quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Diana Pequeno



Diana Pequeno (Salvador, 25 de janeiro de 1958) é uma cantora e compositora brasileira. Diana Pequeno, cantora e compositora brasileira, nasceu em Salvador/BA no dia 25 de janeiro de 1958. Seu sobrenome realmente é Pequeno, morou na Saúde, no bairro de Nazaré (centro de Salvador) e estudou no famoso Colégio de Aplicação - um dos grandes referenciais em termos de educação nos anos 50 a 70, ganhou até canção dos Novos Baianos. Desse, partiu para a Universidade Federal da Bahia (UFBA), onde foi estudar Engenharia Elétrica.



Em um determinado momento, um amigo de seu pai, Bila, que ainda que não profissionalmente, lidava com música, perguntou se ele poderia indicar três boas cantoras para fazerem testes na RCA-Victor. A esta altura, Diana Pequeno já era conhecida nos meios universitários e midiáticos baianos; assim, seu pai resolveu indicá-la, meio que sem acreditar, junto com outras duas cantoras. Diana foi a única escolhida pela RCA-Victor - uma das gravadoras que mais projetou cantoras nos anos 70 - e, aos 19 anos, entrava em estúdio para gravar o seu primeiro disco.

Trabalhou com teatro e música no interior da Bahia. Radicou-se em São Paulo em 1978, quando lançou-se como cantora. Seu primeiro disco, "Diana Pequeno", teve como carro-chefe uma versão para "Blowin' In The Wind", de Bob Dylan e foi muito bem recebido pela crítica.

Estudou Engenharia Elétrica, trabalhou com teatro e música no interior da Bahia. Radicou-se em São Paulo em 1978, quando lançou-se como cantora. Seu primeiro disco, "Diana Pequeno", teve como carro-chefe uma versão para Blowin' In The Wind, de Bob Dylan e foi muito bem recebido pela crítica.


No seu último disco, "Cantigas", ela se voltou para os primórdios da música brasileira. São músicas raras de Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Alberto Nepomuceno, Catulo da Paixão Cearense e algumas mais novas de Edu Lobo, Dorival Caymmi, que se integram perfeitamente às demais. Dizem que ficou mais de um ano pesquisando repertório.

Em fins dos anos 1970, quando ainda era estudante de Engenharia Elétrica, destacou-se como cantora nos palcos universitários. Passou nessa época a dedicar-se à música, buscando um repertório caracteristicamente brasileiro, misturado a baladas românticas, além das influências medievais, orientais e africanas. Musicou poetas como Mário Quintana e Cecília Meireles.

Gravou seu primeiro disco pela BMG, ex RCA em 1978, com direção de criação de Osmar Zan e direção artística e de estúdio de Dércio Marques, com as participações especiais de Osvaldinho do Acordeom, Gereba, Grupo Bendegó, Dorothy Marques e Dércio Marques. Entre outras composições, gravou "Cuitelinho", tema folclórico, adaptado por Paulo Vanzolini, "Acalanto" de Elomar, "Los caminos" de Pablo Milanez, "Relvas" de Dercio Marques e Claudio Murilo e a clássica balada "Blowin'in the wind", do cantor e compositor norte americano Bob Dylan, com versão de sua autoria e acompanhamento ao violão de Dercio Marques, e que tornou-se seu grande sucesso.

O sucesso dela foi de maneira que, um dos músicos participantes do seu primeiro disco, acabou namorando e casando com ela. Trata-se do Décio Marques, que a auxiliou na produção do seu segundo disco, "Eterno Como Areia"(RCA-Victor, 1979).


Em 1979 classificou-se para as finais do festival de música da extinta TV Tupi com a música "Facho de fogo" de João Bá e Vital França. Nesse ano, lançou o LP "Eterno como areia", com destaque para "Facho de fogo", de João Bá e Vidal França; "Esse mar vai dar na Bahia", de Hilton Acioli; "Cantiga de amigo", de Elomar e "Camaleão", do folclore pernambucano, além da música título, de José Maria Giroldo.

Em 1980 foi classificada no festival MPB-80 da TV Globo, com a música "Diversidade" de Chico Maranhão. Apresentou-se, ao longo de seus mais de vinte anos de carreira, em diversos países, entre os quais, o Japão onde participou do 13º Festival Internacional da Canção Popular de Tóquio, onde recebeu o prêmio originalidade com a música "Papagaio dos cajueiros". Naquele país oriental lançou os discos "Sentimento meu" e "Mistérios".

Em 1981 lançou pela RCA o LP "Sinal de amor", interpretando entre outras, as composições "Busca-pé" de João Bá e Vidal França, "Vagando" de Paulinho Morais, "Regina" tema folclórico com adaptação de sua autoria, "As flores deste jardim" de Ricardo Villas e "Laura" em pareceria com Luiz Llach. No ano seguinte,lançou o LP "Sentimento meu", música título de Melão e Vladimir Diniz, além de "Amor de índio", de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, "Paisagem (Canção da menina moça)" e "Missa da terra sem males", de sua autoria.


Em 1982 separa-se de Décio Marques.
Quando poderia ter se tornado uma das maiores cantoras do Brasil, Diana tomou a decisão de afastar-se do mainstream. Aproveitou o fim do seu contrato com a RCA-Victor e não o renovou. Voltou ao curso de engenharia. Graduou-se. Recomeçava a vida aos 27 anos. Sua última participação para o grande público foi com um tema de novela, algo que ela só havia feito uma vez, na Bandeirantes, com "Amor de Índio", que foi usada na trilha-sonora da novela em Maçã do Amor: "Haja Coração", que entrou na trilha da trama global "De Quina Pra Lua". Longe de ser uma canção ao estilo Diana Pequeno, só foi lançada no LP da novela.

Em 1989, com ajuda da irmã Eliana Pequeno, que sempre foi sua produtora particular, Diana Pequeno lança um disco independente chamado "Mistérios"(erroneamente chamado de Acquarius por alguns - a confusão se dá pelo nome que aparece no rótulo do LP, na verdade "Acquarius" era a produtora da Eliana Pequeno). É um disco intimista, mezzo pop, mezzo regionalista. Lançou também "Mulher Rendeira". É o disco mais raro de Diana Pequeno, principalmente pelo fato de sua venda ter sido feita pelos correios. A capa é bastante simples, com a sua foto de perfil em preto e branco.

Para esse LP escreveu "Serei teu bem", versão para "You've Got a Friend", de Carole KingEm 1989, gravou de maneira independente o LP "Acquarius", que tinha entre outras as músicas "Olhos abertos", de Guarabyra e Zé Rodrix; "As ilhas", de Joyce; "Mulher rendeira", de Zé Martins e Zé do Norte; "Mil melodias", de Guilherme Rondon e Paulo Simões e "Tudo no olhar" e "Ser feliz é melhor que nada", de sua autoria. Após isto, Diana não fez aparições durante os anos 90.

Em 2001, lançou seu sétimo disco, pelo selo Rádio Mec, com clássicos da música popular brasileira de autoria de Carlos Gomes, Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga e Guerra Peixe, além de canções folclóricas. Em 2002, apresentou-se na Sala Funarte no Rio de Janeiro onde interpretou entras músicas, "Lua branca", de Catulo da Paixão Cearense e "Canoeiro", de Dorival Caymmi. É chamada de "Joan Baez" brasileira, pela pesquisa de músicas engajadas, tanto latinas quanto de roda que incluiu em seu repertório.

No seu último disco, "Cantigas", ela se voltou para os primórdios da música brasileira. São músicas raras de Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Alberto Nepomuceno, Catulo da Paixão Cearense e algumas mais novas de Edu Lobo, Dorival Caymmi, que se integram perfeitamente às demais. Dizem que ficou mais de um ano pesquisando repertório.

Diana Pequeno sempre encantou pelo seu jeito descontraído de cantar. Embora ela fosse séria e compenetrada na sua interpretação, a sua voz causava uma sensação de intimidade jamais percebida em outro artista da MPB. O seu sotaque dava à canção um verdadeiro meio-termo entre o urbano e o rural. Ela podia cantar tão bem uma canção pop como "Serei Teu Bem"(versão de "I've Got a Friend", de Carolyn King), quanto uma canção intimista como "Cuitelinho".


Em 2003, apresentou-se no programa "A vida é um show", apresentado por Miéle na TVE, quando falou de sua vida e de sua carreira.

A última aparição pública conhecida de Dianna Pequeno foi em sua terra natal, no ano de 2005. Mais precisamente no projeto "Pelourinho Dia e Noite". Desde então, ela fez aparições na mídia. Apenas pessoas como o percussionista Papete, o Zeca (moderador de sua comunidade no Orkut) e o Zé Roberto (presidente do fã-clube), ainda tiveram algum contato com ela. Alguns dizem que Dianna fechou-se como profissional de engenharia. Outros, que ela encontra-se em projetos futuros.


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