terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mallu Magalhães


Mallu Magalhães (nome artístico de Maria Luiza de Arruda Botelho Pereira de Magalhães; São Paulo, 29 de agosto de 1992) é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Com dois álbuns e um DVD lançados, seus maiores sucessos são "Tchubaruba", "J1" e "Shine Yellow". A cantora Mallu Magalhães tinha apenas 15 anos quando seu hit Tchubaruba estourou no YouTube.


Da menina que postou algumas canções próprias em sua página no MySpace a artista requisitada em grandes festivais - como o Planeta Terra, no último fim de semana -, comerciais e programas de televisão, foram pouco mais de seis meses. Menos de um ano se passou desde que a anônima estudante de um colégio de classe alta fez sua primeira apresentação para um público mirrado num clube alternativo de São Paulo.

Mallu Magalhães lançou em 2008 seu primeiro disco de inéditas. Fã de Bob Dylan e Johnny Cash, a cantora e multiinstrumentista deu mais um passo em direção ao “mundo real”, com um álbum homônimo a ser lançado oficialmente no dia 15 de novembro. As faixas, é claro, também podem ser baixadas via celular e no site oficial do disco.

E já há pistas de que vem carreira internacional por aí, a começar pelo produtor que escolta Mallu em sua jornada: o brasileiro radicado nos EUA Mario Caldato Jr, que recentemente voltou a morar no Brasil e já trabalhou com os Beastie Boys. Outros indícios também entregam que a mocinha sonha alto. De todas as faixas de “Mallu Magalhães”, apenas duas têm letras em português. O restante, belos blues e ótimos rocks, foi escrito no bom e velho inglês.

Apesar da imagem da capa, um singelo leãozinho que lembra as coberturas de biscoitos, remeter sutilmente a Caetano Veloso, que ela ouvia quando criança, são os ícones do folk e do country americanos que norteiam boa parte das composições. “Angelina” caberia tranquilamente na trilha de um faroeste; “I do believe” é prova da habilidade de Mallu em criar melodias fáceis.

O jazz “Noil” lembra a melancolia de Cat Power, enquanto “You know you’ve got”, “Town of rock ‘n’ roll” e “Her day will come” têm a energia dos bons rocks de antigamente. Entre pianos, gaitas, banjos, escaletas e violões, ponto também para as onomatopéias de Mallu, capaz de emular a chegada de um trem ou de uma base eletrônica com a mesma desenvoltura. Sua voz, aliás, se desdobra em várias - às vezes infantil, mas sempre segura.

Em seu trabalho de estréia não faltou os sucessos dos tempos de internet: “Tchubaruba”, “J1” e “Get to Denmark”. O álbum traz ainda as canções que se tornaram famosas ao vivo, como “Don’t look back” e “Vanguart”...

Biografia

Mallu é filha de uma paisagista e de um engenheiro e músico amador apaixonado por rock clássico, que a influenciou em seus gostos musicais. Aos nove anos, Mallu ganhou um violão e dois anos depois passou a fazer aulas.

Durante sua infância ouvia atentamente os CDs e LPs de seus pais e de seus avós, prestando atenção à música e aos encartes dos discos e, através deles, foi buscando outros artistas.

Aos doze anos, começou a compor músicas, grande parte delas escritas em inglês.

Em 2007, aos 15 anos, Mallu juntou algum dinheiro e gravou quatro de suas músicas, disponibilizando-as na internet por meio do site MySpace. Dentre elas destacaram-se "Tchubaruba", "J1" e "Get To Denmark".

Em janeiro de 2008 Mallu fez sua primeira apresentação acompanhada por músicos profissionais. Foi convidada a abrir o show da banda Vanguart no Clash Club, reduto alternativo paulistano, onde estavam presentes alguns jornalistas.

Além de suas composições, Mallu despertou a atenção de jornalistas e críticos musicais por suas interpretações das músicas "Folsom Prision Blues" de Johnny Cash e "It Ain´t Me" de Bob Dylan, ambas registradas no programa Popload de Lucio Ribeiro. O programa registrou também muitas de suas composições ainda em fase germinal, que, somadas às suas ainda poucas apresentações ao vivo e ao seu myspace lhe deram espaço em jornais, revistas impressas e eletrônicas como fenômeno da internet.

Partindo de seu show no Clash Club, Mallu percorreu com sua banda (Kadu Abecassis na guitarra, Thiago Consorti no contrabaixo, Jorge Moreira na bateria e Rodrigo Alencar no piano) todo o circuito de festivais brasileiros de música independente (Jambolada, Eletronika, MADA, Coquetel Molotov, Gig Rock e muitos outros), além do Festival Planeta Terra.

Sua música "J1" foi usada por uma grande companhia de telefonia celular em comercial veiculado em rede nacional.



Mallu também foi convidada a participar do primeiro disco solo do cantor e compositor Marcelo Camelo (Los Hermanos) , Sou, fazendo dueto na música Janta.

Gravou seu primeiro álbum num grande estúdio no Rio de Janeiro usando com exclusividade equipamentos vintage, como uma mesa de gravação do mesmo modelo da utilizada pelos Beatles no Estúdio Abbey Road.

Acompanhada por sua banda e com a produção do álbum assinada pelo produtor Mário Caldato (Beastie Boys, Beck, Bjork, etc), seu álbum de estréia confirmou seu estilo folk e pop rock com belas melodias sobre arranjos bem feitos e foi bem recebido pelo público e pela crítica especializada, alcançado boas vendas numa época onde a cultura do baixar musicas na rede se estabelecia cada vez mais.

Em outubro gravou seu primeiro DVD ao vivo que reuniu algumas de suas apresentações no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em novembro do mesmo ano lançou seu álbum independente pela Agência de Música, num show realizado no Morro da Urca, Rio de Janeiro.

Ainda em 2008 foi indicada no MTV Video Music Brasil 2008 às categorias Artista do Ano, Banda/Artista Revelação e Show do Ano. Também participou de diversos programas de TV. E novamente uma de suas canções, agora "Tchubaruba", foi veiculada num comercial em rede nacional.

Em janeiro de 2009 foi convidada a se apresentar na Europa onde fez shows em Portugal nas cidades de Lisboa e Porto. Voltando ao Brasil, participou dos maiores festivais nacionais como as edições do Planeta Atlântida, Festival de Inverno, João Rock e outros.

Participou do projeto Beatles´69 dirigido por Marcelo Fróes, interpretando e arranjando ao lado de sua banda (agora com André Lima no teclado) a música inédita de Paul McCartney, How D´You Do, de 1969.

No segundo semestre de 2009, Mallu grava seu segundo álbum. Acompanhada por sua banda e com participações especiais em algumas faixas (Maurício Takara, Kassin e um naipe de músicos eruditos), agora com produção assinada pelo produtor Kassin (Vanessa da Mata, Caetano Veloso, Jorge Mautner, Los Hermanos, etc), seu segundo álbum mostra maior abertura em termos de linguagens musicais. Embora mantendo suas raízes no folk e no pop rock, Mallu agora flerta com o reggae, com o samba da tropicália e com ambientações da música sinfônica.

Dessa vez seu álbum é lançado em parceria com uma grande gravadora, a Sony Music. O álbum é recebido pelo público e pela crítica especializada, que entendem sua abertura musical como uma "evolução" ou "amadurecimento".

Vida pessoal
Em 22 de novembro de 2008, após o cantor Marcelo Camelo fazer uma participação no show da cantora Mallu Magalhães, no Morro da Urca, no Rio de Janeiro, os dois assumiram um relacionamento amoroso.



Crítica
Mallu Magalhães é apontada como revelação da música brasileira, sendo aclamada por publicações como Rolling Stone Brasil, Revista Trip e Bravo! pela sua precocidade, espontaneidade e talento para compor e cantar tanto em inglês como em português.

Suas maiores influências são The Beatles, Belle and Sebastian, Bob Dylan, Johnny Cash, e incluem o rock clássico, o folk americano, a MPB, o samba Tropicalista além de outros estilos musicais semelhantes.

FONTE

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