Boyce Avenue é uma banda norte americana de pop rock romântico formada em Sarasota, Flórida pelos irmãos Alejandro, Daniel, Fabian Manzano. O nome da banda surgiu de uma combinação de duas ruas em que os irmãos viviam quando eram crianças. A banda é famosa por lançar músicas originais e principalmente covers de canções clássicas e modernas no YouTube.
Boyce Avenue também colaborou com vários outros artistas do Youtube, como Fifth Harmony, Diamond White, Carly Rose Sonenclar, Kina Grannis, Alex Goot, Megan & Liz, David Choi, Tyler Ward, Savannah Outen, Jourdy Suparjo, Cobus Potgieter, DeStorm e Bea Miller.
When I Was Your Man - Bruno Mars
(Boyce Avenue feat. Fifth Harmony cover)
A banda se formou pela primeira vez em 2000, quando Alejandro (vocais, violão, piano) e Fabian (violão e vocais), então com 14 e 16 anos, respectivamente, começaram a tocar violão. Três meses mais tarde, Alejandro e Fabian subiram ao palco com o irmão mais velho, Daniel (baixo, percussão e vocais), então com 20 anos, apresentando-se ante uma audiência de 350 pessoas na escola média Pine View. Esta seria a primeira de muitas apresentações públicas da banda na escola na qual todos os três irmãos haviam estudado durante toda a sua infância.
A banda foi retomada em outubro de 2004, quando Daniel mudou-se de volta para a Flórida após formar-se em Direito na Universidade de Harvard. Nos meses seguintes, o grupo atuou na sua terra natal, Sarasota e, em Abril de 2005, teve sua ultima apresentação na escola secundária Pine View. A performance da banda na competição Sr. Pine View, um evento no qual Alejandro foi para ganhar, foi publicado no jornal local. Depois da formatura de Alejandro no colégio, ele se juntou a Fabian na Universidade da Florida, em Gainesville, onde a banda passou a tocar can em lugares tradicionais como Market Street e Side Bar, com a ajuda do baterista e amigo Stephen Hatker dos Code 55 (Stephen deixou a banda em março de 2009).
Em Outubro de 2006 e nos meses seguintes, a banda gravou os seus primeiros três singles na Nickel e Dime Studios nas redondezas de Atlanta, Georgia. O projeto foi dirigido por Kris Sampson (Train, os Black Crowes) e produzido por Don McCollister (Sister Hazel, Third Day).
Em 2007 e 2008, o Boyce Avenue foi honrado em competições de composição de músicas julgados por bem sucedidos e famosos artistas musicais, profissionais e executivos. A banda qualificou-se como semifinalista na competição IMWS em 2007;
All The While
"All The While" foi selecionada como semifinalista no concurso de composição de músicas em 2007 e como uma das doze vencedoras do prémio Lennon no concurso de composição de músicas John Lennon, edição de 2007;
Find Me
"Find Me" foi selecionada como finalista na categoria Pop para o concurso de composição de música dos E.U.A.; "Hear Me Now (piano acoustic)" foi selecionada como finalista na categoria melhor grupo/dupla do concurso IAMA.
Hear Me Now
Concentrados em terminar o álbum de estréia, os irmãos Manzano tiraram uma folga dos shows para escreverem, produzirem e gravarem outros singles. Em Julho de 2007, a banda voltou para Atlanta, Georgia, desta vez para gravar três músicas nos estúdios Electron Gardens no histórico Hotel Biltmore. Essas músicas foram dirigidas por Gary Pfaff e Tim Delaney, e foram produzidas pelo Boyce Avenue. Em Outubro do mesmo ano a banda finalizou o número de músicas para o álbum com a gravação de duas músicas nos estúdios RMO em Orlando, Florida.
As três músicas finais para o álbum, "Dare To Believe", "On My Way" e "Hear Me Now (piano acoustic)" foram dirigidas nos estúdios da RMP por Veit Renn (Jennifer Hudson) e Adam Barber (Creed, Shinedown, Alterbridge) e foram produzidas pelo Boyce Avenue.
Dare To Believe
On My Way
Hear Me Now
Também em 2007, a banda começa a postar vídeos de músicas originais e covers de canções famosas no YouTube. Muitos desses covers alcançaram mais de 15 milhões de visualizações e foram lançados como EPs digitalmente pela gravadora independente da banda.
Em janeiro de 2009, a banda fez uma apresentação solo com ingressos esgotados no Mercury Lounge, na cidade de Nova York.
Em fevereiro de 2009, a banda assinou com a Universal Republic e fez sua primeira turnê internacional pelas Filipinas. E em setembro e outubro de 2009 fizeram uma turnê pela Europa, incluindo datas no Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Bélgica e França.
Superman - Five For Fighting (Boyce Avenue cover)
No início de 2010, o grupo voltou para as Filipinas para tocar em festivais com Kris Allen e JabbaWockeeZ.
Em 2010,a banda assinou com a Universal Republic e lançou um segundo álbum, com o nome "All We Have Left", lançado em 15 de junho de 2010. O álbum foi produzido e inteiramente financiado pelo grupo antes de assinarem com a Universal Republic. All We Have Left contém músicas retrabalhadas de seu álbum de estréia,All You're Mean To Be e novas canções escritas para o álbum.
All We Have Left
O primeiro single do álbum, Every Breath, foi lançado em 15 março de 2010 digitalmente (iTunes) e o clipe foi lançado no dia 20 de março de 2010. No mesmo ano a banda deixa a Universal Republic, segundo Alejandro, a gravadora estava descumprindo o contrato. Sendo assim a banda volta a sua gravadora própria, a 3 Peace Records.
Em 2011, Boyce Avenue fez uma turnê mundial nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Europa.
Em 2012, o trio foi convidado por Simon Cowell para participar da segunda temporada do reality show The X Factor, onde treinaram alguns participantes para suas apresentações como vocal coaches.
Em 2013, a banda fez seu primeiro show em terras brasileiras e segue com sua turnê mundial pelos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e diversos outros países, alguns dos shows com ingressos esgotados . Além da turnê os irmãos também estão produzindo seu próximo álbum, com o single "One Life" que já foi lançado e terá toda a renda arrecadada doada para a instituição "Pencils of Promise" que construirão escolas em lugares pobres da Guatemala.
One Life
Recentemente o Boyce Avenue atingiu a marca de 1 bilhão de visualizações se tornando a quarta banda mais popular do YouTube, além de ser a 17ª banda mais acessada do mundo.
A Thousand Years - Christina Perri (Boyce Avenue acoustic cover)
Photograph - Ed Sheeran
(Boyce Avenue feat. Bea Miller acoustic cover)
3 Doors Down - Here Without You
(Boyce Avenue acoustic cover)
Love Me Like You Do - Ellie Goulding (Boyce Avenue piano acoustic cover)
Raulzito e os Panteras foi o primeiro e único álbum lançado pela banda brasileira Raulzito e os Panteras, que continha entre seus membros o futuro cantor e compositor Raul Seixas. Os outros integrantes foram Eládio Gilbraz, Mariano Lanat e Carleba.
As gravações ocorreram no final do ano de 1967 e seu lançamento, no início de 1968, pela gravadora EMI-Odeon. Raul Seixas, ainda conhecido apenas por "Raulzito", assina oito das 12 canções do disco. As vendas do disco foram consideradas baixas, o que resultou no fim do grupo. A capa do álbum faz uma alusão ao disco With the Beatles dos Beatles.
Antes de chegarem a um estúdio no Rio de Janeiro para gravarem seu primeiro disco, Raulzito e os Panteras (na época, The Panters) acompanhavam quase todos os artistas da Jovem Guarda como Roberto Carlos e Jerry Adriani. E foi justamente Jerry Adriani quem os convidou a tentarem a sorte no Rio. Então gravaram o LP: Raulzito e os Panteras, primeiro disco de Raul Seixas, e o único gravado com Os Panteras.
Era um disco um tanto romântico, sua capa e suas músicas visivelmente influenciada pelos Beatles, com dedilhados românticos, tons de psicodelismo e uma ousada versão de "Lucy in the Sky with Diamonds" ("Você Ainda Pode Sonhar"). As faixas "Me Deixa Em Paz", "Trem 103" e "Dorminhoco", no entanto, se aproximam mais do estilo que caracterizou os lançamentos posteriores de Raul.
Dorminhoco
Faixas
1. "Brincadeira" Mariano 2:40 2. "Por quê? Pra quê?" Eládio 1:51 3. "Um Minuto mais (I Will)" Dick Glasser - Versão: Raulzito 1:44 4. "Vera Verinha" Raulzito/Eládio 1:58 5. "Você ainda Pode Sonhar (Lucy in the Sky with Diamonds)" Lennon/McCartney - Versão: Raulzito 2:18
6. "Menina de Amaralina" Raulzito 1:54 7. "Triste Mundo" Mariano 2:13 8. "Dê-me tua Mão" Raulzito 2:36 9. "Alice Maria" Mariano/Raulzito/Eládio 2:08 10. "Me Deixa em Paz" Mariano/Raulzito/Carleba 1:46 11. "Trem 103" Raulzito 1:55 12. "O Dorminhoco" Carleba/Eládio/Raulzito/Mariano 1:33
Paulo Artur Mendes Pupo Nogueira, conhecido por Paulinho Nogueira (Campinas, 8 de outubro de 1929 — São Paulo, 2 de agosto de 2003) foi músico compositor, cantor, violonista e professor brasileiro. Autor de um dos mais procurados métodos de violão existentes no Brasil, aprendeu a tocar com o pai, aos 10 anos.
Filho de um violinista, começou a tocar violão em Campinas aos 10 anos, com um dos irmãos. Na mesma época integrou o Grupo Cacique, conjunto vocal dirigido por seu irmão Celso Mendes. Influenciado por Garoto, que ouvia nos programas de rádio, passou a se interessar mais pelo instrumento.
Mudou-se para São Paulo SP em 1952, estreando na boate ltapoã e tocando nas rádios Bandeirantes e Gazeta. Aos 19 anos foi para São Paulo trabalhar como desenhista, mas, sem emprego, passou a tocar violão em casas noturnas, atividade que se estendeu por oito anos.
Em 1960 gravou o primeiro disco, "A Voz do Violão", instrumental, seu primeiro LP, na Columbia, a convite de Roberto Corte Real; e mais tarde revelou-se como cantor também. Com o estouro da bossa nova na década de 60, intensificou sua atividade de professor de violão, tornando-se um dos mais procurados, desenvolvendo um método próprio de ensino.
A primeira composição sua a aparecer em disco foi Menino, desce daí, em 1962, pela RGE, interpretada por ele mesmo. Na época da bossa nova, destacou-se como solista e acompanhante em shows e programas de televisão.
Começou a dar aulas de violão em 1964, ano em que também recebeu como melhor solista o troféu Pinheiro de Ouro, do governo do Paraná, o mesmo ocorrendo em 1965. Nesse ano foi contratado pela TV Record para atuar em O Fino da Bossa, programa de maior sucesso na época, ao lado de Baden Powell e Rosinha de Valença. Alguns de seus sucessos foram "Menina", "Bachianinha" e "Menino Desce Daí".
Recebeu em 1966 o prêmio Guarani, conferido por jornalistas e críticos de radio e televisão.
Em 1969 inventou a craviola, instrumento de 12 cordas que produz um som misto de cravo e viola, e recebeu o prêmio de melhor músico do ano, conferido pelo jornal O Estado de São Paulo. Uma de suas composições, Menina, gravada por ele na RGE, foi grande sucesso em 1970. Dois anos depois transferiu-se para a etiqueta Continental, onde gravou quatro LPs ate 1975.
Em 1986 gravou o LP solo Tons e semitons, com novas composições suas para violão, lançado juntamente com um álbum contendo as partituras das musicas incluídas no disco.
Desde 1990 tem lançado vários videocassetes didáticos para solos de violão. Lançou pela Movieplay dois CDs o instrumental Late Night’ Guitar (1992), com musicas brasileiras e internacionais, e Coração violão (1995), no qual intercala solos de violão com musicas inéditas cantadas e regravações de suas composições mais conhecidas.
Exímio violonista, foi também um grande compositor, tanto de músicas instrumentais (famosas inclusive fora do Brasil, como as suas Bachianinhas), quanto de músicas com letra.
Teve músicas gravadas por grandes nomes como: Jane Duboc, Jair Rodrigues, Yamandú Costa, Badi Assad, entre muitos outros.
Faleceu em São Paulo em 2 de agosto de 2003.
Discografia
"A voz do violão" (1959) Columbia LP
"Brasil, violão e sambalanço" (1960) RGE LP
"Menino desce daí/Tema do boneco de palha" (1961) RGE 78
"Sambas de ontem e de hoje" (1961) RGE LP
"Outros sambas de ontem e de hoje" (1962) RGE LP
"Mais sambas de ontem e de hoje" (1963) RGE LP
"A nova bossa e o violão" (1964) RGE LP
"O fino do violão" (1965) RGE LP
"Sambas e marchas da nova geração" (1966) RGE LP
"Paulinho Nogueira" (1967) RGE LP
"Um festival de violão" (1968) RGE LP
"Paulinho Nogueira canta suas composições" (1970) RGE LP
"Dez bilhões de neurônios" (1972) Continental LP
"Paulinho Nogueira, violão e samba" (1973) Continental 10.108
MPB4 é um grupo vocal e instrumental brasileiro formado em Niterói, Rio de Janeiro, em 1965. A primeira formação contou com Miltinho (Milton Lima dos Santos Filho, Campos dos Goytacazes, 18 de outubro de 1943), Magro (Antônio José Waghabi Filho, Itaocara, RJ, 14 de novembro de 1943, São Paulo (cidade), SP, 8 de agosto de 2012), Aquiles (Aquiles Rique Reis, Niterói, RJ, 22 de maio de 1948) e Ruy Faria (Ruy Alexandre Faria, Cambuci, RJ, 31 de julho de 1937).
Em 2004 Ruy Faria saiu do quarteto. sendo substituído por Dalmo Medeiros (Rio de Janeiro, RJ, 26 de novembro de 1951), ex-integrante do grupo Céu da Boca, convidado para ficar em seu lugar.
Em 2012, o grupo perde Magro Waghabi, vítima de um câncer, aos 68 anos. O cantor, compositor e arranjador Paulo Malaguti Pauleira, ex-integrante do Céu da Boca e integrante do Arranco de Varsóvia, é convidado para substituir Magro. Após alguns shows por São Paulo, Fortaleza e Minas, sendo anunciando ainda como participação especial, nos dias 25 e 26 de janeiro de 2013, Paulo Malaguti Pauleira foi apresentado oficialmente como novo integrante do MPB4, em dois emocionantes shows no Rival Petrobras.
Seus principais gêneros musicais são o samba e o MPB. Com um repertório marcado por composições de personalidades da música popular brasileira, como por exemplo Noel Rosa, Milton Nascimento, Chico Buarque, João Bosco, Paulo César Pinheiro e Aldir Blanc, o grupo apresenta-se em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica.
A formação do grupo ocorreu em meados de 1964, quando Aquiles, Magro, Ruy e Miltinho integravam o Centro Popular de Cultura, afiliado à União Nacional dos Estudantes - UNE. Magro e Miltinho eram estudantes do 3.º ano de Engenharia da Universidade Federal Fluminense - UFF. Ambos tinham formação musical iniciada desde criança: Miltinho aprendeu violão na adolescência com o instrumentista Jodacil Damasceno e Magro havia participado da Sociedade Musical Patápio Silva, além de ter aprendido teoria musical com Eumir Deodato e Isaac Karabtchevsky.
Ruy tinha acabado de se graduar em Direito pela mesma universidade e era escriturário da antiga agência do Instituto de Assistência e Previdência Social - IAPS. Ao mesmo tempo, trabalhava na noite carioca em dois grupos vocais e tinha sido ''crooner'' em Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro. Aquiles era estudante secundarista e participava do coral de uma escola estadual de Niterói.
De família católica, aos 17 anos, resolveu seguir carreira musical com os outros três integrantes.
Cada um dos integrantes tem um gosto musical diferenciado, embora eles tenham sido influenciados pelo grupo vocal Os Cariocas. Miltinho, desde a adolescência, curtia música americana e Bossa-nova com os grupos Os Cariocas e Tamba Trio. Aquiles, ao mesmo tempo que tinha preferência pelo Trio Irakitan, era fã de Elvis Presley. Magro gostava d
Em 1965, resolvem ser músicos profissionais e viajam para São Paulo. Já tinham gravado o compacto simples "Samba Bem", em 1964, pelo selo Elenco. No início, os quatro rapazes passaram por dificuldades, pois já haviam trilhado carreiras promissoras na época e seus familiares lamentaram a decisão tomada, embora não tenham enfrentado tamanhas resistências. Além disso, Aquiles era menor de idade e seu pai desejava emancipá-lo. Entretanto, tal procedimento era demorado e Ruy Faria tornou-se seu tutor. A passagem da adolescência para a vida adulta foi abrupta para Aquiles, segundo o relato de Ruy Faria, pois foi comparada à troca da Coca-Cola por cerveja.
Lá, entram em contato com artistas recém-lançados na época, como Chico Buarque, Nara Leão, Sidney Miller, Quarteto em Cy, entre outros. Desde o início do grupo, tornam-se ativistas de uma nova proposta, a de uma música brasileira mais popular a todos os que escutarem, de forma que sejam exaltados o povo brasileiro e seus costumes e, principalmente, a crítica à situação política do país, imerso na Ditatura Militar. Desta maneira, entraram em seu repertório as músicas de protesto e sambas.
A parceria com Chico Buarque iniciou-se nesta viagem e durou aproximadamente dez anos. Durante este período, o MPB4 firmou sua musicalidade e acompanhava-o em suas apresentações como escudeiro musical, com boas interpretações das composições de Chico, que já foi considerado como o "quinto integrante de um quarteto". Um dos maiores destaques nesta década são as músicas "Quem te viu, quem te vê" e "Roda Viva", ambas de 1967. Além disso, ganharam espaço também nos famosos festivais de música, produzidos pela Rede Record.
Em 1966, foi lançado o primeiro LP do grupo, com o título "MPB4". O destaque vai para as músicas "Lamento", "Teresa Tristeza". Em 1967, foi lançado outro trabalho, com as músicas "Quem te viu, quem te vê", "Brincadeira de Angola", "Cordão da Saideira" e "Gabriela", que ficou em 6.º lugar no III Festival da Música Popular da Rede Record.
Em 1968, lançam mais um LP com o mesmo título do grupo. Desta vez, a novidade é que cada integrante do grupo tem autonomia sobre uma faixa, como explicou Magro no programa Ensaio, de 1973. Aquiles cantou a música "Estrela é Lua Nova" com o coral da Escola Municipal de Niterói, onde estudou. Miltinho estreia como compositor na faixa "Vim pra ficar". Entretanto, apesar das inovações do grupo, o disco não obteve o reconhecimento esperado.
Ao mesmo tempo, os quatro rapazes enfrentavam dificuldades financeiras e a marca ferrenha da Censura, apesar de serem requisitados para apresentações nos palcos e na televisão. Além disso, em 1968, Chico Buarque vai à Itália para se proteger da Ditadura Militar. Sem seu parceiro, o grupo perdeu o norte e seus integrantes quase desistiram da carreira. O MPB4 tinha seus espetáculos encerrados a qualquer tempo pela Censura. Para dribla-la, os quatro integrantes tinham truques para enganar os censores, além de negociar as letras das músicas, prática que continuaria na década seguinte.
A composição vocal do MPB4 até 1968 era: Ruy, 1.ª voz; Magro, 2.ª; Miltinho, 3.ª; e Aquiles, 4.ª voz. A partir de então, quando Aquiles estudou belcanto (impostação vocal), sua professora discordou da sua posição nas vozes do quarteto e sugeriu a troca das posições vocais. Então, Miltinho, ficou com a 4.ª voz, e Aquiles, com a 3.ª. A troca permanece até hoje e percebe-se que a sonoridade das vozes ficou harmônica.
Em 1970, o MPB4 lança o LP "Deixa Estar", um dos marcos principais da carreira do quarteto. O destaque principal é a música "Amigo é pra essas coisas", de Aldir Blanc e Sílvio da Silva Júnior, que reflete também o espírito do quarteto em enfrentar dificuldades juntos. Como Chico Buarque ainda não estava no Brasil, a música foi uma espécie de "independência" ao parceiro, pois eles não seriam vistos mais como "Porta-voz do Chico", mas um quarteto vocal com personalidade própria. Outros destaques são "Candeias", com o primeiro arranjo vocal de Miltinho, "Boca do Mota", de Milton Nascimento e "Derramaro o Gai".
Em 1971, foi lançado o LP "De Palavra…Em Palavra....", que consolida o estilo do trabalho anterior. Destacam-se as músicas "Cravo e Canela", de Milton Nascimento, "O Cafona", Marcos Valle, "Eu chego lá", de Ataulfo Alves, "De Palavra…Em Palavra…", de Miltinho e Magro e "Pois é, pra quê", de Sidney Miller.
A parceria com Chico Buarque continua firme até meados desta década. Ele e o quarteto viajaram para alguns países, como Argentina e Portugal. As marcas da resistência e contestação contra o Governo Militar continuam firmes nos trabalhos do quarteto, mesmo que eles tenham seus espetáculos encerrados arbitrariamente e buscado negociações em Brasília. A questão financeira também seria complicada para o MPB4, como explica Ruy Faria, em entrevista concedida à jornalista Rosa Minine. Para custear as apresentações, eles pegavam empréstimos aos bancos e, mesmo assim, corriam o risco de ter o investimento perdido com um simples ato da Censura. Mesmo alcançando sucesso de crítica e público, o sossego contra as perseguições viria a partir de 1979, ano da Lei da Anistia.
O ano de 1972 foi importante para o MPB4, pois é lançado o LP Cicatrizes, considerado como um dos trabalhos mais promissores. Miltinho destaca-se como compositor da música-título, com a parceria do jovem Paulo César Pinheiro. Os arranjos instrumental e vocal de Magro tornam-se mais ousados, com destaque para as músicas "Agiboré", "San Vicente", "Partido Alto" de Chico Buarque, "Pesadelo" e "Agiboré".
Ainda no mesmo ano, o MPB-4 foi considerado como o melhor Conjunto Vocal pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Um dos jurados que participou da votação foi o jovem jornalista Maurício Kubrusly.
Em 1973, o quarteto grava a música-tema de O Bem-Amado, composta por Toquinho e Vinícius de Moraes, para a novela de Dias Gomes. Com o nome de Coral Som Livre, os rapazes do quarteto cantam de forma escondida, para driblarem os censores, que teimavam em persegui-los.
No mesmo ano, o quarteto participa das apresentações do projeto Phono 73, ao lado de Chico Buarque. Justamente no período mais duro da Ditadura Militar brasileira, este evento ganhou um viés político, a partir da apresentação de artistas que foram perseguidos pelo regime, como Gal Gosta, Caetano Veloso, Gilberto Gil. Além disso, destacaram-se também os estreantes Raul Seixas e Odair José, e artistas consagrados, como Elis Regina.
Em 1974, o MPB-4 lançou dois excelentes LPs, com avaliações positivas da crítica e do público. O LP Antologia reúne pout-pourri de vários sambistas e outros nomes consagrados da música brasileira, como Dorival Caymmi, Noel Rosa, Paulinho da Viola e o próprio Chico Buarque. Este disco alcança a venda de 70.000 cópias, um valor expressivo para a época. O LP Palhaços e Reis destaca-se pelas composições de Gonzaguinha e Ivan Lins, tais como Tá Certo, Doutor e Palhaços e Reis, que também ganharam relevo nas vozes do quarteto e nos arranjos inovadores de Magro.
No ano seguinte, 1975, o MPB-4 emplaca o sucesso Porto, para a novela Gabriela Cravo e Canela. A mesma música é usada também no remake desta novela, em 2012, com muito sucesso. Ainda por cima, lança o LP MPB-4 10 anos, em comemoração ao décimo aniversário do grupo. Destaques para as músicas Inbalança e De Frente Pro Crime.
Nos anos 1970, participaram de espetáculos históricos, tais como Construção (1971), Phono 73 (1973), MPB-4 no Safári (1975) e Cobra de Vidro (1978). Além disso, lançam discos que consolidam a carreira do quarteto vocal, tais como De Palavra em Palavra, (1971), Cicatrizes (1972), Canto dos Homens (1976) e Cobra de Vidro (1978), entre outros trabalhos de sucesso de crítica e público.
Nos anos 1980, lançaram dois trabalhos infantis Flicts (com o Quarteto em Cy, em 1980) e Adivinha o que é (1981), além da participação no especial da Globo, Arca de Noé, com a música 'O Pato'. Outro trabalho de destaque é o disco "Amigo é Pra Essas" Coisas (1989), com a participação dos filhos dos integrantes do MPB-4 na banda de acompanhamento.
Nos anos 1990, lançaram discos importantes e com grande aceitação de crítica e de público, como Samba da Minha Terra (1991). Os primeiros discos do grupo, ao vivo, foram A Arte de Cantar ao Vivo (1995) e Melhores Momentos (1999). Continuam com a parceria com o grupo Quarteto em Cy em Bate-Boca (1997) e Somos Todos Iguais (1998).
Em (2000), o quarteto lança dois trabalhos, um deles com o Quarteto em Cy, Vinícius e a Arte do Encontro. Em (2004), Ruy Faria sai do grupo e Dalmo Medeiros torna-se integrante do MPB4. Em 2006, é lançado o DVD "MPB-4 40 Anos", com a participação de Chico Buarque, Milton Nascimento, Cauby Peixoto, Roberta Sá, entre outros artistas consagrados. Em 2008, o grupo gravou, junto com Toquinho, CD e DVD ao vivo, lançados pela Biscoito Fino.
Em 2012 é lançado, pela Biscoito Fino, o CD Contigo Aprendi, com versões inéditas para o português feitas por diversos compositores brasileiros, para grandes boleros. Magro Waghabi morre em São Paulo (SP) após uma longa batalha contra o câncer, no dia 8 de agosto de 2012, aos 68 anos. Paulo Malaguti Pauleira entra em seu lugar.
Curiosidades
Hoje, Dalmo Medeiros ocupa a posição vocal do Ruy Faria, que é a 1ª voz;
Um dos jurados da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) que participou da votação para eleger o MPB4 como melhor Conjunto Vocal, em 1972, foi o jornalista Maurício Kubrusly;
Em 2007, Ruy Faria obtém seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, após 43 anos de formado. Ele estudou Direito pela Universidade Federal Fluminense - UFF e abdicou da carreira de advogado para seguir com o grupo. Hoje, trabalha também como advogado em um conceituado escritório do Rio de Janeiro;
Mesmo fora das atividades do grupo, seus integrantes continuam realizando atividades paralelas com grande versatilidade. Magro é um dos mais requisitados arranjadores instrumentais e vocais de vários artistas e mantém um bar no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro. Aquiles é escritor, colunista de dois jornais, e mantém um programa de rádio semanal "O Gogó de Aquiles". Miltinho é empresário do grupo e de alguns outros artistas, além de ser convidado como instrumentista para participar de discos com outros artistas. Dalmo Medeiros envereda pelo lado comunicador, divulgando as atividades do grupo no site oficial e no Orkut, além de ser produtor de outros artistas;
Dalmo Medeiros é sobrinho de Cauby Peixoto, que participou do DVD MPB-4 Quarenta Anos ao Vivo (2007). A música cantada foi Conceição, um dos maiores sucessos de Cauby;
Dalmo Medeiros participou do grupo 'Céu da Boca' e trabalhou também no LP de Kleiton e Kledir, na música 'Navega Coração' (1981). Além disso, ele é graduado em Jornalismo e História;
Os filhos dos integrantes do MPB-4 acompanham seus pais em excursões e gravações de trabalhos. Marcos Feijão, filho de Miltinho, na percussão e bateria; Pedro Reis, filho de Aquiles, no bandolim e guitarra; João Faria, filho de Ruy, no baixo;
Na contracapa do disco "Adivinhe o que é" (1981), podemos encontrar as fotografias de cada integrante do grupo, quando eles eram crianças. Existe também uma grande fotografia do quarteto, reunido com os seus filhos;
Ruy Faria grava seu primeiro trabalho, após seu desligamento do grupo, com Carlinhos Vergueiro, intitulado "Só Pra Chatear"(2005);
Em Abril de 2008, Ruy Faria adapta e dirige o espetáculo musical "Calabar", de Chico Buarque e Rui Guerra, no Teatro Niemeyer, Niterói;
Em 1982, Aquiles foi eleito presidente do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro. Em 1985, ainda no sindicato, organizou a produção e o lançamento do compacto simples "Nordeste Já", reunindo vários artistas brasileiros cantando duas músicas. O sucesso foi muito grande e o dinheiro arrecadado foi para auxiliar cidades mais pobres da Região Nordeste;
Aquiles, com senso agudo de organização e gerência, foi também empresário do grupo entre 1988 e 1990, um período muito fértil para o MPB-4. Em 1990, foi montado o espetáculo "Niterói, Niterói", em que o grupo cantava em uma das barcas de Niterói;
Miltinho é o integrante com maior referência musical. Possui boa habilidade com o violão e com os arranjos vocais e instrumentais. Compôs inúmeras músicas em parceria com Alceu Valença, Chico Buarque, Maurício Tapajós, Paulo César Pinheiro e Magro, entre outros.
Aquiles enveredou para o caminho das letras, ao escrever as críticas musicais de álbuns recém-lançados de outros artistas para diversos jornais de grande circulação. Os textos são caracterizados por uma linguagem técnica profunda, além de grande sensibilidade artística. Além disso, em 2004, lançou seu livro, o Gogó de Aquiles, pela editora A Girafa;
Magro revelou-se um erudito em música ao apresentar seu programa Vozes da Música, cujo link encontra-se no sítio oficial do MPB-4.
Rodrigo da Costa Andrade nasceu em Altinópolis/SP, (17 de dezembro de 1983), cidade do interior de São Paulo, onde morou até os quatro anos de idade, quando se muda para Franca - também no interior do estado. Seu pai, Neno, era palhaço de Circo e seu avô materno, João Henrique, era integrante de uma dupla sertaneja que cantava em festas e quermesses no interior de Minas Gerais. Aos sete anos seu avô lhe deu um violão, que ele aprendeu a tocar sozinho. Seis anos depois, aos doze anos, tornou-se vendedor de tênis.
Rodrigo teve sua infância e adolescência divida entre as cidades de Franca e o Pantanal Matogrossense; terra onde viveu seu pai. Rodrigo já nasceu com o DNA artístico, pois a família de seu pai era circense e seu avô materno fazia parte de uma dupla sertaneja que cantava em festas e quermesses nas fazendas do interior de Minas Gerais.
Aos 7 anos ganhou o primeiro violão de seu avô, e desde então adorava brincar e ficar cantarolando pela casa.
Rodrigo é ator, modelo, cantor e compositor brasileiro. Seu gosto pela música sertaneja foi cada vez mais se aflorando, quando com 14 anos ele tentou formar uma dupla sertaneja com um primo, mas ...não deu certo.
Rodrigo não desistiu e seguiu sozinho cantando em shows, festas, bares e também em bandas de rock e de bailes.
Certa vez, em uma das várias apresentações pelo interior de São Paulo, Rodrigo recebeu um convite de uma agência de modelos para ir trabalhar na capital paulista, porém não deu muita bola e seguiu sua vida.
Para se manter, tinha o tempo intercalado entre os estudos pela manhã e o trabalho na parte da tarde. Como vendedor ambulante nas cidades vizinhas com seu primo, Rodrigo buscava mercadorias (roupas, perfumes, relógios etc.) na capital paulista e revendia com seu primo de porta em porta em cidades no interior de São Paulo e de Minas Gerais.
Em 2002, como de costume, Rodrigo foi mais uma vez buscar mercadorias em São Paulo. Resolveu entáo ligar para o agente de modelos que tinha lhe entregado o cartão para fazer uma visita.
E assim foi seguindo. Tinha acabado de terminar o ensino médio e resolveu ir atrás de seus sonhos.
Em entrevista ao site EGO, Rodrigo disse que "quando voltava da escola, ia à rodoviária, pegava o ônibus para a cidade mais próxima e vendia os tênis".
Todas as semanas Rodrigo seguia para São Paulo, fazia testes de publicidade e procurava bares para cantar, se virando da maneira que conseguia. Começaram a surgir os primeiros trabalhos. Fez grandes campanhas para grandes marcas como Coca-Cola, Schweppes, Sprite etc.. Ao mesmo tempo começou a fazer aulas de teatro livre para melhorar sua presença no palco e conseguir mais trabalhos em agências. Rodrigo se apaixonou pelo teatro e começou a levar a sério.
Em 2005 surgiu o convite para trabalhar como modelo fora do Brasil e, ao mesmo tempo, ganhou uma bolsa de estudos na CAL (Casa de Artes Laranjeiras) no Rio de Janeiro. Não pensou duas vezes e foi atrás do que acreditava, arrumou as malas e mudou-se imediatamente para o Rio de Janeiro.
Na bagagem, a determinação, uma mochila com poucas roupas, um violão e R$700 reais. Rodrigo começou a estudar na CAL e trabalhava com várias coisas para se manter, fazia eventos, promoter, garçom, modelava e às vezes cantava em algumas festas.
Influenciado por seu avô, tentou formar uma dupla com seu primo, no entanto, Rodrigo seguiu cantando em espetáculos, festas e bares. Gravou um álbum demo ao vivo intitulado Amor Impossível, disponível para download digital gratuito em seu site.
Após uma visita à Casa de Arte das Laranjeiras, para assistir uma apresentação dirigida pelo tio, Lourival Prudêncio, o Lolo, começou a se interessar e se muda e, a partir desse momento, passou a morou em república na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Ele morou com Rafael Cardoso e André Bankoff, e durante um tempo foi "garçom e produtor de uma banda de axé.
Em 2007, foi convidado por Fabio Zambroni, produtor de elenco da Rede Globo, para participar da gravação de um quadro no programa Turma do Didi. Fez participações em Linha Direta, Paraíso Tropical, Zorra Total, Ciranda de Pedra, Paraíso; "Fiz vários testes para a Globo até que consegui atuar em ‘Caras e bocas’ como Teo", conta.
Em janeiro de 2011 foi convidado para o elenco da novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, Insensato Coração, no papel de Eduardo Aboim, onde faz o maior sucesso.
Em 2012, integra o elenco do remake Gabriela, onde vive o mulherengo Berto Leal.
Em 2013 integra o elenco de Amor à Vida como o fisioterapeuta Daniel Melo Rodriguez, sendo seu segundo papel no horário nobre.
Em seu terceiro disco, Rodrigo Andrade se prepara para lançar o álbum "30 anos", nome provisório, entre dezembro e janeiro. Assim como nos trabalhos anteriores, o cantor
segue na pegada do sertanejo.
"Estou dando a minha cara para bater", diz Rodrigo Andrade sobre novo disco.
Eu imagino a gente daqui 30 anos Eu imagino o mundo todo diferente Eu vejo um lugar coberto de flores Só pra nós dois Eu vejo um espelho e cabelos brancos... Num mesmo sorriso de 18 anos Eu vejo uma vida inteira pela frente Só pra nós dois Só pra nós dois Eu vejo as crianças no nosso jardim Com desenho na mão, Lápis de colorir Uma casa no campo, como você sempre quis Eu vejo uma caixa com recordações Com nossos bilhetes, Vários corações Contando a nossa história Em muitas canções Eu vejo um espelho e cabelos brancos Num mesmo sorriso de 18 anos Eu vejo uma vida inteira pela frente Só pra nós dois Só pra nós dois Eu vejo as crianças no nosso jardim Com desenho na mão, Lápis de colorir Uma casa no campo, como você sempre quis Eu vejo uma caixa com recordações Com nossos bilhetes, Vários corações Contando a nossa história Em muitas canções Eu vejo as crianças no nosso jardim Com desenho na mão, Lápis de colorir Uma casa no campo, como você sempre quis Eu vejo uma caixa com recordações Com nossos bilhetes, Vários corações Contando a nossa história Em muitas canções Eu imagino a gente daqui 30 anos...
Rodrigo Andrade vendia queijos na portaria do Projac antes de ser famoso
Intérprete de Daniel em Amor à Vida conta para Ana Maria Braga que sempre acreditou que realizaria o sonho de ser ator e apresenta canção no programa
08/11/2013 às 09h36
Rodrigo Andrade toma café da manhã com Ana Maria Braga (Foto: Mais Você / TV Globo)
Muita gente não imagina que antes de conquistar a fama e o reconhecimento no meio artístico muitos famosos levaram uma vida comum, de muita luta e batalhas. Esse é o caso do ator Rodrigo Andrade, destaque em Amor à Vida na pele do médico Daniel, casado com a divertida enfermeira Perséfone, de Fabiana Karla. Durante um bate-papo superdescontraído no café da manhã do Mais Você, ele contou para Ana Maria Braga que já chegou a vender queijos na portaria do Projac. Em Franca, São Paulo, sua cidade natal, ele era vendedor ambulante. O galã chegou a vender perfumes, tênis e até roupas de grife.
"Sempre trabalhei com vendas. Gostava porque fazia o meu horário. A primeira vez que vim para o Rio de Janeiro, com 17 anos, estava com o meu primo. Viemos vender queijos. Queria muito conhecer o Projac, então viemos e ficamos na portaria. Fiquei só olhando tudo e fazendo orações para conseguir conquistar o meu espaço. Via os atores saindo e sonhava, imaginava. Nunca tive dúvidas que conseguiria chegar até aqui", revelou Rodrigo.
Carreira de ator e cantor
Rodrigo Andrade revelou que a música foi a primeira opção na sua vida. Ele começou a cantar com 13 anos: "Está no meu sangue, não adianta! Por causa da música, comecei no teatro, depois consegui ir para uma banda. Nesse meio tempo, um agente de São Paulo me chamou para ser modelo mas eu não quis. Depois acabei indo, quando terminei um namoro e fui demitido da banda. Voltei para o teatro depois e foi ele quem me levou para a televisão".
Após atuar na novela Insentato Coração, Rodrigo Andrade lançou um disco e atualmente está gravando um novo CD, que deverá ser lançado entre dezembro e janeiro de 2014. No programa, ele cantou o hit '30 Anos', que já está tocando nas rádios do Brasil. Fã da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó, Rodrigo encerrou o programa com o sucesso 'Evidências'.
Comprei o DVD Chitãozinho e Xororó Sinfônico, to chorando igual criança desde o inicio, um dos dvd's mais lindo que já vi! Em especial duas músicas acabaram comigo. Essa que postei "Fogão de Lenha" com participação do Fábio Jr. Essa música ...retrata minha vida, parece que foi feita pra mim... Também "No Rancho fundo" com a participação fantástica da Maria Gadú. (vou postar a seguir). Vale a pena assistir!