sábado, 10 de dezembro de 2011

Maria Odette

A cantora Maria Odete Bianchi, conhecida como Maria Odette, nasceu na cidade de Itapira, SP. Filha de Romualdo Bianchi e de Maria da Conceição Barbosa era uma daquelas meninas irrequietas e inteligentes. Tinha, desde cedo, o talento artístico e musical e passou a ser chamada de “a Cantora Namorada da Cidade”.

Com sete anos de idade, Maria Odette começou a se apresentar no programa artístico-musical que era realizado no Hospital Psiquiátrico Américo Bairral, aos domingos das 9 às 11 horas, acompanhada pelos conjuntos “Melódico” e “Todos os Ritmos”. Esses conjuntos musicais tiveram a colaboração de João Torrecillas Filho, Ailton Riberti e Tocha. Esse programa era transmitido pela rádio Clube local.


Estreou com a música “Não, Nana” e foi um grande sucesso.

Em 1959, Maria Odette se transferiu para São Paulo. Alcançou o primeiro lugar entre os calouros no Programa “Toddy”, de Hebe Camargo, no canal 5, e foi contratada pela emissora. Maria Odette atuou, também, como tele atriz.

Em 1961, Maria Odette conquistou o prêmio “Roquete Pinto” e, em 1966, obteve destaque no cenário artístico ao participar do II Festival Nacional da Música Popular (TV Excelsior) interpretando “Boa Palavra”, de autoria de Caetano Veloso, classificada em quinto lugar no evento.


A canção foi registrada nos LPs “Estas Venceram” e “Viva o Festival da Música Popular Brasileira - II Festival Nacional da Música Popular Brasileira”.

Nesse mesmo ano, atuou no II Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), interpretando “Um Dia”, também de Caetano Veloso.


Em 1966, lançou um compacto simples contendo as canções “Boa Palavra” e “É de Manhã”, ambas de Caetano Veloso. Ainda nesse ano, lançou um compacto simples com as músicas “Um Dia” (Caetano Veloso) e “Levante” (Geraldo Vandré).

Em 1967, participou do III Festival da Música Popular Brasileira, cantando “Canção do Cangaceiro que viu a Lua Cor de Sangue” (Chico de Assis e Carlos Castilho), incluída no LP “14 sucessos do III Festival da Música Popular Brasileira”. Também nesse ano, gravou um compacto duplo com “O canto do homem só” (Mirabeau e Livia Medeiros), “Janela” (Arnaldo Fernandes), “Trapiá” (Arnaldo Fernandes) e “Quibungo” (Mirabeau).

Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção Popular, interpretando “Herói de guerra” (Adilson Godoy), registrada no LP “III Festival Internacional da Canção Popular”. Nesse mesmo ano, lançou um compacto simples com as músicas “Ultimatum” (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle) e “Janela” (Arnaldo Fernandes).

Em 1969, participou do IV Festival Internacional da Canção Popular (TV Globo), interpretando “Sagarana” (João de Aquino e Paulo César Pinheiro), registrada no LP “IV Festival Internacional da Canção Popular”. Nesse mesmo ano, participou do V Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), interpretando “Monjolo” (Dino Galvão Bueno e Milton Eric Nepomuceno), classificada em sexto lugar no evento. A canção foi registrada no LP “Estamos com onze no V Festival da Música Popular Brasileira”.

Em 1970, lançou um compacto simples com “Refém da solidão” (Baden Powell e Paulo César Pinheiro) e “Mercado Modelo” (Antônio Carlos e Jocafi).

Refém da solidão



Participou da trilha sonora da novela “Semideus” (Rede Globo), em 1973, composta por Baden Powell e Paulo César Pinheiro, registrada em LP homônimo.

Maria Odette fez parte da coletânea “Sambas que Marcaram”, lançada em 1974, com a faixa “Refém da Solidão”, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro.

Em 1975, foi incluída na coletânea “Super Parada Tupi – vol. 2”, com a faixa “Quarto de Despejo” (Isolda e Milton Carlos). Nesse mesmo ano, participou da trilha sonora da novela “Um Dia o Amor” (Rede Tupi), com a faixa “Tanto Amor (Aurora)” (M. Guantini-vrs. Alexandre Cirus), incluída no LP homônimo que registrou a trilha da novela.

Em 1979, participou do “I Festival dos Estudantes Programa Flávio Cavalcanti”, interpretando “Eu demônio eu poeta” (Fátima de Figueiredo, Sarah Benchimol e Ricardo Marques), registrada em LP homônimo.

Em 1980, lançou um compacto simples com “Chora palhaço” (Aloísio e Rony) e “Sex One” (Aloísio, Rosemary e Rony), esta última incluída na trilha sonora da novela “Um homem muito especial” (Rede Bandeirantes) e registrada em LP homônimo.

Maria Odette é mãe de Victor Thiago Bianchi Colunna, vocalista da banda brasileira Shaaman.

Uma das mais consagradas vozes da era dos festivais da música brasileira, Maria Odette se apresentou no dia 25/03/2010 no Memorial da América Latina. No espetáculo, que fez parte da temporada de 2010 do Projeto Adoniran, a cantora foi acompanhada pelo maestro e pianista Adylson Godoy, que também assinou os arranjos e a direção musical do show.

Juntos, eles relembraram pérolas como Arrastão (Vinícius de Moraes e Edu Lobo), Disparada (Geraldo Vandré e Theo de Barros), Domingo no Parque (Gilberto Gil), Heróica (Adylson Godoy) e Ponteio (Edu Lobo e Capinam), assim como Boa Palavra e Um Dia (Caetano Veloso), defendidas por ela no Festival Nacional da MPB da TV Excelsior e no Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, respectivamente.




Houve também um bloco em homenagem a Adoniran Barbosa, composto por canções como Trem das Onze e Bom Dia Tristeza, única parceria do mestre com Vinícius de Moraes.

Maria Odette & Adylson Godoy (feat. Thiago Bianchi)

(Parte do DVD da parceria de Maria Odette & Adylson Godoy com participação de Thiago Biachi (Shaman).

FONTE

POR ONDE CANTA

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