quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Adriana Maciel


Adriana Sucena Maciel (27/7/1966 - Brasília/DF) Nasceu em Brasília, começou a estudar música desde os dez anos, mas aos catorze anos entrou definitivamente para a Escola de Música de Bsb, para estudar flauta transversal. Entrou para a UnB, faculdade de música, mas antes de terminar o curso, mudou para o Rio de Janeiro, para trabalhar com Oswaldo Montenegro. Graduada em Letras pela PUC-Rio, é Mestre e Doutoranda em Literatura Brasileira na mesma instituição acadêmica. É casada com o músico e compositor Milton Guedes.

Adriana Maciel - Mora na Filosofia

 
Depois de uma temporada de quase três meses, o selo Geleia Geral de Gilberto Gil e Celso Fonseca foi contratada para gravar seu primeiro cd, produzido por Celso Fonseca.
Em 1986 mudou-se para o Rio de Janeiro, procurando trabalhar com teatro, mas acabou integrando a banda de Oswaldo Montenegro, como backing vocal. Mais tarde voltou ao teatro, mas fazendo a parte musical, tendo trabalhado com os diretores Luiz Fernando Lobo e Moacyr Góes ("Trilogia Tebana" e "Abelardo e Heloísa").

Em 1988, mudou-se para o Rio de Janeiro, convidada por Oswaldo Montenegro para fazer parte de sua equipe. Junto com o grupo do compositor, participou de vários espetáculos como "Os menestréis" - sendo responsável também pela produção e iluminação - e "Aldeia dos ventos", tocando e cantando.


Fez vários cursos de teatro com Fernando Lobo e Moacyr Góes. Após assistir sua atuação na montagem "Édipo e Antígona", Moacyr Góes convidou-a para atuar em "Abelardo e Heloísa", encenada em 1995, cantando e fazendo a trilha com Sacha Amback.
Em 1997, apresentou-se no Summer Theater Festival, em Hamburgo (Alemanha) e participou do projeto “Seis e Meia”, tendo como padrinho Lenine. Também nesse ano, lançou o CD “Adriana Maciel”, com sua canção “Silêncio (c/ Vanessa Barum), além de “A passagem” e “Pomar”, ambas de Christiaan Oyens, “Frases ventais” (Carlinhos Brown), “Bandeira” (Zeca Baleiro), “Grama verde” (André Gomes e Vitor Ramil), “Laser” (Zé Miguel Wisnik e Ricardo Brein), “Eva e eu” (Arnaldo Antunes e Péricles Cavalcanti), “Melancia” (D. P.), “Lua girou” (Tradicional), “Vila do Sossego” (Zé Ramalho) e “Partir” (Celso Fonseca). A faixa “Grama verde” foi incluída na trilha sonora da novela “Corpo dourado” (Rede Globo).


Com o sucesso de sua participação em "Abelardo e Heloísa" foi chamada para gravar seu primeiro disco, homônimo, em 97 pelo selo Geleia Geral, produzido por Celso Fonseca. Desse CD, a música "Grama Verde" (Vítor Ramil/ André Gomes) ficou conhecida depois de fazer parte da trilha sonora de uma novela da TV Globo. Além dessa, integravam o repertório composições de Arnaldo Antunes, Péricles Cavalcanti, José Miguel Wisnik, Zé Ramalho e outros.



Em 1999, participou do projeto “Novo Canto”, cantando “Vila do sossego” (Zé Ramalho) no CD homônimo, e do CD “Zé Alexandre ao vivo”, registro de show realizado pelo cantor na Concha Acústica do Museu Imperial de Petrópolis (RJ), no qual os dois artistas interpretaram juntos “Canção pra inglês ver” (Lamartine Babo).

O segundo disco, o independente "Sozinha Minha" foi produzido por Sacha Amback e lançado em 2000 com canções de Chico César, Carlos Careqa, Lobão (a faixa-título), Zeca Baleiro, Chris Braun e outros.

Lançou, em 2000, o CD “Sozinha minha”, contendo as canções “A ilusão da casa” e “Coisas de você”, ambas de Vitor Ramil, “Deixa eu me perder” (Vitor Ramil e André Gomes), “Deixa o sol entrar” (Thedy Correia), “Não deveria se chamar amor” (Moska), “Amargo” (Zeca Baleiro), “Menos de doer, mais de doar” (Chico César e Carlos Careqa), “Meio da rua” (João Nabuco), “Quase ao alcance do olhar” (Chris Braun e André Estrella), “Voltar” (Celso Fonseca) e “Prelúdio” (Newton Carneiro), além da faixa-título (Lobão).


Em 2004, lançou o CD “Poeira leve”, com as faixas “Acabou Chorare” (Moraes Moreira e Galvão), “A televisão” (Chico Buarque), “Mora na filosofia” (Monsueto e Arnaldo Passos), “Só” (Tom Zé), “Nem eu” (Dorival Caymmi), “Juízo Final” (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares), “Até não mais” (Kledir Ramil), “Samba dos animais” (Jorge Mautner), “Acontece” (Cartola), “Tô” (Tom Zé e Élton Medeiros), “Feitio de oração” (Vadico e Noel Rosa) e “Samba no asfalto” (Moraes Moreira). O disco contou com a participação de Zeca Baleiro (em “Só”), Vitor Ramil (em “Até não mais”) e Moska (em “Tô”).

Participou da coletânea “Bossa nova vibes 2”, lançada em 2006, com a faixa “Nem eu” (Dorival Caymmi).


Em 2008, lançou o CD “Dez canções”, com as músicas “Cão (Like a Dog)”, “Perto do teu coração selvagem” e “Cadê você?”, todas de Vitor Ramil, “Fórmica Blue” (Vitor Ramil e Luciano Mello), “Vida em Marte” (Life on Mars) (David Bowie, Vrs. Seu Jorge), “Ficar” (Celso Fonseca), “Tardes vazias” (George Israel e Cris Braun), “Sertão” (Moreno Veloso e Caetano Veloso), “Copo vazio” (Gilberto Gil) e ainda “O mundo ao redor”, de sua parceria com Billy Brandão. O disco, produzido por Chico Neves e Bernardo Bosísio, contou com a participação de Christiaan Oyens (guitarra) e Cristina Braga (harpa). Fez show de lançamento do disco na Modern Sound (RJ), no ano seguinte.

É pesquisadora titular do Núcleo de Estudos em Literatura e Música (Nelim/PUC-Rio). Como integrante do núcleo, participou da pesquisa de conteúdo para o livro “Bossa Nova – Um retrato em branco e preto” (Editora PUC-Rio, 2008) e trabalhou na produção do seminário “Música Popular, Literatura e Memória”, que teve lugar na PUC-Rio, em 2009.

Em 2012, dividiu com Heloisa Tapajós e Paulo da Costa e Silva a produção do documentário “Imbatível ao extremo: assim é Jorge Ben Jor!”, especial em 10 capítulos sobre Jorge Ben Jor dirigido e roteirizado por Paulo da Costa e Silva para a Rádio Batuta do Instituto Moreira Salles.

FONTE

Nenhum comentário: