Costumo postar aqui no Diário da Música apenas assuntos relacionados a Música Popular Brasileira... Contudo, hoje dedico este pequeno espaço ao austriaco Mozart pela multiplicidade da relação de sua música com as neurociências. Neste contexto não é de surpreender o crescente interesse na pesquisa das intricadas relações entre a “Musica” e a medicina, com ênfase à fisiologia, a neurologia e à psiquiatria.
O fazer musical encerra e integra funções do sentir, processar, perceber em estruturas ou numa estética de comunicação que é por si só forma e conteúdo, corpo e espírito, mensageiro e mensagem.
A música, nas suas várias manifestações enquanto estética, terapia ou ritual, evoca o humano e sua contradição. Seus elementos de lógica, proporção e simetria estão intimamente relacionados e imbricados aos elementos de tensão, relaxamento que são sentidos, ou conceitualmente interpretados somente em bases abstratas que requerem a definição do homem, suas formas de sentir e pensar o mundo, e portanto, seu sistema cultural e social de decodificação.
Assim, não é de se estranhar que a evolução da estética musical do ocidente esteja intimamente relacionada com a evolução do pensamento científico de maneira indissociável.[...]
A música, mais do que qualquer outra arte, tem uma representação neuropsicológica extensa. Por não necessitar, enquanto música absoluta, de codificação linguística, tem acesso direto à afetividade, às áreas límbicas, que controlam nossos impulsos, emoções e motivação. Por envolver um armazenamento de signos estruturados estimula nossa memória não-verbal (chamadas áreas associativas secundárias).
Tem acesso direto ao sistema de percepções integradas, ligadas à areas associativas de confluência cerebral, que unificam as várias sensações incluindo a gustatória, a olfatória, visual e proprioceptiva em um conjunto de percepções que permitem integrar os várias impressões sensoriais num mesmo instante, como a lembrança de um cheiro ou de imagens após ouvir determinado som ou determinada música.
Também ativa as áreas cerebrais terciárias, localizadas nas regiões frontais, responsáveis pelas funções práxicas de sequenciação, de melodia cinética da própria linguagem e pela mímica que acompanha nossa reações corporais ao som. [...]
Efeito “Mozart”
O efeito Mozart, descrito por Rausher e col. (1993), e bastante divulgado na mídia e alvo de inúmeras controvérsias na literatura, refere-se a descrição de melhora no desempenho neuropsicológico em provas espaciais, bem como mudanças neurofisiológicas, induzidas pela audição da música de Mozart. (Leia mais aqui)
BIO
Wolfgang Amadeus Mozart (AFI: [ˈvɔlfgaŋ amaˈdeus ˈmoːtsart], batizado Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart; Salzburgo, 27 de janeiro de 1756 – Viena, 5 de dezembro de 1791) foi um prolífico e influente compositor austríaco do período clássico.
Mozart mostrou uma habilidade musical prodigiosa desde sua infância. Assim que o talento de Mozart foi reconhecido, isso em seus primeiros anos de vida, o pai, músico experiente e violinista afamado, abandonou suas pretensões pedagógicas e compositivas para dedicar-se à educação do filho e de sua irmã Nannerl, que também cedo manifestou extraordinários dotes musicais, demonstrando porém clara preferência por Wolfgang e considerando-o um milagre divino.
Parece certo que boa parte do profissionalismo que Wolfgang veio a exibir em sua maturidade se deveu à rigorosa disciplina imposta pelo seu pai. O seu aprendizado musical começou com a idade de quatro anos. Leopold havia compilado em 1759 um volume de composições elementares para o aprendizado de sua filha, que também serviu como manual didático para o irmão.
Neste volume Leopold anotou as primeiras composições de Mozart, datadas de 1761, um Andante e um Allegro para teclado, mas é impossível determinar até que ponto são obras integrais de Mozart ou se trazem contribuição paterna.
Logo as crianças estavam aptas para se apresentar publicamente, e no mesmo ano de 1761 Mozart fez sua primeira aparição como menino-prodígio, em uma récita de obras de Johann Eberlin na Universidade de Salzburgo.
Já competente nos instrumentos de teclado e no violino, começou a compor aos cinco anos de idade, e passou a se apresentar para a realeza da Europa, maravilhando a todos com seu talento precoce.
Chegando à adolescência foi contratado como músico da corte em Salzburgo, porém as limitações da vida musical na cidade o impeliram a buscar um novo cargo em outras cortes, mas sem sucesso.
Ao visitar Viena em 1781 com seu patrão, desentendeu-se com ele e solicitou demissão, optando por ficar na capital, onde, ao longo do resto de sua vida, conquistou fama, porém pouca estabilidade financeira.
Seus últimos anos viram surgir algumas de suas sinfonias, concertos e óperas mais conhecidos, além de seu Requiem. As circunstâncias de sua morte prematura deram origem a diversas lendas. Deixou uma esposa, Constanze, e dois filhos.
Foi autor de mais de seiscentas obras, muitas delas referenciais na música sinfônica, concertante, operística, coral, pianística e de câmara. Sua produção foi louvada por todos os críticos de sua época, embora muitos a considerassem excessivamente complexa e difícil, e estendeu sua influência sobre vários outros compositores ao longo de todo o século XIX e início do século XX.
Mozart é visto pela crítica especializada como um dos maiores compositores do ocidente, conseguiu conquistar grande prestígio mesmo entre os leigos, e sua imagem se tornou um ícone popular.
Aprender a executar aparelhos musicais impulsiona o cérebro
A música não melhora apenas a pressão arterial, a noite de sono e alivia o estresse. Segundo estudos, ao aprender a tocar um instrumento, você desenvolve o QI. Principalmente instrumentos de sopro como saxofone, trompete, cornetas, clarinetas, flautas e trombone, que também melhoram a capacidade pulmonar.
Associada a prática de exercícios físicos, o tocar um instrumento melhora a saúde como um todo. Os médicos recomendam às pessoas que sofrem de depressão participar de corais.
O cantar em grupo socializa o indivíduo e a música combate os males emocionais. Um estudo do Instituto de Neurologia de Londres afirma que a música do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) pode curar vários males, até mesmo doenças como a epilepsia.
Os médicos descobriram que as músicas de Mozart aumentariam a capacidade matemática e visual, reduziriam o estresse e dores de artrite, além de produzir efeitos positivos no coração.
Segundo os especialistas, isso se dá porque a zona do cérebro que recebe e processa a música é a mesma da percepção espacial. Os estímulos da música do compositor, estimulam as células nervosas precárias, em um processo comparável a impulsos elétricos. (Por Carolina Abranches)
FONTE
DiáriodograndeABC
wikipédia
A música não melhora apenas a pressão arterial, a noite de sono e alivia o estresse. Segundo estudos, ao aprender a tocar um instrumento, você desenvolve o QI. Principalmente instrumentos de sopro como saxofone, trompete, cornetas, clarinetas, flautas e trombone, que também melhoram a capacidade pulmonar.
Associada a prática de exercícios físicos, o tocar um instrumento melhora a saúde como um todo. Os médicos recomendam às pessoas que sofrem de depressão participar de corais.
O cantar em grupo socializa o indivíduo e a música combate os males emocionais. Um estudo do Instituto de Neurologia de Londres afirma que a música do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) pode curar vários males, até mesmo doenças como a epilepsia.
Os médicos descobriram que as músicas de Mozart aumentariam a capacidade matemática e visual, reduziriam o estresse e dores de artrite, além de produzir efeitos positivos no coração.
Segundo os especialistas, isso se dá porque a zona do cérebro que recebe e processa a música é a mesma da percepção espacial. Os estímulos da música do compositor, estimulam as células nervosas precárias, em um processo comparável a impulsos elétricos. (Por Carolina Abranches)
FONTE
DiáriodograndeABC
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