sábado, 27 de junho de 2009

John Lennon: Ex-Beatles!



John Winston Ono Lennon MBE, nascido John Winston Lennon; (Liverpool, 9 de outubro de 1940 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1980) foi um músico, guitarrista, cantor, compositor, escritor e ativista britânico.

John Lennon foi um dos fundadores da banda britânica The Beatles, em que, junto com Paul McCartney, fez parte de uma das mais importantes duplas de compositores do século XX. Em 1966, conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono, com quem iniciou um relacionamento pessoal, sentimental, artístico e profissional. Em 1968, Lennon e Ono produziram um álbum experimental, Unfinished Music No.1: Two Virgins, que causou grande controvérsia por apresentar uma foto do casal nu, de frente e de costas, na capa e contracapa. A partir deste momento, John e Yoko iniciariam uma parceria artística e amorosa, que continuaria até a morte do cantor. Cynthia Powell, a primeira esposa de Lennon, mãe de seu primeiro filho, Julian Lennon, pediu o divórcio no mesmo ano, alegando adultério. Em 20 de março de 1969, Lennon e Ono casaram-se, durante uma cerimônia civil ocorrida no rochedo de Gibraltar. Utilizaram a repercussão mediática de seu casamento para divulgar um evento pela paz, chamado de "Bed in", ou "Na Cama Pela Paz", como um happening de sua lua-de-mel, realizada no Hotel Hilton, em Amsterdã. No final do mesmo ano, Lennon comunicou aos seus parceiros de banda que estava deixando os Beatles. Na mesma época, Lennon devolveu sua medalha de Membro do Império Britânico à Rainha Isabel II,[2] como uma forma de protesto contra o apoio do Reino Unido à guerra do Vietnã, o envolvimento do Reino Unido no conflito de Biafra e "o fraco desenvolvimento de Cold Turkey nas paradas de sucesso".

Em 10 de abril de 1970, Paul McCartney anunciou oficialmente sua saída dos Beatles, e o consequente fim da banda. Antes disso, John Lennon havia lançado outros dois álbuns experimentais, em parceria com Yoko Ono, Unifinished Music No. 2 Life with lions e Unifinished Music No.3: Wedding album. Também lançara o compacto "Cold Turkey" e o disco ao vivo Live peace in Toronto, creditados à banda Plastic Ono Band, com a participação de Eric Clapton, Klaus Voormann e Alan White. No final do ano, foi lançado o primeiro disco solo de Lennon, após o fim dos Beatles: John Lennon/Plastic Ono Band, que contou com a participação de Ringo Starr, Yoko Ono e Klaus Voormann.

Durante a década de 1970, John e Yoko envolveram-se em vários eventos políticos, tendo por objetivo a promoção à paz, os direitos das mulheres e trabalhadores e também exigindo o fim da Guerra do Vietnã. Seu envolvimento com líderes da extrema-esquerda norte-americana, com Jerry Rubin, Abbie Hoffman e John Sinclair, além de seu apoio formal ao Partido dos Panteras Negras, deu início a uma perseguição ilegal do governo Nixon ao casal. A pedido do Governo, a Imigração iniciou um processo de extradição de John Lennon dos Estados Unidos, baseando-se oficialmente em uma condenação por porte e uso de maconha, a que Lennon havia sido submetido em 1968, na Inglaterra. Durante este período, entre os anos de 1973 e 1975, Lennon e Yoko separaram-se, no episódio que foi nomeado pelo próprio Lennon como o "fim de semana perdido".

Após reconciliar-se com Yoko, vencer o processo de imigração e conseguir o Green Card, Lennon decidiu afastar-se da música para dedicar-se à criação de seu segundo filho, Sean Lennon, nascido no mesmo dia de seu aniversário, em 1975. O casal voltou aos estúdios em 1980 para gravar um novo álbum, Double Fantasy, lançado em 17 de novembro. Era como um recomeço. Porém em 8 de dezembro do mesmo ano, John foi assassinado em Nova York, quando retornava do estúdio de gravação junto com a mulher.

Dentre as composições de destaque de John Lennon (creditadas a Lennon/ McCartney) estão "Help!", "Strawberry Fields Forever", "All You Need Is Love", "Revolution", "Lucy in the Sky with Diamonds", "Come Together", "Across the Universe, "Don't Let Me Down".

Lucy in the Sky with Diamonds

Come Together

Across the Universe

Don't Let Me Down

Help!

Strawberry Fields Forever

All You Need Is Love"

Revolution

Sucessos de sua carreira solo, "Imagine", "Instant Karma!", "Happy Xmas (War is Over)", "Woman", "(Just Like) Starting Over" e "Watching the Wheels".

Imagine

Instant Karma!

(Just Like) Starting Over

Watching the Wheels

Recebeu uma Estrela da Calçada da Fama de Hollywood em 30 de setembro de 1988. Em 2002, John Lennon entrou em oitavo lugar em uma pesquisa feita pela BBC como os 100 mais importantes britânicos de todos os tempos.

Em 2008, John foi considerado pela revista Rolling Stone o 5º melhor cantor de todos os tempos. Foi considerado o 55º melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Lennon

sábado, 20 de junho de 2009

The Doors



The Doors foi uma banda de rock psicodélico norte-americana formada em 1965 em Los Angeles, na Califórnia. O grupo era composto por Jim Morrison (voz), Ray Manzarek (teclados), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria). A banda recebeu influências de diferentes estilos musicais, como o country e folk.

Canções como "Break on Through (To the Other Side)", "Light My Fire", "People Are Strange" ou "Riders on the Storm", aliadas à personalidade e escândalos grandiosos protagonizados por Jim Morrison, contribuíram de sobremaneira para o aumento da fama do grupo.


Break on Through 

Light My Fire

People Are Strange

Riders on the Storm

Após a dissolução da banda no início da década de 1970, e especialmente desde a morte de Morrison em 1971, o interesse nas músicas dos Doors se manteve elevado, ultrapassando mesmo, por vezes, o que o grupo teve enquanto esteve ativo. Em todo o mundo, os seus discos já venderam mais de 80 milhões de cópias e de seus DVDs 5 milhões, e continuam a vender cerca de 2,5 milhões anualmente,

O trabalho dos The Doors serviu de inspiração para muitos artistas, entre eles Iggy Pop, Trent Reznor, Julian Casablancas, Eddie Vedder, Bruce Springsteen, Ian Curtis, Scott Weiland, Patti Smith, Glenn Danzig e Billy Idol.

Jim Morrison, com a sua atitude e presença em palco, influenciou vocalistas de vários estilos que surgiram depois de si, permanecendo um dos mais populares e influentes vocalistas e compositores da história do rock, enquanto que o catálogo dos The Doors tornou-se presença habitual nos programas de rock clássico das rádios.

Hoje em dia, Morrison é apresentado como o protótipo da estrela rock: arrogante, sexy, escandaloso e misterioso. As calças de ganga que usava quer em palco quer fora dele tornaram-se estereotipadas como parte do perfil de um roqueiro. Serviu de inspiração para outros vocalistas de rock da época, como Roger Daltrey (The Who) e Robert Plant (Led Zeppelin).

Instigado pelo jogador Robin Ventura, a equipa estado-unidense de basebol New York Mets adotou a canção "L.A. Woman" como tema tocado nos alto-falantes durante os jogos, com o público a cantar a letra "Mr. Mojo Risin'" (anagrama de "Jim Morrison").

L.A. Woman

Em 2007, foi anunciado que uma campanha de caridade, a Global Cool, com vista a combater o aquecimento global, tinha encomendado uma canção a ser feita com um poema escrito por Morrison, "Woman in the Window", que será lançada no álbum de estreia dos Satellite Party, Ultra Payloaded. Morrison inclusive já foi citado num trabalho preliminar para a Comissão Europeia, sobre telecomunicações.

Woman in the Window


FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Doors

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Fundo de Quintal



Fundo de Quintal é um grupo de samba formado no Brasil no final da década de 1970. Surgido a partir do bloco carnavalescoCacique de Ramos, da cidade do Rio de Janeiro, o grupo tornou-se uma referência original no sub-gênero pagode.


Composto principalmente por sambistas da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, o Fundo de Quintal se caracterizou por usar instrumentos - até então pouco comuns em rodas de samba - como o banjo, o tantã, o repique de mão .

O grupo inicialmente era composto pelos sambistas Almir Guineto, Bira Presidente, Jorge Aragão, Neoci, Sereno, Sombrinha e Ubirany. Mais tarde, Arlindo Cruz e Walter Sete Cordas integraram o conjunto musical. Após a saída de Walter Sete Cordas, Cleber Augusto fez parte do grupo .Atualmente o grupo é composto por Ademir Batera, Ronaldinho, Sereno, Bira Presidente e Ubirany.


Tendo como "madrinha" a cantora Beth Carvalho, o grupo gravou vários álbuns, alguns deles discos de Ouro e Platina.

Alguns de seus maiores sucessos são " "A Batucada dos Nossos Tantãs", "E Eu Não Fui Convidado", "Boca Sem Dente", "Ô, Irene", "O Show Tem Que Continuar", "Do Fundo do Nosso Quintal", "Só pra Contrariar", "Miudinho", "Bebeto Loteria", "Não Vai na Conversa Dela", ""Vai Lá Vai Lá"", "Parabéns pra Você", "Andei, Andei", "Malandro Sou Eu", "Tô Que Tô", entre outros.


O Fundo de Quintal surgiu no dia 20 de janeiro no final da década de 1970 dentro do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, em Ramos, subúrbio da região da Leopoldina, na cidade do Rio de Janeiro.

A primeira formação do conjunto de samba tinha Almir Guineto, Bira Presidente, Jorge Aragão, Neoci (filho do célebre compositor João da Baiana), Sereno, Sombrinha e Ubirany. Eles se reuniam sempre às quartas-feiras para fazer um som que começou a atrair a atenção de gente importante do mundo do samba.

O grupo tocava músicas de grandes sambistas e composições próprias, inovando na maneira de falar do cotidiano e sempre com um ritmo diferente, através da utilização de instrumentos até então incomuns nas rodas de samba, como o banjo com braço de cavaquinho (criado por Almir Guineto), o tantã(criado por Sereno), o repique-de-mão (criado por Ubirany) . Desta forma, foram considerados um dos criadores de um estilo que, posteriormente, influenciou praticamente todas as bandas de pagode, sub-gênero dentro do samba que surgia naquela época.


Em 1978, Beth Carvalho convidou o componentes do Fundo de Quintal para participar de seu disco "Pé no Chão", produzido por Rildo Hora, que mais tarde viria a produzir vários trabalhos do grupo.

Em 1980, a gravadora RGE lançou o primeiro disco do grupo, "Samba é No Fundo do Quintal",trabalho que foi bem aceito pela crítica musical da época, que foi puxado pelo sucesso de "Você Quer Voltar" (Pedrinho da Flor e Gelcy do Cavaco), "Sou Flamengo, Cacique e Mangueira" (Luiz Carlos), "Prazer da Serrinha"(Hélio dos Santos e Rubens da Silva), "Zé da Ralé" (Almir Baixinho e Diogo) e "Gamação Danada" (Almir e Neguinho da Beija-Flor).

Saem Almir, Jorge e Neocy; entram Arlindo e Walter


Em 1981, deixaram o Fundo de Quintal Almir Guineto, Jorge Aragão (que seguiram suas carreiras solo) e Neocy, que mais tarde viria a falecer. Entretanto, o conjunto ganhou dois novos integrantes: Arlindo Cruz e Walter Sete Cordas. Naquele mesmo ano, foi lançado o segundo álbum do grupo, "Samba é No Fundo do Quintal - Volume 2", que foi puxado pelo sucesso de "Bebeto Loteria" (de Tião Pelado ), além de outros sucessos .

"Nos Pagodes da Vida" foi o terceiro disco lançado do Fundo de Quintal, no qual se destacaram os sucessos "Caciqueando" (Noca da Portela), "Encrespou o Mar, Clementina"(Walmir Lima e Roque Ferreira), "Enredo do Meu Samba" (Dona Ivone Lara e Jorge Aragão) e "Te Gosto" (Mauro Diniz e Adilson Victor). Destaque também para a entrada de Cleber Augusto no lugar de Walter Sete Cordas.

No ano seguinte, foi lançado o LP "Seja Sambista Também", que teve como grande sucesso, além da faixa-título, "Castelo de Cera" (de Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho. Outras músicas que se destacaram foram "Cabeça Fria" (Sereno), "Cantei pra Distrair" (Tio Hélio), "Toda Minha Verdade" (Wilson Moreira) e "Canto Maior" (Arlindo Cruz, Sombrinha e Dedé da Portela).

Em 1985, foi lançado "Divina Luz", quinto LP do grupo, no qual foram incluídas "Minha alegria" (Luiz Grande), "Chega de Padecer" (Mijinha), "Parabéns pra Você" (Mauro Diniz, Sereno e Ratinho) e o sucesso "Eu Não Fui Convidado" (Zé Luiz e Nei Lopes).


Em 1986, é lançado o disco "O Mapa da Mina" com os estrondosos sucessos de "Seleção de Pagodes" e " Só pra Contrariar " ( Sombrinha , Arlindo Cruz e Almir Guineto ".

Em 1987, foi lançado o álbum "Do Fundo do Nosso Quintal", que contou com as participações especiais de Beth Carvalho, na faixa "Pra Que Viver Assim" (Sombrinha e Adilson Victor), e Martinho da Vila, nas faixas "Mama Lala" (cantiga popular de Angola) e "Clube Marítimo Africano" (dos angolanos Felipe Mukenga e Felipe Zau).

Mais sucessos e primeiro LP ao vivo

Bastante conhecido no mercado musical, o grupo obteve mais sucesso com o LP "Ciranda do Povo", de 1989, entre eles: "Miudinho, Meu Bem, Miudinho" (Franco e Arlindo Cruz), "Não Valeu" (Franco, Arlindo Cruz e Marquinhos PQD), "Coração Andorinha" (Beto Sem Braço e Luiz Carlos da Vila) e "Folha de zinco" (Jurandir da Mangueira e Ratinho).


No ano seguinte, foi lançado "Ao Vivo", primeiro trabalho gravado em concerto. Já contando com o mais novo integrante, o paulistano Mario Sergio passa a fazer parte como vocalista do grupo e em 1991 lançam o álbum "É Aí Que Quebra A Rocha", que trouxe como sucessos "Pagodeando" (Sereno e Noca da Portela), "Quantos Morros Já Subi" (Arlindo Cruz e Mário Sergio e Pedrinho da Flor) e "Aquela Dama" (Arlindo Cruz e Jorge David e Acyr Marques, Canto Pra Vela Guarda(Mario Sergio, Carica e Luizinho, Menina da Colina(Mario Sergio e Luisinho To Blow).

Com o lançamento do LP "A Batucada dos Nossos Tantãs", em 1993 (com Ronaldinho substituindo Arlindo Cruz), o grupo obteve êxito com a faixa-título (Adilson Gavião, Sereno e Robson Guimarães), "Um Lindo Sonho" (Arlindo Cruz e Mário Sergio) e "Coisas Do Passado" (Cleber Augusto e Djalma Falcão).


No ano seguinte, foi lançado "Carta Musicada", que teve como principais sucessos "Vai Lá Vai Lá" (Moisés Santiago, Alexandre Silva e André Rocha), "O Nó Da Gravata"(Márcia Martins e Carlos Colla) e "Nos Quintais do Mundo" (Luizinho e Mário Sergio).


Retrospectiva

Em "Palco Iluminado", de 1995, o grupo fez um disco de retrospectiva da carreira e regravou vários de seus sucessos e algumas inéditas como "Juras" (Noca da Portela, Darcy de Paulo e Toninho Nascimento), "Mistura de Pele" (Sereno), "Amor dos Deuses" (Ronaldinho do Banjo e Mário Sérgio), "Por Todos os Santos" (Nélson Rufino e Carlinhos Santana) e a faixa que batiza o álbum (Cleber Augusto e Djalma Falcão).


No ano seguinte, foi lançado o LP "Ondas Do Partido", com destaque para as faixas "Vem Sambar, Vem Sambar", "Felicidade Pede Bis" e "Testemunhas Do Amor".


Em 1997 foi lançado o álbum "Livre Pra Sonhar" e, um ano depois, "Fundo de Quintal e Convidados", do qual se destacam "Nem Lá Nem Ca", "Merece Respeito" e "Amor Dos Deuses".

Em 1999, foi a vez do lançamento de "Chega Pra Sambar".

No ano 2000, a gravadora BMG lançou pelo o álbum ao vivo "Simplicidade", no qual o grupo interpretou vários de seus sucessos. Naquele mesmo ano, a gravadora RGE relançou em Compact Disc todos os álbuns editados em LP anteriormente.

Em 2001, pela gravadora BMG e com produção de Rildo Hora, o grupo lançou o disco "Papo de Samba", o 21º da carreira. Neste álbum, foram incluídas músicas de participantes do grupo, como "Numa Casa Véia" (Mário Sérghio, Sereno e Ronaldinho do Banjo), assim como outras de compositores importantes, como Monarco e Mauro Diniz em "Peregrinação".

No ano seguinte, o grupo gravou ao vivo na quadra do bloco carnavalesco Cacique de Ramos o álbum "Fundo de Quintal - Cacique de Ramos", que contou com a com várias participações especiais, entre elas dos ex-integrantes do grupo Almir Guineto, Sombrinha, Arlindo Cruz e Jorge Aragão, além dos sambistas e amigos Zeca Pagodinho e Beth Carvalho.

Naquele mesmo ano, o Fundo de Quintal participou das gravações do CD e DVD "Jorge Aragão Ao Vivo Convida".

Presente

Em 2003, ao lado de Beth Carvalho, Zeca Pagodinho e Dudu Nobre, o Fundo de Quintal foi uma das atrações especiais do "Festival Fábrica do Samba", apresentado no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. Ainda naquele ano, foi lançado o álbum "Festa pra comunidade" e o violonista Cleber Augusto afastou-se do grupo para seguir carreira solo.

Em 2004, gravaram seu primeiro DVD, lançado pela Indie Records, com participações de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Almir Guineto, Sombrinha, Beth Carvalho, Dudu Nobre, Jorge Aragão, Demônios da Garoa, Leci Brandão, Luiz Carlos da Vila e Dona Ivone Lara.


Em 2006, lançaram o CD "Pela Hora". Em 2007, lançaram o DVD " O Quintal do samba"; em 2008, lançaram o DVD "Samba de todos os tempos" ; Em 2009, lançaram o DVD "Vou festejar".

Em 2011, lançaram o CD "Nossa Verdade", pela gravadora Biscoito Fino.

Ao final de 2008, Mário Sérgio deixou o grupo para seguir carreira solo, mas em 2013, Mário Sérgio retornou ao grupo. Nesse período de afastamento, foi substituído por Flavinho Silva, que posteriormente foi substituído por Délcio Luiz.

O vocalista do grupo, Mario Sérgio Ferreira Brochado, morreu na madrugada do dia 29 de maio de 2016, aos 58 anos de idade, num hospital em Nilópolis.

fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fundo_de_Quintal

segunda-feira, 15 de junho de 2009

The Clash


The Clash foi uma banda inglesa de punk rock, formada em 1976 como parte da primeira onda do punk britânico (em 1977). Além do punk, experimentou outros gêneros musicais, como reggae, ska, dub, funk, rap, surf e rockabilly. Durante grande parte de sua carreira, o Clash consistiu em Joe Strummer (vocalista principal, guitarra rítmica), Mick Jones (guitarra principal, vocal de apoio e vocal principal em algumas canções), Paul Simonon (baixo, vocal de apoio e ocasionalmente vocais principais) e Nicky "Topper" Headon (bateria, percussão). Headon deixou o grupo em 1982 e atritos internos resultaram na saída de Jones no ano seguinte. O grupo prosseguiu com novos membros, mas acabou no início de 1986.

The Clash foi grande sucesso no Reino Unido a partir do lançamento de seu álbum de estreia, The Clash, em 1977.



O terceiro álbum do grupo, London Calling, lançado no Reino Unido em dezembro de 1979, trouxe-lhe popularidade nos Estados Unidos, ao ser lançado neste país no mês seguinte. Aclamado pela crítica, foi declarado o melhor álbum dos anos 1980 na década seguinte pela revista Rolling Stone.

As letras politizadas do The Clash, sua experimentação musical e atitude rebelde tiveram uma influência profunda no rock, em especial no rock alternativo. Eles são amplamente referidos como "a única banda que importa", uma alcunha comercial originalmente introduzida pela gravadora do grupo, a CBS.

Em janeiro de 2003, a banda, incluindo o baterista original, Terry Chimes, foi introduzida no Rock and Roll Hall of Fame. Em 2004, a Rolling Stone classificou o The Clash como trigésimo maior artista de todos os tempos.

Biografia

Formação e primórdios da banda

Formado originalmente por John Mellor, mais conhecido como Joe Strummer (vocais, guitarra rítmica), Mick Jones (vocais, guitarra), Paul Simonon (baixo e vocais), Keith Levene (guitarra guia) e Terry Chimes, creditado no primeiro LP como "Tory Crimes" (bateria), o The Clash foi formado em Londres em 1976, durante a primeira leva do punk britânico. Strummer fazia parte dos The 101ers e Jones e Simonon da lendária banda de proto-punk London SS. Por influência do empresário Bernie Rhodes, Levene e Simonon recrutaram Strummer. Estava formado o The Clash. Keith Levene foi o guitarrista da banda neste começo, mas depois de cinco shows abandonou o grupo sob circunstâncias ambíguas e se juntou ao Public Image Ltd..

Depois do lançamento do primeiro álbum do The Clash, Chimes foi substituído pelo baterista Topper Headon. Inicialmente a banda foi conhecida por sua visão extremamente esquerdista e pelas roupas que eles pintavam com slogans revolucionários. O primeiro show foi em 1976 como banda de apoio dos Sex Pistols, e então eles assinaram contrato com a CBS Records.

The Clash lançou seu primeiro compacto ("White Riot") e seu primeiro álbum (The Clash) em 1977, alcançando sucesso considerável no Reino Unido. Apesar disso a CBS se recusou a lançá-los nos Estados Unidos, só o fazendo dois anos depois.

The Clash foi um álbum de punk rock britânico seminal. A maioria das canções eram porradas de 2-3 minutos, mas as composições e melodias superiores destacaram Strummer e Jones entre a maioria de seus contemporâneos. Incluiria também a primeira evidência de sua habilidade, que se repetiria por toda a carreira da banda, de absorver um estilo musical e dar a ele uma atmosfera própria, aqui com uma versão do clássico do reggae “Police and Thieves”.


Police and Thieves

Seu álbum seguinte, Give 'Em Enough Rope, foi o primeiro a apresentar Topper Headon em todas as faixas. Rope foi lançado em 1978, alcançando a segunda colocação na parada de sucessos britânica, mas fracassando em sua tentativa de penetrar no maior mercado mundial de canção, os Estados Unidos.









Sucesso nos Estados Unidos

Give 'Em Enough Rope foi o primeiro álbum do The Clash lançado nos E.U.A., e para divulgá-lo a banda organizou uma turnê norte-americana em 1979. Seu primeiro álbum só sairia ali em julho de 1979, então em versão drasticamente revisada e editada a partir da lançada anteriormente.

O sucesso de crítica e de vendas do The Clash nos Estados Unidos veio com London Calling, um álbum duplo lançado em 1979 (pelo preço de um simples, por exigência da banda). Além do punk, apresentava uma gama variada de estilos, incluindo o rockabilly e reggae. É considerado o melhor álbum do The Clash, e foi eleito um dos 10 melhores álbuns de sempre pela revista Rolling Stone.

A seguir veio Sandinista!, álbum triplo pelo preço de um duplo, lançado no final de 1980. A banda continuou seus experimentos com o reggae e o dub, se expandindo em direção a outras técnicas de produção e estilos musicais, que incluíam jazz e hip-hop. O resultado confundiu os novos fãs e as vendas caíram, embora tenham se saído melhor nos E.U.A. Depois do lançamento de ‘’Sandinista!’’, The Clash entrou em sua primeira turnê mundial, visitando países da Ásia e da Oceania.



Em 1982, a banda retornou com o mais vendido de seus álbuns, Combat Rock, apresentando os sucessos "Rock the Casbah" e "Should I Stay Or Should I Go?".



Tensões e dissolução

Os sintomas aparentemente passaram despercebidos com o sucesso de Combat Rock, mas, depois deste álbum, o Clash começou lentamente a se desintegrar. Topper Headon foi demitido devido à problemas com drogas, e o baterista original da banda, Terry Chimes, foi chamado de volta para a turnê seguinte. Depois da turnê Combat Rock de 1982 ele saiu do The Clash, convencido de que o grupo não duraria muito tempo com todas as brigas e desentendimentos.

Em 1983, depois de uma longa busca por um novo baterista, Pete Howard foi recrutado e tocou com a formação original em alguns shows nos Estados Unidos. Em setembro de 1983, Strummer e Simonon expulsaram Jones da banda, citando seu comportamento problemático e divergências musicais. Depois de uma série de testes, a banda contratou Nick Shepperd e Vince White, ambos com 23 anos, como seus novos guitarristas. Eles voltaram a se apresentar em janeiro de 1984, e no final do mesmo ano anunciaram que um novo disco estava a caminho.

As sessões de gravação deste novo álbum foram decepcionantes, com o empresário Bernie Rhodes recusando o talento considerável de Howard em favor de uma bateria eletrônica, alterando drasticamente os arranjos das canções e baseando o som da banda em sintetizadores.

Desiludidos com o álbum, Strummer levou o Clash para viajar pela Inglaterra e Escócia, tocando de graça em esquinas e bares. O grupo apresentou seus últimos shows em 1985. Enquanto isso, Cut the Crap era lançado, sendo bombardeado pelas críticas e sofrendo vendas pífias.

Carreiras pós-Clash

Joe Strummer atuou em alguns filmes, gravou trilhas sonoras e tocou com algumas bandas de sucesso limitado. No final dos anos 90, ele reuniu um grupo chamado The Mescaleros, assinando com o selo punk Hellcat Records e lançando um álbum chamado Rock Art and the X-Ray Style. A banda passou a fazer turnês pelos Estados Unidos e Inglaterra, tocando, além de suas canções, sucessos do Clash e clássicos do reggae.

Em dezembro de 2002, Strummer morreu subitamente, vítima de um ataque cardíaco. Ele tinha 50 anos. O álbum do Mescaleros em que ele estava trabalhando, Streetcore, foi lançado postumamente em 2003, sendo aclamado pela crítica.

Depois do fim do The Clash, Paul Simonon entrou para um grupo chamado Havana 3AM, que gravou somente um álbum no Japão e se separou. Posteriormente Simonon voltaria às suas raízes de artista visual, organizando várias galerias de arte. Sua relutância em voltar a tocar foi citado como a principal razão de o Clash ter sido uma das poucas bandas punks britânicas dos anos 70 que não se aproveitou da febre de nostalgia punk que assolou o final dos anos 90 para tentar relançar a carreira.

Atualmente, faz parte da banda virtual Gorillaz, justo com Jones, e The Good, the Bad and the Queen, formada por Damon Albarn (vocalista), o ex-membro do The Verve e guitarrista do Blur e Gorillaz Simon Tong e o baterista da banda Africa '70 de Fela Kuti Tony Allen. Tal banda tem feito bastante sucesso de crítica e de público.

Mick Jones, após sair do CLASH, por desentendimentos com os outros integrantes, fundou e participou da banda Big Audio Dynamite - BAD (banda de beat reggae dub), na qual alcançou relativo sucesso no final dos anos 1980 e início dos 1990; e atualmente encontra-se na banda Carbon/Silicon e também faz parte da banda virtual Gorillaz como guitarra base.

Depois de ser despedido do The Clash, Topper Headon seguiu sem rumo com seu vício em heroína. Ele formou uma banda de jazz que durou pouco tempo. Até a gravação do documentário de Don Letts sobre The Clash, Westway To The World, Headon tinha sumido do mundo da canção. Atualmente ele está "limpo" e continua a tocar. Foi em um de seus shows que ele ficou sabendo da morte de Joe e, em 2003, anunciou que tocaria em tributo ao antigo companheiro de banda.

Política

A música da banda era frequentemente carregada de ideologia política anarquista. Joe Strummer, em particular, foi um militante comprometido. The Clash é creditado como a banda pioneira na defesa da política radical no punk rock, sendo seus membros conhecidos como os "bagunçeiros pensantes" por muitos simplesmente por expressarem um posicionamento político diferente dos outros grupos da época. Assim como a maioria das primeiras bandas de punk, The Clash protestava contra a monarquia e a aristocracia, mas, ao contrário destas, The Clash rejeitava o niilismo. Ao invés disso, eles se solidarizaram com diversos movimentos de libertação da época, tendo participado ativamente de grupos como a Anti-Nazi League (em português: Liga Anti-Nazista).

Em abril de 1978, The Clash foi a principal atração do show Rock Against Racism no Victoria Park em Londres, que teve o comparecimento de 80.000 pessoas. Nele, Strummer vestiu uma polêmica camiseta com as palavras "Brigate Rosse" e o emblema da facção Baader-Meinhof estampadas no centro. Ele declarou posteriormente que usou a camiseta não para apoiar os grupos terroristas, mas para chamar atenção para a existência deles. Na canção "Tommy Gun", o grupo renuncia à luta armada.


Tommy Gun

A visão política da banda era expressada explicitamente em letras de canções como "White Riot", que encorajava os jovens brancos a entrarem para organizações que defendem os direitos dos negros; "Career Opportunities", que tratava da alienação dos mal-pagos, dos trabalhos rotineiros e o descontentamento com a falta de alternativas no mercado de trabalho; e "London's Burning", que falava da desolação e do tédio no interior da capital britânica. A artista Caroline Coon, asssociada à cena punk, argumentou que "estas fortes canções militaristas eram o que precisávamos durante o começo do Thatcherismo".


White Riot

Career Opportunities

London's Burning

Os interesses políticos da banda aumentaram em gravações posteriores. O título de Sandinista! celebrava os rebeldes de esquerda que haviam derrubado o déspota nicaragüense Anastasio Somoza, e o álbum era preenchido com canções politicamente orientadas que se estendiam para muito além das costas britânicas: "Washington Bullets" abordava as operações militares secretas ao redor do globo, enquanto "The Call-Up" era uma reflexão sobre a política de conscrição dos Estados Unidos.


Washington Bullets

The Call-Up

A faixa "Straight to Hell" de Combat Rock foi descrita pelos críticos de música Simon Reynolds e Joy Press como uma "volta ao mundo em guerra cinco versos pelas zonas de inferno onde crianças-soldados definham".


Straight to Hell

A ideologia política da banda se refletia em sua resistência às motivações da indústria musical que visavam o lucro habitual; mesmo em seu auge, os preços de ingressos para shows e lembranças eram razoáveis. O grupo insistiu para que a CBS vendesse seus álbuns duplo e triplo London Calling e Sandinista! pelo preço de um único álbum cada (cerca de cinco libras esterlinas na época), obtendo êxito com o primeiro e se comprometendo a vender o segundo por £5,99 e concedendo todos os direitos de shows até que as primeiras 200.000 cópias fossem vendidas. Estes princípios de valor por dinheiro significavam que eles estavam sempre em dívida com a CBS, só começando a atingirem a independência financeira em 1982.

Legado e influência

De acordo com o The Times, o álbum de estreia do The Clash é, ao lado de Never Mind The Bollocks, Here's The Sex Pistols, "a declaração definitiva do punk" e London Calling "continua sendo um dos álbuns de rock mais influentes".

Na lista de 2003 da Rolling Stone dos 500 melhores álbuns de todos os tempos, London Calling aparece em oitavo, a melhor colocação de uma banda punk. The Clash apareceu na 77ª posição e Sandinista! na 404ª.


London Calling

Na lista de 2004 da revista das 500 melhores canções de todos os tempos, "London Calling" aparece em décimo quinto, mais uma vez a melhor colocação de uma banda punk. Outras quatro canções do Clash aparecem na lista: "Should I Stay Or Should I Go" (228), "Train In Vain" (292), "Complete Control" (361) e "White Man In Hammersmith Palais" (430). "London Calling" apareceu em 48º na lista das 100 melhores canções que utilizam guitarra elétrica da mesma publicação.


Should I Stay Or Should I Go


Train In Vain

Complete Control



White Man In Hammersmith Palais

London Calling




FONTE

https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Clash

sábado, 6 de junho de 2009

Peterpan


José Fernandes de Paula (21/1/1911 Maceió, Alagoas - 28/4/1983 Rio de Janeiro, RJ). Compositor. Instrumentista. Veio com sua família para o Rio de Janeiro com 11 anos de idade. Foi casado com a cantora Nena Robledo (Xezira Borba), irmã de Emilinha Borba. Considerado por alguns críticos um quase sempre refinado melodista. No final da década de 30, começou a compor; e destacou-se como compositor de marchinhas e sambas para o carnaval.

Teve composições gravadas por Aracy de Almeida, Quatro Ases e Um Coringa. Um de seus principais parceiros foi Afonso Teixeira, com quem compôs entre outras o sambas "Lenda do lago", "Quem disse que eu não caso" e "Resignação". Em 1937, teve a batucada "O batuque começou", com Oscar Lavado, gravada na Victor por J. B. de Carvalho.

Resignação

O batuque começou

Em 1938, fez com Ariovaldo Pires a marcha "Oh! Bela!" gravada por Alvarenga, Bentinho e Capitão Furtado e sua charanga na Odeon. Nesse ano, teve gravados na Victor os sambas "Era ela", com Russo do Pandeiro, por Sílvio Caldas e "Nosso amor não convém", com Príncipe Pretinho, por Carlos Galhardo.

Em 1939, Odete Amaral gravou na Victor o choro "Quando eu vejo" e "Ranchinho", também na Victor, o samba-canção "Nosso amor vai morrer".

No ano seguinte, teve gravadas por João Petra de Barros na Victor a valsa "Última inspiração", que fez bastante sucesso; e a marcha "Olha ela", com Russo do Pandeiro. Nesse ano, Aracy de Almeida gravou o samba "Tudo foi surpresa", com Valzinho.

"Última inspiração"

Tudo foi surpresa

Teve duas composições gravadas pelo Quarteto de Bronze em 1941, a marcha "Firim-fim fonfon", com Milton de Oliveira e o samba "Vamos dançar", com Vilarino.

Em 1943, fez com Afonso Teixeira a marcha "Quem disse que eu não caso?" gravada por Aracy de Almeida na Odeon e com Valdemar de Abreu, o Dunga, o samba "Os teus olhos falam" gravado por Déo na Continental. No ano seguinte seus sambas "Lenda do morro", com Afonso Teixeira e "Dinheiro, saúde e mulher", com Ari Follain foram gravados pelos Quatro Ases e Um Coringa, na Odeon.

No carnaval de 1945, destacou-se com "Eu quero é sambar", parceria com Alberto Ribeiro e gravada por Dircinha Batista pela Continental. Nesse ano, os Quatro Ases e Um Coringa gravaram na Odeon o samba "Canção nacional", com Ari Monteiro; Emilinha Borba na Continental a marcha "Ganhei um elefante", com Russo do Pandeiro.

Ganhei um elefante

Os sambas "Se eu tivesse com que...", com Afonso Teixeira; "Como eu sambei", com Afonso Teixeira e "Você e o samba ", com Ari Monteiro e João Petra de Barros, também na Continental a marcha "Moça bonita", com Afonso Teixeira e o samba "A vingança o palhaço", com João de Barro. Também nesse ano, registrou sua única gravação, acompanhando de sua orquestra com as valsas "Lena e o lago" e "Raio de sol depois da chuva", de sua autoria.

Em 1946, Emilinha Borba gravou na Continental o samba "Madureira", com Jorge de Castro.

Madureira


Em 1947, sua cunhada Emilinha gravou pela Continental a marcha "Tico-tico na rumba", em parceria com Haroldo Barbosa, os sambas "Já é de madrugada", com Antônio Almeida e "Se queres saber", um de seus maiores sucessos e a marcha "Telefonista".

Tico-tico na rumba

Se queres saber

Nesse ano, seu samba "Resignação", com Afonso Teixeira foi gravado por Aracy de Almeida na Odeon e a marcha-frevo "Todo homem quer", com José Batista, foi lançada por Luiz Gonzaga na RCA Victor.

Resignação

Fez com René Bittencourt os sambas "Quem quiser ver, vá lá" e "Meu branco" gravadas por Emilinha Borba.

Quem quiser ver, vá lá

Meu branco

Duas de suas marchas foram gravadas em 1949, "Cabeleira de verão", parceria com Ari Monteiro foi gravada na RCA Victor por Gilberto Milfont e "Negócio da China", com Afonso Teixeira por Ruy Rey na Continental.

Cabeleira de verão

Em 1950, compôs "Eu já vi tudo", com Amadeu Veloso, que Marlene e Emilinha gravaram em dupla pela Continental, desfazendo os boatos, difundidos pela imprensa da época, sobre a rivalidade entre as duas.

Eu já vi tudo


Nesse ano, teve gravados na RCA Victor o samba "Garota do café", com Ari Monteiro, por Gilberto Milfont; o samba "Você não me beija", com Ari Monteiro e a valsa "Última inspiração", por Carlos Galhardo; a toada "Minha santa", com Ari Monteiro, por Gilberto Alves e o xote "Um vaqueiro na cidade", com Ari Monteiro, por Bob Nelson e seus rancheiros. Nesse ano, Aracy de Almeida gravou o samba "Falta do que fazer" e a rumba "Toca a rumba", parcerias com Ari Monteiro.

Garota do café

Você não me beija

Última inspiração (Jesse)

Em 1951, destacou-se com "Marcha do caracol", com Afonso Teixeira, lançada pelo grupo Quatro Ases e um Coringa, pela RCA Victor. No mesmo ano, seu samba "Se você se importasse" lançou para o estrelato a cantora Dóris Monteiro, que gravou o primeiro disco pela Todamérica.

Marcha do caracol

Se você se importasse

Teve ainda a "Marcha do relógio", com José Batista gravada na Odeon pelos Vocalistas Tropicais e os sambas "Ela tem que se humilhar", com José Batista gravado por Nelson Gonçalves na RCA Victor e "Vou pedir ao Senhor" gravado pelo Trio Madrigal na Continental.

Vou pedir ao Senhor

Em 1952, os Vocalistas Tropicais gravaram o baião "Se é do norte é meu", com José Batista, na Odeon e os Quatro Ases e Um Coringa na RCA Victor a "Marcha da fumaça", com Afonso Teixeira. Na Continental Emilinha Borba gravou o samba "Fora do samba", com Amadeu Veloso e Paulo Gesta.

Em 1953, em concurso promovido pela "Revista do Rádio" para eleger os melhores do ano, na categoria compositor, recebeu a segunda maior votação popular com 22.597 votos, perdendo por apenas 265 votos para Ary Barroso. Nesse ano, sua marcha "Polonesa", com Afonso Teixeira, foi gravada pelo Quatro Ases e Um Coringa na RCA Victor.

No ano seguinte, sua valsa "Noite nupcial" foi gravada em dueto por César de Alencar e Emilinha Borba na RCA Victor. A mesma Emilinha Borba gravou na Continental o bolero "Noite de chuva", com José Batista e o samba-canção "Os meus olhos são teus", outro sucesso na época em que foi lançado.

Noite nupcial

Noite de chuva

Compôs o samba "Ninguém me compreende", gravado por Linda Rodrigues e o bolero "Que vamos fazer", gravado por Vera Lúcia, as duas na Continental em 1955.

Ninguém me compreende

Nesse ano, teve mais três obras gravadas por Emilinha Borba, o cântico "Saudações aos peregrinos", o samba "Nova Canaã" e a "Toada do amor". No ano seguinte, a mesma cantora gravou o fandango "Fandango", com Flora Matos e o "Samba moderno". Teve os samba "Só não vejo você" e "Não há remédio", com Mari Monteiro gravados em 1957 por Emilinha Borba que no ano seguinte gravou o também samba "Canção de agosto".

Saudações aos peregrinos

Nova Canaã

Samba moderno

Só não vejo você

Canção de agosto

Nuno Roland gravou em 1959 a marcha "Lua caprichosa" e o samba "É proibido assobiar", parcerias com Amado Régis. O compositor chegou a assinar algumas composições como José Fernandes ou José Borba. Em 1977, seu samba "Se queres saber", foi gravado por Nana Caymmi.

Se queres saber

Em 1983, esse samba-canção foi tema da mini-série da TV Globo "Quem ama não mata", numa interpretação da cantora Nana Caymmi.


FONTE

http://dicionariompb.com.br/peterpan