.

Com a mesma alegria que marcou suas músicas, este mineiro diz que sente falta do passado, mas não o quer de volta. “Não se vive direito antes dos 30 anos. É muita ansiedade”.

Leia mais aqui


Silvio Brito fala da importância de Chacrinha e Silvio Santos em sua carreira, das músicas de igreja que cantava aqui



Silvio Brito iniciou sua carreira aos 6 anos de idade na rádio clube de varginha cantando sucessos como "Donde estará mi vida", "Retrato de Maria", "sole mio" entre outros.



Seu primeiro Show, também aos 6 anos, foi para um público de 1000 pessoas na cidade de três pontas - MG.

Silvio Brito gravou seu primeiro disco com 10 anos de idade em Belo Horizonte, cantando "Jambalaia", de Brenda Lee.



Silvio participou de dezenas de programas nas TVs do Rio e de SP entre os quais destaca-se a Radio Nacional do Rio de Janeiro nos programas de Cesar de Alencar, Manoel Marcelos e Paulo Gracindo. Programas de TV como Almoço com as estrelas, Julio Rosemberg, Jair de Taumaturgo entre outros.
Viajou por todo o Brasil até que em 1962 foi contratado pela TV nacional de Brasília estreando sua carreira de apresentador com um programa infantil.



Aos 12 anos compôs sua primeira música quando já tocava trombone, saxofone na banda do colégio e logo em seguida começou a tocar violão e piano nas festas do colégio.

Formou sua primeira banda com os 15 anos de idade (os Apaches) gravando sucessos (Sonho de Amor) e Hits da época como "See you in Setember", "E por isso estou aqui" etc.



Depois de 8 anos nos Apaches, veio para São Paulo e iniciou sua carreira solo compondo e fazendo arranjos para músicas religiosas na gravadora Edições Paulinas, em seguida na continental.

No final de 1974 se tornou sucesso como cantor com a música "tá todo mundo louco", antes já teve vários sucessos como compositor ganhando seu primeiro Disco de Ouro.



Em 1977 viajou por várias capitais do pais na campanha publicitária das calças jeans US Stop ao lado de Raul Seixas, As Frenéticas, Simone e Belquior.



Silvio Brito já dividiu o palco com diversos artistas, como Roberto Carlos, Fabio Junior, Raul Seixas, Moacir Franco, Sivuca, Billy Paul, Nico Fidengo, Ector Costita, Milton Nascimento, Wagner Tizzo, Eduardo Araújo, Silvinha, Tonico e Tinoco, Trapalhões, Padre Zezinho, Padre Marcelo entre outros.



Além de Portugal, Silvio Brito já realizou turnês e apresentações nos seguintes países:

• Estados Unidos (New York, Miami, Boston, New Jersey, entre outras cidades menores)
• Espanha
• Itália
• Israel
• Egito
• Alemanha
• Uruguai
• Argentina

Prêmios

Silvio Brito teve: 5 clipes no programa Fantástico premiados no Brasil e no Exterior na década de 70 como melhores clipes (Pare o mundo que eu quero descer, Espelho Mágico, Tá todo mundo louco, Quase 2.000 anos depois e Tristeza de Boi)

1959 - Campeão do primeiro Programa Infantil da Rádio Clube MG

1963 - Troféu Rádio Nacional de Brasília - Revelação Infantil

1967 - Primeiro lugar no Festival de Bandas em Larvas - Minas Gerias

1968 - Troféu Wilson Orsini - Belo Horizonte Minas Gerais

1969 - Disco de Ouro como compositor com a música "O que é meu é Teu"

1971 - Festival Nacional da Canção de Minas Gerais Melhor Interprete

1974 - Como Cantor, primeiro disco de Ouro - "Tá todo mundo Louco"

1975 - Segundo Disco de Ouro -Com a Música "Espelho Mágico"

1975 - Troféu Revelação Buzina do Chacrinha

1975 - Troféu Globo de Ouro

1976 - Terceiro Disco de Ouro com a música "Casinha"

1976 - Troféu Cidadão Varginhense

1977 - Quarto disco de ouro - Com a Música "Pare o mundo que eu quero descer"

1977 - Troféu Melhor Interprete Festival Costa a Costa com a música "Companheiro Uruguai"

1977 - Troféu Melhor Interprete Ceiudad vs ceiudad Argentino - Cantando balada para Um louco Astor Piaeezzola

1978 - Troféu Campeão do programa Qual é a Música

1978 - Primeiro lugar no Festival Uruguai com a música "Quando La Manhana Chama"

1979 - Troféu as Mais Mais da Bandeirantes

1980 - Foi homenageado no Show 2000 ao lado de Roberto Carlos, Ronie Von, Benito de Paula, Antônio Marcos, Jane e Erondi e Fernando Mendez. Homenagem pela maior quantidade de shows realizados no norte e nordeste do Brasil.

1982 - Troféu Festival de Gramado

1983/ 84 /85 - Troféu Cacique de Ouro - Artista mais pedido.

1986 - Disco de Ouro - com a música "Cidadão"

1987 - Campeão no Festival Rímula de Música Sertaneja com a música "Trem da Memória".

1990 - Troféu Musica dos Trabalhadores com a musica "Nos Becos da Vida".

1994 - Troféu do primeiro Festival de Mensagens de Juventude de Portugal

1995 - Troféu Finalista no novo festival da Record com a Música "São Tomé da Letras".

1997 - Troféu do Primeiro Encontro Eucarístico De New Jersey

2003 - Troféu Cidadão Varginhense do século

2004 - Troféu Et de Varginha

2007 - Troféu no programa Rei Majestade e Participação no CD do SBT

2008/ 09 - Troféu o Homem do Ano.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Carreira

35 anos de carreira, Mais de 30 discos gravados, 4 discos de Ouro (mais de 3.500.000 cópias),Vencedor de três festivais (no Brasil, Uruguai e Argentina). Viajou, com seu show, por diversos países, sempre com muito sucesso (USA, Canadá, Portugal, França e Itália).
 
 
 
FONTE

http://www.silviobrito.com.br/page/nacional-1






sábado, 6 de abril de 2013

Foreigner no Brasil



A banda de rock Foreigner traz a turnê "Can't Slow Down", baseada no álbum homônimo de 2009, ao HSBC Brasil (zona sul de São Paulo) no sábado (dia 6).



Fundado em 1976, o grupo marcou a história do rock norte-americano com clássicos como "I Want to Know What Love Is", "Waiting for a Girl Like You", "Cold as Ice" e "Juke Box Hero", na voz do vocalista e compositor Lou Gramm. O artista deixou a banda em 1990; deu uma esperança aos fãs quando voltou em 1992, mas partiu novamente em 2003.

Banda de rock Foreigner toca no HSBC Brasil, em São Paulo,
no sábado (dia 6) - Crédito: Divulgação

Agora, quem comanda o Foreigner é Kelly Hansen (ex-Hurricane), e ele trouxe (boas) novidades: trabalhou com Mick Jones (compositor, guitarrista e único membro remanescente da formação original) para criar músicas, colocando um fim ao intervalo de 15 anos sem novas canções para o Foreigner.



Veja abaixo a entrevista com Tom Gimbel, guitarrista e saxofonista da banda desde 1995.

Guia Folha - O Foreigner tocará em apenas uma cidade em cada país da América Latina. Por quê? Vocês consideraram tocar em mais de uma cidade ou visitar outros lugares?
Tom Gimbel - Nós adoraríamos ficar mais tempo em cada lugar e fazer um pouco de turismo, mas... temos shows marcados em vários lugares do mundo então, infelizmente, nosso tempo é curto. E essa viagem é curta demais! Mesmo assim, estamos extremamente felizes porque tivemos tempo suficiente para vir, visitar e tocar.

Como está sendo a turnê "Can't Slow Down" até agora? Vocês foram bem recebidos na América Latina?
Sim, muito. Nós nos sentimos muito bem-vindos em todos os lugares. Somos extremamente gratos por isso.

Tem algum show na história do Foreigner que vocês acham que foi o melhor show? Algum em especial que sempre lembrarão?
Tem dezenas... vejamos... Lembramos dos festivais que fizemos recentemente com o Journey como noites verdadeiramente memoráveis. A lista de shows fenomenais é infinita... Cada noite com o Kelly [Hansen] cantando é simplesmente incrível.

"Can't Slow Down" foi o primeiro album de vocês desde 1994. Como foi o processo de criação do disco?
Foi ótimo criar um novo CD, e nós ficamos emocionados de participarmos das últimas criações de Mick [Jones].

Vocês chegaram a se preocupar com a aceitação do público?
Não, acho que não nos preocupamos muito com isso. Na verdade, estávamos tentando fazer o melhor disco possível e deixamos que o processo ocorresse naturalmente, sem muitas preocupações comerciais.

O Kelly Hansen aceitou o desafio de substituir Lou Gramm, que é um ícone dos Estados Unidos. Vocês tiveram uma boa reação dos fãs da banda?
Eu não posso responder pelo Kelly, mas posso dizer que as pessoas o aceitaram instantaneamente, porque ele é muito talentoso. Ser capaz de cantar como ele Simplesmente não há muitas pessoas no planeta que possam fazer o que ele faz.



Como foi a escolha para o novo vocalista?
Bom, a maioria de nós mora em Los Angeles e Kelly Hansen é muito conhecido por lá como um dos melhores vocalistas na área musical. Então, já o conhecíamos. Ele e Jeff [Pilson; baixista] já se conheciam há muitos anos e muita gente nos recomendou o Kelly quando começamos a procurar um vocalista. Assim que o Mick conheceu o Kelly e o ouviu cantar, ele soube que tinha encontrado nosso novo vocalista.



O Foreigner é uma banda muito importante na história do rock norte-americano. Mas aqui no Brasil muita gente não conhece o grupo muito bem, principalmente quem nasceu depois dos anos 1980. Você acha que as pessoas podem conhecer bem a banda por meio da turnê "Can't Slow Down"?
Sim, definitivamente estamos esperando por isso. Fazer alguns amigos novos e dar um oi para amigos antigos.



Você pode nos contar um pouquinho sobre o repertório do show? Podemos esperar as mesmas músicas do CD "Can't Slow Down When It's Live"?
Ah, sim! Esse CD tem as nossas versões ao vivo, músicas que ainda tocamos. Não posso revelar muito, mas posso dizer que as pessoas ouvirão todos os clássicos e hits que esperam escutar do Foreigner. E Kelly cantando agora a banda também é incrível.



Quais são as suas expectativas para o show no Brasil?
Nós esperamos ter uma apresentação fantástica aí. A última vez que tocamos no Brasil, nos divertimos muito! Eu sempre tenho ótimas expectativas em tocar com o Foreigner, especialmente com Jeff Pilson, que já era famoso pela banda Dokken. Ele é pura energia roqueira positiva. E também adoro ver o Kelly Hansen cantar. É pura perfeição vocal e ele também é um ótimo comunicador.



Vocês estão trabalhando em algum CD novo?
Ainda estamos promovendo o "Feels Like the First Time" e nossos CDs acústicos, então ainda não há tempo para um álbum novo, mas sim, estamos fazendo planos.



Ruban


Quem no final da década de 70 não ouviu “Dancing Days”, de Ruban e Nelson Motta, sucesso nas vozes das Frenéticas? Música presente na novela Dancing Days (Rede Globo - 1978), além das meias coloridas de lurex, da água-de-colônia, das sandálias de salto fino, das bonecas Pepa, esta música é tudo que me lembro da novela vista do alto dos meus 7 anos (na época)...
DANCIN' DAYS
Composição: Nelson Motta e Ruban Barra
Interpretação: Grupo Frenéticas
Solte as suas asas
Solte suas feras
Caia na gandaia
Entre nessa festa

Me leve com você
No seu sonho mais louco
Eu quero ver seu corpo
Lindo, leve e solto

A gente, às vezes
Sente, sofre, dança
Sem querer dançar
Na nossa festa vale tudo
Vale ser alguém como eu
Como você

Abra as suas asas
Solte suas feras
Caia na gandaia
Entre nessa festa

Me leve com você
No seu sonho mais louco
Eu quero ver seu corpo
Lindo, leve e solto

A gente, às vezes
Sente, sofre, dança
Sem querer dançar
Na nossa festa vale tudo
Vale ser alguém como eu
Como você

Dance bem, dance mal,
dance sem parar
Dance bem, dance até
sem saber dançar
Dance bem, dance mal,
dance sem parar
Dance bem, dance até
sem saber dançar



Rubens Queiroz Barra, o Rubinho, também conhecido como Ruban Barra, ou apenas Ruban compôs também com a Patrícia Travassos, a música “Eu sou free”, que fez grande sucesso na interpretação do grupo pop Sempre Livre. E a música “Cinderela”.

Cinderela

Estava no mesmo lugar
Quando senti naquele olhar
Foi um caso original
Um encontro quase banal
Sem muita explicação
Sem tino, destino
Desde a primeira vez, foi claro

Como as cartas de um baralho
Que não mentem jamais
E, de repente, um royal street flash
Pagou cash pro meu coração
E claro que eu te tirei pra dançar
No meio da escadaria daquela danceteria
E daí em diante
Eu perdi o tato, o contato com a realidade
Eu só pensava em você
Eu só queria você, Cinderela

(REPETE TUDO)

Eu só pensava em você
Eu só queria você
Eu só pensava em você, Cinderela...


O cantor e compositor Ruban, que integrou o grupo As Frenéticas, também interpretou AGNALDO PEIXOTO (Ruben Barra) – na A Escolinha do Professor Raimundo (quadro comandado por Chico Anysio). Era um aluno metido a cantor, mas sem nenhum talento, e dizia que tinha um sonho: “Ainda vou cantar no rádio!”

Vitrine

Em 2009, a dupla Zé Henrique e Gabriel gravou a música Vitrine, no DVD ao vivo, na casa de shows Broadway, em São Paulo.


FONTE


http://memoriaglobo.globo.com/Memoriaglobo/0,27723,GYN0-5273-257953,00.html

http://claudiabarra4.wix.com/ruban